O Presidente da Câmara, no site da autarquia, colocou um desmentido acerca do assunto. Vamo-nos encher de boa vontade e pensar que não passou de um "boato", sendo certo que ele andou e anda na boca do povo. Mas, ainda que fosse "boato", há algumas questões que suscitam sérias reservas acerca do seu fundamento.
Segundo a boca do povo, a dona Natália terá apresentado uma queixa no Ministério Público que se tem a ver com a situação. Ao que dizem, terá existido uma carta dirigida à dita senhora (ao nome da senhora) com o endereço da Câmara e que terá sido aberta nos serviços camarários. Verdade ou mentira? Verdade ou mentira que da mesma terá sido retirado um documento? Verdade ou mentira que a mesma carta terá sido devolvida aos correios, aberta?
Se for mentira, o assunto deixa de ser assunto mas, e se for verdade? A culpa não pode morrer solteira! Se for verdade, de certeza que vão procurar chegar a um acordo com a senhora, vão dar-lhe aquilo que não quiseram dar antes e tudo acabará em bem como nas telenovelas.
As coisas não são assim tão simples. A ser verdade, o que atrás ficou dito, ainda que haja acordo entre as partes, a opinião pública deve estar a par da ignomínia que é abrir a correspondência de outrém, aliás, considerada crime, e que teria sido praticado pelos serviços camarários. Tal acto revela uma grande baixeza de procedimentos e como tal, deve ser denunciado.
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