Algumas hora se passaram desde a tomada de posse dos eleitos nas ultimas eleições autárquicas e que ditaram uma alteração do quadro até então vigente e bem visível no resultado da votação para a Mesa da Assembleia Municipal.
Apesar das alterações nos órgãos e de algumas mudanças politicas que delas possam emergir, as perspectivas de desenvolvimento económico e social do concelho vão ficar no mesmo, tal como decorrer do discurso do merdoso presidente.
Um discurso, cuja tónica, assenta no sector turístico mais uma vez sem olhar para a população olhanense, para a qual, qualquer autarca que se preze apontaria as baterias.
Não temos nada contra o Turismo, o que seria um acto estúpido, até por trazer algum crescimento, mas muito longe de representar o eixo essencial para o desenvolvimento tão apontado, mas que não se vê. Depois da era do betão, com o qual os nossos autarcas ganharam muito, veio a era do hotel, o ex libris socialista, apontado como o motor do desenvolvimento da economia local. Pura falácia! Toda a zona envolvente da Avenida 5 de Outubro continua na mesma, com casas degradadas, abandonada e desertificada pelas politicas seguidas. A única melhoria registada, centra-se, pois na Avenida 5 de Outubro. E aqui?
Antes do hotel existiam doze restaurantes e mais algumas actividades económicas, que depois da abertura daquele espaço, deram lugar a mais três restaurantes. Obviamente que com o aumento do numero de pessoas, praticamente para os mesmos espaços, é natural que se tenha registado um crescimento da actividade económica bastante localizada, o que não pode significar desenvolvimento. Desmistificado o tão badalado desenvolvimento, conceito que só o burro presidente com formação na área de economia não entende, passamos à frente.
A verdade é que o novel presidente queria criar mais uma empresa municipal para o sector do turismo, para dar lugar a um dos tachos perdidos nas recentes eleições, bem como promover alguns negócios de amigos e camaradas, mas para os quais tem vergonha de os assumir.
O porto de recreio não trouxe nenhuma mais valia económica para Olhão; em regra os proprietarios dos barcos ali estacionados com arranjinhos no IPTM, chegam de carro, embarcam na chata e fazem-se ao mar e no regresso fazem o percurso inverso da mesma forma, praticamente sem deixar um tostão na cidade. Entretanto foram gasto milhões do erário publico, de todos nós, para dar de mão beijada a privados, achando António Miguel Pina que os fretes ainda são poucos, e por isso a sua aposta continua sendo mais do mesmo, prometendo o alargamento do porto de recreio, não para beneficiar a actividade económica da cidade, mas para encher de carcanhol (não são ostras) os bolsos dos amigalhaços.
António Miguel Pina não consegue discernir onde começa a esquerda e acaba a direita, da qual sempre fez parte sem o saber. Não espantará que dentro de dias venha acusar terceiros de alianças com a tal direita que sempre lhe serviu, como se o seu próprio partido, localmente, não fosse de direita.
Sobre as dificuldades financeiras a que se vai agarrar como desculpa para a letargia da autarquia, mais a celebre Lei dos Compromissos, convém lembrar que António Miguel Pina subscreveu e apoiou o endividamento da Câmara Municipal de Olhão em 2007 no montante de 22 milhões de euros. Torna-se assim necessário uma auditoria não apenas às contas, que pelo menos em 2010 e 2011 foram marteladas, mas também aos actos administrativos, porque a criatura está mais que comprometida.
E porque o insecto acha que a politica apenas se deve fazer nos gabinetes da autarquia, nós continuaremos o nosso trabalho de denuncia de toda a espécie de crimes que se preparam contra o Povo de Olhão, nomeadamente o aumento do tarifário da agua e do IMI.
REVOLTEM-SE, PORRA!
3 comentários:
A ver se as empresas municipais vão continuar, que apenas serviram para manter os belos tachos e panelas que os amigos do partido lá tinham, como os mercados e fesmina, com salarios chorudos, eles comem tudo, sem nenhum pingo de vergonha?
e que pensar na rainha da (Cambra) a famosa D. Celia, será que essa personagem vai continuar a usufuir dos privelégios que tinha que começou do nada e chegou a um poiso tão elevado com a benese desse presidente tão famoso que conseguiu elevar a terra de Olhão, ao lugar mais miserável da região sul?
PS. ainda no Domingo, fui a Vila Real, que diferença com a nossa terra, aqui acabou-se com a Feira e lá milhares de pessoas, um comérçio prospero, que diferença e tristeza, por tudo o que nos aconteceu neste reinado que a ninguém deixou saudades, talvez só aos comparsas do tacho e entradas ofereçidas no festival do marisco?
felizmente que esta triste sina quase acabou, só falta mais uma pequena vassourada, será para a próxima, assim muita gente espera e pensa
A D.Celia ontem tinha uma cara que metia medo quando se soube o resultado para AM, e o paizinho estava a um canto a observar!!!!!
À consideração do Olhão Livre para publicação como post no vosso blogue. Obrigado.
Olhão: Eleito um presidente “Colonialista”?
Quem ontem acorreu à tomada de posse do novo presidente da Câmara Municipal de Olhão certamente reparou que mais não passou de uma fantochada desmarcada com um início de discurso que deve ter sido o mesmo para todas as câmaras municipais em que o PS ganhou (do terreiro do paço até onde? Nem ele sabia até onde.)
A tomada de posse do presidente da CMO é certamente um acto municipal que merece o devido respeito, não fosse ali terem sido ditas e sublinhadas tantas mentiras. Nesta tomada de posse assistiu-se à maior contradição de António Pina, quando comparado com o que foi dito pelo ex-presidente da Assembleia Municipal Filipe Ramires quando apresentou a vereação e a assembleia municipal. Em breves palavras, disse este último esperar deste conjunto de pessoas: a defesa dos interesses das pessoas de Olhão impedindo o colonialismo que explora os interesses dos cidadãos Olhanenses. E neste ponto é necessário esclarecer várias coisas:
- António Pina falou INSISTENTEMENTE em defender o turismo mantendo a estrutura actual em que se prejudica o povo, em prol do tipo de investidores que a CMO promove e que eu prefiro chamá-los de oportunistas. Isto é defender Olhão de quem? Eu diria que é dar de mão beijada o que de melhor temos e não saber aproveitar as mesmas infra-estruturas em prol dos cidadãos Olhanenses. E quando se fala em defender as pessoas de Olhão significa não dar de mão beijada os terrenos que são de domínio público marítimo onde NÃO SE PODE CONSTRUIR. Estes terrenos foram referidos ontem pelo menino das 1460páginas (leia-se António Pina) como futura venda para construção. Será que é a isto que ele se refere quando fala em frente ribeirinha? Ribeirinha do quê? Da hipocrisia? De quem? Dos colonizadores? No fim do discurso ainda teve direito a palmas. Impressionante! Será que as pessoas sabem destes negócios com estes terrenos? Terrenos como os do Marina Village hotel VENDIDOS COMPLETAMENTE DE FORMA ILEGAL?
António Pina referiu ainda outras actividades económicas como a agricultura, indústria e até da floricultura ele falou, mas alguém ouviu ele falar da maior actividade económica da cidade? Será que ele confundiu as flores com os peixes? Será que lhe temos de lembrar que o são as PESCAS? Ou será que ele quer que as pessoas esqueçam que esta actividade económica é a mais importante desta cidade? TERÁ ANTÓNIO PINA VERGONHA de ser presidente de uma CIDADE MAIORITARIAMENTE PISCATÓRIA? Quer-me parecer que sim. Quem não tem vergonha defende os pescadores, NÃO OS OCULTA no discurso de tomada de posse da CMO. Por exemplo no seu discurso falou-se da necessidade de uma protecção eficiente para evitar roubos de motores no porto de dos pescadores? Não, mas falou-se numa marina!!! COLONIALISMO EM FORMA DE TURISMO!
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