Foi, ontem, aprovado em Sessão de Câmara o Orçamento para 2014 com a abstenção do PSD, votos favoráveis do PS e a restante oposição a votar contra.
Passou a época eleitoralista e aqueles que dantes faziam do combate ao abstencionismo uma bandeira, são agora os primeiros a abster-se numa matéria tão importante para o município como é o Orçamento.
Um Orçamento de conteúdo muito duvidoso, e tão duvidoso que não mereceu o voto favorável da maioria, mas que a estratégia politica permite deixar passar sabe-se lá em nome de quê e de que interesses.
Era certo e sabido que se o dito cujo não fosse aprovado ontem, já não iria ser apresentado e discutido na Assembleia Municipal marcada para o próximo dia 30 de Dezembro, o que representaria uma derrota de um executivo apostado na confrontação politica e parceiro de má fé.
Quando os olhanenses votaram a 29 de Setembro e retiraram a maioria absoluta aos socialistas, fizeram-no na intenção de mudanças politicas, de transparencia e de algum rigor nas contas da autarquia que oneram os munícipes uma vez que a cada défice corresponde uma nova divida, num ciclo sem fim à vista.
E tudo aquilo que se passou nesta fase de discussão demonstra que de facto os socialistas não querem qualquer mudança uma vez que a cada corte apresentado pela oposição, apresentavam novas receitas, socorrendo-se do eterno expediente da "alienação" de património, que não vendem mas que servem para dar cobertura aos buracos financeiros futuros. O tempo o dirá!
A apresentação dos Orçamentos das empresas municipais esteve sempre ausente quando a sua apresentação era condição indispensável para analisar da necessidade de subsídios, que ultrapassam os dois milhões; de igual forma os protocolos ou contratos programas estabelecidos com as empresas municipais também não faziam parte dos documentos, sendo que uns e outros deveriam constituir anexos à proposta de Orçamento. Como é que a oposição deixa passar em claro tal desiderato?
Que arranjinhos foram feitos para viabilizar um Orçamento que tinha tudo para ser chumbado?
Oposição? Uma ova!
5 comentários:
Mais prova que o PSD em Olhão continua a não ser oposição.
o pininha armado em aprendiz de presidente da CMO depois de ser 8 anos capacho do leal que lhe deixou a gestão da CMO toda armidilhada,prepara-se para ir ao ao program da bruxa maia, dizer que é o maior e que até já aprovou o orçamento mais uma vez vão ter com o horta da da mamagem, para vir cozinhar o litão.
O pininha anda muito atarefado em aprender brasileiro e a melhor explicadora é mesmo a bruxa maia.
Um dia a roda História fará cair estes vendilhões do Templo.
"Todos os animais são iguais mas uns são mais iguais que outros"
George Orwell
Quero com isto dizer que apesar de tentar parecer efectivamente contrário a uma governação incompetente a oposição do psd eleita para tal, ou seja, ou ser presidente ou oposição, como se vê nada faz. Eu que acreditei que tu Cruz viesses com ideias novas o que vejo é que és tão incapaz como outros que tu criticas em publico e à porta fechada. Não és mais que um pau mandado qual moço a dançar o corridinho. Demite-te. Vai.
A oposição na pessoa do senhor Cruz peca por nada fazer ou se faz não faz chegar a quem de direito o qu anda a fazer: os seus eleitores.
Relembro a este senhor Cruz o que disse a 9 de Maio do corrente ano: ” Não respondo pelos erros do PSD no passado. Pretendo romper com o passado do PSD na Câmara Municipal de Olhão” pois é senhor Cruz, não responde, não fala, não exerce quanto mais não seja pressão nesses dois moços pequenos que mandam na CMO, não faz nadinha porque ou não consegue ou não pode ou não sabe ou não quer ou já o calaram. Quem o calou? A concelhia do seu psd esse ninho de ratos que mais não fazem do que ao longo de mais de 30 anos conviver com a mamagem socilaista? Não senhor Cruz fiquei convencido que os projectos a barões da concelhia e distrital do psd desde o início sabiam que o senhor era o candidato indicado. Eles tremeram um pouco porque o senhor quase ganhava. Não pela sua capacidade mas mais pela merda que o ps fez durante anos. Demita-se, deixe o cargo que nada vale mas que afinal está na devida proporção da sua capacidade. Aproveite e leve consigo a restante cambada não se esquecendo de quem se senta na assembleia que está tão à vontade lá como nas mesas dos restaurantes onde come como um abade. Um bem haja de quem em si votou.
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