domingo, 22 de dezembro de 2013

FARO; CAPITAL DO CAMBALACHO

Por varias vezes chamámos a atenção dos nossos leitores para os cambalachos praticados na Câmara Municipal de Faro, nomeadamente através das suas empresas municipais.
Hoje trazemos à luz no link que se segue http://apodrecetuga.blogspot.pt/2013/12/ppp-o-cancro-que-esta-tomar-conta-dos.html#ixzz2nv80j58I de uma noticia demonstrativa do que foi e é a exemplar gestão autárquica, marcada por conceitos ideológicos de direita, concebida pela direita mas também executada por uma pseudo esquerda.
O processo tem inicio em 2005 por José Vitorino, prosseguido por José Apolinário, mantida por Macário Correia, atravessando três mandatos. Pelo que se lê vai ser mantido, como se mantém o assalto aos bolsos do Povo de Faro, extorquindo-lhes parte dos rendimentos para manter uma situação que terceiros criaram e pela qual alguns foram premiados.
A auditoria do Tribunal de Contas à Fagar põe a nu o contrato ruinoso entre a Câmara Municipal de Faro, o accionista maioritário da empresa, e os espanhóis, com estes a serem claramente beneficiados com uma taxa de rendibilidade de 8,41 independentemente dos resultados da empresa, os quais têm sido sempre negativos, mas que enche de dinheiros a conta bancaria espanhola.
É mais uma PPP, daquelas que a direita tanto criticou quando praticadas por socialistas mas que concebidas por eles está correcta e cria-se um muro de silencio. E de nada serve virem dizer que a denuncia do contrato custaria milhões quando afinal em oito anos, já decorridos, teriam o reembolso do valor a pagar.
Certo é que com estas brincadeiras, os principais envolvidos se mantêm à frente de entidades publicas para perpetuarem a politica cambalacheira no aparelho de Estado, com o Povo otario a pagar aquilo que deveria ser considerado um crime e pelo qual deveriam sentar o cu no banco dos réus. Vitorino criou esta situação em final de mandato e depois disso já deu mais voltas que um macaco; Apolinário é presidente da administração da Docapesca e Macário vai integrar a administração da Algar; pelo meio David Santos, o irresponsável pelo mérito dos prejuízos da Fagar nos últimos dois anos preside à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).
Manter uma empresa de prejuízos crónicos e lucros para o accionista privado à custa do Povo é crime. A Câmara Municipal de Faro pode e deve criar serviços municipalizados com os mesmos fins da empresa e extinguir esta por via da falência técnica, dissolvendo-a. O Povo de Faro é que não tem de pagar por isto.
REVOLTEM-SE, PORRA!

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