quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

OLHÃO: VERDADE, MENTIRA, NEGOCIATA OU INDICIO DE CORRUPÇÃO?

Há dias atrás dizíamos que a Câmara Municipal de Olhão alugara as instalações fabris da Bela Olhão, mas segundo as informações chegadas até nós, aquela contratação está envolta numa densa, como diz António Pina, nuvem!
Tanto quanto conseguimos apurar de fonte fidedigna, o aluguer daquelas instalações servirá para entregar as instalações que a Câmara ocupa na Zona Industrial para guardar os autocarros e receber os serviços instalados na Horta da Câmara.
Mais se diz, que a justificação dada, está relacionada cm a venda dos terrenos da Horta da Câmara, para construção de um eco-resort e que a autarquia se havia comprometido a entregar aquele espaço até finais de 2017, e que estes teriam também sido vendidos aos proprietários do hotel, aquando da compra do lote 1 do loteamento do Porto de Recreio.
Enquanto a Câmara se entretém a ceder terrenos de que mais tarde vai precisar para albergar alguns dos seus serviços, prestaria melhor serviço ao município se adquirisse um terreno e construísse de raiz instalações para os instalar. Assim gasta-se o dinheiro e nada se constrói.
Ora se o processo de alienação do lote 1 deixou muitas duvidas, com uma hasta pouco publica, e nada publicitada na comunicação social, sobre a alienação do terreno da Horta da Câmara, não há a mais pequena informação sobre quando, onde e como foi vendido.
No âmbito do Programa Polis foi elaborado um estudo para a requalificação da Horta da Câmara, tal como descrevemos em http://olhaolivre.blogspot.pt/2017/03/olhao-destruicao-de-habitat-do-caimao.html. Para que isso acontecesse, aquele espaço teria de ser publico ou ter a autorização do proprietário, caso ele tivesse sido alienado.
Mas o Lote 1 do Loteamento do Porto de Recreio foi vendido em 2002 e não há conhecimento de qualquer outra hasta publica, que necessariamente teria de haver, para que os donos do hotel tivessem também comprado aquele espaço.
Não havendo então a compra e projectando-se transformar aquele espaço numa zona verde, publica, mal se compreende como se vem dizer agora que aquele terreno está vendido e comprometida a entrega para finais de 2017. Pina deverá vir a terreiro explicar esta negra nuvem.
Já quanto ao eco-resort temos muitas duvidas e contra ele estaremos, porque ao contrário do grande defensor do camaleão, aquele espaço constitui habitat do CAIMÃO espécie ainda mais protegida e símbolo do Parque Natural da Ria Formosa.
No meio disto, é preciso saber onde começa a verdade e acaba a mentira, que negociata está por detrás de mais uma alienação duvidosa, a indiciar mais um possível acto de corrupção, que parece ter-se tornado uma evidência nesta autarquia.



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