sábado, 26 de março de 2016

OLHÃO: O CONCELHO DAS OBRAS CLANDESTINAS

Já aqui fizemos referencia à construção de um parque de caravanismo no sitio  do Lagoão, estrada de Moncarapacho, em terrenos que integram a Reserva Agricola Nacional (RAN), sem ter sido requerido o parecer prévio da Comissão daquela Reserva.
Mas como neste concelho nada acontece ao acaso,hoje trazemos ao conhecimento dos nossos leitores mais outros dois parques de caravanismo clandestinos, também eles em terrenos que integram a RAN e também sem qualquer parecer prévio.
Nada temos contra os parques de caravanismo, bem pelo contrário, achamos até que devem existir e na medida do possivel, explorados pelas Juntas de Freguesia, embora nada nos custe aceitar que sejam de iniciativa particular.
De uma forma ou de outra, todas as obras devem ser licenciadas, acompanhadas e fiscalizadas pelas entidades competentes e verificar da sua conformidade com os planos de gestão territorial e demais legislação, sendo que a simples falta de fiscalização, a sua omissão, são sintoma da podridão, do pântano, que envolve o nosso sistema politico-partidário.
Os partidos do arco da governação, PS e PSD, criaram uma teia de cumplicidades entre as actividades económicas e o financiamento daqueles partidos com a criação de regimes especiais de regularização de qualquer coisa que estava em situação irregular e ou ilegal, regimes esses que mais não são do que formas de branquear o enriquecimento ilegitimo e ou ilegal.
A Câmara Municipal de Olhão, ao longo dos anos, tem vindo a habilitar ou a promover acções de muito duvidosa legalidade, com licenciamentos de obras à margem das leis, contando com a inercia de instituições como o Ministério Publico ou a Inspecção Geral de Finanças, que mais funcionam como defensores oficiosos.
O País caiu no lodo. Os indicios de corrupção saltam a olhos nus. Perante a cafila que tomou conta do Poder, o Povo vem sendo esmagado por um rolo compressor, mas assiste impávido e sereno como nada se passasse. Até ao dia em que faltar o prato de sopa. Mas o Povo vai ser chamado a bater-se contra a violência e terror a que o Estado o tem vindo a condenar.
Chega de manigâncias!
REVOLTEM-SE, PORRA!

5 comentários:

Anónimo disse...

O pina anda é preocupado com o farol por causa da casinha do pai.Agora está armado em ambientalista no concelho dos outros e os esgotos de Olhão continua a envenenar a ria formosa.
O camaleão vive bem é sem perturbação nem de pessoas, que só querem é exibir o coitado do bichinho a verdade é que nunca ligaram nenhuma juntos com os cães e gatos são os maiores predadores.

Anónimo disse...

Corrupção!????? Já chegamos ao Brasil ou quê???? Teorias conspirativas para denegrir gente honesta,patriota e mais que tudo, democrata.

Anónimo disse...

O País caiu no lodo!!! Sem dúvida que o país está metido num pântano e muito. Para sair necessita de uma "mexida" inteligente, racional. Entre outras, em particular na elite económica, que vive abusivamente acima das reais possibilidades do país. Capturaram o Estado e fazem dele o alicerce da acumulação de riqueza, descapitalizando-o para o exercício das funções que uma sociedade frágil e pobre mais necessita. Servem de intermediários dos predadores internacionais e como seus representantes, põem e desfazem governos à medida das necessidades de negócio em cada momento. Zombam da lei e do interesse público ou impõe o seu interesse como interesse público.E, no fim têm a distinta "lata" de fazer para a sociedade que os alimenta a apologia da miséria do " ai aguenta ...aguenta". Há continuidades e mudanças na agenda dessa elite. A protecção do Estado é, há mais de século, a sua principal continuidade. Desde o monopólio dos tabacos na viragem do século dezanove para o vinte, passando pela siderurgia e petróleos no salazarismo, até às autoestradas, saúde, parcerias público privadas... no nosso tempo, sempre a elite económica teve no Estado o seu mais fiel aliado. Mas essa protecção não acontece por mão divina, acaso.É fruto de uma organização de redes de cumplicidade entre a esfera de decisão económica da elite e as diferentes instâncias do poder político, desde partidos, aos média, às instituições. Que um banqueiro, membro de uma das famílias que ao longo de mais de um século perdura no topo da economia do país, resistindo a todas as intempéries políticas e financeiras, tenha beneficiado de programas governamentais de amnistia fiscal para regularizar a não declaração do fisco de 8,6 milhões é muito revelador da relação de cumplicidade com o Estado. Chocante a duplicidade com que o Estado trata os seus cidadãos: uma dívida ao fisco de um qualquer anónimo na ordem de umas centenas determina invariavelmente sanções e punições temíveis para a fragilidade da esmagadora maioria; já a dívida de milhões de um banqueiro por infracção da regra mais basilar que é a da declaração de rendimentos e de património é objecto de tratamento com deferência e vénia, quem sabe se não mesmo o agradecimento do Estado credor. O banqueiro sabe que tem no Estado um amigalhaço, o cidadão arrisca-se a ter um agressor. Que outro banqueiro, cujo banco é detido em 99% pelo Estado, diga publicamente que " não chocaria" se o Estado nomeasse um membro para a gestão do banco é igualmente revelador. O desdém da elite pelo Estado é a expressão de um "desdém" mais profundo pela sociedade no seu todo. O povo de um país conhecido por Islândia resolveu bem,com sentido de justiça, a ignomínia do "desdém".O que é que a Islândia tem e o Estado mais velho da Europa parece não ter? Será juventude, fibra, honra, auto-estima?
Sejam felizes.

Anónimo disse...

O CARROLAS não tem mais poder na camara que o PINA?

Anónimo disse...

Vaiam ver o parque de campismo que está na estrada da escola moncarapacho para bias na quinta botanica que está vedado com cerca de 1 hectar com rede sombreira terreno de reserva agricola e estaõ a fazer uma casa clandestina lá esse terreno deve pertencer a alguem da camara de olhao. Não sei como conseguiram por agua nesse terreno o dinheiro paga tudo.