A SEDES é uma associação de intelectuais, economistas, homens de negócios e políticos dos vários quadrantes políticos. Dela fazem parte pessoas como João Salgueiro, ex-ministro do PSD e presidente da banca portuguesa, Morais Leitão, ex-ministro do CDS, Guilherme de Oliveira Martins, ex-ministro do PS e presidente do Tribunal de contas, Luis Campos e Cunha, ex-ministro de José Sócrates, entre outros. É, por isso, face à democracia instalada, uma entidade insuspeita.
Na sua Tomada de Posição - Fevereiro de 2008, coloca algumas questões bem pertinentes para a sociedade portuguesa tais como: a degradação da qualidade de vida; a degradação da confiança no sistema político e aponta o dedo aos partidos políticos com assento parlamentar; valores, justiça e comunicação social e aponta a ineficácia da "justiça" assim como à comunicação social sensacionalista e "insinuante".
O ministro do trabalho e da "solidariedade social" entende que o relatório é exagerado. Nós propomos um exercício simples: publique-se o número de reformados pela política e os montantes gastos com as suas reformas; o número de reformas superiores ao vencimento do presidente da república e os montantes gastos com estas reformas.
O próprio presidente da república já concordou com algumas das críticas contidas no relatório e
subscreve-as. Para nós, Cavaco Silva não sai incólume disto tudo porque foi com ele que se deu início ao ciclo dos "job for the boys", seguido por Guterres e pelos outros que se lhes seguiram.
Para quem ache as nossas críticas, descabidas, quem ache que exageramos, aconselhamos uma leitura do relatório...
Sem comentários:
Enviar um comentário