domingo, 20 de dezembro de 2015

OLHÃO: ONDA DE REQUALIFICAÇÃO OU DE DESTRUIÇÃO?

O jornal Sulinformação, em http://www.sulinformacao.pt/2015/12/onda-de-requalificacao-a-caminho-da-frente-ribeirinha-de-olhao/. faz eco das pretensões do presidente da Câmara Municipal de Olhão.
Ora, ainda esta semana o presidente da Câmara ouviu da boca da representante da DGRM que a Ria Formosa chegou a registar capturas de bivalves na ordem das nove mil toneladas num ano. Nove mil toneladas representam cerca de noventa milhões de euros de mais valias locais, algo que todos os outros sectores da actividade económica juntos são capazes de proporcionar, razão mais que suficiente para deplorar aquilo que o presidente fazer, virar a cidade quase que em exclusivo para o turismo.
Na mesma reunião, o presidente ouviu de um técnico conceituado do IPMA, referir que o principal problema da Ria  da quebra na produção de bivalves, se deve às ETAR e aos esgotos directos.
É curioso ver como o presidente tem dinheiro para esbanjar e aquilo que sempre foi um cartaz de Olhão, as ameijoas, estejam a morrer por culpa dele e dos que o antecederam à frente dos destinos da autarquia.
Por outro lado, a requalificação dos Jardins Pescador Olhanense e Patrão Joaquim Lopes mais parece ser uma obra de destruição, transformando a Avenida 5 de Outubro num novo calçadão de Quarteira, que como se sabe, é um deserto na estação baixa.
A redução das faixas de rodagem, condicionadas a uma só, como diz o imbecil politico em presidente, é destruir aquela que foi criada para, e que em determinado momento assim se chamou, servir de via expresso, uma alternativa ao congestionamento da estrada nacional 125, agora transformada em Avenida D. João III.
Enquanto não for resolvido o problema da 125, congestionar ou condicionar a 5 de Outubro é revelador da falta de bom senso, o mesmo que recomenda ao Ministro do Ambiente.
Cada vez mais e sob a batuta de um presidente que vive para e da imagem, apresentar a requalificação da frente ribeirinha como prioridade, é condenar o Povo de Olhão a viver na fome e na miséria quando a Ria Formosa é e terá de continuar a ser a principal fonte de rendimento.
E como não podia deixar de ser, António Pina, perde a vergonha e assume que os pescadores da pequena pesca artesanal e os seus barcos são indesejados na frente ribeirinha, não percebendo que os estrangeiros que nos visitam, adoram ver o pescador a desmalhar o peixe, pedindo algumas estrelas do mar e outras espécies que vêm nas redes.
Esperemos pelo desenrolar do processo para tomarmos uma posição firme de condenação dos crimes deste presidente.
Transformar a baixa de Olhão numa nova versão de Quarteira, nunca!
REVOLTEM-SE, PORRA!

2 comentários:

Anónimo disse...

Turismo sim, mas sempre complementar ao núcleo duro de todas as outras actividades que o suportam e desenvolvem;No caso, toda a ancestral actividade na Ria Formosa desenvolvida com sustentabilidade e sentido de justiça para todas as partes. Problema maior é que a MAFIA não quer requalificação, porque tal seria dar oportunidades aos outros; A MAFIA quer destruição de tudo o que a impeça do domínio total para os seus projectos de lucro grande e rápido.

Anónimo disse...

boas se a avenida 5 d eoutubro fica so com uma faixa ai é que sao filas enormes na nacional, nao podemos deixar avancar essa ideia, mas agora um reparo as tais 9mil toneladas eu acredito que hoje ainda se atinge esse numero mas acredito que so 20% seja declarado pois niguem passa facturas, todos dias na doca e na rampa frente ao hotel sao descarrecados umas centenas de kilos de lingueirao, e na rampa do estaleiro e na doca centenas de kilos de ameijoas,