Nos últimos dias surgiram algumas noticias sobre a Ria Formosa que pelo conteúdo merecem uma reflexão mais atenta como forma de se tentar perceber o que os marginais que estão no Poder pretendem fazer do futuro das populações nativas.
Uma era uma entrevista do responsável pelo centro de investigação do IPMA, em Olhão, que para além de apresentar a proposta de produção de sardinha em cativeiro para a industria, enquanto a selvagem ficaria para o consumo directo. Por outro lado, diz aquele responsável, que a escassez de peixe na nossa zona se deve mais à poluição do mar do que às capturas intensivas.
Em parte, estamos de acordo e percebemos que se cinja a uma postura mais técnica e menos politica. Na verdade o responsável do IPMA, não é a primeira vez que se refere à poluição como causa da degradação económica e social da Ria Formosa. Mas esquece que os espanhóis capturam na nossa costa enormes quantidades de espécies e que na sua costa mediterrânica, não perdem a oportunidade de pescar juvenis, seja de sardinha, carapau e outras, porque tudo serve para fazer dinheiro, sem respeito pela calibragem do peixe que apanham. E é assim, que vemos nos nossos mercados surgir peixe que de outra forma seria proibido. Em resumo, proíbe-se aos portugueses, o que aos espanhóis é permitido capturar nas nossas aguas.
Por outro lado, investigadores do CCMAR da UALG, a propósito do cavalo marinho, uma espécie em vias de extinção, levantam duvidas quanto ao estado do stock daquela espécie, atribuindo responsabilidades à poluição e ao ruido da nautica de recreio, como se pode inferir do artigo em http://barlavento.pt/destaque/cientistas-nao-sabem-se-a-ria-formosa-ainda-e-um-santuario-do-cavalo-marinho.
Há muito tempo que alertamos para o facto da poluição, oriunda das ETAR e dos esgotos directos, vir a provocar o desaparecimento das plantas de fundo, a nossa conhecida "seba", à qual se agrra o cavalo-marinho. Mas também não deixámos de alertar para o facto das correntes dos iates fundeados junto à Fortaleza, onde residia a maior comunidade de cavalos-marinhos, destruirem aquelas algas sem as quais o animal pouco hipóteses de sobrevivência terá.
Claro que o Poder politico que tem gerido os destinos do País se está borrifando para isso. Para eles, o problema da Ria Formosa são as casas, porque impedem o desenvolvimento turístico!
Em sentido inverso, anda o traste do Apolinário, que não sabemos bem o que ele é, se secretário de estado das pescas, se secretário de estado do turismo ou ainda presidente da Docapesca, como se pode ver em http://www.jornaldaeconomiadomar.com/governo-quer-mais-intervencao-de-municipios-na-nautica-de-recreio/.
Vem o traste fazer a defesa da transferência de competências para as autarquias em matéria de criação ou transformação de infraestruturas para a nautica de recreio, discurso acompanhado por um outro traste, o tal que elaborou o estudo da capacidade de carga das praias do Farol e da Culatra, e que apontava para areas de concessão (privatização) da mancha de areal, mandando a população autóctone para trás do cerro se não tivesse uma carteira recheada.
Claro que o objectivo, é virar toda a costa do Algarve para o turismo à custa do sacrifício de quem aqui trabalha e vive, sob as mais variadas formas, entre as quais a náutica de recreio. Essa é a grande opção politica!
É bom lembrar que no hotel da pirataria, ainda houve uma sessão publica onde a sociedade Polis dava a conhecer que iria proceder ao estudo da capacidade de carga de tráfego marítimo dentro da Ria. E bastaria isso, para pensarmos que se se pretende por um lado, diminuir os impactos do tráfego e se aposta na náutica de recreio, o alvo objecto das restrições a impor, será a náutica profissional, os pescadores!
Contra isto se devem insurgir todos os olhanenses!
BASTA
CHEGA DE TRASTES!
Há muito tempo que alertamos para o facto da poluição, oriunda das ETAR e dos esgotos directos, vir a provocar o desaparecimento das plantas de fundo, a nossa conhecida "seba", à qual se agrra o cavalo-marinho. Mas também não deixámos de alertar para o facto das correntes dos iates fundeados junto à Fortaleza, onde residia a maior comunidade de cavalos-marinhos, destruirem aquelas algas sem as quais o animal pouco hipóteses de sobrevivência terá.
Claro que o Poder politico que tem gerido os destinos do País se está borrifando para isso. Para eles, o problema da Ria Formosa são as casas, porque impedem o desenvolvimento turístico!
Em sentido inverso, anda o traste do Apolinário, que não sabemos bem o que ele é, se secretário de estado das pescas, se secretário de estado do turismo ou ainda presidente da Docapesca, como se pode ver em http://www.jornaldaeconomiadomar.com/governo-quer-mais-intervencao-de-municipios-na-nautica-de-recreio/.
Vem o traste fazer a defesa da transferência de competências para as autarquias em matéria de criação ou transformação de infraestruturas para a nautica de recreio, discurso acompanhado por um outro traste, o tal que elaborou o estudo da capacidade de carga das praias do Farol e da Culatra, e que apontava para areas de concessão (privatização) da mancha de areal, mandando a população autóctone para trás do cerro se não tivesse uma carteira recheada.
Claro que o objectivo, é virar toda a costa do Algarve para o turismo à custa do sacrifício de quem aqui trabalha e vive, sob as mais variadas formas, entre as quais a náutica de recreio. Essa é a grande opção politica!
É bom lembrar que no hotel da pirataria, ainda houve uma sessão publica onde a sociedade Polis dava a conhecer que iria proceder ao estudo da capacidade de carga de tráfego marítimo dentro da Ria. E bastaria isso, para pensarmos que se se pretende por um lado, diminuir os impactos do tráfego e se aposta na náutica de recreio, o alvo objecto das restrições a impor, será a náutica profissional, os pescadores!
Contra isto se devem insurgir todos os olhanenses!
BASTA
CHEGA DE TRASTES!
4 comentários:
A paulatina eliminação dos ilhéus vai sendo feita disfarçada sob a máscara do perigo, do ambiente, da naturalização, do estrangulamento indirecto por directivas, regras, normas, etc,etc. Não é matança à nazista mas próximo da eliminação sinistra do fascismo socialista. À maneira colonial o branco predador encontra sempre argumentos e forma para expulsar o negro.Sejam Felizes.
Moce muita coisa a disfarçar o que alguns trastes são.
O que cada um é e o seu contrário: "QUE FUTURO"? Chefias pulhas, chefias sérias: "Que FUTURO"? Tomar a iniciativa ou esperar que outros decidam: " Que FUTURO"? " FUTURO" SERÁ", O pensado, O planeado, O construído momento a momento, O quantas vezes com sangue suor e lágrimas. Acordar para Ser Feliz.
Eu tenho um sonho, Uma canção para cantar, Que me ajuda a enfrentar qualquer coisa, Se você vê maravilhas, De um conto de fadas, Você pode agarrar "O FUTURO", Mesmo se você falhar,...Quando souber que é a hora certa, Vou atravessar a corrente..., Eu tenho um sonho. ABBA 1979.
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