OLHÃO: A CÂMARA SABE ONDE MORA A SAÚDE?

A campanha eleitoral acabou e um dos temas que passou incólume entre os pingos da chuva eleitoral foi o do mau estado da saúde no concelho. Bem se pode dizer que o serviço de saúde está entregue à ARS e à Administração do Hospital do Sotavento algarvio.

Acontece que a Câmara Municipal de Olhão tem um representante nomeado como vogal do conselho de administração do hospital de Faro que em nada acautela a prestação dos cuidados aos munícipes.

A verdade é que os governos socialista e social-democrata, ao longo dos tempos têm vindo a degradar o Serviço Nacional de Saúde, seja nos centros de saúde ou nos hospitais, reduzindo o numero de profissionais sem se assegurar da assistência aos doentes.

As autarquias têm um papel muito importante nesta matéria, até por serem um órgão do Poder Local, e a sua proximidade com a população deveria, no mínimo, prestar um redobrada atenção à degradação dos cuidados prestados, pressionando as entidades regionais e nacionais e nalguns casos substituindo-as.

Quando as autarquias gastam fortunas, como aconteceu nesta campanha eleitoral, para beneficio de meia dúzia de parasitas partilharem o Poder e esquecem, omitem os problemas essenciais para a população, não as compensando da quebra de qualidade e quantidade dos serviços de saúde prestados à população, algo vai errado.

Muitos médicos, asfixiados pelo garrote da governação, têm vindo a reformar-se sem que se assista à sua substituição, ficando os doentes com falta de assistência; estes podem recorrer ao Hospital de Faro onde pagam uma taxa moderadora de 20 euros, sem falar nos custos dos transportes.

Ora uma Câmara que esteja com as pessoas como prometia o novo presidente eleito, e ex-vogal do hospital, ela própria contrataria os médicos necessários para uma assistência eficaz e atempada. Bem podem invocar que não têm dinheiro, mas quem contrata uma teia de assessores no quadro e outros na candonga para alimentar a rapaziada do partido, bem podia aplicar o dinheiro gasto com a chulagem, na contratação de médicos e criar um serviço municipal de saúde que desse garantias ao cidadão que não precisaria mais de se deslocar a Faro para obter uma consulta ou esperar que a morte lhe bata à porta.

E médicos disponíveis para um tal serviço municipal de saúde existem no concelho, não havendo é vontade politica de conceder ao Povo um direito que adquiriu com a Revolução.

Mas não só a Câmara Municipal de Olhão deve ser chamada à liça, porque ainda está bem presente os tiques ditadoriais de presidentes de junta como o de Moncarapacho, que prefere o Quim Barreiros ou o Herman a dar qualidade de vida aos seus fregueses.

As eleições não vêm alterar nada de substancial na qualidade de vida das pessoas, pelo contrario, aponta mesmo para o aumento da degradação e por isso o Povo de Olhão, pode e deve levantar-se contra o novo gang politico a instalar-se na Câmara Municipal de Olhão.

REVOLTEM-SE, PORRA!