quinta-feira, 12 de novembro de 2015

RIA FORMOSA: PELA DEMISSÃO IMEDIATA DE VALENTINA CALIXTO!

Valentina Calixto foi presidente da Direcção Regional do Ambiente, vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, presidente da Administração da Região Hidrográfica, presidente da Sociedade Polis da Ria Formosa e é na actualidade, presidente da direcção do Parque Natural da Ria Formosa.
No passado conseguiu que os terrenos, onde está implantada a sua moradia na Quinta do Ludo, fossem desafectados do Domínio Publico Marítimo, sendo ela a beneficiaria. O conjugue também foi sócio de uma aquacultura no Ludo, não se sabendo como a obteve.
Os seus mandatos ficaram marcados por uma teia de silêncios em torno de projectos turístico-imobiliários de grande envergadura, onde se pode sentir o cheiro da podridão do sistema, a corrupção.
Certo que tudo isso pertence ao passado e teve a cobertura dos dois polos da corrupção, os partidos que se têm alternado no Poder, PS e PSD, para satisfação das clientelas.
Valentina sabe muito e não pode ou não deve abrir a boca, sob pena de alguém se magoar. Daí que, os partidos que compunham a PaF a tivessem recuperado para uma nova missão, a direcção do Parque Natural da Ria Formosa.
E é já na sua gestão, à frente do Parque, que somos confrontados com um crime de grandes dimensões, a destruição da cidade do império romano, Balsa.
O Parque Natural da Ria Formosa, enquanto representante do ICNF, deu aval à instalação de estufas fixas para a produção de framboesa, por hidroponia. O declive natural do terreno conjugado com a proximidade da Ria e a necessidade das descargas das caldas utilizadas naquele processo de produção faziam temer  pior para as aguas da Ria, razão mais que suficiente para impedir o projecto.
Ainda mais, porque estamos a falar de uma Zona de Protecção Especial, Sitio de Interesse Comunitario, entre outras formas de protecção como o Plano de Ordenamento da Orla Costeira Vilamoura Vila Real de Santo António.
Mais recentemente e fruto da celeuma que se levantou, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, embargou a continuação da destruição dos vestígios da cidade romana de Balsa.
Mas como vai sendo habitual neste País, ninguém é chamado  à responsabilidade, pelo que n nosso entender, Valentina Calixto, responsável pela entidade que autorizou o crime, o autentico atentado contra o património arqueologico ali existente, deve ser sancionada com a pena de demissão de todos os cargos dirigentes.
Quando é que acaba a impunidade desta cambada? Ou a culpa vai morrer solteira mais uma vez?
REVOLTEM-SE, PORRA!

4 comentários:

Anónimo disse...

Li ontem no Público, que as obras na Quinta, tinham sido embargadas pela CCDR.

Anónimo disse...

Com ou sem conhecimento quem se liga à MAFIA fica para sempre refém da mesma, logo o silêncio garante a sobrevivência.

Anónimo disse...

Boa tarde,

Como é que conseguimos livrar-nos deste tipo de pessoas que ocupam cargos de chefia à frente de Parques Naturais, Câmaras etc não só deixam impunes quem comete tais barbaridades como ainda usam em seu benefício a sua posição e conhecimentos?
O que dizer do triste espectáculo que se pode observar entre Cacela Velha e o Sítio da Fábrica onde foi arrancada uma vinha fantástica com talvez 40 anos, o terreno terraplanado, estructuras de estufas com mais de seis metros de altura montadas e depois de a muito custo se ter conseguido que embargassem a obra dois anos depois está tudo na mesma.
Como é que vai ser possível multar quem fez tal obra quando o capital social da empresa é de apenas 5000 euros?
É irrelevante que quem fez tal barbaridade dentro de um Parque Natural tenha outras empresas, que se dedicam ao mesmo negócio no Concelho?

Anónimo disse...

Que fazer quando políticos são chefes da MAFIA ou agentes da mesma?