Desde o inicio que a Quinta João de Ourem tem sido um quebra cabeças, com a autarquia a procurar a melhor maneira de ajudar, que não é favorecimento algum, aquele grupo empresarial. No passado permitiu a construção indevida de cerca de um terço dos fogos ali construidos. Nada mau! Mas tambem vendeu àquele grupo, dez mil metros quadrados de terreno, localizados em zona"prime", a cem euros o metro quadrado, para a construção de um hotel. Também o processo do loteamento pegado e pertença do mesmo grupo, esteve encalhado. No fundo, todo os processos que envolveram a edilidade e aquele grupo foram concebidos num plano inclinado em que o beneficiario era sempre o mesmo, o Grupo Bernardino Gomes. E pelos vistos assim vai continuar.
Não há muito tempo que as pessoas se queixavam da falta de agua e atribuiam culpas à agricultura que era quem fazia o ciclo da agua. Não dizem é que as aguas subterraneas, uma parte, foram invadidas pelas aguas do mar e noutros casos, contaminadas com a ligação de esgotos a poços, dispensados que estavam da função de fornecer a agua como elemento essencial à vida.
Os lençois freaticos devem ser protegidos porque nunca se sabe quando voltarão a fazer falta e por isso nas zonas abrangidas por eles, não deve ser praticada a agricultura intensiva e menos ainda serem impermeabilizados.
Virem com discursos carregados de simbologia mas fazer o contrário é a prática dos gananciosos para quem o dinheiro está acima de tudo. E o nosso presidente de câmara faz o jogo!
No jornal de campanha do partido dito socialista,que nem para limpar o cu dá por excesso de tinta vem apostar na destruição da protecção que os lençois freaticos merecem, ao avançar coma criação deuma cidade desportiva,que mais não é do que uma habilidade para contornar a lei da agua.
Como se vê, trata-se de um investimento privado,onde certamente aparecerá um campo de futebol e talvez um pequeno polidesportivo, acompanhado de uma urbanização onde serão construidos mais umas centenas de fogos, em cima do aquifero Chão de Cevada-Quinta João de Ourem, um dos maiores do Algarve.
Que o Grupo Bernardino Gomes o queira fazer até se compreende dada a sua natureza gananciosa e pouco habituada a respeitar o ambiente,mas que a autarquia ajude a promover este crime ambiental é de muito mau tom.
No Plano Director Municipal havia sido definida uma faixa de protecção ao furo de captação, entretanto desactivado, mas subsiste a Lei da Agua. Claro que para o Pina, o PDM é algo descartavel, sem préstimo, infelizmente, transformando o ordenamento do concelho numa selva urbanistica.
Um presidente com estas caracteristicas merece a confiança dos olhanenses? NÃO!
Dia 26,em conjunto temos a oportunidade de corrigir os atropelos cometidos.
Votem, mas votem na mudança!
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