Numa entrevista prestada a um órgão de comunicação social regional, António Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, sem concretizar, refere-se ao Olhão Livre como um foco de mentiras pelo que entendemos responder à letra ao mentiroso presidente.
Não nos custa nada admitir que algumas, poucas, noticias por nós veiculadas, possam conter algumas insuficiências, mas podemos desde logo garantir que para nós só a verdade interessa. Os defeitos de comunicação que possam haver, têm mais a ver com a opacidade das decisões camarárias.
Esquece o medíocre presidente, que todas as decisões, sejam elas deliberações ou despachos, com eficácia externa, são de publicação obrigatória, pelo menos no site da Câmara. E que nós saibamos nem um só despacho foi publicado e muitas das deliberações são omitidas.
Obviamente que quem assim procede, é porque não quer a fiscalização, o escrutínio da população, em decisões que podem configurar favorecimentos.
O acesso aos documentos e a publicitação daqueles que devem ser submetidos a tal, não é feito da melhor forma. Basta ver que, no caso de qualquer projecto urbanístico, logo na fase inicial do pedido de informação previa, deveria ser afixado no local, um placard, visível da rua, com a identificação da obra e o que ali se pretende fazer, para que os cidadãos interessados possam, caso o pretendam, oferecer oposição.
Não pensa assim o embirrento presidente, preferindo ocultar o máximo possível uma informação que é obrigatória por lei.
Exemplos desses poderiam ser apresentados às carradas, embora a grande maioria tivessem ocorrido nos mandatos anteriores cujos executivos integrou. A construção que mereceu ordem de demolição por parte do Tribunal Administrativo, a moradia de Mendes Segundo em Bias do Sul, o empreendimento Viver a Ria em Bias do Sul, o Edifício Delmar em Bias do Sul, a Quinta João de Ourem, o Marina Village e tantos outros.
Culpar o Olhão Livre por trazer à luz do dia aquilo que estes merdosos autarcas tentam esconder, mesmo que digam tratar-se de mentiras, é para nós um elogio, que agradecemos e retribuímos na mesma proporção.
Enquanto que o Pina aposta numa perspectiva de desenvolvimento dos negócios, a nossa maior preocupação é com a forma como ele pretende alterar o modo de vida do Povo de Olhão. E é de tal forma que foi sob as orientações socialistas que o concelho tem uma taxa de beneficiários do chamado rendimento mínimo acima dos quarenta por cento da população em idade activa. Isto é que nos preocupa, mas cada um escolhe o caminho que quer trilhar. Não podemos é concordar cm a situação de miséria e fome em que vive a maior parte do Povo olhanense.
Pina representa representa regresso do fascismo, travestido de socialista.
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