segunda-feira, 2 de maio de 2011

O FMI E O TECTO SALARIAL

O Presidente da Republica é o topo da hierarquia do Estado, razão mais que suficiente, para que a remuneração da função se traduzisse também no topo da hierarquia salarial de toda a administração publica, compreendendo todos os titulares de cargos políticos, de altos cargos públicos ou de gestores do sector empresarial do Estado.
Para alem da valorização da função presidencial, a redução de custos num momento de bancarrota nacional que uma tal medida representaria para a redução na despesa do Estado torna-se um imperativo até porque parte significativa do sector empresarial do Estado apresenta prejuízos acumulados com os seus gestores a receberem remunerações escandalosas e sem serem responsabilizados pela gestão ruinosa que fazem dos recursos colectivos postos ao seu dispor.
A moralização salarial do sector publico bem pode começar pela indexação e subalternização dos salários (incluindo todas as remunerações acessórias) da administração publica ao do Presidente da Republica.
O mesmo tecto salarial deverá também ser aplicado na iniciativa privada por razões varias, de entre elas a propalada competitividade. Ver os porta-vozes do patronato, experts na área económica, virem defender a redução salarial dos seus trabalhadores para assegurar a competitividade das empresas, quando a soma das remunerações (salários, prémios, comissões, cartões e outras mordomias) dos conselhos de administração consome parte significativa dos recursos financeiros daquelas empresas, é no mínimo absurdo e hipócrita. Não se compreende qualquer justificação que pretenda que um só administrador receba tanto quanto centenas de trabalhadores juntos, quando afinal são estes que geram a riqueza daqueles. É preciso ter em conta que os custos com a administração também se reflectem na fixação dos preços dos seus produtos e são uma das causas da falta de competitividade das empresas.
E, se já era inaceitável a redução despropositada e criminosa do salário mínimo nacional proposta pelo FMI, pior ainda quando se pretende manter salários escandalosos para a classe dirigente e que conduziu o País à bancarrota.
Não podendo confiar na geração de políticos rascas que à rasca puseram o País, defendo que o acordo com o FMI deve ser referendado e subscrevo a petição:
http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N9329

publicado simultaneamente em:
http://acordocomofmi.blogspot.com/

1 comentário:

Anónimo disse...

Esta notiçia,não tem nada a ver com este assunto.
Mas esta manhã, a minha esposa que tem 2 netinhos, no infantário OS SALTITÕES, ficou horrorizada, com o que lá viu, e já não é a primeira que vez, que isto acontece, as feses saiam pelas casas de banho, tudo entupido, assim como baratas mortas,
Tendo as crianças bebes terem de ser deslocadas para outro lado do apartamento.
Como, isto é possível, que terra miserável,é esta que chama aquilo um Infantário,digno dum Pais do terceiro mundo, sem falar do acesso, que quando chove, é um martirio para os utentes, com a lama.
E dizer, que este Infantário, se encontra situado, nas traseiras laterais, do famoso Hotel, que o Sr, Presidente enche a boca.
De louvar, a atitude das funçionárias, que tudo fazem para o bem estar dos bebés.
PS. A televisão devia filmar, aquela situação, e mostrar, aos governantes locais, como se tratam os filhos, das classes mais desfavorecidas, nesta Cidade, como dizem de Sete Estrelas, que cambada de imcompetentes, que só vivem, para obras de fachada