OLHÃO: CHANTAGEM DA MERCADOS DE OLHÃO

A Mercados de Olhão é a empresa municipal que explora os mercados, e que como todas as outras passou a regular-se pelo Regime Jurídico do Sector Empresarial Local, mas continuando a reger-se pelo Código das Sociedades Comerciais.

Desmente-se assim a justificação encenada pela Mercados de Olhão ao pretender confundir a regulação das empresas municipais com a sua actividade económica. Vir dizer que há alteração as relações jurídicas entre a empresa e os titulares dos diversos espaços comerciais é pura mentira, o que não admira. A carta contudo mostra bem o que se pretende ao obrigar ao "estrito cumprimentos das normas insitas nos diferentes diplomas legais, internos e externos que a norteiam", uma vez que, sem consultar quem quer que fosse alteraram os estatutos das empresas municipais, ainda durante o mandato anterior, para vir justificar a celebração de um contrato leonino em substituição do existente, sem salvaguardar a recuperação dos investimentos feitos pelos concessionarios dos espaços comerciais.

Depois das aldrabices, vêm com uma chantagem típica de quem nunca governou o quer que fosse, exigindo que no prazo de dez dias ou assinam o novo contrato ou retiram-lhes as bancas. António Camacho, presidente do conselho de administração e chefe de gabinete do presidente da Câmara, aprendeu bem e depressa as técnicas de "persuasão" do anterior mandante, o cacique Leal.

Os tiques de pequenos ditadores da nova geração de eleitos à frente da autarquia e da sua legião de adeptos, assume particular importância num momento em que os comerciantes dos Mercados estão afogados em contas, mal sabendo como cumprir os compromissos assumidos, para ainda se verem perseguidos pela empresa que deveria criar condições para dinamizar os espaços e atrair mais gente.

Ao invés disso, a Câmara Municipal de Olhão, aceita e incrementa que outros rivalizem com os seus espaços, diminuindo ainda mais a capacidade dos concessionarios.

Os concessionarios não devem aceitar a politica de chantagem da Mercados de Olhão e da empresa mãe, que está por detrás disto, a Câmara Municipal de Olhão mas devem exigir uma reunião entre os representantes das empresas e de todos os concessionarios. Até lá ninguém deve assinar qualquer  contrato e depois de verá se a Mercados de Olhão é capaz de retirar as bancas a todos, o que implicaria o encerramento dos Mercados, que obviamente não serve os interesses da autarquia.

Os Mercados de Olhão são uma imagem de marca da cidade de grande potencial turistico, talvez seja mesmo o maior cartaz turístico da cidade, e quem lá está a operar não vê recompensada a sua actividade com uma atitude seria por parte da administração.

REVOLTEM-SE, PORRA!