sábado, 30 de abril de 2016

OLHÃO E OS ÓDIOS DO PRESIDENTE DA CÂMARA

Ontem,houve uma Assembleia Municipal, onde o presidente da câmara mostrou toda a sua veia anti-democrática para quem ainda tinha duvidas quanto à sua postura política.
Raul Coelho foi deputado municipal até ao passado dia 6 de Março, tendo pautado a sua vida pelo combate ao regime deposto no 25 de Abril e depois lutando pela liberdade e democracia. Nas ultimas eleições autárquicas integrou as listas e foi eleito pelo Novo Rumo, um projecto de cidadania.
Nos últimos anos bateu-se pela transparência na gestão autárquica com textos publicados no seu blogue pessoal, o Bate Estacas, bem como no Olhão Livre do qual era autor e um dos seus fundadores.
Foi substituído na Assembleia Municipal, pela cidadã que se seguia na lista, e que perante a primeira assembleia após o falecimento, lhe quis prestar uma ultima homenagem, apresentando, uma espécie de moção, pela qual Assembleia entendeu promover um minuto de silencio.
Depois de cumprido aquele minuto, o presidente da câmara, entendeu expressar-se contra a posição dos diversos grupos parlamentares,uma vez que tinha uma posição diferente,uma outra visão do Raul Coelho, trazendo à luz as divergências entre ambos.
Também nós tivemos as nossas divergências,mas nada nos impedia de prestar a devida homenagem como o fizemos em http://olhaolivre.blogspot.pt/2016/03/morreu-raul-coelho-um-antifascista-e.html, e não teriamos qualquer problema em repeti-lo.
O presidente da câmara tem todo o direito de ter as divergências que e com quem entenda, mas num momento tão delicado como aquele a que se acabava de assistir, parece-nos completamente disparatado e revelador de um carácter profundamente anti-democrático, o que não nos espanta.
Na verdade,o presidente da câmara tem tendência para perseguir quem se lhe opõe, como o Raul Coelho ou o Olhão Livre, e nós sabemos bem até que ponto vai a sua perseguição e as suas tendências anti-democráticas.
Raul Coelho, nos seus textos ou intervenções, jamais lhe chamou nomes ou ofendeu, não se percebendo a atitude do presidente da câmara. Quando esta figurinha promove queixas judiciais contra o Olhão Livre, os adjectivos com que o qualificámos, são apenas o pretexto porque na verdade o seu objectivo seria que os tribunais encerrassem o blogue.. Tanto assim é que apesar de não conter qualquer qualquer tipo de ofensa, o presidente da câmara fez apensar a uma das queixas o artigo publicado em http://polvodoalgarve.blogspot.pt/2012/07/saneiem-o-ministerio-publico.html, que quando muito poderia deixar com alguma azia os serviços do Ministério Publico, tentando assim induzir aqueles serviços a pedir o encerramento desta pagina.
2- Foi apresentado, pela câmara municipal, um pedido de empréstimo com o objectivo da reparação de algumas estradas, de entre as quais, destacamos o Cerro Azul.
O empreendimento Cerro Azul prestou uma garantia bancária aquando da entrega provisória da urbanização, garantia essa para que caso o empreendimento não concluísse as obras de urbanização, a câmara se substituísse ao promotor, sem encargos para o erário publico, mas que a autarquia nunca accionou.
Ao substituir-se ao promotor como agora o faz mas com dinheiros públicos, a câmara está na prática a colocar os dinheiros públicos ao serviço de privados, o que também não espanta. Só que ao fazê-lo e ainda com recurso à criação de divida, o que a câmara faz é onerar o munícipe com taxas e impostos demasiado elevados para a maioria das pessoas.
Até quando durará o reinado deste presidente?
REVOLTEM-SE, PORRA!

sexta-feira, 29 de abril de 2016

RIA FORMOSA: PARA BREVE, O FINAL DOS VIVEIROS DE AMEIJOA!

No fim do mês de Junho termina  o prazo extraordinário para as licenças dos viveiros de bivalves na Ria Formosa, sem que se saiba como vai ser o futuro de quem tem dezenas de anos a trabalhar na Ria.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) já aprovou o Regulamento do Concurso para os terrenos devolutos, mas até à data não os publicou, presumindo-se que para as restantes áreas, o Regulamento seja igual, com a diferença de que aí, os actuais viveiristas, poderão exercer o direito de preferência, se tiverem dinheiro para isso.
Estranhamente, as associações do sector, estão caladas como se nada se estivesse a passar, quando na realidade, está em causa o modo de vida de milhares de pessoas, que sempre viveram desta actividade.
Embora o leilão dos viveiros, apresentado com o nome de concurso, esteja implícito na lei que regula a Titularidade dos Recursos Hídricos, a verdade é que sofreu algumas alterações provocadas pela Lei de Bases do Ordenamento Marítimo, aprovada no Parlamento Nacional por PS, PSD e CDS, e apresentada no hotel como uma grande vitória pelo então deputado socialista Miguel Freitas, com a possibilidade das concessões poderem ser concedidas por períodos que vão até aos cinquenta anos. Esta possibilidade, torna a Ria Formosa cada vez mais apetecível para investimentos de outra grandeza, com os quais os actuais concessionários não podem competir, descapitalizados que estão com as perdas resultantes da poluição.
Assim quem se perfila para tomar conta da Ria Formosa, substituindo-se ao povo indígena, são os grandes da aquacultura, sempre hábeis na hora de conseguirem uns fundos perdidos, para depois abrirem falência ou abandonar a actividade. E como se tal não bastasse, os produtores de ostra franceses, que na Baía de Arcachon têm perdas totais no tamanho juvenil, vão apostar forte e feio na conquista de território que é de todos nós.
Os produtores franceses não estão sozinhos; eles têm testas-de-ferro, com conhecimentos e alguma influência, que poderá ser determinante na hora do leilão. Os testas-de-ferro sabem qual a situação dos produtores portugueses e sabem bem que ao oferecer dinheiro, os viveiristas não vão poder acompanhar a melhor oferta.
Pelo meio, andam algumas vozes a dizer que o leilão se destina apenas a quem não tem as taxas liquidadas, mas não é assim. Essas áreas já foram consideradas devolutas, mas não impede o leilão das restantes. A diferença entre umas e outras está no facto de poder ser exercido o direito de preferência.
Olhão vai viver uma autentica revolução com o leilão dos viveiros; sã milhares de famílias que dependem da actividade, que tem um impacto significativo no tecido económico e social do concelho, não se percebendo o estranho silencio dos representantes do sector.
QUE SE PASSA?
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Jorge Morreira da Silva diz que os estrangeiros que se manifestam contra a exploração petróleo, querem o Algarve retrógado!

O ex. ministro bague de milhe no sitio onde nunca devia sair a estrumeira.
Jorge Moreira da Silva  atacou os estrangeiros do Algarve no Parlamento e afirma que os estrangeiros que vivem no Algarve querem que o Algarve seja um local retrógrado, de índios, sem desenvolvimento económico, e por isso é que não querem exploração de petróleo
 
Como é que uma zébra dessas chegou a ministro do ambiente?

ILHA DA CULATRA NA TELEVISÃO FRANCESA

HÁ POR AÍ ALGUÉM CAPAZ DE EDITAR E TRADUZIR O VIDEO DO LINK?


terça-feira, 26 de abril de 2016

RIA FORMOSA: PARA ONDE VAIS?

Em 2005, sob a batuta de Sócrates e do partido dito socialista, foi aprovado o Plano de Ordenamento da Orla Costeira Vilamoura-Vila Real de Santo António (POOC). As câmaras municipais abrangidas pela area de intervenção deste plano, integraram a respectiva comissão de acompanhamento, não podendo, agora, vir dizer que desconheciam o que se preparava.
Em 2007, e mais uma vez sob a batuta de Sócrates e do PS, é publicada a legislação sobre a titularidade dos recursos hídricos, que permitia a regularização de operações não tituladas, dando um prazo para esse efeito. E é essa legislação que manda para leilão os viveiros de ameijoa.
Em 2008, ainda sob a batuta de Sócrates e do falso partido socialista, foi aprovado  Programa Polis Litoral da Ria Formosa e a sociedade do mesmo nome, que integrava as câmaras envolvidas. O Polis é o instrumento financeiro para aplicação do POOC, e teve de ser aprovado pelas câmaras e Assembleia Municipais dos concelhos integrantes. No caso de Olhão, foi distribuido na altura, aos deputados municipais, um CD contendo  que estava programado. Mais uma vez as autarquias não podem alegar desconhecimento do que se preparava.
Em 2009, mais uma vez sob a batuta de Sócrates e do partido dito socialista, em vésperas de eleições autárquicas, gastaram milhões do erário publico, na ligação da rede em alta de agua e esgotos. Na altura, porque a empresa que ganhou o concurso publico, não conseguiu acabar a obra, José Apolinário, então presidente da câmara Municipal de Faro, pediu às Aguas do Algarve, que fizesse a ligação na Barra da Armona através de uma obra "provisória", depositando as condutas no leito da barra.
A ligação da agua e esgotos em alta, às ilhas, não significou o fim das fossas da maioria das casas, porque a Polis assim o entendeu. Passados estes anos pergunta-se para que gastaram dezenas de milhões numa obra que não visava a satisfação da necessidade de acabar com as fossas?
Obviamente que a resposta só pode ser uma; a ligação da agua e esgotos destinavam-se a servir outros interesses que não os dos moradores, mas antes algo que estava em formação.
Naquela altura, era presidente da ARH e por inerência do cargo, também da Polis, a engenheira Valentina Calixto, tal como agora o é Sebastião Braz Teixeira. A ARH passou à situação de Serviços Desconcentrados da Agência Portuguesa do Ambiente, ou seja, Sebastião Braz Teixeira deve obediência às orientações da direcção superior da APA; e logicamente, esta ao governo por via do Ministério do Ambiente. Não se trata aqui de fazer a defesa de Sebastião Braz Teixeira, até porque se a justiça funcionasse contra aqueles que se diz representarem os interesses do Estado, o Sebastião talvez já estivesse preso. O que se pretende, é corrigir  alvo, o centro das criticas, que devem ser o governo, o actual como os anteriores, pois foram eles que cozinharam tudo o que se prepara na Ria Formosa.
Não podem vir agora os socialistas, que tudo aprovaram, apontar o dedo a terceiros, embora o governo anterior pudesse ter procedido às alterações legislativas que permitissem a regularização das casas bem como dos viveiros.
Aquilo a que estamos a assistir é um ataque sem precedentes contra a população indígena da Ria Formosa e que consiste na conjugação de acções avulsas para correr com os naturais da Ria e substitui-los pela industria do turismo. Essa é a única verdade e os políticos do arco da governação devem dizer muito claramente, a verdade às pessoas , em vez de mentirem continuamente como se de nada soubessem.
Os moradores e produtores da Ria Formosa têm um problema e um inimigo comum: o governo! E das duas uma, ou se unem para combater o inimigo, ou este fomenta e aproveita a divisão para os controlar.
LUTEM!

segunda-feira, 25 de abril de 2016

25 de Abril de 1974 houve assasinos pelas armas da Pide,que foram escondidos durante décadas dos portugueses.


 

42 anos depois do golpe e da revolução traída, é fundamental relembrar que por volta das 20:30 do dia 25 de Abril de 1974, a partir das janelas da sede da PIDE, hoje transformada no condomínio de luxo Paço do Duque, os pides abriram fogo indiscriminado, contra uma manifestação do qual resultaram 4 (ou 5) mortes e 45 feridos que foram socorridos pela Cruz Vermelha e encaminhados para o Hospital S. José e Hospital Militar.
Só nessa altura... as unidades de Infantaria 1 (Amadora) e Cavalaria 3 (Estremoz), equipados com dois carro de assalto e uma auto-metralhadora , criam um perímetro estratégico em volta do edifício da PIDE/DGS...Grita-se os pides morrem na rua!
Jamais esquecer!
Retirado das páginas do Face Bokk de Rui Mateus

domingo, 24 de abril de 2016

RIA FORMOSA: DEMOLIÇÕES SERVEM INTERESSES OCULTOS?


Depois da decisão do Tribunal Administrativo de não aceitar as providencias cautelares dos moradores, paira o espectro das demolições na Ria Formosa, Ria que tem duas margens, a oceânica e a terrestre, ambas com faixas do Domínio Publico Marítimo, sendo aplicável a mesma Lei em ambos os casos.
Na Rua Nª Sª do Carmo na Fuzeta, estão centenas de fogos construídos em terrenos que são do Domínio Publico Marítimo, para os quais não foi requerida o reconhecimento da propriedade privada, nem emitido qualquer titulo de utilização.
Na imagem de cima, dá-se conta de um Parecer do Provedor de Justiça, que reconhecendo que o condomínio em causa não apresenta qualquer titulo de utilização. No entanto abre a porta a uma possível regularização com a emissão do tal titulo. Só que a legislação invocada, determinava que aquele titulo fosse requerido até dois anos após a entrada em vigor da Lei, o que não aconteceu.
Na imagem debaixo, pode ler-se que o demolidor Sebastião Braz Teixeira, presidente da ARH e da Polis Ria Formosa, diz que o empreendimento Viver a Ria não requereu o reconhecimento da propriedade privada nem foi emitido qualquer titulo de utilização.
Não sendo reconhecida a propriedade privada, presume-se que aqueles terrenos sejam pertença do Estado pelo que a Câmara Municipal de Olhão não podia ter emitido qualquer licença de construção. Mas fê-lo, sabe-se lá porquê.
Os fogos assim construídos estão na mesma situação que as casas nas ilhas barreira, na maior das ilegalidades, pelo que resta perguntar porque razão o governo, o actual e os anteriores, persistem na veia demolidora na Ilha da Culatra, quando a Constituição da Republica Portuguesa e o Código de Procedimento Administrativo asseguram a igualdade de tratamento da administração perante o cidadão?
A elaboração dos planos de gestão territorial, é precedida da audição de instituições com interesses nas áreas a serem alvo daqueles planos. Para isso, essas instituições socorrem-se de estudos, encomendados como não podia deixar de ser, para levar a agua ao seu moinho. No caso da Ria Formosa, e em particular da Ilha da Culatra, uma dessas entidades foi a Direcção Geral de Turismo, que encomendou um estudo para a capacidade de carga das praias dos núcleos do Farol e da Culatra, capacidade essa, inferior ao numero de alojamentos permitidos pelas casas ali existentes, não se pedindo a demolição imediata, apenas por não haver dinheiro para o fazer.
Desde logo, as demolições cumprem outros objectivos que não os ambientais como tanto se propalou, mas encontrando no ambiente, justificações que o tempo demonstrou estarem fora de contexto.
Com a desculpa dos custos de conservação da natureza, essas zonas seriam "privatizadas", onde só teria acesso quem tivesse dinheiro.
No âmbito do programa Polis, foi também estudada a capacidade de carga do tráfego marítimo na Ria Formosa. Ora quando se pretende diminuir aquela carga e ao mesmo tempo se promove a náutica de recreio (turismo), parece ser correcto dizer-se que o objectivo final, é reduzir o tráfego das pequenas embarcações de pesca e deixar a Ria para o turismo.
E como se isso não bastasse, o POOC cria zonas de protecção total, onde é interdita a presença humana mas que permite o uso balnear. Sendo assim, os visados são os mesmos de sempre, aqueles que vivem de e na Ria Formosa.
E o pior ainda está para vir com o final das concessões dos viveiros, daqui a dois meses, para correr com os actuais concessionários e substitui-los por grupos económicos de maior envergadura, sem ter em conta o impacto que a destruição do sector da produção de ameijoa tem no concelho.
É a conta gotas, mas de forma concertada, que vão correndo com a população indígena da Ria Formosa, que teima em não unificar a luta contra as demolições, contra a poluição e contra a produção de ameijoa.
Está na hora de todos juntarem as mãos e lutarem contra o inimigo comum, o governo, que apenas tem olhos para negócios como o turismo e é incapaz de olhar para as populações e a degradação das suas condições de vida.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 23 de abril de 2016

Tribunal deu luz verde às demolições na Ilha da Ilhas da Ria Formosa!



 

Camaleão não é pretexto para manter de pé as casas clandestinas da ilha do Farol

Supremo Tribunal Administrativo deu luz verde às demolições nas ilhas-barreira da ria Formosa.


Tribunal não apreciou o recurso apresentado pela associação dos moradores e proprietários das casas Melanie Map's

O Supremo Tribunal Administrativo (STA) deu luz verde à Sociedade Polis da Ria Formosa para retomar as demolições nas ilhas-barreira da ria Formosa. O processo está “definitivamente encerrado”, assim interpreta a Polis a decisão do STA, que se recusou a apreciar o recurso apresentado pela associação dos moradores e proprietários das casas da ilha do Farol.
O Tribunal Administrativo Central Sul já se tinha pronunciado no mesmo sentido, considerando a “ilegitimidade activa” da associação dos moradores, para defender as causas ambientais. O colectivo de juízes entendeu que os proponentes apenas visavam defender os interesses pessoais dos associados, e não o habitat do camaleão, espécie protegida por directivas comunitárias. O invertebrado, alegaram, necessitava dos “quintais” das habitações para continuar a ter condições de sobrevivência
As dezenas de processos (providências cautelares) suspenderam a tomada de posse administrativa de 276 habitações clandestinas, referenciadas no Plano de Ordenamento da Orla Costeira, desde 2005, para serem derrubadas. Entretanto já foram deitadas abaixo 390 casas na ilha de Faro e nos ilhotes, construídas em circunstâncias idênticas às que ainda continuam de pé.
A acção principal, interposta pelo município de Olhão e pela associação de moradores, também foi julgada improcedente, por acordo proferido em 04/4/2016 pelo Tribunal Administrativo de Loulé.
A Sociedade Polis da Ria Formosa apresentou um plano de renaturalização e remoção das casas de veraneio, clandestinas, cuja localização comporta riscos para as pessoas e bens. A execução do projecto está suportada por fundos comunitários e comparticipação financeira das próprias autarquias, que fazem parte do capital social da Sociedade Polis.

Noticia  integral do Publico online que pode ler carregando aqui
Nota do Olhão Livre: Para quem acreditava nas promessas de António Pina que o camaleão podia salvar as casas das Ilhas do Farol,  é melhor perderem  as ilusões e lutar sim pela igualdade de tratamento, pois não pode haver portugueses de 1ª e portugueses de 2ª., e as construções em Domínio Publico Marítimo construídas na Zona Ribeirinha da Fuzeta estão tão ilegais como as casas nas Ilhas barreira da Ria Formosa
Como essas há centenas de construções pela costa do Algarve e de Portugal que por pertencerem a  gente dita importante, e a grupos poderosos, continuarão de pé.
Por essa razão a maquinaria pesada nuca saiu de cima da Ilha do Farol e Culatra.
A Ministra do Ambiente aquando da visita a OLhão prometeu que dentro de 15 dias haveria novidades e elas estão aí com 15 dias de atraso na intenção de desmobilizar as pessoas.


quinta-feira, 21 de abril de 2016

OLHÃO: FUNCIONÁRIOS DA CM OLHÃO, DETIDOS!

Resultado de imagem para imagens de algemasOntem foram detidas, duas funcionárias da secção de obras da Câmara Municipal de Olhão. Uma delas, a chefe do Serviço de Fiscalização já havia sido alvo de um outro processo há uns anos atrás, do qual se conseguiu livrar, justificando os valores na sua conta bancária com o ordenado do marido.
Conhecedor dessa situação, o presidente da câmara não hesitou em dar-lhe a chefia da secção, razão pela qual foi questionado em reunião da concelhia do seu partido, sendo pois uma escolha pessoal dele, que agora deveria, se tivesse vergonha na cara, tirar as devidas consequências.
Mas não se pense que se trata de um acto isolado. Há cerca de quinze dias atrás, tambem um vereador e uma outra funcionária, foram constituidos arguidos, e não foi por darem milho aos pombos.
Apesar de tudo, o presidente da câmara, declarou aos órgãos de comunicação social que a culpa era de dois ou três elementos com conotação partidária que teriam apresentadas diversas queixas junto do Ministério Publico, na maioria dos casos, arquivadas.
O que o presidente queria dizer com tão sombrio discurso, é que os culpados, eram o Olhão Livre e os seus autores, mas não teve coragem de o dizer. Também, numa atitude que lhe é caracteristica, e procurando desviar as atenções ou diminuir o impacto da actuação da câmara a que preside, confunde arquivamento com inocência. Devia, o presidente, saber que os arquivamentos promovidos pelo Ministério Publico não são de modo algum de forma a inocentar, mas antes o resultado da insuficiência de prova, que o dito serviço obriga os denunciantes, demitindo-se o Ministerio Publico de uma investigação mais aprofundada.
Mas devemos lembrar ao presidente situações de alguns despachos, no minimo curiosos. Sobre o processo da Variante Norte à 125, o processo foi arquivado por não se ter provado a intenção de favorecer. Sabe o presidente que transformar um artigo rustico em urbano, é desde logo dar vantagem patrimonial a terceiro, o quwe é susceptivel de configurar crime, mas lá vem a intencionalidade para dificultar a prova. No caso do empreendimento Viver a Ria, no despacho de arquivamento, pode ver-se que o presidente da ARH, declara que não foi requerido o reconhecimento a propriedade privada, que os terrenos pertencem ao Estado, que não foi emitido qualquer titulo de utilização, razões mais que suficientes, noutro País, para se proceder e aprofundar a investigação.
Os despachos de arquivamento que dão descanso ao presidente, devem-se ao facto da Lei da Responsabilidade Criminal de Titulares de Cargos Politicos, ser bastante atenuante quando devia ser exactamente o contrario, para que aqueles titulares servissem de exemplo ao resto da sociedade. Acontece que a Lei foi feita por politicos para a sua propria protecção.
Regressando à detenção das funcionárias, devemos tambem dizer que a chefe agora detida, residente em Moncarapacho, é a mesma que não deduziu o embargo no caso dos armazens do Madeira da Alfandanga, que nãoviu a construção ilegal do Parque de Caravanismo no Lagoão, que não viu a construção ilegal do Parque de Caravanismo da Quinta Botanica no Laranjeiro ou o outro nos Murtais. Será apenas miopia?
Por agora ficamos-nos por aqui com a promessa de que regressaremos ao assunto muito em breve.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Vergonha e caos no Centro de Saúde de Olhão! Politica para as Pessoas ou triste realidade do S.N.S.em Olhão, com a cobertura do PS!



É grave o estado da saúde em Olhão, onde o presidente da C.M.Olhão o sor  Pina celebra contratoscom dinheiros públicos , assinados, em conjunto o presidente da CM Vila Real de Stº António e ex lider do  PSD Algarve, no projecto Cuidar que foi  feito com clínicas privadas,.
 No entanto não se ouve uma só palavras nem desse sor Pina, nem dos vereadores da aliança PS/PSD na C.M.Olhão para pressionar o governo PS, para a resolução dos gravíssimos problemas que assolam e deixam num caos,  o Centro de Saúde de Olhão, que afectam as tais pessoas, que ele  o nobilíssimo Pina, candidato a presidente da autarquia de OLhão jurava ir defender, em campanha eleitoral.Quando dizia ir fazer em Olhão" Politica para as pessoas"
Assim sendo e como as pessoas foram esquecidas há muito,  o Centro de Saúde  de Olhão  continuará   a funcionar Ad eternum,  em condições vergonhosas, conforme se pode ler nesse extracto de noticias do Algarveprimeiro online.
" Falta de funcionários administrativos, problemas com computadores, impressoras e equipamentos de ar condicionado avariados, casas de banho fechadas é o cenário que existe actualmente naquele Centro de Saúde.
 carregando aqui" pode ler a noticia por inteiro"


Falta de pessoal e meios avariados deixam Centro de Saúde de Olhão "de baixa"




Foto retirada do Jornal do Algarve online





No entanto no sector da saúde os cidadãos em Olhão não sabem quanto foi gasto, quanto foi pago pelos sucessivos contratos assinados pela mão do  sor Pina o ainda presidente da CMOlhão; Será que há dividas ou não, no tal Projecto Cuidar? Segundo palavras do dito cujo, foram realizadas mais de 120 operações e 2700 consultas a munícipes com problemas de visão.
Quanto do nosso bolso foi retirado para pagar às clínicas privadas?
 Será que as pessoas  consultadas e operadas eram, TODAS  pessoas carenciadas?
É publico e sabemos de fonte segura, que, houve pessoas que foram operadas através desses projecto, pessoas essas que  de carenciadas não tem nada,  e não divulgamos os nomes não por Medo,  mas sim para não envergonhar as pessoas e as famílias das pessoas não carenciadas em causa, pois sabemos  que pelo menos uma delas é um empresário de sucesso, que concorreu pelas listas autárquicas do PS, nas ultimas eleições autárquicas  na freguesia de Moncarapacho em Olhão.
Pergunto eu não é a politica do PS a nível nacional  pugnar pela defesa do S.N.S,  como fazem vários dirigentes do PS no Algarve, em vez de se gastar  dinheiros públicos dos contribuintes a engordar as clínicas privadas?
Então porque  razão, não respeita o sor Pina, a politica do seu próprio partido de defesa do SNS, em vez de andar a engordar as clínicas privadas, com o dinheiro dos  cada vez mais depauperados contribuintes de Olhão?

sexta-feira, 15 de abril de 2016

22 milhões para a merda de Olhão e São Brás do Alportel, ir parar a Faro!



segunda-feira, 9 de março de 2009


ETARS de Olhão Poente e Faro Nascente Despejam para a Ria Formosa Efluente que não cumprem as Normas da União Europeia!










"Somos Olhão" apresentou queixa à União Europeia, contra o Estado Português. A Apresentação pública e aos órgãos de comunicação social, decorreu no dia 12 de Março, quinta-feira, entre as 10h30m e as 12h no cais T. local de embarque para as Ilhas da Armona Culatra e Farol e onde corre um esgoto a Céu aberto sem tratamento para a Ria Formosa.

Passado mais de um ano do "Somos Olhão" ter apresentado queixa à Comissão europeia, a poluição na Ria Formosa só se alterou, não porque os esgotos sem tratamento deixassem de correr para a Ria Formosa, porque esses continuam (ainda hoje no T em Olhão saiam desse esgoto excrementos humanos em grande quantidade), mas porque como nós dizíamos, os efluentes das ETARS na Ria Formosa, não estavam em condições de serem descarregados para a Ria Formosa.
Hoje temos a confirmação, que duas dessas ETARS, Olhão Poente e Faro Nascente, não cumprem as exigências da União Europeia, pois é o próprio site das Aguas do Algarve que toda a gente pode consultar, que na ultima análise publicada referente ao mês de Janeirodiz o seguinte:

"Face aos resultados analíticos obtidos, constata-se que o efluente final da ETAR não cumpre o normativo da descarga."

A Zona em que essas duas ETARS descarregam os seus efluentes, que não cumprem o normativo, são uma das zonas mais sensíveis da Ria Formosa, onde até a presença humana é proibida, a não ser aos viveiristas e mariscadores devidamente credenciados, Sendo que um desses efluentes vai dar a viveiros de produção de bivalves, que estão na ilha da lebre a menos de 50 metros do tubo de descarga do efluente da ETAR de Poente de Olhão, pergunto eu se não poderá estar em causa a a saúde publica?

Face à grave crise que Portugal vive, e quando o presidente da Républica diz, que se deve apostar no Mar, não será hora das entidades competentes I.P.I.M.A.R. C.C.D.R. do Algarve, Parque Natural da Ria Formosa, Ministério do Ambiente e respectiva Ministra Lurdes Pássaro, ARH, Presidentes das Câmaras Municipais de Olhão e de Faro, se juntarem todos e reconhecerem de uma vez por todas que a Ria Formosa era a zona de maior produção de Bivalves, e que desde há 20 anos a produção de bivalves tem vindo a diminuir drasticamente segundo dados do próprio IPIMAR, que apontava as causa dessa mortandade, ao vírus Perkinsus atlanticus". mas que passados 20 anos os bivalves continuam a morrer cada vez mais as biotoxinas a cada ano que passam levam à interdição da apanha de bivalves que dantes era só no oceano, e que agora se alastrou à Ria Formosa, como tem sido o caso dos últimos dois anos.
Perante tal situação e se quer o progresso da aquacultura(Olhão até já tem um observatório de Aquacultura, recentemente inaugurado), os responsáveis vão continuar a enterrar a cabeça na areia e a negar a poluição da Ria Formosa, provocada pelos esgotos sem tratamento, e por ETARS obsoletas e sob dimensionadas para a realidade da população actual, e que não contam para o aumento de população para o triplo tanto na população de Olhão como na de Faro, época do ano em que com o calor o oxigénio diminui e os efluentes da ETARS ainda mais mal tratados,e os esgotos fazem com que os níveis de oxigénio diminuam drasticamente ,como afirmou a cientista investigadora Catia Cardoso na Expomar em 2008.
A Ria Formosa pode ser uma das zona que podem contribuir para o diminuir da défice do estado Português, basta para isso que o estado invista no fim da Poluição da Ria Formosa, fazendo ETARS de ultima geração como as Aguas do Algarve fizeram para as zona turística de Albufeira, onde em Alcantarilha construíram uma ETAR, onde as aguas são aproveitadas para a rega e onde as lamas, são aproveitadas para fertilizante orgânico, e os gazes para bio-gás.
Fazendo ETARs desse tipo, em toda a Ria formosa e passando A haver uma monitorização séria, das aguas da ria, em pouco tempo todas as zonas da Ria Formosa, poderiam passar a ser zona A de produção de bivalves, e assim todos os produtos da Ria Formosa poderiam serem certificados e valorizados, sendo que os bivalves da Ria Formosa, se essa norma fosse cumprida não precisariam de passar pelas depuradoras,e conseguiriam um certificado de qualidade.
Será impossível acabar com a poluição na Ria Formosa? Ou os governantes vão continuar a enterrar a cabeça na areia, não resolvendo esse grave problema social económico e social, e vão continuar e a vender a Ria Formosa só como destino turístico e de especulação imobiliária?
Responda quem souber!
Esse post como podem ver foi publicado pelo Olhão Livre em  Março de2009.

Hoje  e passados  7 anos de denuncias e alertas sobre a poluição das ETARs de Faro Nascente e de Olhão Poente, com todas as entidades como a ex ARH a CCDR e o PNRF IPMA DGRM,  a esconderem esses crimes de poluição, na maior Zona de Produção de Bivalves de Portugal,que é a Ria Formosa, lemos hoje  esta  noticia da construção de uma nova ETAR em  Faro,   anunciada com pompa e circunstância por quase todos os órgãos de comunicação social regional,  que durante anos e anos esconderam essa mesma poluição na Ria Formosa.
Hoje as Aguas do Algarve assinaram um contrato para a construção de uma ETAR em Faro para receber os esgotos de Olhão e de São Brás de Alportel.no valor de  13 milhões e novecentos mil € mais  7 milhões novecentos e quinhentos mil € do transporte dos esgotos das freguesias de Olhão Quelfes e Pechão, para a nova ETAR a ser construída no sitio da ETAR de Faro Nascente e em Zona de Protecção Especial da Ria Formosa.
Vão assim gastar mais  de 22 milhões de € ,para juntar todos esses esgotos e voltar a descarregar as escorrências dessa grande ETAR,  nas aguas super protegidas da Ria Formosa,  em vez de fazerem como fizeram na ETAR de Alcantarilha onde o esgoto depois de tratado é aproveitado para a rega, conforme é nossa opinião depois de ouvir cientista,s mais que credenciados como o Drº Manuel da Costa (conforme pode ler aqui no site do Somos Olhão) que já aproveita as escorrências da ETAR de Salir para a rega de um Pomar de Alfarrobeiras com um crescimento acima do normal conforme pode ler nesta noticia do PublicoOnline
Também a Agência Portuguesa do Ambiente e a CDDR Algarve, sabem que as Aguas residuais tratadas podem ser reaproveitadas tanto na rega do Golfe como na rega de pomares  conforme pode  ver nesse evento realizado na sede da CCDR em Faro e que pode ler aqui

Assim sendo, porque razão as Aguas do Algarve vai  gastar mais de 22 milhões de € para descarregar as escorrências dessa nova ETAR de tratamento secundário,  nas Aguas de Produção de Bivalves de produção. de peixe e de produção de sal e flor de sal.além disso tudo a zona da construção dessa ETAR é Zona de Protecção Total da Ria Formosa, . tal como o é todo todo o terreno que vai ser escavado por máquinas pesadas, para levar os esgotos de Olhão para Faro.


Na nossa modesta opinião perguntamos porque razão a discussão publica sobre a construção dessa ETAR foi escondida das populações e dos cientistas?

Será por saberem que iam aparecer vozes discordantes, que iam questionar as Aguas do Algarve porque razão, não aproveitavam os esgotos tratados para a Rega de pomares, em vez de lançarem esse esgoto na maior zona de produção de Bivalves da Ria Formosa, pois sabemos que os esgotos dessa ETAR construída no Sitio da Garganta  vai passar pela zona de viveiros, dos  viveiristas de Olhão e Culatra,  são essas zonas por onde passam as escorrências das ETAR de Faro Nascente que o ano passado destrui a maior parte da produção de bivalves dos viveiristas das zonas de viveiros de Machiles, Lameirão, Garganta, entre muitas outras.

Quantas centenas senão milhares de m3 cúbicos de esgoto por muito bem tratado que seja( e duvidamos desde já desse tratamento de ultima geração,  que é  hoje propagandeado, ),pois por muito bem tratado que seja, é sempre agua doce e sabemos que os bivalves são sensíveis às descargas diárias de tanta quantidade  agua doce.
Será que as Aguas do Algarve não sabem disso?

Perante este anuncio, uma coisa é certa: Vem provar  que nós sempre tivemos razão embora fossemos apelidados de terroristas e más línguas   por durante anos e anos no nosso blog  Olhão Livre, andarmos a denunciar os crimes cometidos impunemente,  pelas Aguas do Algarve, ao lançar escorrência mal tratadas nas super protegidas aguas da Ria Formosa através da ETAR Poente de Olhão, que descarrega escorrências mal tratadas para a Zona de Viveiros da Ilha da Lebre e para uma vasta zonas  salinas, que produzem flor de sal e sal tradicional, onde segundo a lei não pode haver poluição num raio  de 500mt.
 Hoje  a ETAR de Olhão Poente continua a descarregar na Ria Formosa são escorrências como se pode ver na foto
 
Por  razão das nossas denuncias as Aguas do Algarve desde o fim de 2014 que não publicam no seu site  uma única análise, sobre as escorrências que descarregam nas Aguas de Produção de Bivalves  de produção de peixe de produção salineira.

O mesmo se pode dizer das escorrências assassinas da ETAR Nascente de Faro,pois essas  as análises também são escondidas pelo site das  Aguas do Algarve desde o fim de 2014,depois de anos e anos de ARH( hoje APA), andar a esconder esses crimes,  de notar que a lei diz que as análises tem de ser feitas e publicadas no site das Aguas do Algarve, de 15 em 15 dias.

Esse anuncio da construção dessa ETAR é  também feito depois de 7 anos de uma queixa feita  à União Europeia, em 2009 pelo Movimento de Cidadania Activa Somos Olhão,como se pode ver nesta noticia do Publico On line que pode ler carregando aqui,

Passados esses anos todos a poluir impunemente vem agora os poluidores da Ria Formosa,  António Miguel  Pina Presidente da CMOLhão e Rogério Bacalhau Presidente da C.M.Faro,  ambos com esgotos tóxicos directos para as Aguas de Produção de Bivalves,  assinar contrato com a empresa poluidora Aguas do Algarve e  na presença do também poluidor  secretário de estado do ambiente durante anos e anos o presidente das Aguas do Algarve e conivente com os crimes cometidos que levaram à morte de toneladas e toneladas de bivalves
Será que essa gente não tem um pingo de vergonha na cara?
Porque será que esses criminosos ambientais sabedores dos crimes que cometem nos seus concelhos,  não acabam já com os esgotos que diariamente envenenam as Aguas de Produção de Bivalves de Produção de Peixe e de produção de Flor de Sal e de Sal Tradicional?
Nós afirmamos que não o fazem porque se sentem, protegidos pela lei podre que existe em Portugal onde os poluidores ambientais, cometem os crimes ambientais anos e anos com o consentimento de TODAS as autoridades que foram criados para a defesa do Ambiente, com é o caso da Agência Portuguesa de Ambiente da CCDR e os sucessivos directores do Parque Natural da Ria Fornosa.
Quantos anos mais vamos continuar a ver  os crimes   ambientais de António Miguel Pina e de Rogério Bacalhau sem punição?

quinta-feira, 14 de abril de 2016

RIA FORMOSA: MOLUSCICULTURA, ACTIVIDADE A ABATER!

A Direção Geral das Pescas, tem vindo a mandar cartas aos produtores de ameijoa recomendando que façam um seguro de produção, o que noutras situações até seria recomendável.
Em primeiro lugar, a imagem que fica é a de que a DGP está a promover mais um produto como se estivesse a vender banha da cobra, podendo a sua atitude mais "convincente" que qualquer operação de marketing.
Os produtores de ameijoa, de há uns anos a esta parte, têm vindo a sofrer tantos prejuízos que muitos deles não terão capacidade para pagar mais qualquer seguro. O cidadão comum quando olha para o viveirista, vê o homem curvado sobre a terra a cavar a ameijoa sem que, na maioria das vezes, tenha a percepção de que aquela ameijoa foi semeada, num terreno preparado a condizer, e que é necessário um meio de transporte, num somatório de despesas por vezes incomportável.
A criação deste novo seguro, é apenas a forma do Estado poluidor fugir á sua responsabilidade enquanto agente directa e indirectamente causador dos elevados prejuízos dos viveiristas ais quais deveria assegurar uma indemnização.
A mortandade da ameijoa encontra a sua raiz na poluição provocadas pelas descargas das ETAR e dos esgotos directos sem qualquer tratamento. A causa directa provem de um parasita, o Perkinsus Atlanticus, que encontra na elevada carga de matéria orgânica na coluna de agua, o meio adequado à sua proliferação. Portanto sem se acabar com as descargas directas ou das mal tratadas aguas residuais das ETAR, jamais se erradicará o agente patogénico que induz à morte da ameijoa.
Por outro lado, a enorme calda de fosforo e azoto formada pelas aguas residuais, bem ou mal tratadas, favorecem o crescimento excessivo de fitoplancton que no seu processo de decomposição, consome o oxigénio dissolvido na agua.
A tudo isto acresce a péssima renovação de aguas, fruto do assoreamento da Barra da Armona, a principal barra do sistema. Uma barra que tinha três mil e quinhentos metros de largura e que hoje no baixa mar não ultrapassa os quinhentos metros.
Creio ser bem perceptivel que as aguas das ETAR são pobrissimas em oxigénio, o que conjugado com a elevada presença de nutrientes e matéria orgânica,um agente patogénico e a muito fraca renovação das aguas da Ria Formosa, será normal a elevada mortandade da ameijoa.
O novo seguro não vai resolver nenhum destes problemas e acha-se muito duvidoso que venha a cobrir riscos que não são provocados por acidente. Os acidentes neste caso, poderia ser uma descarga de emergência, mas aí a responsabilidade cairia sobre a entidade emissora da descarga.
Não nos parece que o novo seguro venha trazer qualquer beneficio aos viveiristas, mas a contrario, mais um encargo na sua longa lista.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Carros abandonados a arder nas ruas de Olhão é sinónimo de incuria e desleixo por parte de António Miguel Pina e de toda a vereação!

Segunda-feira, 18 de Julho de 2011

em Olhão é impossivel não dar por ela

a sucata que a Câmara mantém em espaços públicos
já sinalizámos 86 automóveis ensucatados
Vamos acabar com estas imagens em Olhão
para ver detalhes clik na imagem acima

Relação de viaturas abandonadas em espaço público em Olhão, Julho 2011
  actualizado a 18 de Julho
Vamos ver como reage a Vereação e o presidente da Câmara quando dia 20 às 11h00 na Sessão pública camarária forem confrontados com esta situação.
Vão continuar a fazer que não é com eles?

desloque o cursor para mover o texto

Rua/nº da porta matrícula marca cor Obs.
Av. dos Bombeiros Municipais de Olhão/Conjunto Poente 55-86-GV Renault branco
Av. Dr. Bernardino da Silva/45 44-03-HU Mitsubishi Vermelho
Av. Dr. Bernardino da Silva/96 05-94-BU ROVER 414GSI Vermelho
Av. Sporting Clube Olhanense/Bloco E 83-66-RC Opel corsa Verde
Av. Sporting Clube Olhanense/frente à Alicoop EU-39-75 Opel Kadett Branco
Qta. das Cotovias/Lote 3/Edifício Cantadura 98-65-NG Fiat Punto Preto
Qta. das Cotovias/Lote 4/Edifício Caturreia 72-73-HH Renault  Clio branco
Qta. das Cotovias/Traseras do Lote 4 76-AL-96 Fiat Strada Azul
Parque estacionamento/J. Arcanjo PX-33-50 ford Verde
Parque infantil Cavalinha-Cruz Vermelha/Poente XF-43-56 Renault Branco
Parque infantil Cavalinha-Cruz Vermelha/Norte 14-66-JJ Seat Vermelho
Parque estacionamento/J. Arcanjo 69-89-HH Opel branco
Rua 1º de Janeiro/26 26-00-IT Fiat Vermelho
Rua 1º de Maio/36 81-42-JQ Alfa Romeo cinzento
Rua Associação 11 de Março Sem Não identificável Azul Carcaça
Rua Associação 11 de Março Sem Não identificável Preto Carcaça
Rua Associação 11 de Março Sem Não identificável Branco Carcaça
Rua Carlos da Maia SR-75-43 Não identificável Branco
Rua Cerca de Ferro WE-79-89 Renault Vermelho
Rua Diogo Cristina/17 55-99-CB Citroen Branco
Rua Gil Eanes/51 70-33-BJ Opel Preto
Rua Gil Eanes/51   -29-35 Peugeot  205 Vermelho
Rua Gil Eanes/53 83-56-AH toyota Vermelho
Rua Gil Eanes/53 23-25-HE Fiat Preto
Rua Henrique Pousão sem Renault Azul
Rua Henrique Pousão 84-99-HZ Viatura ligeira mercadorias Branco
Rua Nª Sª de Fátima/Bairro do Lopes CV-19-79 Opel Azul
Rua Manuel Tomé Viegas Vaz/20 sem Partener Vermelho
Rua Manuel Tomé Viegas Vaz/22   -59-05 Ford Vermelho
Rua de Olivença/11 17-86-HH Renault preto
Rua de Olivença/3A 46-12-CZ Citroen vermelho
Rua do Caminho de Ferro/2 86-17-GC Opel Corsa Cinzento
Rua do Cerrinho/frente Alicoop 11-25-CV Citroen cinzento
Rua Dr. João José Mendonça Cortez/2c 89-08-OT Mitsubishi branco
Rua Dr. José Afonso/beco para traseiras da R. Agostinho de Macedo 95-38-FP Volkswagen pólo preto
Rua Fernando Pessoa TX-08-75 Peugeot Vermelho
Rua Fernando Pessoa GP-73-96 Não identificável branco Ligeiro mercadorias cx fechada
Rua Joaquim do Ó/lot nº 1 LEV-VT-51 Renault Espace Cinzento
Rua Joaquim do Ó/15 35-97-BO Seat  Toledo Preto
Rua José Fernandes Lsboa 30-34-KA Volkswagen Preto
Rua Moinho da Barreta/26 XG-74-69 Ford Fiesta Cinzento
Rua Moinho da Barreta/28 GT-54-31 Datsun Cabine branca
Rua Moinho da Barreta/28 28-20-AV Seat preto
Trazeiras do Modelo QO-63-44 Volvo Preto
Trazeiras do Modelo 65-81-LB Renault Azul
Trazeiras do Modelo XL-63-16 NISSAN VANETTE Branco
Trazeiras do Modelo 77-46-HG Ford Fiesta Branco
Trazeiras do Modelo 40-50-FR Citroen Vermelho
Trazeiras do Modelo 90-92-VC Fiat Branco
Trazeiras do Modelo CG-71-03 mercedes Verde
Trazeiras do Modelo 05-88-JS Fiat Azul
Trazeiras do Modelo 01-44-LN opel Cinzento
Trazeiras do Modelo 89-86-CT peugeot Cinzento
Trazeiras do Modelo RA-o1-37 renault Cinzento
Trazeiras do Modelo Sem matrícula Ford fiesta Preto
Trazeiras do Modelo PD-32-14 renault Branco
Trazeiras do Modelo 55-00-GE NISSAN VANETTE branco
Trazeiras do Modelo 80-18-CM Peugeot Branco
Trazeiras do Modelo 92-54-HI opel Preto
Trazeiras do Modelo 05-17-HR fiat Cinzento
Zona Industrial/Sucata do Moto Club/frente PC-43-27 renault Branco
Sucata do Moto Club/lado poente 87-25-PC Rover Azul
Sucata do Moto Club/lado poente 04-85-BG Volkswagen Branco
Sucata do Moto Club/lado poente   -20-45 Citroen preto
Sucata do Moto Club/lado poente DAZO2SUY Rover Vermelho
Sucata do Moto Club/lado poente SA 73485 Não identificável Vermelho
Sucata do Moto Club/lado poente 95-31-BB Citroen shara Azul
Sucata do Moto Club/lado poente Sem matrícula ford Cinzento
Sucata do Moto Club/lado poente 53-ED-38 citroen Cinzento
Sucata do Moto Club/lado poente 91-34-LS Não identificável Cinzento
Sucata do Moto Club/lado poente Sem matrícula citroen Cinzento
Sucata do Moto Club/lado poente Sem matrícula Opel Preto
Sucata do Moto Club/lado poente Sem matrícula renault Preto
Sucata do Moto Club/lado poente Sem matrícula Não identificável cinzento Carcaça
Sucata do Moto Club/lado poente Sem matrícula fiat Verde
Sucata do Moto Club/lado poente 53-80-OB fiat Azul
Sucata do Moto Club/lado poente Sem matrícula Kia Verde
Sucata do Moto Club/lado poente FI-16-56 peugeot Cinzento
Sucata do Moto Club/lado poente Sem matrícula renaul Vermelho
Sucata do Moto Club/lado poente 84-76-GF Não identificável Preto
Sucata do Moto Club/lado poente VR-96-07 Mitsubishi branco Furgão
Sucata do Moto Club/lado poente ML-53-31 Saab Cinzento
Sucata do Moto Club/lado poente 75-39-VE opel Cinzento
Sucata do Moto Club/lado poente OX-03-96 Ford fiesta Branco
Zona Industrial/frente oficina A. Silva XR-86-45 Volkswagen cinzento

86-24-MZ peugeot Branco
Zona Industrial/frente a José Américo Santos

44-59-GO Fiat Preto
Av. dos Operários Conserveiros/
Frente à Nautica Caivota
76-20-GT renault cinzento
Espaço para a sua informação de novos casos


Vamos apresentar na próxima Sessão Camarária com participação do público, prevista para dia 20 de Julho, esta Relação das viaturas abandonadas e carcaças auto a ocupar a via pública em Olhão.
Será entregue ao Presidente e a todos os Vereadores que serão questionados sobre o que a edilidade vai fazer, não é a 1ª vez que são confrontados publicamente, das anteriores fizeram ouvidos de mercador sem escrúpulos. Desta voltarão a ser confrontados em Agosto, um mês depois, na Sessão pública, para poderem apresentar o trabalho feito.
São largas dezenas de viaturas abandonadas, alguns casos já só as carcaças, que ocupam espaços públicos, vias de trânsito, lugares de estacionamento e passeios, tirando espaço às necessidades do trânsito, criando dificuldades e entraves à mobilidade pedonal.
Ambientalmente são um lixo consentido pela Câmara, cujos responsáveis não podem ignorar pois está á vista desarmada, à frente de todos com que todos encalham, menos o Sr. Presidente da Câmara e os seus Vereadores.
O SO! vai ter esta lista aberta até o próximo dia 19 a todos que queiram colaborar indicando mais situações, deixando na forma de comentário ou para o mail somosolhao@gmail.com, agradecemos que sejam fornecidos todos os itens para uma correcta identificação e localização
para pesquisar por temas: ,
publicado por SO! às 20:03
Este texto foi retirado do Blog do Movimento de Cidadania Activa Somos Olhão que pode ler carregando aqui  como podem ler essas denuncias já datam de 2011 quando o Somos Olhão fez uma de veículos abandonados nas Ruas de Olhão e a CMOlhão e entregou numa sessão publica da CMOLhão, sendo António Miguel Pina o vice-presidente da CMOlhão, que  quase 3 anos depois de eleito  presidente, pouco ou nada  fez  para os remover, e acabar com essa bandalhice porcalhice  e atentado ambiental nas ruas de Olhão e arredores.
A semana passada ardeu um dos muitos veículos abandonados nas ruas de Olhão,deu-se oincêndio na Rua Capitão Nobre.
António Pina confrontado com o Nº gritante de automóveis abandonados nas Ruas e largos do Concelho de Olhão veio logo desculpar-se, que não pode fazer nada, pois os carros estão penhorados.

Passado 5 anos, a desculpa é a mesma que dava o ex.presidnete da CMOlhão o cacique Francisco Leal, pelos  vistos a escola é a mesmae aprenderam TODOS no mesmo livro.
Quem paga com isso são as pessoas  de Olhão que pagando cada vez mais IMI, vive numa cidade cada vez mais porca e  ensucatada,, enquanto António Miguel Pina não zela pela segurança  e bem estar das pessoas e bens.

Será que as entidades que penhoram os automóveis, não são obrigadas a remover os automóveis, estarão  essas entidades acima da lei não respeitando os normativos de ocupação da via publica? 

O que já fez a CMOlhão para essas entidades entrarem na linha?

E se as casas arderem por  motivos dos carros incendiados como foi o caso recente,  que é o responsável a C.M.Olhão ou a entidade que dona da penhora desses automóveis abandonados anos e anos?

Para começar a C.M.Olhão bem podia começar por  retirar toda a sucata ilegal  que tem nos terrenos  da Horta da C.M.Olhão e exigir à PSP que acabasse com a sucata ilegal que tem na Rua Drº Alberto Iria.
Quantos anos mais vão ficar as centenas de carros abandonados ilegalmente  nas Rua avenidas e Largos de Olhão?

segunda-feira, 11 de abril de 2016

OLHÃO: QUE POLITICA DE PESCAS?

sardinha
José Apolinário, secretário de estado das pescas do governo Costa, veio a terreiro para anunciar alterações e parcerias futuras na náutica de recreio, como se pode ver em http://www.jornaldaeconomiadomar.com/governo-quer-mais-intervencao-de-municipios-na-nautica-de-recreio/.
Ora o Apolinário é secretário de estado das pescas mas não do turismo e seria lógico que se pronunciasse sobre a pesca, embora o seminário fosse da Nauticampo. Mas, o Apolinário, que até ir para o governo foi presidente da Docapesca ( e não gosta que se diga que nada mais fez profissionalmente do que viver á custa da politica), enquanto tal encomendou um estudo à UALG sobre o impacto económico da nautica de recreio, estudo esse que contou como coordenador um tal Fernando Perna, o mesmo que estudou a capacidade de carga das praias dos núcleos do Farol e Culatra, como se pode ver no link publicado em http://olhaolivre.blogspot.pt/2016/03/ria-formosa-ilheus-um-povo-que-luta.html.
Significa isto que todos os estudos obedecem a uma estratégia de desenvolvimento turístico e nunca da pesca, porque esses não são convenientes.
A monitorização efectuada em Dezembro passado, indicam uma elevada abundância de sardinha juvenil, como se pode ver em http://www.jornaldaeconomiadomar.com/governo-adopta-novas-medidas-para-a-pesca-da-sardinha/. Neste texto, admite-se capturas de sardinha até ao limite de quinhentos quilos de sardinha T4, ou seja de menor tamanho,mas acima dos 11 cm, como medida proteccionista.
Mas como se protege a sardinha de menores dimensões, quando os predadores espanhóis operam na nossa costa com total impunidade? Ou quando são mais os barcos espanhóis que os portugueses?
Ora, o secretário de estado das pescas devia era estar preocupado com a situação das pescas e com os acordos que fez com o outro lado da fronteira, com prejuízo para os pescadores portugueses.
Compreendemos que o Apolinário depois de ter anunciado a concessão do porto de recreio de Olhão (http://www.jornaldaeconomiadomar.com/porto-de-recreio-de-olhao-vai-ser-concessionado/), para o qual nunca revelou qualquer aptidão para o gerir,venha assim defender-se das suas incapacidades, fazendo intervir dos municípios. De facto com um secretário de estado destes, nem pescas nem portos!


domingo, 10 de abril de 2016

RIA FORMOSA: CONTAMINAÇÃO DA RIA MANIPULADA?

Em obediência a directivas europeias, as zonas de produção de bivalves, são classificadas de acordo com o grau de contaminação microbiológica que apresentarem.
Na Ria Formosa, mais propriamente na área de Olhão, foram criadas cinco zonas, Olh 1; Olh 2; Olh 3; Olh 4 e Olh 5.
Consultado o histórico das analises durante o ano de 2015, cingindo-nos apenas as realizadas à ameijoa-boa, verificamos que em Olh 1 foram realizadas 21 analises, das quais 13 tinham valores para classe A, 7 para classe B e apenas 1 para classe C; em Olh 2, foram realizadas 10 analises, com seis para classe A e 4 para classe B; em Olh 3, foram realizadas 12 analises com onze resultados para classe A e uma para C; em Olh 4, das onze analises, nove dariam para classe A e 2 para classe B; em Olh 5 de um total de 14 analises, 12 eram A, 1 B e 1 C.
Verifica-se também que Abril foi o único mês de 2015 em que os resultados das diversas zonas apresentavam um grau de contaminação susceptível da classificação em classe C, desmentindo a teoria de uns certos doutores de que a contaminação microbiológica se deve às escorrências superficiais da agricultura nas primeiras chuvadas. Acresce dizer que foi neste mês que se assistiu a um surto de mortandade na ameijoa e na ostra.
De acordo com as monitorizações feitas ao meio receptor, o grau de contaminação das aguas ultrapassa os limites mais elevados, o que não impede que as analises à carne dos bivalves determinem um grau de contaminação tão baixo como os expostos.
Os bivalves realizam um processo de bio-acumulação da contaminação por coliformes fecais, pelo que a sua exposição prolongada a elevados niveis da contaminação das aguas, determinariam um resultado muito superior, o que quer dizer que há algo de errado neste processo.
São diversas as analises à carne da ameijoa que apresentam uma contaminação inferior a 18 e-coli quando as analises ao meio receptor apresentam resultados acima dos dez mil.
Obviamente que este resultados representam determinados interesses, particularmente os de certas entidades publicas que vêem neles uma boa desculpa para dizer que não há poluição na Ria.
Os coliformes fecais são eliminados pela radiação solar e pelo calor pelo que, com estes resultados, ao serem cozinhados,não representam qualquer perigo para a saúde publica. Quando nos referimos a poluição das aguas da Ria, sem esquecer esta, estamos no essencial a referir àquela que mata a ameijoa e que condiciona os produtores tanto do ponto de vista económico como social,mas deixamos esta para outra altura.
No entanto, estes resultados, que até podem estar correctos, sugerem haver uma certa manipulação em todo o processo de recolha de amostras e quem o faz, está a enganar-se, pois está a contribuir para manter a actual situação nas aguas da Ria Formosa.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

OLHÃO: JUNTA PASSA A PERNA À CÂMARA!



Em Outubro passado escreviamos em http://olhaolivre.blogspot.pt/2015/10/olhao-criancas-na-chuva-em-escola.html que as crianças da Escola Primária do Largo da Feira tinham de ir à chuva para o refeitório.
Um ano antes, os pais e professores pediram à câmara para que fizesse um toldo ou algo semelhante que protegesse as crianças da chuva e do sol, pedido a que a autarquia não atendeu.
Depois do nosso post, a Junta de Freguesia de Olhão, achando justo e pertinente, o pedido dos pais, entendeu pôr mãos à obra e decidiu avançar, mas porque a autoridade da escola está cometida à câmara, teve que lhe comunicar a sua intenção. O presidente da câmara sentindo-se alcançado e não tendo como evitar a construção do telheiro proposto, lá se decidiu por comparticipar a obra, sugerindo uma alteração ao previsto pela Junta.
Não sendo uma obra de encher o olho a quem nos visita, mas de grande utilidade para quem frequenta a escola, somos obrigados a aplaudir a atitude da Junta, mas repudiamos a da câmara, em particular do seu presidente, porque o concelho de Olhão tem muitas escolas e a maior parte delas está nas mesmas condições em que esta se encontrava, mas a autarquia mor está-se borrifando para isso, só fazendo obras quando compelida a tal, bastando para isso ver o que se passou no inicio do ano lectivo na Escola João da Rosa.
Mas este episódio mostra também a forma diferente de estar politica; enquanto a Junta se liga aos seus eleitores, ouvindo e atendendo dentro do possivel às suas reivindicações, do outro temos um presidente de câmara que empurra os problemas para a frente com a barriga.
AntónioPina prometeu mas não cumpriu com o fim das fossas da Ilha da Armona e a ligação à rede de esgotos; prometeu mas não cumpriu com o fim dos esgotos directos para a Ria, passados cerca de dois anos e meio após ter anunciado ter quinhentos mil euros para esse efeito; prometeu mas não cumpriu com os arranjos no tunel da Avenida, estando à espera que a Infra-Estruturas de Portugal o obrigue a fazer ou com os inconvenientes daí resultantes para o Povo de Olhão.
E não venha, o Pina dizer que não tem dinheiro, conquanto é mais que sabido que as receitas de IMI superam e bem as estimativas em cerca de um milhão, assunto ao qual voltaremos em breve por se tratar de outro assalto às depauperadas carteiras dos olhanenses.
Está de parabens a Junta pela obra feita, mas para a câmara temos a habitual medalha de cuspo!

quinta-feira, 7 de abril de 2016

RIA FORMOSA: AMBIENTALISTAS ENCOBREM CRIMES AMBIENTAIS!

Resultado de imagem para imagens do cavalo marinho
Uma leitora do Olhão Livre enviou-nos um comentário que pelo seu conteúdo, entendemos republicar, omitindo a fonte apenas porque não manifestou interesse na sua divulgação, como se pode ler a seguir:


A propósito de uma notícia sobre o declínio acentuado das espécies de cavalo marinho na Ria Formosa, apresento o devido comentário ao que me pareceu uma "não noticia". Isto porque o seu conteúdo, pretendendo ter carácter científico, é "poucochinho"... Perdoem a citação.
Após uma breve pesquisa sobre a vida dos cavalos marinhos, objecto da referida notícia, ocorre-me acrescentar:

Os cavalos marinhos da Ria Formosa, e os outros, vivem em águas temperadas, de baixo nível de altura, ou seja, baixas, e no meio de plantas ( zostera ). Estas são as características genéricas do seu habitat.

"Zostera", em botânica, é o nome dado à planta ou plantas marinhas que estruturam o habitat dos cavalos marinhos. Estas são então as "estruturas" que as fateixas dos barcos destroem (!), segundo a Liga para a Protecção da Natureza,  conforme notícia divulgada na Antena 1, no dia 6 de Março pelas 14h, aproximadamente.

Dizia-se nela que, tanto a pesca de arrasto, como a destruição das suas estruturas  feita pelas fateixas, seriam os grandes factores responsáveis pelo declínio daquela espécie.
Haja honestidade...
A divulgação, lançando ao vento, de modo calculado, notícias com este grau de desinformação, só pode servir interesses pouco claros.

Se investigarem, de boa fé, encontrarão um enorme declínio em muitas outras espécies cujo habitat é a Ria Formosa.

Aos defensores da natureza, na Ria Formosa, não os incomoda a poluição industrial, quanto aos efeitos nas plantinhas aquáticas ??? É que, estas mesmas, são a maternidade das espécies que por ali vão desaparecendo, não o sabem? Então investiguem.
Haja honestidade...


Nota do Olhão Livre:
As associações ambientalistas têm tido uma certa culpa na degradação ambiental da Ria Formosa, pela omissão que fazem de certas situações, desde que as mesmas encontrem nas entidades publicas, os principais responsáveis.
Quando a Sociedade Polis Ria Formosa abriu a barra no "fundo do saco" da península de Cacela, acabou por destruir a zostera ali presente. De forma contraditória, a mesma entidade, com as dragagens que fez na Fuzeta para fechar uma barra aberta naturalmente e abrir uma outra artificialmente, destruiu outra tanta zostera, para depois vir apelar à adopção de pradarias marinhas.
Não vamos dizer que a LPN esteja errada, mas a versão apresentada é de facto muito pobre e redutora.
Na verdade, as correntes que fazem a ligação dos cabos à fateixa, quando as embarcações fundeiam e rodam ao sabor das correntes, formam um circulo de desbaste na zostera se ali for zona de sua existência. Mas curiosamente, as mesmas associações nunca abriram a boca, em relação ao facto do canal Culatra/Armona estar classificado pelo POOC como canal secundário, o que só permite a navegação a barcos de pesca ou a modus náuticos a motor com o comprimento máximo de nove metros. Mas nem essas associações nem a Policia Marítima!
Também não podemos nem devemos omitir que a utilização de arrastos tenha consequências para a zostera, mas essas artes estão proibidas e são cada vez menos utilizadas. As associações ambientalistas deveriam ter em conta que antes das restrições/proibições ao exercício de certas actividades na Ria Formosa, havia fartura de tudo e hoje, com tanta proibição, cada vez há menos diversidade. Essa é que devia ser a preocupação maior das associações ambientalistas; saber os porquês?
As plantas de fundo, a tal zostera, é ao mesmo tempo produtora e consumidora de oxigénio dissolvido na agua. Durante o dia, enquanto realiza a fotosintese, produz o que consome à noite porque não realizando a fotosintese, está obrigada a consumir.
Ou seja, para que as plantas de fundo, possam realizar a fotosintese e sobreviver, precisam que a radiação solar lhes chegue, o que não acontece por causa da turvação da agua, turvação que encontra nas descargas de esgotos directos ou nas das ETAR.
As aguas residuais mal tratadas nas ETAR, são muito carregadas de sólidos suspensos, constituído na sua  maioria por matéria orgânica, ultrapassando em muito os valores permitidos por lei. Essa matéria orgânica quando entra em decomposição, também consome o oxigénio dissolvido,na agua, e isto sem falarmos na pobreza de oxigénio das aguas mal tratadas.
Se a tudo acrescentarmos as naturais e artificiais dificuldades na renovação das aguas da Ria Formosa, então encontraremos aí, sim, as verdadeiras razões do desaparecimento ou redução acentuada de muitas especies.
As razões que levam às "preocupações" de certas associações ambientalistas nesta altura do campeonato tem a ver com as parcerias que algumas dessas associações e entidades publicas fazem na realização/promoção de eventos, como aquele que se vai realizar sobre o cavalo-marinho, com o alto patrocínio da Aguas do Algarve, a principal poluidora da Ria Formosa. Ele há com cada uma! E esta hein!