domingo, 6 de dezembro de 2020

RIA FORMOSA: DESASTRE E CRIME AMBIENTAL

 Ontem diziamos, com base no ultimo comunicado do IPMA, que das cinco zonas de produção de bivalves, quatro estavam desclassificadas em Classe C, estando impedida a sua comercialização, embora que tendo em conta o histórico das analises não haja razões que justifiquem tais desclassificações.
Só falta mesmo a desclassificação da zona Olhão 5, Culatra, mas se o fizerem então haverá uma autentica revolução. Então não será credivel que o façam por piores que sejam as analises.
Se a poluição, contaminação microbiológica, encontra nas ETAR e nos esgotos directos os seus prinicipais agentes, temos de procurar os responsáveis políticos que respondem pela entidades e de entre eles, está António Pina, presidente da câmara municipal de Olhão.
Mas nem só a poluição ameaça a Ria Formosa, havendo ainda outras grandes ameaças que contam com o aval das criminosas entidades publicas que gerem os destinos da Ria Formosa, sejam as autarquias, o Parque Natural da Ria Formosa, o IPMA, a APA e a CCDR.
A legislação ambiental e o próprio regulamento do Plano de Ordenamento do Parque da Ria Formosa, proíbe a introdução de espécies exoticas na natureza, mas omitem-no. Assim não tomam medidas contra a produção da ostra giga, uma espécie exótica, uma praga porque é em nome dela que se tudo o que vem acontecendo na Ria tem por como pano de fundo induzir ao cansaço e abandono dos viveiristas, deixando assim livre po espaço para a produção de ostras.
Como cabeça de cartaz, temos o nosso amigo Pina, cuja ganância o leva a estar cagando para os viveiristas e para o ambiente desde que possa carregar de dinheiro. Em primeiro lugar está a riqueza dele e só depois a riqueza colectiva. A parte a subjugar o todo!
Por outro lado temos uma outra espécie exótica invasora e infestante a Caulerpa que vem conquistando todo os espaços dentro da Ria Formosa. A Caulerpa não serve de protecção a nenhuma espécie, bem pelo contrario e ainda degrada os sedimentos. Onde se instala não há bivalve que resista. Apesar disso, as entidades estão caladas, um silencio cumplice e criminoso que serve os objectivos politicos de correr com aqueles que têm uma vida de trabalho e luta dura na agua e leito da Ria Formosa.
E aqui se nota bem a diferença de posturas. O bom vigarista, é um individuo bem falante, bem vestido e bem montado, tudo para que tenham credibilidade e convencer as pessoas das suas patranhas; no caso da Ria Formosa basta que um individuo bem falante, bem vestido e com um bom carro, exercendo um cargo politico ou alto cargo publico, para convencer aqueles que vivem de e na Ria Formosa; é o vigarista politico.
Enquanto os viveiristas e pescadores da Ria Formosa fizerem questão de acreditar no vigarista politico, à semelhança daqueles que são burlados pelos normais vigaristas, correm o risco de perder todo o investimento e anos de trabalho.
Os pescadores e viveiristas da Ria Formosa, precisam com urgência de se unir, organizar e lutar contra esta cambada sob pena de perderem toda a sua riqueza!
LUTEM!

1 comentário:

Anónimo disse...

Esse pina é o único na ria formosa que ainda tem o lixo nos seus viveiros como plásticos e pneus. Conhece muitos viveiristas que estão com multa por pagar derivado a terem meia dúzia de caixas de plástico.