No passado dia 4, realizou-se a reunião entre os representantes da REFER e da Câmara Municipal de Olhão, o que é do conhecimento publico. O que não é do conhecimento do Povo de Olhão, é que perante a postura de António Pina, um dos administradores da empresa abandonou a reunião e não fora os elementos da oposição deitarem agua na fervura e de nada teria servido a viagem.
Depois daquele incidente, a REFER comprometeu-se a comparticipar a intervenção necessária, ponderando ir até aos 500.000 euros, embora nada esteja escrito.
O que fez ou faz Pina?
Como em Olhão, apesar da carência de trabalho no ramo imobiliário, contrata um arquitecto de fora, que curiosamente participou na sua pré campanha eleitoral e que foi co-autor do Relatório de Avaliação de Execução do PDM, o tal relatório que previa a construção da "auto-estrada" na Ilha da Armona. Ele há com cada coincidencia?
Aquilo que o Povo de Olhão pretende é uma passagem de nível, desnivelada sim, simples mas funcional. eficaz quanto baste para suprimir as dificuldades das pessoas com dificuldade de mobilidade ou acessibilidade. Ninguém está a pedir uma obra de arte.
O arquitecto escolhido, professor Sidónio Pardal, certamente não deixará de enriquecer o seu projecto e com isso também elevará os custos da intervenção de tal forma que a REFER poderá não comparticipar ou fazê-lo de forma reduzida.
E a Câmara Municipal de Olhão tem dinheiro para suportar a intervenção nesses termos? Parece-nos que não!
Mais um projecto megalómano se cozinha, à semelhança das demolições ou da substituição da calçada propostas no PP da Zona Histórica, que pode vir a ser inviabilizado pela mania das grandezas de um presidente que vive de imagens e não da realidade de um Povo, que quer um simples acesso que acabe com a fronteira que divide a cidade.
Na prática, o que Pina faz é criar obstáculos na resolução do problema da passagem de nível!
Convém, mais uma vez alertar para a atitude do Pina com esta contratação, e que é demonstrativa da asneira que foi feita pela oposição ao dar-lhe a delegação de competências. Pina apresentou o facto como consumado sem dar qualquer explicação à dita oposição e esta aceita que este faça o que muito bem quer e entende, à semelhança do que tem acontecido em tantas outras situações. Quando é que esta oposição deixa de ser muleta e passa a cumprir o seu papel oposicionista, retirando-lhe a delegação de competências? E quando é que a concelhia socialista, face a sequência de asneiras, retira a confiança politica ao eleito António Pina?
Olhão precisa de uma mudança, profunda, pouco ou nada compatível com as vaidades pessoais e mania de grandezas em momentos de crise profunda. Mais vale uma oposição forte que um governo fraco. Será que o Povo tem de correr com este Poder e Oposição?
REVOLTEM-SE, PORRA!
1 comentário:
O Pininha quer é um assento na cadeirinha.
Desde que bebeu a agua do poço velho que aprendeu a gastar o que tinha e o que não tem.
Enviar um comentário