quarta-feira, 4 de novembro de 2015

ALBUFEIRA:CHEIAS COM ORIGEM CRIMINOSA!

Na sequencia das cheias que afectaram Albufeira, o governo desta republica de bananas fez deslocar dois altos responsáveis, na tentativa de branquearem os crimes ali cometidos.
E quando falamos de crimes, nem sequer nos estamos a referir aos crimes ambientais, urbanísticos e de ordenamento que sempre deveriam estar presentes na mente de quem dirige os destinos da cidade, mas aos que estão inerentes aos danos patrimoniais provocados pelas cheias.
E isto porquê?
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu um alerta vermelho para a região pelo elevado risco de grande quantidade de precipitação, o que se veio a confirmar.
Já a Autoridade Nacional de Protecção Civil, que deveria ter acompanhado aquele alerta, manteve o seu em alerta em azul especial quando o deveria ter alterado para vermelho. Isto configura uma atitude negligente que culminou no desastre que foram as cheias.
Mas não se fica por aqui a negligencia. É que os túneis que substituíram a ribeira de Albufeira, têm um sistema de comportas, que segundo os populares estavam fechadas e segundo o presidente da Câmara Municipal de Albufeira, estavam semi-encerrados.Ora, perante uma situação de elevada perigosidade como era o alerta vermelho, obviamente que as ditas comportas teriam de estar completamente abertas, até porque não é o primeiro episódio de cheias que se regista naquela cidade.
O presidente da câmara, por inerência do cargo, é também o responsável pela Protecção Civil no concelho, embora se acredite que tenha delegado noutras pessoas a responsabilidade da abertura e encerramento das comportas.
Certo é que mesmo que as comportas estivessem semi-abertas e face aos níveis de pluviosidade previstos, seria impossível o escoamento das aguas, revelando uma conduta negligente por parte de quem gere o sistema.
E com essa conduta negligente, provocaram danos no património!
A população de Albufeira acaba por ser vitima de danos no seu património por uma conduta negligente dos responsáveis políticos, o que constitui crime, pelo que devem ser apuradas as responsabilidades criminais de quem negligentemente as praticou.
Quando o ministro vem invocar deus e os seguros, deveria antes participar imediatamente à Procuradoria Geral da Republica para apuramento de eventuais responsabilidades criminais e civis. Mas a propria Procuradoria Geral, enquanto figura máxima do Ministério Publico e perante um crime de natureza publica deveria de imediato ter ordenado a abertura de um rigoroso inquérito.
Nada disso foi feito! Mas a operação de branqueamento foi largamente publicitada e difundida na comunicação social, como se não houvesse mão criminosa nos danos provocados.
Os comerciantes e residentes das áreas afectadas não devem deixar passar impune este crime, porque é disso que se trata, apresentando uma denuncia junto dos serviços do Ministério Publico, até porque da parte das entidades oficiais, ainda estão a pensar se devem ressarcir as pessoas pelos prejuízos causados.
REVOLTEM-SE, PORRA!

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