sexta-feira, 3 de setembro de 2021

OLHÃO: TANTA MENTIRA, OMISSÃO E SABE-SE LÁ O QUE VEM A CAMINHO

 Já em 2009 ainda não estava aprovada a requalificação da Estrada Nacional, e Francisco Leal falava na construção da rotunda das quatro estradas porque nunca fora em nome do municipio construir a Variante Norte à 125, prevista no PDM. E porque assim era, e os seus técnicos aprovaram a construção de habitações unifamiliares em cima da faixa de protecção.
Só quando foi anunciada a requalificação da 125, é que ponderaram fazê-la, com prejuizo para pessoas que inicialmente disponibilizaram terrenos para a sua execução; com a chamada requalificação queriam alterar o traçado, partindo ao meio propriedades agricolas.
Por outro lado, logo que pensada a construção do centro comercial Ria Shoping, onde hoje está, mas porque a legislação não permitia a sua construção junto à 125, foi a mesma transformada em Avenida D. João VI.
A Estradas de Portugal deixou de ter intervenção naquela artéria que nem sequer era considerada uma estrada municipal mas sim uma rua, como tantas outras, razão pela qual construiram várias rotundas sem necessidade da intervenção daquela entidade, ficando por conta do municipio.
Mas, como se diz no inicio, em 2009 Leal pronunciou-se pela construção da rotunda das quatro estradas, na qual iria depositar, a titulo decorativo, umas ânforas em terra-cota.
Os anos foram passando e a cada acto eleitoral, lá vinha à baila a Variante e a rotunda, que nunca passaram de promessas. Chegaram a trazer um ministro, "agora é que é", com direito a tenda a propósito. Estávamos no Verão de 2017 quando foi prometida mais uma vez a Variante.
No mesmo ano, o Pina, pondo a carroça à frente dos bois, procedeu a demolições sem ter assegurado da disponibilidade da totalidade do terreno de que precisava para fazer a rotunda.
Mais tarde viria a dizer que havia um problema em tribunal, relacionada com uma das parcelas, que por sinal eram propriedade de uma empresa de construção de Faro cujo socio e gerente unico, faleceu em Junho de 2010. Passados todos estes anos, o problema subsiste.
É entãoque o Pina resolve tomar uma decisão, avançando para a expropriação do espaço,que se situa a a oeste da Rua 18 de Junho e asul da Avenida D. João VI, conforme edital de que expomos a primeira pagina.

Curiosamente, este edital tem a data de 12 de Agosto mas só agora foi enviado para publicação num jornal nacional, uma forma habilidosa de em periodo pré eleitoral vir prometer mais uma obra. Será assim tão urgente? Então porque não o fez quinze dias antes?
Mas esse é apenas um aspecto, porque há mais. Como já vimos a Avenida D. JOão VI já está assim classificada há alguns anos e não de agora como se diz no edital. Tal só é dito para justificar a intervenção da Infraestruturas de Portugal, já que não representa nenhuma requalificação da 125. Aliás, depois do Plano de Pormenor de Bias e do Plano de Urbanização da Fuzeta,deixa de fazer qualquer sentido falar na requalificação da 125.
Sendo certo que estamos de acordo com a construção da rotunda, apesar de não termos voto na matéria, a formacomo o assunto está a ser conduzido, a intervenção da Infraestruturas de Portugal, pode muito bem significar que a Variante já não será feita, uma vez que a rotunda vai proporcionar outro escoamento do transito.
Não custava dizer a verdade, deixar de omissões. As pessoas compreendem! 

1 comentário:

Anónimo disse...

Snr.presidente da Junta da Freguesia de Olhão,para quando os assentos na Praça Agadir.Haja bom senso.Ainda nem sequer,possivelmente,reparou que por está zona as também transitam muitos marroquinos e alguns deles naturais de Agadir-Marrocos.O que dirão eles,quando regressar a sua terra ?
Certamente mal...A quem diga que vão comentar que somos tão miseráveis (pobres), que nem dinheiros para uns simples assentos temos.-E isso não joga certo.-O VIGILANTE.-