Não é de agora, desde que a Junta de Freguesia de Olhão renunciou ao protocolo que mantinha com a câmara para assegurar os serviços de jardinagem, desmatação e outros, que vem acontecendo. No fundo a situação da Junta de Olhão é idêntica à de Moncarapacho, o que levou a um braço de ferro com o presidente desta ultima. Ou seja, desde que se passe dentro do reino dito socialista, está tudo bem mas o que sair da alçada desta cambada, declara-se guerra.
Lamentavelmente, as forças ditas de oposição na Junta ignoram ou fingem ignorar o que ali se passa, deixando passar em branco as ilegalidades cometidas pelo seu executivo.
Ao pôr termo ao protocolo estabelecido, os trabalhadores que estavam ao serviço da Junta passaram para a alçada da câmara ou da Ambiolhão, deixando de ter qualquer relação contratual com a Junta.
Não tendo qualquer vinculo com a Junta, nenhum outro trabalhador pertencendo a qualquer outra entidade, pode conduzir os veiculos da Junta. No entanto o serviço de jardinagem e desmatação, que já não é da Junta, continua a utilizar as suas viaturas como se estivessem ao serviço desta entidade.
Imaginemos, que tenham um acidente, como vão explicar que o condutor não fazendo parte dos quadros da Junta, conduz uma viatura que não lhe está distribuida, pelo contrário lhe está vedada?
As viaturas da Junta só podem ser utilizadas por alguem ao seu serviço, isso é ponto assente. Claro que para o poder dito socialista, mas que já se diz social democrata não o sendo, tudo se pode fazer, gozando da impunidade reinante para a classe politica no Poder. A ausência de justiça ou das entidades fiscalizadoras sérias e isentas, permite toda a espécie de ilegalidades e atropelos às leis deste País.
É o sistema a funcionar no seu melhor!
O que surpreende, ou talvez não, é que os partidos da chamada oposição não sejam capazes de travar este esquema. E de entre eles, o partido social democrata assume particular destaque neste caso, já que é o suporte do presidente de Junta de Moncarapacho com o qual o executivo camarário mantem a guerra. Porque não devolver-lhe a acção?
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