sábado, 21 de fevereiro de 2015

RIA FORMOSA: BE DEFENDE DEMOLIÇÕES NAS ILHAS BARREIRA?

O escarro, sob a forma de comunicado, do secretariado da Comissão Coordenadora Distrital do Algarve do Bloco de Esquerda, só tem paralelo com os escarros produzidos pelo governo de Passos Coelho.
O Bloco de Esquerda, não sabemos e o bom ou o mau, vem defender as demolições nas ilhas barreira, acusando aqueles que se pronunciam contra, de estarem a instrumentalizar a situação das duas famílias desalojadas dos ilhotes em Olhão.
A primeira questão que se levanta é de quer percebendo o que a classe dominante pretendia para a Ria Formosa, desde 2010 que pedimos a suspensão dos Planos de Ordenamento da Orla Costeira e do Parque Natural da Ria Formosa. E se o fizemos em 2010, repetimo-lo em 2011.
Nessa altura ainda não estavam definidas quais as casas a serem demolidas e muito menos a quem pertenciam. Não foi pelo destruição dos lares de dezenas de famílias que nos opusemos naquela altura, tal como nos opomos hoje.
E se nos opusemos foi por considerar que estes planos de ordenamento degradam o desenvolvimento económico e social das populações da Ria Formosa acompanhado da degradação ambiental das suas águas.
Curiosamente, estes intelectualoides ou mongoloides de uma certa esquerda caviar nunca se pronunciaram sobre as mortes nas barras da Ria Formosa provocadas pela degradação da navegabilidade e por falta de investimento onde ele fazia mais falta. Nunca este grupo de mariconços políticos se pronunciou sobre a poluição da Ria Formosa, Mas sabem estes merdas pronunciar-se a favor das demolições sem contudo fundamentar a sua posição.
Vem estes palhaços políticos falar em interesses privados de pequenos proprietarios mas nunca se pronunciaram sobre os grandes interesses turístico-imobiliários na Ria Formosa dos quais citamos alguns, poucos exemplos: o hotel do filho do ex-presidente da Assembleia da Republica, construído em pleno cordão dunar da Praia de Montegordo; a destruição da Península de Cacela, as construções em Cacela Velha em Domínio Publico Marítimo; os resorts nas Cabanas de Tavira localizados em Domínio Publico Marítimo e dentro do perímetro do Sitio de Interesse Comunitário e rede Natura 2000; o edificado em Domínio Publico Marítimo em Santa Luzia; o Parque de estacionamento nas Pedras del Rei; o edificado na Rua Nª. Sª do Carmo na Fuzeta ou sobre as vivendas milionárias do Ancão.
Quer dizer, que este BErloque, apenas vê e condena as casas de pequenos proprietarios mas a miopia impede-os de ver as casas dos poderosos, à semelhança de socialistas e social-democratas. Querem melhor sintonia do que esta? Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és!
Para estes cretinos, basta-lhes falar nos impactos da ocupação sem se darem ao trabalho de dizer quais da mesma forma que falam em custos, como se as demolições e os realojamento não representassem custos. Esqueceram-se que no Plano estratégico do Polis, para alem dos milhões gastos na destruição está também previsto a comparticipação de mais de dois milhões para o realojamento dos moradores da Praia de Faro, ficando o restante por conta da CM Faro. Aí já não há custos! Imbecis!
Acresce dizer que este comunicado foi feito na véspera da Assembleia Municipal de Olhão e visava condicionar os bloquistas de Olhão na tomada de posição e isto por uma razão muito simples, é que a maioria da destruição, ainda que em zona administrativa de Faro, tem mais a ver com a população de Olhão. 
O Núcleo de Olhão do BE deve reagir a este comunicado e dizer que Olhão jamais será uma coutada de Faro e muito menos reféns de intelectualoides de esterco.
REVOLTEM-SE, PORRA!

4 comentários:

Anónimo disse...

O olhãolivre está contra o realojamento das pessoas que ficaram sem casa? O POOC veio desalojar pessoas cuja única habitação era aquela que a polis ria formosa destruiu recentemente. As Câmaras Municipais de Faro e Olhão empurram com barriga o problema e passam a bola ao governo. Há famílias em dormir na rua e outras foram espartilhadas pelas casas de familiares e amigos. Esta situação é indigna e um flagelo social com terríveis consequências para o futuro desta gente. É preciso dar uma resposta imediata a esta situação e não a andar a perder tempo com monólogos intermináveis. O BE é o primeiro partido, neste processo, a vir exigir habitação condigna para estas pessoas, justiça lhes seja feita. E tenham vergonha (porra) por andarem a perder tempo em acusações estéreis para fazer rir os grandes "proprietários" das ilhas.

Anónimo disse...

Espanto para quem não se movimenta nas mentes dos responsáveis políticos do Algarve, se duvidas existissem basta assistir a uma assembleia municipal de faro e verificar as posições assumidas do Bloco de Esquerda de Faro.
O intelectual professor universitário de faro chega a tomar posições de grande palhaçada ao ponto de estar contra o acesso a Faro e defender as a utilização das bicicletas mas demonstrando um autentico desconhecimento sobre o burgo de Faro.
Com o seu ar de intelectual transporta o seu computa, calçado ténis, e mochila e na cabeça transporta o NÃO a tudo o que o povo pede.
Ainda na ultima assembleia em que foi apresentado o caso dos derrubes o intelectual votou contra a maré.
Se existirem duvidas apareçam na próxima.

a.terra disse...

O Olhão Livre está e estará sempre com as pessoas fiquem elas a residir ou não nas suas casas. O realojamento está implicito até por ser um direito constitucional, o direito à habitação, No caso da Praia de Faro, o plano estrategico do Polis prev~e uma comparticipação para o realojamento de cerca de 30%, ficando o restante a cargo da CM Faro. No caso dos ilhotes, em Olhão esse problema não se põs porque o numero de casas para realojamento era diminuto e a CM Olhão tinha casas suficientes para o realojamento sem necessidade de investir. Aliás, o Pina já disse que tinha casas para atribuir mas que os despejados iriam participar em igualdade de condições com os demais olhanenes. Esqueceu-se que é obrigação da autarquia ter algumas casas de reserva para o eventual realojamento de familias que sejam objecto de acções de despejo. Ora o que aconteceu com as familias dos ilhotes, é que foram despejadas administrativamnente mas isso não retira qualquer obrigação da Cãmara. O que o Pina faz é fugir ao pagamento do capital social subscrito para ser accionista da sociedade Polis e não tem legitimidade alguma para exigir quando ela propria está em incumprimento, Deve por isso e sem delongas proceder ao realojamento das familias despejadas

Anónimo disse...

Um Bloco a favor, outro Bloco contra - O que é o Bloco????
Quanto a mim algumas pessoas bem formadas que se juntaram a uma corja da pior intelectualódide fundamentalista.