sábado, 29 de abril de 2017

OLHÃO: NO RESCALDO DA ASSEMBLEIA, QUE CONCLUSÕES?

Registamos desde logo a grave falha de comunicação de entre os participantes na Assembleia Municipal, ao não darem a conhecer o que nela se passou, facto que é muito bem aproveitado por quem exerce o Poder.
Que o Pina é malcriado, já nós sabíamos, tal o teor de algumas das suas intervenções. O canalha não respeita nada nem ninguém, chegando ao ponto de recusar prestar informação à Mesa da Assembleia e aos deputados que a compõem, mas esta também tem culpa ao aceitar discutir/aprovar as propostas do presidente do Município, apesar de não terem informação suficiente e por vezes indispensável a uma correcta apreciação dos documentos.
No rescaldo da Assembleia, verificou-se que a mesma aprovou o Plano de Pormenor da Zona Histórica, sem estar na posse da documentação financeira, entre outras. O Relatório Financeiro permitia verificar se há alguma redução nos custos, quando é certo e sabido que, no processo inicial, a Torre era a que maior encargo representava. Tendo deixado cair a Torre, é suposto que os encargos tenham descido. Permitia também verificar se os custos com a calçada se mantêm inalteráveis, ou seja se por caminhos esquisitos, a pedra de escarpão vai ou não substituir a típica calçada à portuguesa. Tal como se podia verificar até onde vai a "Requalificação" do edifício da Alfandega. Quem sabe se isto ainda não vai acabar na Justiça?
Certo é que a aventesma presidencial entende que quem não defendeu a sua proposta do Plano, não defende a salvaguarda da Zona Histórica, quando é precisamente o contrário. Então não é o Pina quem vai autorizar a demolição de uma casa do século XVIII, em bom estado de conservação, na faixa de protecção de um edifício classificado para no seu lugar surgir um edifício incaracterístico?
Julga o Pina que o Poder lhe permite tudo, mas de uma coisa pode ter a certeza, que dentro de dias começarão, nos termos da Lei, a chegar alguns requerimentos à autarquia exigindo a sua intervenção junto dos imóveis degradados. Ele que aguarde porque não se verá livre de nós com tanta facilidade!
Quanto aos Mercados, ficou clara a cumplicidade de interesses entre o PSD e PSD no que concerne à destruição dos Mercados. Nesse aspecto, o cretino presidente, tenta mais uma vez lançar a confusão falando em boatos que referem a transferência dos mesmos para as antigas instalações da Bela Olhão. Pois bem, desafiamos o presidente a dizer, onde e quem produziu tais boatos, porque nesta página não foi, certamente.
Sempre afirmámos, e mantemos, que os Mercados são a âncora de toda a actividade económica da Baixa de Olhão, e que as intervenções planeadas, podem e vão pôr em causa o normal funcionamento deles, levando-os a definhar até à sua completa aniquilação. Felizmente não somos apenas nós a pensar assim.
Os operadores dos Mercados já sabem com o que contam por parte do PS e PSD, isso ficou claro na Assembleia, tendo agora que pensar em novas formas de luta, para combater a destruição dos Mercados!
AS POLÍTICAS PUBLICAS DEVEM FAZER-SE PARA AS PESSOAS E COM AS PESSOAS!
A frase acima é transversal a todo o leque partidário mas aos partidos do arco do Poder, não lhes interessa isso, porque dando votos, não dá dinheiro nem permite a sua repartição quando ele aparece. Assim a aposta passa pela subjugação a interesses económico-financeiros, muito mais apelativos para os bolsos de certos trastes!
Sendo assim, a forma de evitar a destruição do património histórico, edificado e humano,que é de todos nós, passa por infligir uma pesada derrota eleitoral às forças que declaradamente estão contra a maioria dos olhanenses.

1 comentário:

Anónimo disse...

AS POLÍTICAS PÚBLICAS DEVEM FAZER-SE PARA AS PESSOAS E COM AS PESSOAS - heresia, disparate completo numa qualquer república, democracia ou outro sistema infiltrado pelos interesses do banditismo mafioso.