Há cerca de dez dias que compareceram perante os serviços notariais, o Pina e o advogado da câmara, como compradores, o pai Pina, "fiscal", e o vendedor do restaurante O Monte, a fim de celebrar a escritura de compra daquele restaurante.
Dirão os acólitos do Pina que trata-se de um negócio normal, mas que basta o secretismo que o rodeia para fazer desconfiar qualquer um! Devemos no entanto esclarecer que o resto da canalha dita socialista na câmara ajudou á festa para que isso fosse posivel.
Também é nosso dever chamar a atenção para a futura oposição na câmara, já que o Pina vai tentar, logo na primeira reunião do executivo, que lhe sejam delegadas, a ele pessoalmente, as competências do órgão, de entre as quais a que lhe permite adquirir ou alienar bens até 1.000 vezes a RMMG. Ou seja com este processo nem a oposição tem conhecimento das golpadas do Pina e seus muchachos!
Este negócio torna-se mais esquisito porquanto junto ao restaurante passa o traçado da Variante Norte à 125, que já se sabe não permite o acesso directo a quem tenha moradias nos terrenos marginantes. Dito de outra forma, o restaurante e o restante terreno só passaria a ter acesso directo pela Avenida D. João VI.
Da mesma forma que as oficinas da câmara e da Ambiolhão e o quartel dos bombeiros ficarão entalados entre a Variante e o acesso à A22, não se percebendo bem como vão entrar e sair do local, a não ser que venham a criar novas estradas.
Ponderadas essas questões, parece que a Variante não vai chegar a sair do papel, por muito que venha a ser prometida e que a chamada oposição deve questionar o Pina como vai resolver esse problema.
Por outro lado a presença do "fiscal" Pina leva a pensar a possibilidade de haver ali outra negociata familiar, entre pai e filho, com vista à cedência daquele espaço para alguma instituição "capitaneada" pelo papá, até porque há verbas para isso.
Resta também saber qual o verdadeiro montante pelo qual a câmara adquiriu o terreno, porque pelos vistos trata-se de um valor bastante baixo para a localização. Haverá contrapartidas? Quais?
O secretismo que envolve um acto publico como este e que deveria ser do conhecimento de todos e particularmente dos partidos da oposição, pelos menos dos que têm representação nos diversos órgãos, demonstra bem da falta de transparência na gestão autarquica!
Será que os olhanenses vão continuar a passar um cheque em branco a alguem que já mostrou que o seu prato forte é fazer na opacidade?
A uma semana das eleições, os eleitores olhanenses devem ponderar penalizar esta tipo de gestão, votando noutra força politica mais credivel. Nós queremos transparência na gestão autarquica.
Fora com o Pina!
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