domingo, 19 de dezembro de 2010

Consumir conservas de Olhão, para combater a crise.


Conserveira do Sul dá receita para resistir à crise
19-12-2010 13:45:00

Perseverança para reagir às adversidades, adaptação ao mercado e sinergias com empresas da mesma indústria é a receita da Conserveira do Sul, uma das duas sobreviventes algarvias do sector, para resistir à conjuntura de crise económica e social.
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Sedeada numa região em que a indústria conserveira declinou, esta empresa familiar de Olhão, gerida pela terceira geração de descendência do fundador, conseguiu faturar no ano anterior 5,5 milhões de euros e o seu objetivo é, segundo o sócio gerente Jorge Ferreira, "continuar num negócio que não é de milhões, é de tostões, mas dá emprego a 86 pessoas".

"Não está fácil. Está difícil, como para todos, e ainda mais em tempos de crise. Vivemos estas dificuldades ligadas à economia, a dos nossos consumidores relativas à diminuição do poder de compra e a do aumento dos custos de produção, devido à subida dos preços das matérias-primas e de todos os bens e serviços de apoio à produção", disse à Agência Lusa Jorge Ferreira.

A estas duas dificuldades, acrescentou, soma-se ainda "um maior incumprimento das obrigações ao nível da cobrança e do pagamento das mercadorias pelos clientes".

Mas o responsável da empresa algarvia explicou que "nem tudo está mal" e "até têm aumentado as quantidades vendidas na gama das conservas, com preços mais baixos", embora isso "não implique subida das margens de comercialização" devido à opção de não repercutir o aumento dos custos junto do consumidor na mesma proporção.

Jorge Ferreira defendeu que "a gestão da empresa tem que ser, por isso, muito rígida e criteriosa para se manter acima da linha de água".

A Conserveira do Sul, que além de conservas produz e comercializa patés de pescado, tem 90 por cento da actividade no mercado nacional, onde as indústrias do setor são muitas vezes parceiras, mas está, segundo Ferreira, a "lutar para inverter" este número.

"A exportação tem ainda um peso relativamente reduzido. Nos últimos anos temos feito esforços na captação de novos mercados, com alguns frutos, mas ainda há muito trabalho pela frente para aumentar a quota de vendas no mercado externo", reconheceu.

Ferreira disse que a concorrência interna e externa "continua a ser grande" e lamentou que, "no grande mercado externo, no de grandes volumes, a empresa não tenha competitividade" devido aos preços mais baixos praticados pelas indústrias concorrentes estrangeiras.

"Nós, Conserveira do Sul, e toda a indústria portuguesa e europeia. Estamos a competir com as chamadas economias emergentes, nomeadamente Marrocos, os produtores do centro e sul da América e do extremo oriente, que na produção da sardinha e atum são muito mais competitivos", precisou.

Para o gerente da empresa, "essa é a grande razão do declínio e morte de muitas empresas em todo o país" e de, "no Algarve, que era uma região conserveira por excelência desde Vila Real de Santo António até Lagos, apenas resistirem duas, ambas sedeadas em Olhão".

"Isto não é um negócio de milhões, é de tostões, mas dá emprego a 86 pessoas, neste momento somos responsáveis pela subsistência de muitas famílias e é nesta perspetiva e compromisso que vamos lutar, e lutar, para o negócio continuar", afirmou.

Noticia retirada do Observatório do Algarve.

Nota do Olhão Livre.

Será que nos sacos de comida distribuídos pela C.M.Olhão, as conservas não deviam de ser da Conserveira do Sul ou da Freitas Mar, as únicas fábricas de conservas de peixe a laborar no concelho de Olhão?

Porque não organiza a C.M.Olhão, semanalmente, um mercado onde os industriais, e os artesãos do nosso concelho, pudessem vender a sua produção?

Uma medida dessas atrairia ainda mais pessoas a Olhão, à imagem do que acontece semanalmente com o mercado tradicional nas Praças em Olhão, beneficiando todo o comercio tradicional de Olhão, assim como os estabelecimentos de restauração.

Em tempos de crise em vez de se matar só a fome às pessoas com fome, há que arranjar alternativas, para se sobreviver, e tentar evitar ao máximo a dependência, das esmolas dos órgãos do poder.


12 comentários:

L.Rocha disse...

ó costa então,não sabes que , a CMO em tempos proibiu a conserveira de vender conservas à porta da praça aos sabados e agora vens tu com essa conversa das empresas do concelho venderem os seus produtos num mercado organizado pela cmo para apoiar os industriais e artesãos do concelho.
a CMO acha que o que atrai as pessoas são os indios a cantar floclore dos andes,há turistas que dizem que o folclore de olhão é muito paraecido com o folclore da américs do sul. o que o presidente leal e os outros vereadores querem é obras, aramzens de farmácia terrenos para energias alternativas, terrenos para supermercados, e centros comereciais,terrenos para hoteis e aprtamentos de luxocolocados dentro da agua da ria, terrenos para ostrinhas malandras que isso é que dá carcanhol.
agora a CMO municipal perder tempo emorganizar um mercado desses ó costa olha faz café e deta-te,pois os nossos vereadores não tem tempo para isso.

Anónimo disse...

já fui a correr comprar meia duzia de latas ovas de sardinhas, que são das melhores que há.são é um pouco carotas mas também comemosmmilhares de sardinhas numa só lata.
as caras de chaputa tamém eram uma especialidade mas as chaputas deram de frosques e acabou essa especialidade.
eles deviam era de fazer as latas de conserva com a foto do narigudo, pois era um sucesso havia menina a comprar às duzias.

Anónimo disse...

querem vêr que a culpa de não se venderem consevas é do leal.Ó costa arranja ourtra desculpa

Anónimo disse...

parece que o que autor do artigo diz é que podiam ir nos sacos de plastico que a cmo dá para matar a fome umas latas de conserva do ferreira,em vez, talvez de salsinhas pois sempre faz melhor à saude. e o ferreira agradecia,e ainda era capaz de fazer um desconto.

sabe sabe disse...

a cmo devia era de propocionar aos empresários do concelho, um lugar onde semanalmente pudessem vender os que fabricam,ou cultivam sem ser productos agricolas pois isso já existe e é quem mais gente faz vir a olhão, deixando o festival do marisco a léguas.
o mercado tradicional de productos horticulas é quem mais pessoas atraem a olhão,mas a CMO não vê isso assim e ainda cobra uma taxa a quem faz o espectáculos,que são quem vende e tem de se levanytar às tantas da manhã para expor e vender os seus productos sem pegada ecológica.

Anónimo disse...

é uma pena a cmo gastar fortunas em em festas e festarolas e não fazer uma coisa simples como essa sugestão.pouco dinheiro gastava e dava oportunidade dos olhanenses tentarem sobreviver.

Anónimo disse...

será que o c.m já não é socie de um dos socies, dessa fabrica? é que ele é moçe que não deixa passar uma opurtonidad de negoiceao lade.

Anónimo disse...

Ò Costa,então como é?tentaste deitar abaixo o algartalhos,sobre o qual disseste cobras e lagartos,e agora vens dizer que esta empresa dos ferreiras é a empresa modelo de Olhão e que a câmara devia tornar-se como que um empresário deles.à Costa mas afinal quem és tu,um socialista convertido ou serás algum desencantado do psd que se vendeu ao sistema?comeºça apensar que daqui a três anos tens cá o santana e depois é que vâo ser elas.Timóteo

Anónimo disse...

Mais uma vez ficou demonstrado,se duvidas houvesse,da sensibilidade social da C.M.O.
Foram distribuidos 850 cabazes de comida para as familias mais necessitadas do concelho,a par dessa medida as cantinas das escolas durante o periodo das ferias,irá fornecer a alimentação aos alunos mais cerenciadas,cuja unica refeição decente é aquela que tomam na escola.
Enquanto voçês falam de barato,é isto que nós fazemos,a isto chama-se solidariedade social,conhecem?
Mas atenção,não podemos com isto considerar um quadro de fome generalizada,em Olhão já que estas medidas só representam 3% população de Olhão,viva o poder autarquico de Olhão e o nosso Presidente.

Neves

costa disse...

Olhe Timóteo quem subscreveu o artigo do Algartalhos não fui eu,mas podia ter sido pois o que o Algartalhos fez foi pura especulação à imagem do que fizeram as grandes superficies.
A Conserveira do Sul quer queira o Timóteo ou não dá trabalho a cerca de 85 operárias e operários da industria de conservas,são uma empresa Familiar que teima em continuar o legado dos seus antepassados,e como tal deve ser tomada em atenção, aliás como todas as empresas industriais de Olhão, que teimam em enfrentar a crise em vez de fechar as portas,o que seria talvez o mais fácil.
Sobre o Algartalhos a única coisa que sei é que nesse aspecto do açucar foram especuladores,e é por isso que os critico,se o Timóteo pensa de outra maneira é lá consigo.
Obrigado pela visita.

Anónimo disse...

Camarada Neves:
A CMO não faz mais que a sua obrigação, e mesmo assim não será pela solidariedade social; talvez, e à semelhança de um passado recente, o faça por razões de solidariedade comercial para com um certo comerciante.
Alem do mais a CMO tem muitas responsabilidades na degradação economica e social do concelho, quando promove quase em exclusividade o "seu" hotel e o Ria Shoping, que ficaram muito aquem das expectativas.
De resto nem para copiar a CMO presta. Todas as acções são decalcadas de outras regiões. Convença-se de uma vez por todas que nas condições actuais até o Verissimo fazia melhor trabalho que o presidente em funções.

Filhe de fare disse...

a cmo faz somente publicidade ao ria shpoping pois nas rotundas de olhão só se vè publicidade ao ria shoping.
a cobertura da rua das lojas que foi uma contrapartidas,para a construção ilegal (pois não respeita o PDM),desse centro ainda não foram feitas nem o serão.
alguém acreditava que os donos do ria shoping iriam cobrir a rua das lojas,foi uma grande anedota que impimjiram aos filhes dólhão.