António Miguel Pina enquanto presidente da Câmara Municipal de Olhão é um perfeito trapalhão, fingindo ignorar assuntos que pela natureza das suas funçoes esta obrigado a conhecer. Se António Miguel Pina fosse uma pessoa séria e honesta, politicamente falando, daria a conhecer aos seus camaradas de partido as manobras que se preparam nos bastidores por si frequentados, da mesma forma que o daria a conhecer aos vereadores da oposição. Mas António Pina prefere ficar calado e apresentar os problemas como facto consumados e com isso fazer chantagem politica com os seus camaradas e adversários políticos. A actuação de António Pina é merecedora do repudio dos seus camaradas de partido que podiam e deviam retirar-lhe a confinaça politica, mas também por parte da oposição que há muito lhe deveriam ter retirado a delegação de competências que nunca lhe deviam ter dado.
Vem isto a propósito da possibilidade da Ambiolhao vir a integrar a Águas do Algarve.
Sabe-se que o governo pretende proceder à fusão de empresas de distribuição de agua e saneamento em alta, de entre as quais se colocava a fusão da Águas do Algarve com a Águas de Stº André e a Águas do Baixo Alentejo, dando origem a Águas do Sul, processo que só não avançou porque os municípios alentejanos discordaram.
Quando a Águas do Algarve vem propor que a exploração da agua e saneamento em baixa passe para a mesma empresa que o faz em alta, estamos desde logo perante um projecto de concentração de riqueza sob o pomposo nome de ganhos de escala, o que por si só merece a rejeição do projecto.
E pior ainda quando sabemos que o projecto passa pelo aumento do tarifário em alta para os municípios do litoral a pretexto de desequilíbrios na contabilidade da empresa mãe a Águas de Portugal, chegando-se ao ponto de se prever um aumento para os municípios que sejam ao mesmo tempo clientes e accionistas.
E em baixa
Em baixa, os munícipes poderão vir a ser confrontados com uma duplicação dos aumentos quer sejam eles agravados pelo aumento dos tarifários em alta quer pela inclusão dos custos de manutenção e conservação das infra-estruturas.
No âmbito do programa da troika uma das empresas que o governo vendilhão equacionava vender era precisamente a Águas de Portugal, a accionista maioritária de todas estas capelinhas que agora querem juntar, não para reduzir custos com se pretendem justificar mas para proceder a concentração da riqueza gerada pela exploração da agua e saneamento em baixa.
Tudo isto era e e do conhecimento de António Miguel Pina que finge não saber, mas felizmente encontramos literatura suficiente e abundante sobre o tema e que desmente a ignorância voluntária deste aprendiz de politico.
As imagens reportam um excelente artigo do Jornal Agua e Ambiente sob o titulo FUSÕES DE SISTEMAS DE AGUA EM ALTA AVANÇAM COM TARIFAS REVISTAS, de Julho deste ano.
CORRAM COM ESTE GOVERNO E PRESIDENTE!
REVOLTEM/SE, PORRA!
1 comentário:
Mas que grande aldrabão me saíste tozinho então tu não sabes que o sistema que fornece água ao algarve não vai ser unido a nenhum outro basta ler o texto é que os preços no algarve não seram alterados !!! Basta de asneiras
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