quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

PRAIA DE FARO FUSTIGADA POR FURACÃO POLIS!











Leitor do Olhão Livre fez-nos chegar estas e outras imagens que retratam o rasto de destruição provocado pelo "tufão" Polis na Paria de Faro.
Imagens que não gostaríamos de ver repetidas nos restantes núcleos edificados das ilhas barreira, mas que só uma ampla mobilização de todos pode impedir.
O POLIS é o instrumento financeiro da execução do POOC, o tal plano de ordenamento que determina estas demolições. O POOC começou a ser elaborado em 1998 pelo governo socialista de Guterres com uma originalidade, é que os restantes POOC eram elaborados pelo então INAG mas a este tocou a fava do Parque Natural da Ria Formosa, uma entidade fundamentalista que sabe exigir do cidadão comum mas que não enxerga o seu interior especialmente degradado.
A vocação das duas instituições era bastante distinta, com o INAG a dar maior ênfase aos recursos hídricos ao passo que o PNRF atribui maior importância a um conjunto de aspectos mal explicados e que apenas servem para criar restrições a alguns.
O PNRF surge assim a elaborar dois panos de gestão territorial mas ainda assim desconhecia o Domínio Publico Marítimo, quando estavam em causa amigalhaços, como foi o caso da construção na Fuzeta. Construção essa do antigo presidente da Câmara Municipal de Faro, Luís Coelho, amigo pessoal do actual presidente da CCDR, que curiosamente, chamado a pronunciar-se sobre um pedido de demolição da obra, se apressou a inventar um arquivamento, mais um, para satisfação da malta.
Quando o POOC foi aprovado, integravam os seus documentos, a planta síntese onde está assinalada a cartografia da área desafectada a favor do município de Faro. Cartografia essa que viria a ser alterada para que o património imobiliário, de herança ou não, do actual presidente da CCDR ficasse assegurado de qualquer demolição.
O POOC e o Polis foram aprovados por Sócrates, o primeiro em 2005 e o segundo em 2008, e ambos precedidos de discussão interna do partido dito socialista, que dominava as Câmara de Faro e Olhão. Portanto desde essa data, que os socialistas e também os social-democratas, sabiam e mesmo assim aprovaram as demolições previstas.
Para não gastarmos demasiada cera com ruins defuntos, tipo Apolinário ou Francisco Leal, cingimos-nos de momento a dois trapalhões, traidores, aos moradores das ilhas barreira, Miguel Freitas e António Pina para que os nosso leitores percebam como estão a ser conduzidos para um beco sem saída ao dar ouvidos a esta cambada de hipócritas.
Miguel Freitas, à data das aprovações era um alto quadro regional do partido socialista não podendo agora invocar desconhecimento do que então aprovou: as demolições.
António Pina dava os primeiros passos na concelhia socialista e era vereador sem pelouro quando o POOC  e o Polis foram aprovados. Nessa altura foi distribuído um CD pelos membros da Assembleia Municipal. Vir agora com lágrimas de crocodilo dizer que desconhecia o que aprovou só demonstra a sua verdadeira faceta de carreirista politico, soçobrando perante a ditadura do centralismo partidário para que chegasse ao Poder.
Qual dos dois o maior trapalhão: António Pina ou Miguel Freitas? Entre um e outro venha o diabo e escolha!
É que ambos vêm agora defender a revisão do POOC, sem contudo pedir a sua imediata suspensão tal com as das demolições. Pedir a suspensão do POOC, nestas condições é estar a avalizar as demolições, porque o processo de revisão de um plano de ordenamento, por mais urgente que ele seja, leva anos até à sua aprovação e até lá, todo o edificado será demolido!
Percebe-se contudo o alcance da estratégia de Pina e Freitas e que não passa de banhos de multidão sem quaisquer efeitos práticos. No caso do Pina, não será demais recordar o episódio da desclassificação das zonas de produção e em que afirmou já ter 500.000 euros para resolver o problema dos esgotos directos. Até hoje e continua tudo na mesma! No caso da passagem de nível, novo banho de multidão e resultados? Nada! Tudo na mesma! Na manifestação do auditório sobre as demolições, novo banho de multidão. Consequencias? Nenhumas! Tudo na mesma. E agora prepara-se para novo banho de multidão com o pedido de revisão do POOC, para ficar tudo igual.
Miguel Freitas corre o risco de não integrar a lista de deputados ao parlamento, pelo menos em lugar elegível e daí  necessitar destes banhos de multidão para ver se se consegue manter à tona de agua.
Não contem connosco para a promoção desta cambada que mais não faz do que trair a justa luta dos moradores das ilhas barreira.
Se os moradores ousarem lutar podem contar com o nosso incondicional apoio mas para isso têm de desencadear acções diferentes daquelas que têm sido protagonizadas sob a batuta do Pina e quejandos.
Para se pedir a suspensão e revisão do POOC bem como das demolições, basta que as associações, e não têm que ser apenas as dos moradores, a promover uma petição dirigida ao parlamento com o pedido expresso de uma audição publica onde seja discutida toda a envolvencia do POOC que não se restringe ao edificado.
Uma audição publica onde s diversos partidos sejam chamados a dizer o que pensam dos crimes que vêm cometendo na Ria Formosa.
Com o empenho de todos, numa semana seria possível a recolha de assinaturas em numero suficiente para obrigar o parlamento a ouvir-nos! As autarquias só têm que apoiar, ou será que vão estar, também elas contra?
REVOLTEM-SE, PORRA!

7 comentários:

Anónimo disse...

REVOLTEM-SE PORRA É O SLOGAN DESTE BLOG SERIA INTERESSANTE VERIFICAR QUANTOS DITOS LESADOS IRÃO APARECER NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE FARO NO SALÃO NOBRE DA CÂMARA MUNICIPAL DE FARO DIA 27 DE FEVEREIRO PELAS 21H30.
O PRESIDENTE DA MESMA UTILIZOU O POOC E O POLIS COMO ARMA DE DESENVOLMENTO DO CONCELHO DE FARO.

Anónimo disse...

Olá boa noite,
Sobre a praia de Faro,vou dizer isto em poucas palavras.
Começando como exemplo a Ilha da Fuseta,á uns anos prometeram e decidiram destruir as casas dessa ilha,devido ao ambiente,ás dunas e ao embelezamento da mesma,mas neste momento estão construindo um resort de luxo.
A praia de Faro ainda é mais caricato,que fez as casa com um esforço de uma vida tinha uma casa para usufruir,quem não tinha casa na Praia de Faro sempre teve inveja,cobiça e nem se importou pela destruição das mesmas,mesmo que fossem de algum amigo ou familiar,essas casas serão brevemente erradicadas da praia por destruírem o mesmo meio ambiente que as da Ilha da Fuseta,pelas dunas,pela embelezamento da praia.
Futuramente vamos ver que a Praia de Faro vai pelo mesmo caminho da Fuseta,um resort de luxo,uma vivendas milionárias,uns poucos a usufrir o lar que foi outrora de centenas de pessoas.
Isto tudo é sede de interesses,corrupção,oportunismo, dinheiro,DINHEIRO,DINHEIRO, empresa essa a que referem que se dá pelo nome de Polis.

Anónimo disse...

Olá boa noite,
Sobre a praia de Faro,vou dizer isto em poucas palavras.
Começando como exemplo a Ilha da Fuseta,á uns anos prometeram e decidiram destruir as casas dessa ilha,devido ao ambiente,ás dunas e ao embelezamento da mesma,mas neste momento estão construindo um resort de luxo.
A praia de Faro ainda é mais caricato,que fez as casa com um esforço de uma vida tinha uma casa para usufruir,quem não tinha casa na Praia de Faro sempre teve inveja,cobiça e nem se importou pela destruição das mesmas,mesmo que fossem de algum amigo ou familiar,essas casas serão brevemente erradicadas da praia por destruírem o mesmo meio ambiente que as da Ilha da Fuseta,pelas dunas,pela embelezamento da praia.
Futuramente vamos ver que a Praia de Faro vai pelo mesmo caminho da Fuseta,um resort de luxo,uma vivendas milionárias,uns poucos a usufrir o lar que foi outrora de centenas de pessoas.
Isto tudo é sede de interesses,corrupção,oportunismo, dinheiro,DINHEIRO,DINHEIRO, empresa essa a que referem que se dá pelo nome de Polis,Governantes,Câmaras,Mamagem,etc.

Anónimo disse...

hoje e amanha é dia de mares de niveis muito altos, hoje fui no estaleiro a olhao e vi que os cromos que fizeram la a obra ao tirarem as casa aplanaram a ilha ficando agora quanse submersa na totalidade daqui a dias nao ha ilha pois as casa fazim parar as areias trazidas pelo vendo e agora nada as fixa fazendo a ilha desaparecer rapidamente

Anónimo disse...

A particularidade da Praia de Faro resume-se á existência de duma área desafectada a favor da câmara de Faro que possibilitou um loteamento e venda de lotes para construção de moradias unifamiares com limite de dois pisos.A maioria dos descritivos prediais (escrituras) originais emitidos são dos anos 50 e muitos anteriores a 1955 (sem ponte).
Em 60 anos compraram-se e venderam-se casas todos os anos a bons preços (300,400,...mil),pela condição legal dos imóveis que os diferia das outras construções.A pessoa comprava, pagando bem, mas era fácil vender se precisasse ou quisesse mudar.
Dentro e fora da área desafectada os anos 80 foram o desmando total com o beneplácito da câmara de Faro que usou o seu poder discricionário servindo-se da Praia de Faro a seu Bel prazer (prédios feitos de dia em Agosto ,quioques colados,vivendas adoc sem terreno,sem projeto, sem nada além do acordo com a cãmara dona disto tudo,foi o assalto á Praia de Faro.Todos viram e nada parou a pirataria.
E,na mesma praia onde nada foi corrigido,o mesmo Estado publica um Estudo Prévio do plano de pormenor da Praia de Faro em que arrasa quase tudo legal e tudo ilegal,usando mais uma vez o seu poder discricionário para safar uns primos e uns prédios que são o máximo simbolo do desvario do Estado que os consentiu com proveitos dos seus agentes...É preciso descaramento ou ter perdido os papéis...para medir outra vez a área desafetada e,por acaso,até cabem mais 14 edificações,olha que sorte para eles!Sem comentários.
E de repente o que tinha valor deixou de ter porque isto está tudo em risco de galgamento e o Estado vem proteger e salvar a malta e a Natureza,só se salvam as casas amigas do "ambiente"...
Houve un "haircut" de valor na Praia de Faro (imóveis e comércio)e ninguém protestou.
A Praia de Faro é um casestudy da pior gestão dum território.
Em 60 anos nada o Estado fez que se visse para valorizar a Praia de Faro,nem passadeiras,nem areia,só pedras no ultimo temporal há 30 anos.Agora vêm ajudar demolindo, o Pólis é mesmo só isso.Uma tristeza.
E agora? Quem paga isto? O BES?
Já agora as réguas de medir em 1950 estavam avariadas,não foi culpa do engenheiro.A área desafetada era mesmo maior e ainda dá para esticar...
OS DE CÁ.


Anónimo disse...

Concordo plenamente.

Anónimo disse...

Bem, muito bem "Os De Cá".
"Os De Lá"