Como já nos habituou, o presidente da Câmara Municipal de Olhão, não perde uma oportunidade para o auto-elogio, mesmo que só esteja a dizer asneira, como é o caso das praias, fazendo publicar na imprensa regional as virtudes das nossas praias sem no entanto ter uma palavra sobre as jogadas de bastidores que se fazem nas costas de toda a gente.
Vejam o que diz o rapazola em http://www.cm-olhao.pt/destaques2/2860-olhao-renova-bandeira-azul-em-todas-as-praias-do-concelho.
Quem ler a noticia, acreditará na excelência da qualidade das aguas balneares das nossas praias, sem questionar a realidade. Notamos também que afinal a praia dos Cavacos não é considerada como tal, pelo menos não consta.
Já chamamos a atenção para o facto de em toda a linha de costa desde Quarteira até à Torre de Aires estar classificada, para efeitos da apanha de bivalves, como sendo de classe B pela elevada presença de enterococos, o que pode significar um risco para a saúde publica. E isso deve-se ao mau funcionamento das ETAR e dos esgotos directos.
Também a Praia de Fuzeta Ria (Tesos) tem o mesmo problema, já que como zona de produção de bivalves está classificada como sendo B, como se pode verificar em https://api.ipma.pt/public-data/snmb_bulletins/0712020-ci_snmb-28_05_2020.pdf, agora registando a presença de biotoxinas.
Na proposta da classificação das aguas balneares submetida a discussão publica no portal Participa e que pode ser vista em http://olhaolivre.blogspot.com/2020/05/ria-formosa-batota-na-classificacao-das.html, tanto a Fuzeta Ria como a Praia dos Cavacos estavam classificadas como sendo de aguas costeiras, o que revela bem da forma com os interesses políticos se sobrepõem aos da saúde publica e não só, já que toda a gente sabe que elas são praias interiores.
Infelizmente as entidades publicas que tinham a obrigação de analisar e fiscalizar, uma vez que são controladas politicamente, não têm outro remedio senão engolir sapos e adulterar a verdade.
Se a Agência Portuguesa do Ambiente funcionasse como deveria, ou acabavam os esgotos directos e as ETAR eram obrigadas a funcionar como deviam, ou as praias não poderiam em circunstancia alguma ter a bandeira azul. Em tudo isto há uma grosseira manipulação dos factos.
No caso de Olhão, a péssima influencia do Pina, faz com que todas as instituições se verguem perante os desígnios do rapazinho. O Parque era contra a construção no Porto de Recreio e por isso a directora foi substituída; o presidente da APA foi substituído e quem se seguiu levou o mesmo caminho; todos aqueles que de alguma forma possam fazer frente ao moço, são afastados por ordens superiores.
Que raio de Poder é este?
Infelizmente as entidades publicas que tinham a obrigação de analisar e fiscalizar, uma vez que são controladas politicamente, não têm outro remedio senão engolir sapos e adulterar a verdade.
Se a Agência Portuguesa do Ambiente funcionasse como deveria, ou acabavam os esgotos directos e as ETAR eram obrigadas a funcionar como deviam, ou as praias não poderiam em circunstancia alguma ter a bandeira azul. Em tudo isto há uma grosseira manipulação dos factos.
No caso de Olhão, a péssima influencia do Pina, faz com que todas as instituições se verguem perante os desígnios do rapazinho. O Parque era contra a construção no Porto de Recreio e por isso a directora foi substituída; o presidente da APA foi substituído e quem se seguiu levou o mesmo caminho; todos aqueles que de alguma forma possam fazer frente ao moço, são afastados por ordens superiores.
Que raio de Poder é este?
2 comentários:
De facto não basta haver leis, é necessário que sejam aplicadas na defesa da saude pública .Relativamente à praia dos Cavacos fez-se uma reposição de areia, com circuito de cargas e descargas complicados(porquê?era a unica solução), fez-se um parque de estacionamento, colocaram-se contentores para recolha de lixo, tudo bem .
Permite-se no entanto que barcos estejam fundeados, com a sua panóplia de ancoras, poitas e boias na zona de banhos, obrigando os banhistas a autênticas gincanas entre obstáculos a fim de não se magoarem.
No verão é frequente o embarque e desembarque de pessoas e haveres para os barcos, com os motores a poluirem o espaço dos banhistas.
Pergunto-me se após investimentos públicos, dinheiros dos cidadãos pagantes, não é possível estabecer regras e limites a fim de tornar mais aprazivel uma estadia na praia dos Cavacos, para quem por comodidade, proximidade ou qualquer outro aspecto a ela recorra.
Relativamen à má qualidade das águas da ria, por ineficiência da etar, pergunto-me que rentabilidade e eficácia tem base a actual solução de recolher os dejetos em locais tão distantes o que obriga a condutas mal cheirosas em todo o seu precurso, com estaçōes elevatórias iluminadas a meia tarde para evidenciar a obra.Terá sido a melhor solução de saneamento do conccelho , construida na epoca do "little is beautiful", mas de dificil manutenção e já soa que tem que ser duplicado .
AMAL, CMO, APA, PNRF, Porto Recreio, etc...tanta empregabilidade mesmo com tanta bandeira e as instituições subordinadas a uma só cor...o verde!
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