A Rua Diogo Mendonça Corte Real foi objecto de uma intervenção de repavimentação, mas teve alguns contratempos, como as fortes chuvadas e as cheias na zona.
A meio da obra, surgiu um rotura na conduta de agua devido ao envelhecimento da mesma, prontamente resolvida, mas foi preciso e natural abrir uma vala para proceder à reparação da conduta. Os funcionários da Ambiolhão fizeram e no final taparam.
Já aqui chamámos a atenção para a necessidade de uma intervenção mais profunda que permita renovar, dimensionado a propósito, as condutas de agua, da rede de esgotos domésticos e de aguas pluviais. as redes de electricidade, telecomunicações e gaz, e sempre defendemos que essas obras não são obras para um ano ou um mandato, mas que se torna urgente tomar uma decisão, dividir a cidade em zonas, tantas quantas as necessárias, para fasear as intervenções.
A fazer jus àquilo que temos defendido, aconteceu mais um acidente de percurso, como vamos ver de seguida.
Depois da Ambiolhão ter resolvido o problema da rotura, tapou a vala com terra e quando a empresa que tem a seu cargo a tarefa de repavimentar a rua, teve de tirar parte dessa terra, e enchê-la com gravilha para depois deitar o tapete.
Durante a repavimentação, as maquinas destruiram o passeio e a ligação do esgoto doméstico da casa, como se pode ver na imagem.
No passado, as ligações de esgotos eram feitas directamente sem qualquer caixa e por isso não se vê sinal de qualquer coisa que se pareça com isso, pelo que o arranjo passa pela instalação de uma caixa, para o caso de um entupimento, e reparação do cano partido. Só que agora, ninguem assume a responsabilidade dessa intervenção.
O curioso nisto, é que vão ter de partir o tapete numa altura em que o trânsito na rua ainda está condicionado. Obra inacabada e já com problemas porque o objectivo é fazer obras que deem na vista. E tanto assim é que a amostra de passeio existente, é um ninho de ratos. Se tivessem feito uma intervenção de fundo, como desejavel, não só resolviam os problemas dos esgotos como também dos ratos. Teriam de haver eleições todos os anos para vermos a cidade ser arranjada e mesmo assim não se sabe.
E porque falamos em obras para que a cidade se apresente melhor, há que ter em conta as redes de gaz, electricidade e telecomunicações para não termos o impacto visual negativo que dão os rolos de fios pendurados nas paredes, destiando na qualidade das casas.
Veja-se a imagem seguinte:
Por muito que digam são mesmo obras para inglês ver, o que não quer dizer que eles gostem. Uma imagem propria de uma cidade terceiro mundista!
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