sexta-feira, 20 de abril de 2018

OLHÃO: COMUNICAÇÃO OU DESINFORMAÇÃO?

A Ambiolhão, EM, é a empresa municipal que explora a rede de aguas e saneamento em baixa, bem como da recolha de resíduos, tudo integrando a categoria de serviços essenciais em qualquer cidade desenvolvida.
Tratando-se de serviços e bens essenciais, as despesas deveriam estar contidas em limites razoáveis para o normal funcionamento dos serviços, mas o que verificamos, é que extravasam muito as "necessidades" da empresa com custos inaceitáveis, que pesam na carteira dos munícipes. Por isso não espanta que haja tanta gente com atrasos nos pagamentos da factura da agua.
Em termos de comunicação, para alem das interrupções provocadas por intervenções indispensáveis, pouco mais se exigiria, mal se percebendo a necessidade da contratação de uma assessoria em comunicação.
Entende o presidente da Ambiolhão e também presidente da câmara que a empresa municipal necessita de tal assessoria. Nós entendemos que esse serviço não se destina a informar o que quer que seja, mas apenas a desinformar as pessoas, cuidando de dar uma imagem que não corresponde à verdade, escondendo dados essenciais.
Nós sabemos que o Tribunal Administrativo de Loulé se pronunciou pela ilegalidade do tarifário de agua e resíduos, mandando que regressasse ao nível de 2012. A Ambiolhão recorreu, estando agora o processo pendente no Tribunal Central Administrativo.
É por causa das ilegalidades ou irregularidades, que a empresa necessita de uma assessoria de comunicação para diluir o impacto negativo que noticias que possam trazer à imagem da empresa.
E não são apenas os tarifários, mas também os esgotos de Armona que nunca mais avançam, as fissuras nos depósitos de agua, as constantes roturas ou entupimentos das redes de saneamento.
Contratar alguém, para disfarçar o péssimo serviço prestado à população, com custos superiores a 1.800 euros mensais quando a maioria da população vive tempos de crise, só de alguém que se julga acima de tudo e de todos, um novo ditador.
O contrato exposto na imagem acima é mais um dos exemplos do que anda a fazer a nossa autarquia e o seu sector empresarial.
Cabe a cada um ajuizar da necessidade desta contratação!

3 comentários:

Anónimo disse...

Apenas um pormenor...um dos membros do Conselho de Administração da Ambiolhao, identificou-se com um cartão de cidadão caducado?

viveirista sobrevivente disse...

Só nao ve quem nao quer estamos a ser corridos da ria a todo o custo em prol do turismo e dos franceses, primeiro inventam uma maneira de nos roubarem as licencas ou seja nos obrigam a tirar as barreiras de protecção dos viveiros sob a ameaca de coimas enormes milhares de euros alguns casos centenas de milhares porque o plastico contamina agua mas os esgotos nao faz mal. ontem dia 19 saiu no diario da republica a reclassificação das zonas de produção e ai se ve como quem tem dinheiro é que vence pois a zona 5 que era classe B agora foi classificada como classe C ou seja o marisco so serve para industria mas por milagre a ameijoa e a ostra dessas zonas mantem a classe B para poder ser vendida as depuradoras(tem graça que nessa zona é onde estao grande parte dos viveiros dos depuradores e as ostras de alguns investidores franceses) a zona 4 manteve classe B a zona 3 mantem a zona C mas aqui nao se trata de toxinas mas sim uma desculpa para em 2021 acabarem com os viveiros desta zona(frente á marina e jardins) e assim de terra nao se ve viveiros e so se ve a ria selvagem há que apostar no turismo e correr conosco viveiristas pois quem esta no jardim prefere ver a ria e os pássaros que os mariscadores curvados a trabalhar. depois a zona 2 mantem classe B e o caricato está na Zona 1 aqui entram as Luvas pois esta zona é a zona de Bias onde a agua nao circula pois as barras do lavajo e fuzeta estao fechadas ja á anos que é classe C com os piores resultados nas analises mas este ano houve um milagre pois mantem a classificacao de zona C para todo marisco excepto para um , mas como na zona de Bias é onde ha um grande investimento de ostras francesas entao o milagre de todo o marisco é C so serve para industria tem de ser cozinhado a vapor. mas a ostra vejam lá bem sao Classe A ou seja podem ser consumidas e vendidas directamente ao consumidor nem precisa depurar é apanhar e comer. como é que na mesma zona por exemplo o mexilhão tem de ser para raçao e a ostra pode ser vendida directo? como é que esta zona tem classe A se em toda ria e nem na costa de caçeta ate faro nao ha zonas A mas para as ostras da olh-1 tem classe A querem algo mais claro que isto? podem ler a publicacao aqui na pagina 11232 https://dre.pt/application/conteudo/115132757

Anónimo disse...

Ó palermas para os amigos tudo, para os outros as nossas leis. Emigrem se não concordarem.