terça-feira, 31 de julho de 2018

OLHÃO: OS PASSEIOS DE GEMINAÇÃO!

Está publicado no site da Câmara Municipal de Olhão e foi noticia reproduzida pela comunicação social regional, a presença de uma delegação de Agadir, como se pode ver em http://www.cm-olhao.pt/destaques2/2499-comitiva-da-cidade-geminada-de-agadir-visita-concelho-de-olhao.
Mais importante do que aquilo que aqui se diz, é o que se omite, porquanto o presidente da câmara, na semana anterior teria visitado Marrocos, não se sabe se a expensas suas ou do município.
Como se diz e bem na peça escrita, as duas cidades já estão geminadas há mais de trinta anos, sem que daí tenha resultado o quer que fosse, com excepção para a criação da Praceta de Agadir.
Entretanto, o actual presidente da câmara, tratou de avançar para a geminação de Olhão com a Ilha de Moçambique e noutra ocasião com a cidade do Rio de Janeiro, Brasil.
Promover geminações entre cidades até faria sentido se lhes fosse dada alguma utilidade, algum efeito prático, mas tal não tem acontecido. Pelo contrario o que temos assistido é ao gastar os poucos dinheiros públicos de um autarquia nos limites do endividamento sem qualquer retorno, seja ele de índole cultural, desportiva, social ou económica. Zero, é o resultado destas geminações!
Mas pelos vistos, também não é isso que importa, mas antes passear à custa dos otários que pagam taxas e impostos municipais para que o presidente e as suas comitivas se divirtam à grande e à francesa.
"No último dia, e na presença do embaixador de Marrocos, ambos os autarcas assinaram um acordo comum, que estabelece objetivos a curto e médio prazo, que passam pela valorização das boas relações entre os dois povos amigos, consubstanciada num “quadro de permuta entre as duas cidades nos campos cultural, desportivo e outros, bem como através da organização de visitas mútuas entre todos os elementos das duas cidades e os seus funcionários eleitos nos campos do turismo, pesca, agricultura e outros”. O documento prevê, ainda, a criação de comissões mistas de funcionários, eleitos e do quadro, das duas cidades, que serão responsáveis pela coordenação e desenvolvimento destes programas de intercâmbio."

Acima reproduzimos excerto do texto publicado no site da autarquia onde se dá conta de um plano de passeios entre as duas cidades, chamados de "visitas mutuas", e o dinheiro dos munícipes a voar dos bolsos destes para alimentar as passeatas do presidente e dos "eleitos".
Se a moda pega, e se tratam de organizar o mesmo tipo de "visitas mutuas" entre Olhão e a Ilha de Moçambique, ou a cidade do Rio de Janeiro, então a Câmara Municipal de Olhão bem pode alienar património porque os bolsos dos olhanenses, há muito que estão vazios.
Curiosamente, a grande maioria das pessoas não se apercebe destas passeatas e muito menos dos custos e da forma como são pagos, de tal forma que ninguém se manifestou a favor ou contra. Ou seja, as pessoas aceitam tudo isto com naturalidade como se fosse normal a forma indecorosa como se gastam os dinheiros públicos.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

FARO: PRAIA COM ESGOTOS!


Leitor atento, registou as imagens que reproduzimos e que revelam uma descarga de esgotos que atingiu a Praia de Faro no passado dia 23.
Embora não seja a nossa "praia", mais habituados às coisas de Olhão, a verdade é que tudo quanto diga respeito a formas de poluição na nossa zona, não deixamos de denunciar as más práticas das autarquias.
No caso de Faro, a sua Câmara Municipal sempre negou a existência de esgotos directos, apesar de por diversas vezes termos apresentado imagens de pontos de descarga, alguns deles subsistentes.
E se por um lado é de lamentar que em plena época balnear aconteça isto, com as consequências que pode ter para os frequentadores da Praia de Faro, por outro vem mostrar aquilo que se esconde da população durante todo o ano, mas só agora perceptivel para quem não está habituado a estas andanças.
Na missiva que acompanha as imagens, o nosso leitor faz questão de alertar para o facto da simplicidade da resolução do problema, um problema que nem sequer devia existir.
Recordamos que em tempos que já lá vão, numa visita guiada aos esgotos directos de Olhão para  os darmos a conhecer aos deputados do PSD eleitos pelo circulo do Algarve, nos oferecemos para fazer o mesmo trabalho em Faro, o que não recusado, foi ignorado porque o objectivo era fazer a guerra à câmara socialista de Olhão.
É com este postura política, de só vermos o que se passa no quintal do vizinho sem olharmos ao que se passa no nosso que o País está em decadência. Note-se que ainda recentemente estiveram em Olhão dois governantes, em apoio do seu camarada, mas que ignoraram por completo as autarquias vizinhas afectas ao seu opositor. Quem mais se insurgiu, goste-se ou não, contra o estado da Estrada Nacional 125, no Sotavento, foi a câmara Municipal de Vila Real, mas o ministro das infraestruturas ficou-se por aqui, tal como se ficou a anedota do secretario de estado das florestas, grande apreciador do trabalho dos reclusos na limpeza do mato, mas ignorou que em nome do combate aos fogos permitiu o crime ambiental praticado em Cacela.
Governantes e autarcas fazem todos eles parte de uma seita que o Povo anónimo tem o direito e dever de correr, para que possamos ter uma sociedade mais justa. Enquanto tal não acontecer, vão continuar os atentados contra o ambiente, como o são os esgotos da Praia de Faro!

sábado, 28 de julho de 2018

OLHÃO: PASSADO, PRESENTE E FUTURO FEITO DE CAMBALACHOS

Onde estavam as antigas instalações da extinta Companhia Portuguesa de Congelação, está a surgir um novo empreendimento imobiliário, ensombrado por algumas questões que poderão ditar a sua nulidade.
Para alem da legitimidade da Câmara Municipal de Olhão para proceder a registos de terrenos que, em principio seriam do Domínio Publico Marítimo e posteriormente do Domínio Privado do Estado, outros factos, deixam perceber a opacidade do actual projecto.
Depois de ter passado por algumas mãos, o executivo camarário onde o António Miguel Pina era vereador sem pelouro, mas conhecedor de tudo o que era levado a sessão de câmara, apenas autorizava a construção de um apart-hotel com três pisos acima da cota soleira. Com a desculpa da criação de imensos postos de trabalho, que nunca correspondiam à realidade, foi considerado como sendo de utilidade publica, razão pela qual a Câmara Municipal de Olhão decidiu alienar uma faixa de terreno por um valor simbólico.
Ao desistir do projecto de apart-hotel  e autorizar um projecto puramente imobiliário, alterando o fim a que se destinava, caiu por terra o invocado interesse municipal que esteve por detrás da alienação a custos simbólicos. 
Antes da aprovação do projecto imobiliário, a autarquia tinha o direito e dever de pedir a reversão do terreno, já que os pressupostos que levaram à sua alienação haviam sido alterados, mas não o fez.
E não o fez para satisfazer a ganancia do especulador imobiliário, com indícios da prática de eventuais crimes conexos aos de corrupção, já que ao não pedir a reversão, não está a zelar pelos interesses da autarquia, em favor daquele.
As pessoas que nos acompanham têm de perceber que este tipo de situações, de há cerca de duas décadas a esta parte, tem vindo a ser uma constante, com os autarcas a abrirem mão de um património que é de todos para o dar a especuladores. Têm de perceber também que a morosidade no acesso aos processos de obras, para obtenção do meio de prova, atrasa em muito a tomada de posição junto das autoridades judiciais, também elas um bocado lentas quanto à tomada de decisão.
A titulo de exemplo, refira-se a casa dos famosos na Ilha da Armona, em que o Pina recusou o acesso ao processo, tal como o irá fazer em relação a este. Só que no caso da Armona, foi possível desencadear o processo judicial de pedido de perda de mandato, com base no Acórdão do Tribunal Central Administrativo. Mas nem assim sai a decisão, apesar de Lei da Tutela Administrativa das Autarquias Locais, estabelecer que o Ministério Publico, logo que conhecidos os factos, deve desencadear a respectiva acção especial de perda de de mandato no prazo de vinte dias (úteis). Refira-se que o pedido tem a data de 4 de Abril de 2017!
Sabem também que há um conjunto de processos pendentes que poderão penalizar solidaria e  severamente o Município para além de eles próprios. Não venham depois atribuir as culpas a terceiros, quando a autarquia gere o concelho de costas viradas para a população, sonegando informação e matérias tão sensíveis como o urbanismo.
E não é por acaso que os seguidores do menino em presidente, com o seu pai à cabeça, andam desesperados e mais activos do que o costume, procurando descredibilizar terceiros oponentes, porque temem que a qualquer momento saia uma decisão que porá fim ao reinado do menino traquina. Medo é o que eles sentem!
   

quinta-feira, 26 de julho de 2018

OLHÃO: PROSSEGUE A DESTRUIÇÃO DOS MERCADOS!

Os últimos dias têm sido ricos na desinformação do Povo de Olhão quanto ao destino final dos Mercados, a principal fonte de atracção turística, e que atrai durante o ano muito mais gente que o tão badalado Festival de Marisco.
A questão que se levanta é o comportamento das pessoas que se auto intitulam de democratas quando se trata da relação que mantêm com aqueles que de si dependem. Na ultima reunião que manteve com os operadores do Mercado da Verdura, o presidente-administrador berrou que se fartou com as senhoras, ameaçando-as de que se não fizessem o seguro que seriam expulsas. As companhias seguradoras não fazem seguros individuais, enquanto inquilinos, quando se trata de um edifício colectivo, como é o caso, cabendo a responsabilidade de tal seguro ao proprietário, a Mercados de Olhão. Por outro, só da papelada de cada apólice, a fazer-se, custaria aos inquilinos cerca de seis euros, custo que seria igual se fosse a Mercados a fazê-lo. Bom, e se tivermos a quantidade de bancas, só da papelada os inquilinos operadores pagariam quase tanto como a Mercados de fazer o tal seguro.  
No fundo a posição do presidente-administrador é a de "Ou cu ou rua!"!
No seguimento da coima de 500 euros, aplicada a um operador do Mercado do Peixe, e perante as reacções logo saiu em defesa dois pedaços de bosta, um reformado da política (activa) e outro traste exilado em terras de sua majestade. O primeiro publicou um excerto de conversa que mantivera com o segundo, o que obrigou este a desculpar-se nas redes sociais. Da atitude do primeiro devemos registar os tiques dos agentes do KGB, que tanto defendeu nos anos setenta do século passado, perseguindo quem critica o Poder Local enquanto o segundo se apresenta como uma autentico bufo quando diz ir "entalar" o operador. Pulhas é o que tanto como o outro são!
Deram inicio à instalação do recinto do Festival de Marisco, o que vai sonegar imensos lugares de estacionamento, para alem daqueles que já foram sonegados pela ocupação de esplanadas, tudo se conjugando para que as pessoas evitem frequentar os Mercados, ou seja reduzindo a actividade económica daqueles.
Em Outubro começam as obras de requalificação dos jardins e da 5 de Outubro e vai ser um pandemónio para circular e pior para estacionar e pergunta-se como vão os operadores trabalhar, até porque no estado em que se encontra a câmara frigorífica quase todos eles são obrigados a levar o peixe que sobra para casa, onde o guardam em melhores condições. Com isto não se preocupam os pulhas que gerem os destinos de Olhão.
Mas que requalificação vem a ser esta que não contempla os factores sociais e económicos das pessoa envolvidas. É evidente que se poderá apontar o dedo à autora do projecto por essa omissão e pela perspectiva apresentada, mas atenção que cabe aos mandantes, Pina e Carlos Martins, definir os critérios que estão na base do projecto. À arquitecta cabe o desenho e na sua justificação, albardar o burro à vontade do dono. De forma resumida, retirando o desenho, tudo o mais é da responsabilidade dos nossos autarcas. 
E como se isso não bastasse, ainda temos a supressão de um sentido na faixa de rodagem da 5 de Outubro, o que vai condicionar o acesso aos Mercados e o estacionamento do estacionamento no lado norte daquela avenida. E quando alguém quiser uma caixa de batatas terá de a carregar ás costas, quase um quilometro. E quem diz uma caixa de batatas, diz uma caixa de sardinha. Será que isto não é de forma a levar a actividade dos Mercados a definhar?
Por outro lado, ainda faltam as esplanadas dos Mercados que já foram objecto de medições com vista ao pagamento das taxas de ocupação do espaço publico, as quais, se for aplicado o Regulamento Municipal, levará a que a maior parte dos estabelecimentos feche as portas. Não morrem do mal, morrem da cura! Os pedaços de bosta também deviam dizer que perdões foram concedidos a empresas instaladas nos Mercados, onde o pai Pina foi presidente da administração. Será que perdoaram os pagamentos em atraso a algum amigo?
Aquilo que está a ser desenhado para a 5 de Outubro, não é mais do que uma replica da política usada em Vila Real de Santo António, com as consequências já vistas, as mais elevadas taxas em tudo. O calçadão de Montegordo disfarçado porque não temos praias urbanas, e daí a necessidade de fazer a Praia da Caca da zona poente de Olhão.
Enquanto o Povo de Olhão não perceber até onde vai a sua força, estes pilantras vão fazendo o que querem e entendem. Mas se um dia o Povo acordar e se juntar, nem serão precisas eleições para correr com esta cambada que será jogada pela janela dos Paços do Concelho! 
UNI-VOS E LUTAI!

quarta-feira, 25 de julho de 2018

ILHA DA ARMONA COM DEMOLIÇÕES!

Por mais que um conjunto de pulhas, defensores do actual Poder local, venham desmentir as noticias que dão conta de demolições, a verdade é que elas vão mesmo surgir.
Os pulhas, alguns deles que só conseguiram visibilidade pelas amizades e trafico de influências políticas, parecem bem informados, mas omitem deliberadamente que a Câmara ;Municipal de Olhão elaborou um projecto de Plano de Intervenção e Requalificação para a Ilha da Armona, o qual prevê demolições.
Os crápulas da política vêm agora dizer que se tratam de transferências. Melhor dizendo, porque sobre a CM Olhão recaem responsabilidades por ter aprovado construções onde não podia nem devia, sujeitando-se ao pagamento de indemnizações, encontraram uma "solução" à custa do bolso das pessoas. Isto é, as pessoas que têm casas fora da área concessionada mas autorizadas pela CM Olhão, poderão vir a transferir as suas casas para lotes dentro da área concessionada e a partir daí, transmitir os lotes.
Não podem é dizer que por tal expediente, não hajam demolições, porque elas são um dado adquirido!
Habituados a mentir e a manipular as pessoas, qualquer macaco feito homem, pode dar-se ao luxo de desmentir o que quiser e entender, mas as pessoas não deixarão de dar a devida resposta no momento certo.
As pessoas que na Armona têm casas em situação de risco de demolição, poderão ou não ter dinheiro para as reconstruir nos lotes a conceder pela autarquia, mas disso, Pinas e companhia lavam as mãos, dizendo que poderão transmitir os lotes. É a imobiliária autárquica a funcionar!
Mas não serão apenas as que estão fora da área concessionada, outras há que de acordo com critérios de risco perante o avanço das aguas do mar, terão de ser demolidas, situação que já se previa no POOC e no PIR alinhavado pela Sociedade Polis. A nascente da passadeira também serão demolidas um numero indeterminado de casas.
Claro que a falta de transparência e o défice democrático da Câmara Municipal de Olhão ajudam à festa, porque não divulgam o projecto de PIR que ainda terá de ter a aprovação do Ministro do Ambiente, podendo ainda surgir mais restrições de ultima hora.
A canalha vem ladrar, porque desta vez, as notificações de demolição terão de ser assinadas pelo presidente da Câmara Municipal de Olhão, António Miguel Pina, e não por um ministro ou presidente da APA, como aconteceu com as anteriores demolições nos outros núcleos habitacionais da Ria Formosa. E esse é o grande problema deles, é o de terem de assumir aquilo que contestaram no quintal do vizinho (FARO). Aqui acaba o heroísmo dos bonecos! Porque não promovem manifestações contra as demolições como o fizeram no passado? Talvez por não terem as suas casas em risco!
BANDIDOS! CANALHAS!

segunda-feira, 23 de julho de 2018

SOTAVENTO ALGARVIO REVOLTADO COM AS INSTITUIÇÕES

Há dias atrás, os mariscadores da ganchorra capitaneados pela Olhão Pesca, deslocaram-se junto ao edifício do IPMA para contestar as paralisações a que são forçados, como se pode ver em https://www.rtp.pt/noticias/pais/mariscadores-manifestaram-se-em-olhao-para-voltar-ao-mar-para-pescar_v1088739, atitude que nos merece alguns comentários.
As instituições do estado são as principais poluidoras não só da Ria Formosa como de toda a costa portuguesa quando mantêm esgotos directos sem tratamento e ETAR a descarregar elevadas quantidades de fitoplancton potencial mente toxigeno assim como de nutrientes que aceleram a sua multiplicação, conforme imagens que reproduzimos de seguida.

As imagens foram retiradas da monitorização efectuada pelo CIMA da UALG, de quem reproduzimos também a capa, documento que já desapareceu da net.
Ao IPMA competia proceder à monitorização regular da qualidade ecológica das aguas da Ria Formosa e da costa tendo em vista destinarem-se à produção conquicola (bivalves), mas ao invés disso finge nada saber sobre a proveniência, a origem do fitplancton potencialmente toxigeno.
É evidente que também sabemos que esse fitoplancton existe no meio natural, mas não em quantidades que justifiquem a frequência e a dimensão das interdições, embora sejamos defensores de que a saúde publica deverá estar acima de qualquer outro factor.
Claro que a direcção do IPMA está subordinada aos ministérios que o tutelam, como obediência ao Estado patrão, um Estado que reprime os pequenos particulares quando poluem mas que deixa os grandes poluidores, como ele próprio, de fora.
Compreendemos e estamos solidários com os mariscadores quando pedem o subsidio pela paralisação a que são forçados e que atinge mais de metade do ano. Para o Estado fugir ao pagamento dos subsídios segue a estratégia de deixar aberta alguma espécie ou zona, para que os mariscadores não possam dizer que não podem exercer a actividade.
O IPMA deveria explicar é como é que algumas espécies estão livres de toxinas quando todos eles têm a mesma forma de alimentação, filtração, pelo qual absorvem o fitoplâncton. Seia curiosa a explicação! Ou será que haverá outras que se escondem no segredo dos deuses?
Vejamos, o Barlavento algarvio já está totalmente ocupado para fins turísticos e está na altura de se virarem para o Sotavento, não com hotéis mas com resorts que dão mais lucro e mais rapidamente vendíveis. 
Como se sabe a pesca da ganchorra pela pequena pesca, faz-se mais perto da linha de costa, podendo entrar em conflito com o uso balnear, uso esse que para o Poder político é indispensavel, mesmo que para isso tenha de sacrificar quem vive deste tipo de actividade. Talvez seja essa a principal razão de tanta interdição.
Falta ainda dizer que a época ideal para o aparecimento das biotoxinas é na primavera quando as aguas começam a aquecer e aumenta a luminosidade, o que facilita  a floração de algas toxigenas. Só que de há uns anos para cá, as interdições surgem durante todo o verão, Coincidências?  
Os mariscadores têm é de questionar qual a relação causa/efeito da presença de tanto fitoplancton potencialmente toxigeno, Faltou essa pergunta!

domingo, 22 de julho de 2018

OLHÃO: A ALMA QUE FAZ A MODA!

Porque as forças do regime local dizem que Olhão está na Moda porque tem Alma, fomos procurar essa alma e encontrámo-la um pouco por todo o concelho, onde se encontra amiúde montes de lixo. parece que afinal a alma de Olhão está no lixo.
Há cerca de dois meses que a pilha  de lixo visível na imagem se encontra de frente para a Ria Formosa, de forma a que quem se desloca até à Ilha da Armona possa apreciar os bons serviços da empresa municipal Ambiolhão.
E dizemos propositadamente de frente para a Ria para não dizer na frente de mar como muito gostam os detentores do Poder local, quando se trata de zonas por eles privilegiadas. Mais uma vez a única frente de mar importante é a Avenida 5 de Outubro, porque aqui, à vista de quem visita a Armona mas escondida da maioria das pessoas, parece já não é frente de mar.
Varrer o lixo para debaixo do tapete, é a prática da Câmara Municipal de Olhão e das suas empresas. Dois meses é tempo mais que suficiente para que o lixo fosse retirado, até porque está junto aos contentores preparados para receber o lixo vindo da Armona.
Bem podem vir dizer que aquilo é zona portuária, mas a verdade é que mesmo assim a recolha do lixo continua a ser da responsabilidade da Ambiolhão.

sábado, 21 de julho de 2018

OLHÃO: ISTO É QUE É MODA!


Olhão está na moda! Esta é um frase que o presidente da câmara Municipal de Olhão repete com alguma frequência, sem ter em conta o que ela significa.
Estar na moda quer dizer que durante algum tempo se poderá manter na crista para de seguida cair na cava, o que quer dizer que o presidente crias as condições para um determinado tempo, enquanto ele estiver à frente do município, a cidade estar em alta para logo de seguida cair no esquecimento. Isso não é aquilo que o Povo de Olhão quer. O Povo quer uma cidade que esteja sempre em "moda" para os residentes de tal forma que aqueles que nos visitem tenham o desejo de cá voltar ou de aqui fixar-se!
Cada o presidente se refere à moda, deverá ser por outras razões que não a do desenvolvimento sustentável da cidade e concelho.
Na verdade o que parece estar na moda são as suas contratações a fazer fé nas imagens de cima. É que depois de tomar posse em Outubro, já são três os arquitectos contratados e não será pelos salários auferidos.
A questão é a de saber se de acordo com o mapa de pessoal da autarquia há ou não falta de tais arquitectos. Se sim, parece ser mais simples e eficaz, promover um concurso publico para admissão dos técnicos necessários; se não, mal se perceberá a necessidade de tais contratações.
Tudo isto depende muito do mapa do pessoal, já que a contratação depende de haver ou não vaga nos respectivos mapas. Proceder a contratações avulso, em regime de avença como estas foram, são um expediente para contornar as regras publicas da contratação de pessoal, contratando quem muito bem querem e apetece, não por critérios de competência, mas de outra índole, com os da amizade pessoal, do trafico de influências, do cartão do partido entre outras.
É certo que com os concursos também acontece mais ou menos a mesma coisa. Os concursos são compostos por uma parte técnica e outra de entrevista, Quando se quer admitir determinada pessoa, o júri, seleccionado a dedo, dará uma notação a cada um dos candidatos, de forma a que fique para a parte da entrevista a decisão e aí sim, vão surgir as diferenças.
Foi assim com a contratação do cunhado do Pina para director financeiro da Ambiolhão, com a candidata melhor posicionada a ser chumbada na entrevista com a única nota máxima, dada in extremis, ao cunhado do Pina, e mesmo assim, foi résvés Campo de Ourique! Claro que não houve a "intenção" de beneficiar quem quer que fosse, razão pela qual o Ministério Publico arquivou a queixa apresentada.
É para evitar esse tipo de problemas que se lançou a MODA da contratação avulsa, quando os lugares, a existirem de forma efectiva, devem ser preenchidos também eles de forma efectiva.
OLHÃO ESTÁ NA MODA SIM, MAS PELAS PIORES RAZÕES!

quinta-feira, 19 de julho de 2018

OLHÃO: QUEREM OU NÃO ACABAR COM OS MERCADOS?

Nos últimos tempos têm-se verificado um conjunto de incidentes com operadores, funcionário, comerciantes e até simples utentes dos Mercados, demonstrativos de que algo não vai bem naquele reino por mais que queiram dourar a pílula.
Na verdade, António Pina, que na etapa final do mandato anterior e depois de os operadores terem recolhido as assinaturas necessárias para se fazerem ouvir, temendo perder as eleições logo se prestou a informar os operadores da sua abertura para ouvir sugestões e corrigir algumas das situações que se preparavam contra o normal funcionamento dos Mercados.
Após as eleições cujo resultado lhe deu uma maioria absoluta, tratou de imediato de criar as condições para acabar com a resistência dos operadores, nomeando uma nova administração, capaz de enfrentar e afrontar quem ali trabalha.
Nova administração que contratou uma serie de novos funcionários, sem qualquer concurso publico que a Lei não o exige, para montar um modelo totalmente repressivo contra todos os que ousem contestar as suas decisões.
Nós não somos operadores, não somos comerciantes nem funcionários mas somos utentes e discordamos em absoluto do que se prepara para o futuro dos Mercados e estamos solidários com todos os que nele trabalham, exceptuando o aparelho repressivo!
Desde o inicio que dizemos que o fim do estacionamento no lado norte da Avenida 5 de Outubro vai condicionar substancialmente o funcionamento dos Mercados, por variadas razões. Quem necessitar de ir aos Mercados comprar algo mais avultado, sem ter onde estacionar e perante a ideia de carregar com as compras às costas 300, 400 ou 500 metros, preferirá ir às grandes superfícies.
Por outro lado, levanta-se a questão de saber onde e como vão arrumar, os operadores, as suas viaturas que funcionam como pequenos armazéns de apoio à actividade.
A supressão do estacionamento no lado norte da Avenida 5 de Outubro é acompanhado pela supressão da circulação automóvel e estacionamento no lado sul dos Mercados. Cada vez mais complicado. A desculpa para isso foi o funcionamento das esplanadas, mas agora querem cobrar taxas que se tornarão incomportáveis se for levado á risca o Regulamento Municipal de Ocupação do Espaço Publico. Sem circulação automóvel, sem estacionamento, sem esplanadas que rico calçadão!
Tudo se conjuga para a destruição do funcionamento dos Mercados. Mas será que só eles vão sofrer com isso?
Veja-se o que se passa no Calçadão de Quarteira que querem copiar, em https://www.cmjornal.pt/portugal/cidades/detalhe/feira-de-verao-deixa-calcadao-de-quarteira-sem-visitantes. Com a fobia turística, pretendendo deixar o calçadão única e exclusivamente para aquele fim, correram com os artesãos daquele local e mandaram-nos para trás do pôr do sol, e agora são os comerciantes a pedir o regresso deles porque está morto, sem visitantes.
Em Olhão vai passar-se o mesmo. Quando deixar de haver o movimento, a agitação que os Mercados provocam, quando acabarem com a tradicional animação musical de rua no meio dos Mercados, vão inventar outra desculpa e apontar o dedo a terceiros quando é o actual Poder político a tomar a decisão de destruir o que de melhor há em Olhão.
Devemos ainda lembrar aos mais distraídos que o Pina antes das eleições prometeu mundos e fundos mas agora trata apenas das suas negociatas, porque são as obras que dão dinheiro.
O culpado disto tudo é o OLHÃO LIVRE, que nunca exerceu o Poder! 

quarta-feira, 18 de julho de 2018

OLHÃO: PINA RECUA!

Mais uma vez. o Pina usa uma certa comunicação social domesticada para fazer eco das suas patranhas, pensando que escapa ao crivo dos leitores interessados naquilo que se passa no concelho. Desta vez pode ler-se em https://www.algarveprimeiro.com/d/camara-de-olhao-investe-mais-107-mil-euros-na-aquisicao-de-manuais-escolares-para-alunos-do-1-ao-7-ano/22294-4, que o Pina vai também oferecer os livros aos alunos do 1º ao 7º anos depois de os ter prometido apenas para os que frequentassem do 8º ao 12º, como se pode ver em http://olhaolivre.blogspot.com/2018/07/olhao-educacao-para-ricos-ignorancia.html.
O que terá feito mudar as ideias do Pina? O termos dito que estava a cuidar dos livros do filho? Ao certo não sabemos, mas que caiu mal, caiu de tal forma que as pessoas começam a perceber as jogadas de um presidente em fim de estação. Mesmo com um mariconço político, exilado no estrangeiro por não conseguir arranjar trabalho no país de origem, a lamber a bolsa de escroto do Poder local, na tentativa de asilar um lugarinho ao sol, o Pina vê-se obrigado a recuar na sua ideia original.
Mas, com ou sem recuo, o Pina não está fazer mais do que ajudar os que mais têm, já que o Ministério assegura ao primeiro escalão os manuais a 100% e ao segundo escalão a 50%, ou seja o ministério tem uma posição mais perto do cidadão que o autarca que com eles deveria conviver. Isto porque dar de forma indiscriminada sem ter em conta as necessidades de cada um, é beneficiar aqueles que mais têm. Não admira que o Zé diga que quanto mais têm mais querem!
Este é mais um daqueles exemplos dos comportamentos de direita que um certo sector do falso partido socialista pratica quando no exercício do Poder, mas também não admira neste cromo em presidente. Se recuarmos no tempo, já o paizinho do menino patenteava ideias social-fascistas, de pequeno ditador, bastando recordar que era oficial do exercito ao serviço do defunto COPCON que se preparava para instalar uma ditadura social-fascista no País; como não conseguisse arranjar tacho, mudou-se de armas e bagagens para o partido socialista, começando por ser vereador, passando depois a director regional da educação, governador civil e por fim presidente do turismo do Algarve. Já o filho começou na CGD, transitou para o IFADAP, para a AMAL, vereador sem pelouro, vice-presidente, e agora presidente. Tudo ao serviço de instituições publicas. Por mérito, não façam confusão! Todos os que são afastados é por não terem as mesmas "qualidades" desta canalha.
Por isso não espanta que se pudessem, o sol ficaria só para eles. Manuais para todos? Nem pensar, para os meus e nada para os outros!

terça-feira, 17 de julho de 2018

OLHÃO: ONDE MORA A TRANSPARÊNCIA DO PINA?

Perante um despacho de arquivamento, proferido pelo Ministério Publico.de um processo de obras particulares logo o presidente da câmara municipal de Olhão se apressou a pronunciar-se pela transparência das decisões do órgão a que preside.
Porque o nosso entendimento é completamente diferente, reclamámos hierarquicamente, invocando factos que já existiam no processo mas que não foram analisados e que, agora, por força do Tribunal Central Administrativo, terão de ser revistos.
Não significa que nos seja dada razão, mas temos a firme convicção de que assim será, o que a acontecer, vai criar mais um sério, mas habitual, problema para a autarquia olhanense, que procede como quem varre o lixo para debaixo do tapete. O pior será quando tiver que pagar indemnizações aos lesados pelas tramoias que armam.
Na mesma altura foram encaminhados para o Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé mais dois  processos, qual deles o pior. A Câmara Municipal de Olhão está em maus lençóis apesar de os trastes fazerem crer que está tudo bem. O tempo o dirá!
Qualquer destes processos tem contornos semelhantes ao da casa da Armona e por isso podem os nossos leitores imaginar o que está para vir.
Obviamente que não temos formação jurídica, o quer permite ao edil e comparsas mais a sua corte de advogados defenderem-se e conseguirem uns arquivamentos, mas nem sempre será assim, tal a evidência dos factos. Tantas vezes vai a cantarinha à fonte que algum dia se parte!
Na reprodução da imagem tivemos o cuidado de tapar à luz de que procedimentos deveriam ser tomados no momento da decisão e não foram, para que os nossos "amigos" tenham mais um dor de cabeça. Arquivado, desarquivado!
Aguentem-se que vem vendaval!

segunda-feira, 16 de julho de 2018

RIA FORMOSA: FECHEM O IPMA!


Enquanto o IPMA não der uma explicação séria e satisfatória para a classificação das zonas de produção de bivalves e para os resultados analíticos da contaminação dos mesmos, não descansaremos, porque esta matéria não tem a ver única e exclusivamente com aqueles que se dedicam à essa actividade económica, mas a toda a população.
Porque em primeiro lugar deve estar a saúde publica e exceptuando algumas diarreias, pouco mais há de que se queixar. Não há mortes nem problemas de maior que ajudem a justificar as constantes interdições e consequentes paralisações de quem vive destas actividades.
Do mesmo modo, os resultados não só são pouco claros como muito duvidosos. Vejam-se os exemplos acima.
Em toda a costa sul do Algarve está interdita a captura de bivalves por contaminação por biotoxinas. A Ria Formosa está, toda ela, sujeita às oscilações das marés, que com a enchente traz não apenas as aguas mas também o fitoplâncton potencialmente toxigeno como as próprias biotoxinas. Ora se a costa apresenta níveis de contaminação que interditam a captura, como é possível haver zonas abertas dentro da Ria?
Mais, todos estes bivalves são filtrantes, modo de obter o oxigénio e alimento, o que faz com que absorvam o que vem na agua e fazem bioacumulação de nutrientes. Não há grandes diferenças na forma de funcionamento dos organismos dos diferentes bivalves, mal se percebendo como uns estão saudáveis e outros contaminados.
Veja-se a situação da zona Olhão 4, cercada por biotoxinas mas que nela não existem, dando a sensação que puseram um muro de plástico a vedar, impedindo a contaminação nessa zona. Que raio de analises são estas?
Porque razão todas as espécies estão interditas na costa para os profissionais mas se permite a apanha por parte dos veraneantes? Então há o risco de saúde publica? Ou será que as autoridades estão mais preocupadas com o carrinho que anda a vender bolas de Berlim?
O problema é que as nossas autoridades entendem que quem se dedica à captura de bivalves é feio, porco e mau e dá mau aspecto aos turistas e como tal há que os tirar das zonas de praia para não serem vistos.
Para que tudo isto seja possível, as autoridades contam com a cumplicidade de associações subservientes ao Poder político, incapazes de contestar qualquer medida, ou até mesmo a a existência de um organismo que deveria estar ao serviço de quem vive das actividades conexas à pesca mas que no fundo é a coveira delas. Neste quadro, o IPMA não tem razão de existir e deveria fechar portas. Aquilo não pode servir para apenas justificar alguns bons ordenados.
Façam um trabalho sério e honesto!
Cabe aos envolvidos organizar-se e dar luta contra as decisões do IPMA.
LUTEM!  

domingo, 15 de julho de 2018

OLHÃO: AS PRAIAS DA CACA DO PINA

Segundo nos informa o Sulinformação em http://www.sulinformacao.pt/2018/07/camara-de-olhao-quer-criar-praias-urbanas-na-zona-poente-da-cidade/, o presidente da Câmara Municipal de Olhão, continua apostado na realização de mais uma negociata de contornos muito duvidosos, que envolvem as chamadas praia urbanas.
Tal como para o loteamento do Porto de Recreio, primeiro arranjou um "interessado" e depois promoveu uma hasta (pouco publica) em que só participou o tal interessado, Pois bem, na prática aquilo que o Pina vem dizendo é mais do mesmo, ou seja já tem o comprador e certamente, porque a isso está obrigado, irá promover mais uma hasta pouco publica, ou seja de fachada, para legitimar a transacção.
Apresentado como sendo um hotel que ali vai ser construído, daqui a uns tempos vamos assistir a uma mudança e o dito hotel poderá passar a resort de baixa volumetria, no fundo um empreendimento imobiliário como qualquer outro só que dotado de um conjunto de serviços.
É nesse contexto que o Pina à semelhança de outras situações pretende criar as chamadas praias ditas urbanas, que não serão sequer praias e nada terão de urbanas. É que no local onde antes existiam os tanques de aquacultura, as aguas do mar, ainda que sujeitas às influências das marés, não têm quaisquer correntes, são aguas paradas, o que por si só lhe retira a qualidade balnear.
Toda a população de Olhão sabe que as correntes das aguas marinhas se não passam por ali quando enche, passam quando ela vaza, o que significa que quem quiser utilizar para fins balneares aquelas aguas, é melhor preparar-se para um ataque de comichão, já que vão levar com as aguas residuais dos esgotos directos, que ele Pina já reconhece mas nada faz, como com as da ETAR onde a contaminação ainda que menor não deixará de estar contaminada. E também não se deve esquecer que onde está o Marina Village era uma lixeira, submetida a aterro, cujas escorrências têm como destino a Ria Formosa e aquelas "praias" em particular.
Aqui fica a foto da merda a sair do esgoto do Porto de Recreio de Olhão a que chamam marina para proveito dos especuladores imobiliários:
Resultado de imagem para foto de esgotos da marina de olhão
Claro que isso é pouco importante, porque quem nos visita não sabe desses pormenores, pelo que em presença de tais "praias" aceitará comprar uns dias de férias. Mas isto é vender gato por lebre!
Portanto as "praias urbanas", melhor dizendo as praias da caca, têm como único objectivo ajudar a vender os espaços que ali vão nascer, e que mais uma vez serão apresentados na tal Feira Internacional do Imobiliário de Paris, à pala do orçamento camarário e dos dinheiros extorquidos aos contribuintes.
Já agora acresce dizer que a área verde a ser criada ali não é para estar ao serviço da população residente. Se olharmos à volta, tal zona fica entalada pelo Marina Village, área concessionada do Porto de Recreio e o tal empreendimento a nascer. Se tivermos em conta a distancia a que fica do centro da cidade para um passeio pedonal, e a ausência de estacionamentos gratuitos, o tal espaço verde destina-se quase que exclusivamente para os utentes daqueles empreendimentos, e os residentes, mais uma vez, a serem expulsos do seu território.
Lembramos ao nosso inimigo Pina, que grandes cidades como Barcelona e Veneza, entre outras, são neste momento alvo de grandes manifestações contra o excesso de turismo, algumas delas bem violentas. Por isso, ó Pina vê lá se ainda arranjas problemas antes de concluíres o teu projecto de poder pessoal, tipo Erdogan de Olhão! 
O Povo de Olhão dará a resposta no momento adequado, disso podes ter a certeza!

sábado, 14 de julho de 2018

CACELA: O QUE SE SEGUIRÁ À DESTRUIÇÃO?

Há dias atrás foi publicado no Diário da Republica, uma recomendação ao Governo para uma intervenção urgente das infraestruturas patrimoniais em risco e à definição de um programa de mitigação de riscos da faixa costeira e de reposição dos cordões dunares do Algarve.
Cada governo que passa é mais mentiroso que o anterior, fazendo deste tipo de recomendações, por mais justas que sejam, o mesmo uso que faz do papel higiénico, ou seja. limpam o cu.
A verdade é que de desmentido em desmentido, de contradição em contradição, vão destruindo tudo que seja área protegida para no seu lugar colocar mamarrachos de betão, sob as pomposas denominações de eco-resort ou simplesmente, resort, ou seja. descodificando, mais turismo, como se este não fosse já excessivo.
Ao mesmo tempo de destruíram, com a omissão de certas autoridades, árvores centenárias para alem de outras espécies da fauna e da flora "protegidas" por Lei. E isto sem falar já no facto de a própria zona estar protegida por legislação internacional que o estado adoptou, transpondo-a para o direito interno português.
Como sempre, e porque a legislação já é feita com alçapões para permitir as escapadelas do costume, lá vêm os pareceres ditos "favoráveis" para completar o esquema. Ora os pareceres favoráveis não são vinculativos, porque apenas habilitam e não obrigam, enquanto os pareceres desfavoráveis são vinculativos porque impõem certas obrigações para que possam ser validados.
Facilmente se arranjam pareceres favoráveis, particularmente junto de entidades publicas, que abrem a porta a toda a espécie de golpadas, bastando dizer que não veem "inconveniente", desde que do outro lado se disponham elevados "interesses" económico-financeiros.
Não sabemos ao certo a localização do empreendimento que a seguir deixamos o link, mas que pode muito bem ser na zona ou nas suas proximidades, pelo que poderá dar para perceber os crimes cometidos em Cacela.
Vejam a noticia em https://vidaimobiliaria.com/noticia/investidores-aceleram-o-monte-rei-golf-country-clu/. Não é por acaso que os investidores aceleram o processo, porque pode começar a organizar-se um amplo protesto contra a localização deste tipo de empreendimentos, pelas repercussões que pode ter na fauna e flora das áreas em que se localizam.
De uma coisa ninguém duvide, é que depois de terem assassinado o Barlavento chegou a hora do ataque ao Sotavento e com ele à Ria Formosa. 
Acredito que da parte das populações se gerará um movimento de protesto contra mais esta aberração. Chega de crimes ambientais!

sexta-feira, 13 de julho de 2018

OLHÃO: ABAIXO A ADMINISTRAÇÃO DOS MERCADOS!

Desde sempre que os Mercados de Olhão tiveram como característica de funcionamento, um modelo popular, criando uma grande diversidade na forma como os operadores procedem à venda dos produtos. Foi essa a ALMA dos Mercados durante dezenas de anos e que levaram ao seu sucesso, que não é de agora, mas de há muito!
Após as eleições autárquicas de Outubro passado, com as costas quentes por uma maioria absoluta, o Poder local, enveredou por um caminho completamente diferente. Nada que espante, pois ao longo dos anos temos assistido à destruição de tudo quanto tenha uma raiz popular para transformar em algo tremendamente organizado até ao seu total desaparecimento. Vejam os Santos Populares e o que lhes estava associado. Para fazer esse percurso, o Poder local, cujo "patrão" é António Pina encontrou em Eduardo Cruz, um gestor falhado, o melhor elemento para executar a sua política de destruição dos Mercados.
Começaram por dividir as pessoas, jogando com as esplanadas para acabar com o estacionamento e circulação automóvel no lado sul dos Mercados, virando os proprietários dos estabelecimentos contra os operadores. Mas agora querem cobrar a ocupação das esplanadas e a maioria dos estabelecimentos fechará portas se forem cumprir com o Regulamento de Taxas de Ocupação do Espaço Publico. É a Lei, dizem eles!
Depois, mandaram retirar todos os artefactos que os operadores utilizavam para decorar os seus espaços, como imagens ou flores. E ai de quem não os retirasse. É de Lei, dizem eles!
Exigiram que os operadores utilizassem um avental, sendo que um deles já foi multado em quinhentos euros. É de Lei, dizem eles!
Um funcionário está sendo objecto de um processo disciplinar por ter recebido meia dúzia de laranjas de um produtor. É de Lei, dizem eles!
Anteontem e ontem, músicos que fazem animação de rua, foram impedidos de tocar por não terem licença. É de Lei, dizem eles!
Ontem ainda teve lugar uma reunião com o presidente da administração a berrar com os operadores, reunião essa que alguns abandonaram. Não sabemos se é de Lei berrar com as pessoas.
Mas não dizem que é de Lei manter a câmara frigorífica em boas condições, e a do Mercado do peixe está toda ferrugenta. Lembrar-me agora que a ASAE andou a fiscalizar barcos de pesca e a apreender o pescado porque os barcos tinham ferrugem. Não, isso não é de Lei, digo eu!
Afinal o que é mais prejudicial para a saúde? O avental ou a ferrugem e o péssimo estado da câmara frigorífica?
Também se é de Lei que um funcionário não pode receber meia dúzia de laranjas, será de Lei a forma como o diligente serviçal de serviço e carrasco do funcionário foi admitido? Este já estava a trabalhar na Junta de Freguesia de Quelfes e foi colocado nos Mercados, sem qualquer concurso. Nem precisava, porque a mulher já é engenheira da Ambiolhão! Tudo claro e transparente!
E já agora, uma vez que a actual administração tem pelos operadores a mesma atitude que tem para com os seus funcionários, porque carga de agua os produtores também não são obrigados a usar o malfadado avental?
É certo que tocar musica na rua exige uma licença, mas este tipo de músicos não cobra nada ficando dependentes daquilo que as pessoas lhes dão. Afinal estamos a falar de animação de rua. E porque assim é, nas duas vezes que os músicos foram proibidos de tocar, logo populares que assistiam à cena, mostraram toda a sua indignação e revolta, contestando a acção fiscalizadora. E de tal forma assim foi, que quando o administrador tentou usar dos seus galões, alguém lhe terá puxado pela "gravata", razão pela qual o dono dos Mercados vociferou com os operadores na reunião a seguir.
Quanto às esplanadas, lembramos que está em curso a estratégia de acabar com toldos, para ventos e outros, tornando as esplanadas cada vez mais sazonais. O actual administrador era vereador e votou contra a proposta que previa a criação de zonas e épocas no Regulamento de Ocupação do Espaço Publico.
Não é de Lei, mas a administração age como se fosse, quando perdoa ou isenta do pagamento de taxas a Gelvi. Isto não é de Lei! E porque não é de Lei, todos deveriam ser objecto de sanção disciplinar ou outra mais grave, porque essa atitude é bem mais grave que receber meia dúzia de laranjas!
No fundo o que está em causa é a completa descaracterização dos Mercados, o que devia levar à união de todos, operadores, funcionários, comerciante e produtores e em conjunto exigirem a destituição desta administração.
Até lá, nem aventais, nem seguros. A desobediência aos ditames da administração e de quem a nomeou, é uma necessidade sob pena daqui a meia dúzia de meses termos os Mercados a definhar!

quinta-feira, 12 de julho de 2018

OLHÃO: EDUCAÇÃO PARA RICOS, IGNORÂNCIA PARA POBRES!

Numa encenação que se tornou habitual desde que foi eleito em 2013, o presidente da Câmara Municipal de Olhão, mandou mais uma nota para a comunicação social sobre a oferta de livros escolares a alunos do 8º ao 12º anos, como se pode ver em https://www.algarveprimeiro.com/d/olhao-investe-100-mil-euros-em-manuais-escolares-para-alunos-do-8-ao-12-ano-/22193-4.
No ano passado, o inicio do ano escolar coincidiu com a campanha eleitoral, e nessa altura, o Pina distribuiu livros pelos alunos do 1º ao 12º, acto que foi bem aproveitado para a sua campanha. Vir agora proceder à oferta de livros apenas a alunos do 8º ao 12º não é apenas uma redução de 66% mas bem maior, porque há medida que se sobe na escolaridade, desce o numero de turmas e de alunos.
 Ou será que o Pina apenas está a acautelar a entrega gratuita dos livros a essa faixa estudantil para que o filho tenha os livros de borla, quando ele tem todas as condições para pagar?
Convém lembrar os Pinas deste País, que os manuais escolares estavam assegurados pelos governos, sendo que os alunos do escalão A os tinham de forma gratuita e os de escalão B a 50%, um acto de solidariedade por forma a levar alguma justiça social aos alunos mais carenciados.
Quando o Pina decide dar a todos, incluindo os dos colégios particulares, sem ter em conta a situação dos mais desprotegidos, daqueles que não têm rendimentos que cheguem para suportar a compra dos manuais, não está certamente a pensar na solidariedade tão apregoada pelos falsos socialistas.
Já quanto aos pais dos alunos, lembramos que o Pina não está a dar nada do seu bolso mas antes a fazer uma pequena distribuição do saque aos rendimentos dos olhanenses através de taxas e impostos municipais, do qual acaba por sair beneficiado se o filho for contemplado com os livros à borliú!
Porque há um rebanho de carneiros seguidores do pastor, cujo entendimento é de que deveríamos estar calados e não fazer oposição a alguém que não nos merece um pingo de respeito político e até pessoal, devemos avisar que continuaremos o rumo traçado por mais que isso lhes doa. Esta pagina é nossa e sim, somos opositores a este banho de carneiragem que têm do desenvolvimento uma perspectiva diferente da nossa.
O Pina está a "modernizar" na educação tirando aos mais fracos para dar aos mais fortes; Pina está a correr com os olhanenses da frente de mar para entregar aos poderosos patos bravos; "Pina tem alma" mas nós temos o veneno que o há de derrotar. Pina está prestes a perder o mandato e não será por dar milho aos pombos! 

quarta-feira, 11 de julho de 2018

OLHÃO: PRESIDENTE HIPÓCRITA!

Em declarações prestadas ao Sulinformação http://www.sulinformacao.pt/2018/07/antonio-pina-quer-travessia-aerea-para-substituir-passagem-de-nivel-da-estacao-de-olhao/, o hipócrita presidente da Câmara Municipal de Olhão vem avançar com uma nova proposta de resolução da passagem de nível da estação de Olhão, para o que avança com a ideia de uma escada rolante e de elevadores.
Vale a pena ler a noticia e reflectir um pouco nas palavras do cretino presidente, julgando que consegue enganar as pessoas eternamente.
A primeira questão tem a ver com o facto dos concursos para as obras, que ele não quer fazer mas a que está obrigado, das quais recordamos os esgotos da Armona e a Escola Básica nº 5, cujos respectivos concursos também ficaram desertos. É por demais óbvio que se os cadernos de encargos apresentarem valores muito baixos que os concursos vão ficar desertos. O Pina sabe-o melhor do que qualquer pessoa que assim é, até pela formação académica que tem.
Vir apresentar como solução escadas rolantes e elevadores, provavelmente mais caros que a intervenção dentro do túnel, é estar a criar as condições para dilatar no tempo e de forma indefinida, uma verdadeira solução. Mais, a electrificação da linha já está programada, e com ela são necessárias instalar as catenárias de suporte à rede electrica, o que obrigaria a que as escadas rolantes tivessem de subir bastante mais do que se pensa.
E como tal não bastasse, conhecedores que somos da excelência dos serviços camarários, sempre que surgisse alguma avaria, quanto tempo levavam a repor a funcionalidade dos equipamentos? Esquece, ó menino de ouro!
Sabendo disso, também parece mais que óbvio que a sua intenção não é fazer no imediato as obras prometidas por muito que elas se reflictam na vida das pessoas, como é o caso da passagem de nível.
Há um ano que as crianças que frequentam a Escola nº 5 estão a ter aulas em contentores, e pelo menos mais um ano vão ter de esperar, pagos mas pouco saudáveis, o que não incomoda o presidente.
A nova proposta do presidente não passa de mais uma medida para ganhar tempo enquanto mantém o braço de ferro com a IP, entidade que vai apertando o cerco à autarquia.
Embora estejamos contra o encerramento da passagem de nível, não podemos de maneira alguma concordar com a postura do presidente, mas enfim temos destas coisas. Se a hipocrisia pagasse imposto este gajo estava arruinado!
Os nossos leitores já ouviram falar num outro comboio urbano, o metro de superfície, que circula por ruas sem qualquer esquema de protecção para os cidadãos ou veículos, embora não se registem tantos acidentes assim.
Sendo, na prática, um comboio, questionaríamos os nossos governantes por carga de agua hão-de fechar passagens de nível onde circulam os comboios e não vedam por completo onde circula o metro? Afinal onde está a igualdade de tratamento neste tipo de decisão?
A lei que obriga ao encerramento das passagens de nível, já tem tempo mais que suficiente para ser revista e actualizada, tanto mais que nos dias que correm, a tecnologia evolui e permite outro tipo de soluções que não haviam no passado. E essa é uma solução política que deve ser defendida por políticos a sério e não de sanguessugas, trapalhões como este Pina.
Vai mentir para outro lado!

terça-feira, 10 de julho de 2018

OLHÃO: LIXO 0 OU LIXO 100?




Aldrabão sou eu e não prometo tanto! António Pina, o cretino presidente da Câmara Municipal de Olhão, prometeu tornar OLHÃO LIXO 0. Claro que nós não acreditamos em nenhuma das mentiras deste cavalheiro, mas infelizmente ainda há quem acredite com os resultados à vista!
Leitor atento, chamou-nos a atenção, no Domingo à tarde, para o que se passava na Rua Miguel Bombarda e por isso nos deslocámos a fim de registar a pouca vergonha que as imagens reproduzem. Mais, se isto era no Domingo na segunda-feira continuava na mesma, ou seja, não foi feita a recolha do lixo, ficando ali a fermentar até à noite de segunda, com os maus cheiros que provocam.
E de tal forma assim é que um auto-denominado Grupo Defensor de Olhão procedeu às inscrições nos contentores que se podem ler.
Para a Câmara e toda a cambada de cretinos que lambem os tomates do presidente, a atitude tomada é um acto de vandalismo, não vendo nele um sentimento de revolta por anos a fio de reclamações nunca atendidas e menos ainda resolvidas.
Mais, não muito longe dali, na parte traseira dos Tempos Livres, foram colocados seis eco-pontos, uma ilha ecológica, há cerca de dois meses mas continuam envoltos em sacos de plástico pretos, à espera de uma oportunidade para uma inauguração semelhante à das obras de merda feitas no Bairro Económico, ou melhor dizendo no campo do Sr. Cassiano.
Se corrermos as ruas da cidade, é frequente encontrarmos aglomerados de contentores como este, tresandando a fedor como muito bem se diz na inscrição feita. Basta ver ali junto Auditório Municipal, onde o presidente costuma ir passear com o seu amigo e traste Luís Coelho, para que as pessoas se apercebam do estado de abandono e de lixo em que se encontra a cidade. 
A Rua Miguel Bombarda localiza-se em pleno coração da Zona Histórica de Olhão, que o mentiroso presidente diz querer preservar mas que apenas faz é degradar! Que rica imagem para quem visita a Zona Histórica! E o cheiro? Não fica dever nada ao cheiro a merda do esgoto directo junto ao Cais T.
E agora digam lá que Olhão não tem alma? Tem sim senhor, fedor quanto baste, marca a registar pela Câmara Municipal de Olhão!
Que muitos exemplos destes floresçam por todo o concelho! 

segunda-feira, 9 de julho de 2018

OLHÃO: AS FALSAS INTERVENÇÕES!


A imagem acima foi tirada ontem de manhã e retrata bem a "intervenção feita no depósito da agua no Bairro 8 de Outubro.
Como se pode ver, apesar do imenso trabalho que o grafitter SEN teve para dar uma imagem diferente do depósito, a verdade vem ao de cima como o azeite, deixando ver as manchas das fugas na cuba do deposito.
As pessoas devem ter em mente que se um dia aquele depósito rebentar, para alem dos impactos que terá para os moradores junto dele, é a maior parte da cidade que ficará sem agua por tempo indeterminado. É bom não esquecer que estamos perante o maior depósito do concelho que conta já com setenta anos de construção!
A única coisa que fizeram foi a substituição das condutas e pouco mais porque estavam sujeitas a constantes roturas. Mas nenhuma intervenção de fundo, apesar do presidente da câmara ter feito constar na comunicação social regional, rendida ao poder local, e nas redes sociais a "magnifica" obra ali realizada.
Nada de mais errado. Costuma o Povo dizer que com papas e bolos se enganam os tolos, e a verdade é que as pessoas ainda acreditam nas mentiras deste farsante, que confinou, não apenas a malha urbana de Olhão mas de todo o concelho, à Avenida 5 de Outubro.
Cada um, come do que gosta, mas atenção que há comidas potencialmente venenosas e nisso o presidente da câmara municipal de Olhão é um autentico master chefe. 
No passado era facil encontrarmos as papoilas dormideiras, mas agora que praticamente não existem, parece estarmos perante um Povo que teima em não acordar!
CUIDEM-SE!

domingo, 8 de julho de 2018

OLHÃO: NO REINO DAS DEMOLIÇÕES PROGRAMADAS!



Começou antes das eleições e prosseguem um conjunto de demolições previamente seleccionadas conforme os interesses do presidente da Câmara Municipal de Olhão. Foi assim no cruzamento da Avenida D. João VI com a Rua 18 de Junho, foi assim junto à rotunda do cubo e agora fomos encontrar um edital espetado na antiga Fabrica do Gargalo.
O motivo invocado pelo presidente da autarquia baseia-se no facto de na generalidade dos casos, as instalações demolidas, há mais de oito anos que tenham obras de manutenção e conservação, conforme estipula o Regime Jurídico da urbanização e da Edificação.
Muito se tem falado do património edificado degradado, particularmente na zona histórica, com a autarquia a fazer vista grossa em muitos casos enquanto que noutros de forma selectiva toma já sabe o que diz o que manda o RJUE. Pena é que não seja capaz de aplicar por igual a todos.
Mesmo em frente da casa do presidente, estão as antigas instalações do Clube Desportivo os Olhanenses, edifício que devia ser preservado até pelo facto de ali ter albergado o primeiro Registo Civil de Olhão. Aos olhos de toda a gente, com ameaça de ruir, de tempos a tempos protegido por baías, lá se vai mantendo sem que o edil apesar de o ver de sua casa, fingir que ignora, sabe-lá porquê.
Dado o mote, iremos agora, fazer uma busca pelo interior da cidade e requerer ao vesgo presidente, nos termos do invocado RJUE que proceda à notificação dos proprietários dos edificios que encontrarmos na mesma situação da Fabrica do Gargalo, e que ordene a realização de obras de conservação e manutenção ou demolição.
Mas esta sanha demolidora de presidente não acontece por acaso porque já percebemos que ele é mais guloso por dinheiro do que o macaco por banana.
Nos últimos tempos ele foi avistado na Rua da Majuca ou Gil Eanes, junto das instalações da antiga Fabrica do Lázaro a tirar o numero de telefone, como junto das instalações da antiga Fabrica do Xavier, aqui acompanhado por outro traste igual a ele, Luís Coelho ex-presidente da Câmara Municipal de Faro, também ele eleito á época pelo partido dito socialista. Qual deles o mais guloso!
Isto sem esquecer o desejo de comprar a Bela Olhão, tendo dito na primeira versão, que depois alteraria o uso dos solos deforma a permitir a edificabilidade para fins habitacionais e ganhar mais valias para o município.
Negócios, mais negócios, é o que está por detrás da gestão autárquica deste crápula, e ainda andam alguns filhos da puta a defender o menino ou a criticar os críticos, apelidando-os de terroristas ou coisa semelhante, quando existem fortes indícios de práticas muito duvidosas a sugerir bem mais que simples favorecimentos.
Pela nossa parte terão o que merecem. Não nos calarão e ainda vão ter como resposta o agravar das denuncias nos lugares certos. um deles aqui.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

CACELA: O CRIME A TROCO DE QUÊ?

Nos últimos dias, a zona a nascente da Fortaleza foi objecto de uma intervenção autorizada pelo ICNF, a qual constitui um autentico crime pela destruição paisagística, de árvores centenárias e mais que deixaremos para mais adiante.
Quem dirige o ICNF na região algarvia, é Valentina Calixto, a presidente do Parque Natural da Ria Formosa, a mesma que enquanto presidente da Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa, mandou abrir a nova barra de Cacela, no chamado "fundo do saco" e que contou com a cumplicidade do então presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, que disponibilizou as maquinas.
Pelos seus contornos, não podemos deixar de estabelecer conexões entre as duas intervenções, qual delas a mais suspeita, embora possa estar tudo legal, do que duvidamos.
A presente intervenção, é feita ao abrigo da chamada prevenção dos fogos, como se vivêssemos numa zona de floresta com casas rodeadas por mato que pudesse pôr em causa algumas delas. Nada de mais errado.
Havia mato sim, rasteiro e habitat de algumas espécies, mas também haviam árvores centenárias como alfarrobeiras e oliveiras, protegidas por Lei, mas que nem por isso deixaram de ser objecto de uma acção que visou sobretudo eliminar todo o coberto vegetal da zona. Naquele local está também uma arriba fóssil, a maior jazida fossilifera do País e que devia estar protegida do vandalismo ganancioso de gentalha sem escrúpulos. Nem o proprietário nem a Valentina Calixto tiveram o mínimo resquício em executar e autorizar o crime que presenciamos!
                                                                       Antes  
                                                                     Durante
                                                                 Resultado final
Ainda antes desta acção. já uma outra tivera lugar, com o proprietário a decepar dezenas de oliveiras, um claro prenuncio de que se preparava qualquer coisa para aquele local.
Do mesmo modo, não podemos esquecer que existem umas estufas, mesmo em frente do acesso ao sitio da Fabrica, em violação do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa e sobre a Valentina ou Valentona nada diz.
Recordamos que a engenheira Valentina Calixto foi brindada com a desafectação de uma parcela do Domínio Publico Marítimo no Ludo, onde construiu a sua "modesta" casinha, do mesmo modo que o seu conjugue com mais um marinheiro de agua doce, depois de ver aprovado um empreendimento de aquacultura, também ele no Ludo, acabou por abandonar. Ninguém vai preso neste País a não ser o pilha-galinhas, mas esta gente pode destruir tudo o que as rodeia, que a Justiça não chega até eles. As leis são feitas por famílias político-mafiosas para se protegerem a enorme quadrilha que tomou conta do País!
Onde pára o desmiolado secretário de estado das florestas que por sinal é mais um repolho do Algarve, que nada diz? Perdeu a lingua?
Com a abertura da barra em 2010 e consequente destruição de todo o cordão dunar da Península de Cacela. o mar trouxe as suas areias para o meio da Ria, criando as condições para uma nova Praia urbana, a que só falta dar um jeitinho para compor o ramalhete.
Na área agora devastada pela acção de limpeza, e em presença da futura Praia, é bem provável que venha a surgir mais um Projecto Pin, para ultrapassar os inconvenientes dos planos de protecção da zona, que está integrada na Rede Natura 2000, Sitio de Interesse Comunitário e outros mais.
O abate das oliveiras e do coberto vegetal obrigava a parecer prévio da Direcção Regional de Agricultura, mal se percebendo como tudo isto foi autorizado sem uma forte pressão política vinda de cima.
No momento, deve ser feito o levantamento de todas as espécies da avi-fauna protegidas por Directivas Comunitárias que existiam na zona com vista a uma queixa junto das autoridades nacionais e comunitárias.
E por favor, não venham deitar agua na fervura que com esta canalha, só com a união de todos e uma acção musculada, será possível evitar a destruição de todo o património de Cacela.
Cadeia para os criminosos e morte para os traidores!

quinta-feira, 5 de julho de 2018

OLHÃO: AVENTAL MAÇÓNICO?

Um operador dos Mercados de Olhão foi multado em quinhentos euros por não estar a usar o avental nas horas de expediente.
Sabemos que há alguns políticos que constam das listas maçónicas, e só aí se compreenderá que um avental valha tanto, que na falta dele se aplique uma multa tão pesada. Mas quando se pretende aplicar uma multa destas a um simples e humilde operador, sem pretensões a pertencer a qualquer organização secreta à moda de certos políticos, é um exagero!
Mais, a administração da Mercados de Olhão, e o seu presidente em particular, usam e abusam do Poder em que foram instalados, alterando regulamentos a seu belo prazer, permitindo a uns mas exigindo de outros. É assim com a exigência de um seguro de responsabilidade civil para o espaço comum e publico, os corredores de circulação dos utentes dos Mercados.
Imaginemos num centro comercial os lojistas a terem de suportar os seguros das partes comuns, quando tal é da responsabilidade da empresa detentora do condomínio. São as empresa que detêm os condomínios que pagam os seguros e não os lojistas, embora façam reflectir nas rendas os custos relacionados também com os seguros.
Assim competiria à Mercados de Olhão pagar os seguros em causa e quando muito, aumentar as taxas, mas é aqui que a porca torce o rabo.
Mas a questão do avental tem mais que se lhe diga, não se tratando de uma questão colectiva, mas de perseguição a uma pessoa, por sinal das que mais tem lutado contra aquilo que o poder Local tem querido fazer aos Mercados. A falta de solidariedade dos restantes operadores é que permite a esta canalha fazer o que vêm fazendo, porque se se mantivessem unidos, a resposta pronta seria a de ninguém usar o tal avental. Pelo menos até se chegar a um acordo sobre o seu uso.
Ainda que constando no regulamento dos Mercados o uso do avental, a multa aplicada é um exagero, uma forma de pressão do tipo ou calas-te ou corremos contigo. Na ausência de solidariedade, o administrador dos Mercados vê a oportunidade de impor as medidas que padronizou, obrigando ao uso de um "farda" como nos tempos da outra senhora, para que no alto da sua vaidade e do seu ego desmedido, se apresente como o maior.... cretino!
Vamos lá operadores, lutem ao lado do vosso colega. Hoje por ele, amanhã por todos! Se mantiverem a unidade entre vós, nenhum deles os conseguirá derrotar e decretar a morte lenta dos Mercados.
Será que o administrador da Mercados também não comete infracções? 
ABAIXO A DITADURA!

quarta-feira, 4 de julho de 2018

OLHÃO: INFRAESTRUTURAS PODRES E AUTARQUIA NÃO FAZ NADA!

No fim de semana, na Rua Joaquim do Ó, rebentou a conduta de agua, o que não surpreende tendo em conta a quantidade de roturas na zona, como se pode ver pela imagem seguinte

Dois dias depois rebenta na Rua Manuel de Oliveira Nobre, e aqui por duas vezes no mesmo dia, conforme a imagem que reproduzimos a seguir
Estas duas ruas localizam-se entre a Avenida D. João VI e o Caminho de Ferro e as Ruas 18 de Junho e Almirante Reis. Mas bem podíamos alargar o leque de roturas ás ruas a sul do Caminho de Ferro porque elas são o pão nosso de cada dia.
Há muito que denunciamos o estado calamitoso das infraestruturas nesta zona de Olhão, mas o presidente da câmara meteu na cabeça que a cidade e o concelho se resumem à Avenida 5 de Outubro, votando ao abandono tudo o que vá para alem daquela avenida.
As razões que estão por detrás da política dita de "desenvolvimento" de Olhão, passa pela oportunidade de negócios aquilo que pode proporcionar uns dinheiritos extra. É com obras e nelas que se ganha dinheiro! E por isso se permite todo o tipo de tropelias a patos bravos sem escrúpulos e ganancia desmedidas, violando a Lei.
Será que o Pina aprova estas coisas pela linda cara dos amigos ou há algo mais?
Todas as infraestruturas de agua e saneamento estão a necessitar de uma intervenção profunda, sendo na maior parte dos casos, já ultrapassaram o tempo de vida útil, começando desde logo pelos depósitos com fissuras e a verter agua. Se um dia rebentarem, veremos quem vai responder por isto.
As infraestruturas estão debaixo do alcatrão das ruas, não estão à vista e por isso não incomodam o presidente, que vive de e para a imagem, sem a mínima preocupação com a população residente, procurando virar a cidade para os forasteiros, com outro poder de compra.
O estado de degradação das infraestruturas já está influenciando negativamente o aspecto e não só das nossas ruas, porque cada vez que têm de fazer uma intervenção, é mais um buraco no alcatrão. Ou seja, sem uma intervenção de fundo nas infraestruturas, jamais teremos ruas em condições e cabe às populações residentes reclamar, denunciar as políticas da autarquia nesta matéria, sob pena de vivermos eternamente nestas condições terceiro mundistas.
Quando é que as pessoas revelarão mais preocupação com isto do que com telenovelas e futebois?
Acordem!

terça-feira, 3 de julho de 2018

OLHÃO: QUEM ACREDITA NO FIM DA PRECARIEDADE NA CÂMARA MUNICIPAL?

O presidente da Câmara Municipal de Olhão não deixa de surpreender com a sua hipocrisia de manipulador nato, pensando que engana tudo e todos, contando para isso com um conjunto de organizações que fariam melhor figura se ficassem caladas, quietinhas no seu canto.
António Pina foi vice-presidente da autarquia de 2009 a 2013, a partir do qual passou a presidir aos seus destinos. Durante todos estes anos, como se não bastassem os dois cancros que são a Fesnima e a Mercados de Olhão, criaram ainda outra empresa para assaltar os bolsos dos munícipes, cobrando taxas ilegais, a Ambiolhão.
Ao longo de todos estes anos, entraram ao serviço da autarquia e do seu sector empresarial, muitos funcionários, alguns deles apenas pelo facto de serem socialistas encartados, socorrendo-se das mais variadas formas de contratação, sejam elas por contratos de prestação de serviços ou a termo certo.
Foi a autarquia e o seu sector empresarial que encetou uma política de precarização dos trabalhadores, até como forma de os pôr a andar se não estivessem disponíveis para serem yes man.
Vir agora, como o faz em http://www.cm-olhao.pt/destaques2/2490-municipio-reune-com-sindicato-dos-trabalhadores-da-administracao-publica, propagandear uma reunião com um sindicato, dá vontade de ri, porque como se pode ler na peça. nada há que garanta o fim da precariedade dos trabalhadores da autarquia, alguns com muitos anos de serviço e que há muito deveriam ter passado a efectivos, para não dizerem que o deveriam ser desde o primeiro momento.
Os postos de trabalho efectivos devem ser ocupados de forma efectiva, o que não acontece nesta e na maioria das autarquias e no sector empresarial autárquico.
A precariedade é uma arma utilizada pelo patronato, privado ou publico, para instalar a insegurança e instabilidade dos trabalhadores e assim a obriga-los à obediência cega e à perda de direitos.
Enquanto este tipo de sindicatos se sentar à mesa do patrão e com o patrão, esmolando a transformação de um vinculo precário em definitivo e não lutar pela livre contratação colectiva, jamais os trabalhadores recuperarão os direitos perdidos a partir da entrada na UE.
Os trabalhadores da administração publica não se podem deixar enganar por estes vendedores de ilusões que se sentam à mesa dos cardeais, seja a nível local ou em sede de concertação social, traindo e negociando nas suas costas. Foi assim que foi imposto um tal de código de trabalho, que dá aos patrões aquilo que rouba aos trabalhadores.
LUTEM!

segunda-feira, 2 de julho de 2018

RIA FORMOSA: ALERTAS OU MARTELANÇO?

Já aqui denunciámos por diversas vezes as más práticas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e assim continuaremos até que sejam capazes de dar uma resposta de jeito.
Com toda a costa algarvia interdita para apanha de bivalves por contaminação por biotoxinas, insistimos no assunto porque ele impede largas centenas de pessoas de governar a vida, sem terem direito a qualquer compensação. Não se trata de pedir subsídios mas tentar estabelecer a relação causa/efeito da presença das biotoxinas, algo que deveria ser o IPMA a fazer, se não estivesse dependente do Poder político.
As biotoxinas marinhas existem no seu habitat natural, mas não em quantidades que justifiquem a interdição da apanha ou consumo dos bivalves. A presença de biotoxinas é agravada pelas descargas das ETAR e dos esgotos directos, sem qualquer tratamento, ricos em nutrientes que ajudam na multiplicação do fitoplâncton potencialmente toxigeno.
Também já chamámos a atenção para o facto do sistema de alertas que o IPMA omite, preferindo decretar as interdições de acordo com a presença das biotoxinas na carne dos bivalves, sendo que ainda antes de se saber os resultados, já foram consumidos.

  Como se pode verificar na imagem de cima, estão ali fixados os Limites Legais de contaminação por biotoxinas, microbiológicos e por metais pesados.
Na imagem de baixo, temos os valores de referencia do IPMA, para a presença de fitoplâncton na agua, onde se pode ver quando deve ser lançado o alerta e a interdição.
Isto estaria muito certo se fosse acompanhado pela publicação dos resultados das analises das aguas, mas estes estão atrasados cerca de dois meses, já que o ultimo relatório data de Abril. Assim, não se pode dizer que há erro ou correcção por omissão das analises. E mais, o IPMA dá-se ao luxo de a coberto de direitos autorais não permitir a publicação destes documentos, um autentico absurdo.
Ora o IPMA tinha a obrigação de publicar e permitir a republicação das analises, em tempo útil, dos diferentes contaminantes.
Para quem acompanha pouco estas matérias, lembramos que a Zona L 8 abrange a maior parte da costa da Ria Formosa, estando classificada, para efeitos da contaminação microbiológica, como sendo de classe B, mal se percebendo como pode haver uma classe A, quando se diz que o risco de contaminação diminui à medida que se afasta do ponto de descarga.
Tudo muito mal explicado por uma entidade que tem por obrigação dizer o que realmente se passa. É por demais óbvio que o objectivo de tanta interdição e desclassificação serve os interesses únicos dos produtores de ostras, e mesmo de entre estes, alguns com mais "conhecimentos" que outros.
Isto não são alertas, mas antes um autentico martelanço!