As eleições já passaram e com elas as promessas do costume mas que nunca ou raramente são cumpridas.
Depois de o governo de Coelho e Portas terem matado a Freguesia da Fuzeta, no âmbito de uma reforma administrativa feita a régua e esquadro, cabe ao Povo da Fuzeta, exigir ao novo governo, o regresso da sua freguesia e respectiva junta. E de tal forma assim foi que, a extinguir-se alguma freguesia no concelho, seria a de Olhão, por razões de proximidade com a autarquia mor, a Câmara Municipal.
A extinção da freguesia da Fuzeta e da sua junta que até tinha capacidade financeira, não trouxe qualquer beneficio para a sua população, apesar de manterem um posto da união de freguesias.
Se perguntarmos como foi possível extinguir a freguesia, teremos de recuar ao passado para o percebermos.
A Fuzeta, como a generalidade das pequenas povoações do litoral, sempre viveram da pesca e actividades afins. Ao tempo do estado novo, sob a tutela do fascista Henrique Tenreiro, os pescadores da Fuzeta eram levados para a pesca do bacalhau, à força, com a Guarda Republicana a cercar a vila e entrar das casas para os levar debaixo de prisão.
Com o 25 de Abril, a maioria dos pescadores, com a pratica que tinham da pesca de anzol, viraram-se para a pesca em Marrocos, até que a União Europeia, numa política de destruição da frota pesqueira e de todo o sector produtivo, acabou por dar a machadada final, dando dinheiro para o abate da frota em lugar de proceder à sua reconversão e modernização.
O Povo da Fuzeta tem um passado de luta atrás de si, como aquela que travaram contra o Caminho de Ferro para a preservação dos olheiros junto à estação, destruindo de noite o que o Caminho de Ferro fazia durante o dia. Mesmo na pesca do bacalhau, só um Povo heroico podia suportar as dificuldades daquela vida, como se pode ver no vídeo acima.
Com a destruição da frota de pesca de Marrocos, a pesca na Fuzeta perdeu força e os nossos governantes ao longo dos anos de tudo têm feito para matar definitivamente a pesca na Fuzeta. E se outras razões não houvesse, a ausência de uma barra em condições de navegabilidade, sem riscos para quem dela precisa para se fazer ao mar, é razão mais que suficiente para que a pesca na Fuzeta vá definhando, ao ponto de a Docapesca ter fechado a lota, que só funciona graças à colaboração da Associação dos pequenos armadores.
O Povo da Fuzeta tem de recuperar do torpor em que os governos o lançou, lutando pelo regresso da freguesia aos seus limites originais e uma intervenção na barra. Com a alteração da cartografia original da freguesia, esta perdeu território, que lhe pertencia e que agora acolhe a expansão da sua população, contribuindo para o crescimento demográfico da freguesia vizinha, motivo que o anterior governo adoptou para "matar" a Fuzeta enquanto freguesia.
LUTEM, PORQUE SEM LUTA NÃO HÁ VITORIA!
REVOLTEM-SE, PORRA!
A extinção da freguesia da Fuzeta e da sua junta que até tinha capacidade financeira, não trouxe qualquer beneficio para a sua população, apesar de manterem um posto da união de freguesias.
Se perguntarmos como foi possível extinguir a freguesia, teremos de recuar ao passado para o percebermos.
A Fuzeta, como a generalidade das pequenas povoações do litoral, sempre viveram da pesca e actividades afins. Ao tempo do estado novo, sob a tutela do fascista Henrique Tenreiro, os pescadores da Fuzeta eram levados para a pesca do bacalhau, à força, com a Guarda Republicana a cercar a vila e entrar das casas para os levar debaixo de prisão.
Com o 25 de Abril, a maioria dos pescadores, com a pratica que tinham da pesca de anzol, viraram-se para a pesca em Marrocos, até que a União Europeia, numa política de destruição da frota pesqueira e de todo o sector produtivo, acabou por dar a machadada final, dando dinheiro para o abate da frota em lugar de proceder à sua reconversão e modernização.
O Povo da Fuzeta tem um passado de luta atrás de si, como aquela que travaram contra o Caminho de Ferro para a preservação dos olheiros junto à estação, destruindo de noite o que o Caminho de Ferro fazia durante o dia. Mesmo na pesca do bacalhau, só um Povo heroico podia suportar as dificuldades daquela vida, como se pode ver no vídeo acima.
Com a destruição da frota de pesca de Marrocos, a pesca na Fuzeta perdeu força e os nossos governantes ao longo dos anos de tudo têm feito para matar definitivamente a pesca na Fuzeta. E se outras razões não houvesse, a ausência de uma barra em condições de navegabilidade, sem riscos para quem dela precisa para se fazer ao mar, é razão mais que suficiente para que a pesca na Fuzeta vá definhando, ao ponto de a Docapesca ter fechado a lota, que só funciona graças à colaboração da Associação dos pequenos armadores.
O Povo da Fuzeta tem de recuperar do torpor em que os governos o lançou, lutando pelo regresso da freguesia aos seus limites originais e uma intervenção na barra. Com a alteração da cartografia original da freguesia, esta perdeu território, que lhe pertencia e que agora acolhe a expansão da sua população, contribuindo para o crescimento demográfico da freguesia vizinha, motivo que o anterior governo adoptou para "matar" a Fuzeta enquanto freguesia.
LUTEM, PORQUE SEM LUTA NÃO HÁ VITORIA!
REVOLTEM-SE, PORRA!
3 comentários:
Moss deixa-te de tretas então quando tiveram a hipótese de se revoltarem contra a extinção da freguesia não fizeram nada, agora é vão fazer!!!!!!!!
Deixa-te de tretas? Quando tiveram a hipótese de se revoltar? Quando? Como? Foram enganados e submetidos a esta treta sem hipótese de voto, contra ou a favor, dá a cara e vai para a Fuzeta mostrar o teu ponto de vista e opinião cidadão Anónimo! Sem vergonha!
Então foram na cantiga do Pai Leal!!!!!!!!
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