Um trapalhão será sempre um trapalhão. E o Pina é um deles! Vem sito a propósito da renovação da concessão da Ilha da Armona e das declarações do trapalhão nas redes sociais.
Como se pode ver no titulo do texto do Pina " os termos de renovação da concessão da Ilha da Armona", o que foi assinalado foram os termos e não a renovação como se dá a entender, por estarmos em campanha eleitoral.
O Pina deveria dizer aos olhanenses, apesar deles não ligarem a nada disto, que do mesmo modo que o governo transferiu competências da administração central para as autarquias, decidiu também dar autonomia para que as autarquias que detivessem concessões em areas do dominio publico maritimo, caso estejam interessadas, pudessem proceder à renovação ou cessação automática das mesmas.
Para isso, estabeleceu um conjunto de regras, de entre as quais se destacam as que se relacionam com as alterações climáticas, nomeadmente na definição das faixas de risco perante o avanço das aguas do mar, a curto, médio e longo prazo.
Ora o Pina, não refere os detalhes porque há inconvenientes eleitorais, que são as demolições (140) que necessariamente vai ter de fazer para cumprir com as metas definidas para o imediato. Demolições que são na sua maioria de olhanenses e que não se reveem nos planos do Pina.
Por outro lado, as casas a demolir no mais curto prazo, não têm como fundamento a faxia de risco, mas antes porque estão fora da area concessionada ao municipio mas que este autorizou e licenciou. Deverá agora, o mesmo municipio, que arrecadou largos milhares de euros com a cobrança da ocupação dos espaços e licenças de construção, indemnizar os proprietarios das ditas casas.
E estes devem preparar-se e organizar-se para exigirem da autarquia o cumprimento integral dos seus direitos, lutando em primeiro lugar pela manutenção do edificado, tal como o Pina o fez na defesa da casa de familia no Farol, e se não resultar, fixar as indemnizações de direito. Na pior das hipoteses, a devolução das taxas cobradas indevidamente.
Claro que o Pina tem toda a razão para estar satisfeito já que a renovação vai ajudar à transformação da Ilha da Armona na Quinta do Lago de Olhão.
E os olhanenses como ficam? As areas mais apeteciveis vão dar lugar a zonas concessionadas, os preços dos bens de consumo vão disparar, e a maioria dos olhanenses vai ter de mudar de praia por não ter condições económicas para as frequentar! Como alternativa, poderão fazer uns quilometros para poder desfrutar da praia.
Dia 26, com o contributo de todos pode ser possivel inverter a situação, elegendo alguem que esteja disponivel para lutar pelo Povo de Olhão.
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