segunda-feira, 25 de abril de 2016

25 de Abril de 1974 houve assasinos pelas armas da Pide,que foram escondidos durante décadas dos portugueses.


 

42 anos depois do golpe e da revolução traída, é fundamental relembrar que por volta das 20:30 do dia 25 de Abril de 1974, a partir das janelas da sede da PIDE, hoje transformada no condomínio de luxo Paço do Duque, os pides abriram fogo indiscriminado, contra uma manifestação do qual resultaram 4 (ou 5) mortes e 45 feridos que foram socorridos pela Cruz Vermelha e encaminhados para o Hospital S. José e Hospital Militar.
Só nessa altura... as unidades de Infantaria 1 (Amadora) e Cavalaria 3 (Estremoz), equipados com dois carro de assalto e uma auto-metralhadora , criam um perímetro estratégico em volta do edifício da PIDE/DGS...Grita-se os pides morrem na rua!
Jamais esquecer!
Retirado das páginas do Face Bokk de Rui Mateus

1 comentário:

Anónimo disse...

Não esquecer! Sim não esquecer a morte de alguém, seja quem for. O não esquecer leva à meditação, à análise de muitos e variados aspectos, ao apuramento das responsabilidades. Desse apuramento sai, quantas vezes, coisas muito sinistras, coisas que cheiram muito mal.Desde logo:é assassina a fera encurralada, desesperada,que se sente traída, que tenta sobreviver a qualquer custo, ponto. Pergunta: o que pensar daqueles que permitiram que as crianças se aproximassem da fera quando nada colocaram como barreira de protecção à jaula?Quantas crianças agiram com paixão genuína? Quantos manipulados? Que pensar daqueles que de forma calculista incentivaram as crianças a provocar a fera, sabendo que havia grande probalidade de ela matar?Que calculismo, que aproveitamento sinistro dos mortos? Assassinos no 25 de Abril, ponto. E os assassinos durante o verão quente e muito depois? Vingança, ódio de morte à PIDE, ponto. Só pela actuação ao longo do tempo, ou algo mais? Não saberia a PIDE muito, demais? Na mudança de regime o que aconteceu à polícia equivalente em Espanha...e à KGB na URSS? Não podemos esquecer, não podemos apagar a verdade dos factos da história. Tentando ser sérios, desapaixonados,não facciosistas, serenos, de certeza que a conclusão final sairá mais nítida, mais verdadeira. Outra parte da história ainda está por fazer, se é que alguma vez verá a luz do sol.Sejam felizes.