António Pina, o novo presidente da Câmara Municipal de Olhão, ainda não percebeu que o Povo de Olhão quer uma mudança de politicas, de atitudes e de transparencia e por isso continua com os velhos esquemas.
Sabe-se que o novo presidente vai ter como assessores o ex-vereador não eleito, professor que teria de voltar à escola com horário zero e a Célia Puga.
A Célia Puga que foi o braço da repressão de Francisco Leal, perseguindo quem não era da sua confiança e dando de mão beijada benefícios na progressão de carreiras de alguns funcionários, chegando mesmo ao ponto, de ser considerada a presidente, tal era o Poder que detinha dentro da autarquia.
Acontece que a Célia Puga foi promovida a chefe de repartição, três anos após a extinção da carreira, mas que serviu para lhe dar a equivalencia a técnico superior, para o qual não estava minimamente habilitada. Esta promoção a chefe de repartição só foi possível porque Francisco Leal avocou a si a classificação da dita cuja, atribuindo-lhe a nota excelente. Mas, e uma vez que o lugar havia sido extinto, a sua promoção a chefe de repartição e os subsequentes actos administrativos inerentes à carreira da fulana, está ferida de nulidade, esperando que a oposição questione a legalidade desta promoção, não por uma qualquer revanche politica, mas pelos prejuízos causados ao erário publico.
Durante alguns anos a dita cuja recebeu salários indevidos mas apadrinhados e que deve repor, mas também influenciou a celebração de contratos por ajuste directo em violação do Código dos Contratos Públicos, para alem do escândalo da sua associação Verdades Escondidas.
Com esta assessoria presidencial, Francisco Leal mantém os olhos e ouvidos dentro do pombal do Largo Sebastião Martins Mestre, particularmente no cubículo de António Pina, e estará informado de quanto se vai passando naqueles corredores.
Por outro lado, o novo presidente, que tem conhecimento da situação ao manter esta assessora, está validando os erros e os crimes do seu antecessor, mesmo sabendo que tem a oposição à perna. Ou será que não tem?
Estas e muitas outras questões do mesmo teor, são mais que suficientes para impor uma auditoria, não apenas às contas, mas a toda a gestão, recordando-se que apenas a partir de 2008 é que começaram a publicar obrigatoriamente as contas, das quais Francisco Leal em plena Assembleia Municipal reconheceu que as contas de 2010 e 2011 estavam marteladas.
António Pina mantém assim os velhos esquemas a não ser que a oposição em peso lhe caia em cima e imponha a transparencia necessária à gestão autárquica, nomeadamente com a publicação no seu site de todos os actos administrativos públicos.
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3 comentários:
Mais um tacho para o Camacho não ficar triste, pois na escola não tinha sitio para ficar; já a Celia tem de ficar pois sabe de muitos podres destes anos todos, então convém ficar por perto!!!
...nem eu quando vi o meu pai a partir sem poder prevenir-me tremi tanto das perninhas como devem andar a tremer esses infiéis dos "velhos esquemas"...essa "Sô dona" Célia (técnica superior só se for pela altura do tacão) que prove do próprio veneno,destile os ajustes directos e empalideça nos cubílos arejados onde ainda se esconderão mais uns quantos!!!
Um homem que a abraçasse já teve (até andou com ela ao colo relatam fontes perto do "casal" - só para rimar com Leal)... outro que a ferisse,tal como reza a lenda genuína,será agora o Pininha (que rima com ... fuínha)?
Acabe-se aos poucos com tanta aberração!Devagar em morte lenta! Ela e eles merecem o sofrimento,face à soberba e presunção que ostentaram anos e anos a fio...
Porque será que antevejo um deserto (e sem oásis) para os camelos que ainda por cá andam??? Coçar as Pugas é só o começo, venham de lá esses salários devidos,agite-se a gestão autárquica,os olhanenses têm sede de transparência até mais não!!
Olho de água a latejar, áahhh, desta é que não parto tão cedo de Olhão :)
Com oposição à perna ou sem ela uma coisa é certa: António Pina começa mal, diria mesmo, muito mal. Sobre esta situação já muitos membros do partido socialista de Olhão falam na rua sobre esta grotesca decisão. António Pina começou mal e não foi apenas por esta nomeação. Pergunta-se também na rua: Após o acto eleitoral quem legitimou António Pina ou Francisco Leal a encetar conversas com a oposição com vista a criar uma situação confortável no executivo da câmara municipal e para a eleição da mesa da assembleia municipal? Resposta: ninguém. Todas as conversas que estes pseudossocialistas tiveram com outros eleitos de outras forças políticas não foram autorizadas e muito menos legitimadas pelo órgão de ~decisão política que é a comissão política do partido socialista em Olhão. António Pina deveria saber, melhor do que ninguém, porque antes de chegar ao poder criticou este tipo de atitudes, agora é ele próprio quem as pratica. António Pina não foi eleito para fazer o que quer e lhe apetece. Enquanto em outros municípios espalhados pelo país muitos eleitos socialistas convocaram de imediato, após as eleições autárquicas, os seus órgão políticos responsáveis, em Olhão essa reunião só foi marcada três antes e o assunto das alianças políticas nem sequer foi aflorado, mesmo depois de toda a gente saber que as conversações com toda a oposição não resultaram em nada. Isto é um autêntico e total desrespeito pelo órgão político a que António Pina ainda preside. Teremos um novo ditador? Se ele foi eleito em representação de um partido político, as suas decisões que se prendem com a estratégia e desenvolvimento do concelho e política de alianças devem emanar do órgão político e não de percepções individualistas da realidade.Isto inclui também as nomeações de adjuntos assessores e outros mentores...
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