Jamie Oliver encantado com Olhão, «autêntica terra de pescadores»
Olhão
é uma «autêntica terra de pescadores» que serve «frutos do mar e
tradição em grande quantidade», uma cidade «maravilhosamente
desalinhada, autenticamente piscatória, com os seus adoráveis mercados
de comida», que «gritam de vida». Estas são algumas das descrições que a
revista de Jamie Oliver faz de Olhão, do seu mercado, dos seus produtos
e restaurantes.
A equipa da revista «
Jamie Magazine»,
cujo número de agosto dedica 12 páginas a Olhão, percorreu a cidade e
as suas ruas estreitas, que compara a uma medina árabe e a Marraquexe,
foi acompanhar a apanha de ameijoa na Ria Formosa, visitou a Culatra,
ficou rendida às praias onde «não há quase ninguém», apenas «areia
limpa, ventos suaves, água de um azul intenso».
Recordou ainda os tempos em que Olhão era um importante centro da
indústria conserveira, visitou – e recomenda – restaurantes e sobretudo
maravilhou-se com os mercados, onde compraram «muito, mas mesmo muito
mais do que podíamos carregar».
«Os mercados têm uma sensação intemporal. Eles vivem a sua vida ao
ritmo das estações e da subida e descida das marés. Quase nenhum dos
produtos viajou mais de sete milhas, e todos os peixes e frutos do mar
foram desembarcados ou apanhados há apenas algumas horas».
Apesar de alguns lapsos factuais – como dizer que a zona lagunar da
Ria Formosa fica no estuário do «Rio Formosa» ou falar da «antiga medina
árabe» de Olhão – o artigo, ilustrado com belíssimas fotos, tem mesmo
uma chamada à primeira página da revista, com o título «Portugal’s
amazing Algarve» (O incrível Algarve, em Portugal).
O britânico Jamie Oliver é um dos mais conhecidos chefs mundiais, uma
fama para a qual têm contribuído muito os seus programas de televisão.
Noticia retirada do
Sul Informação on line
Nota do Olhão Livre: É esta singularidade da nossa terra, que pode atrair turistas não são hoteis construidos em cima da aguas da Ria Formosa com arquitectura de paises nordicos.
Os turistas que nos visitam querem ver coisas simples e originais, gostavam de ver o que resta da nossa arquitectura cubista,e já não resta muito pois a CMO incentivou a destruição da Zonas históricas da Barreta e do Levante,deixando adulterar as fachadas, e deixando colocar azulejos de casa de banhos nas fachadas que antes eram caiadas,outro dos crimes que a CMO incentvou foi a destruição das portas de madeiras antigas,muitas delas nobremente trabalhadas, deixando-as subsitituir por aluminio lacado.
A nossa gastronomia é unica, e não precisamos de chefes de 5 estrelas para nos ensinar a cozinhar umas belas cavalas cozidas com oregãos, uma boa raia alhada,umas sardinhas assadas, alimadas ou de caldeirada, com massa ou xarém do caldo, pois essa gastronomia unica que os turistas adoram, está no sangue dos verdadeiros olhanenses.
Os mercados de Olhão são unicos, todos nós sabemos, pena que sejam tão maltratados pela autarquia,pois o administrador da Mercados de Olhão, limita-se a receber o ordenado e pouco mais, tem vidros partidos câmaras de refrigeração, velhas e obsolteas o piso escorrega,e até as rendas a Mercados de Olhão, não as tem recebido, para agora cobrar as rendas antigas com um novo aumento.
O mercado de Sabádode manhão na rua, é a maior atração turistica de Olhão, mas mesmo assim,a Mercadps de Olhão, quer aumentar, os agricultores que animam aquele espaço ao Sabado de manhã, a CMOlhão, paga fortunas ao Tony Carreira para cantar uma noite, num festival de marisco cada vez mais congelado, e depois aumentam desesuradamente os agricultores, que atraem centenas de milhares de turistas a Olhão, para mostrar os sabores das nossas verduras e frutas,o melhor que Olhão tem, e que não se encontra na maioria dos paises de quem nos visita.
Os frutos do mar que ainda se conseguem apanhar na Ria, são dos melhores mas podiam ser muitos melhores ainda, não fosse a poluição que mata a maior parte das amêijoas que os viveiristas jogam nos viveiros, e que por esse motivo lutam neste momento para sobrevier, pois mais de metade dos viveiristas, já entregaram as licenças,devido à mortalidade que grassa na Ria Formosa.
Tivesse Olhão autarcas à altura, deixassem de envenar a Ria Formosa, através dos esgots Tóxicos, e teriamos as melhores condições, de todos os Concelhos do Algarve, para sair desta crise criada pelos governantes, e pelos autarcas que apoiaram a eseculação imobiliária, e viraram costas a quem trablha na Ria e no Mar.