quinta-feira, 10 de abril de 2014

OLHÃO: AS TRAPALHADAS DE UM PRESIDENTE TRAPALHÃO

Veio, o trapalhão presidente da Câmara Municipal de Olhão, pronunciar-se sobre as demolições nas ilhas barreira, da forma mais desastrosa e destituída de qualquer fundamento.
Acha o burro presidente que as demolições são um problema de legalidade quando o problema é única e exclusivamente politico, omitindo até que a legalidade de que ele fala beneficiou a família dele próprio.
Com a aprovação do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Vilamoura - V. R. Stª António foram definidas as áreas a "renaturalizar" e a "reestruturar". É esse documento que determina as demolições. Posteriormente foi criado o mecanismo financeiro para as demolições, um tal Programa de Requalificação e Valorização da Ria Formosa, o Polis.
Foi sob a égide do Polis que foram alteradas as cartografias das áreas desafectadas ou concessionadas do Domínio Publico Marítimo, por forma a que altas figuras regionais ligadas aos partidos que exercem a alternância de poder que tinham casas em situações ilegais, passassem a legais. Na Ilha do Farol tal aconteceu com as casas da família Pina e de Alberto Almeida, tal como na Praia de faro aconteceu com 14 outras de entre as quais se destaca a dos familiares do actual presidente da CCDR. É essa a "legalidade" da canalha politica que reserva para si direitos que nega aos outros.
Inicialmente, as entidades oficiais alegavam problemas ambientais que depois abandonaram face à fragilidade da argumentação; passaram a defender a dominialidade (legalidade) mas eis que se verifica o maior dos incumprimentos da legislação do Domínio Publico Marítimo e daí ao abandono dessa argumentação foi um instante; ultimamente a tese dominante é a do Risco para pessoas e bens. Mas essa só se mantém devido ao desconhecimento das pessoas sobre soluções muito mais eficazes e duradouras e também de muito baixo custo. Só que à máfia politica não lhes interessa a vizinhança dos "feios, porcos e maus" pescadores com a pele curtida pelo sol e salitre e então torna-se necessário inventar uma desculpa: o Risco.
Mas porque o que nos traz hoje aqui são as bacoradas do presidente ao dizer que vai pedir a desafectação  do Domínio Publico Marítimo, das áreas edificadas nas ilhas da Culatra, Hangares e Farol. Quem não conhece bem a situação pensará que esta aventesma está do lado da população já que ignoram que aquelas ilhas pertencem ao concelho de Faro e deveria ser o Município de Faro a pedir uma tal desafectação. A Câmara Municipal de Olhão não tem como pedir a desafectação daquelas áreas, a não ser que consiga alterar os registos cartográficos, mas como naquela casa os cambalachos são tantos, nem isso nos espantaria.
Será que o presidente é mais burro do que pensávamos? Não! É o péssimo jogo politico, uma arma de arremesso, a resposta à Câmara Municipal de Faro a propósito dos esgotos directos para a Ria Formosa por parte da CMO, como se em Faro os também não houvesse.
Temos mesmo um presidente trapalhão!
REVOLTEM-SE, PORRA1

2 comentários:

Anónimo disse...

De burro é que ele não tem nada pois enquanto é presidente já arranjou uma belas negociatas não em nome dele como é lógico mas em nome dos amigos.
também não é parvo nenhum pois tem mamamdo subsidios da União Europeia para ostras em terrenos ocupados ilegalmente,na Zona da Fortaleza. já do tempo do Cachola do IPIMAR, coisa que é expressamente proibido.
Agora vejam lá se é burro?

Anónimo disse...

Quando e onde a ditadura salazarista expulsou os pescadores das ilhas barreira? Alguém que diga com verdade - nunca aconteceu.
Em 1957 obrigaram-nos a sair da área entregue à CMF , mas não os expulsaram da Praia de Faro; os "bandidos fascistas" respeitaram a continuação das suas vidas em cima da praia.
Legalizaram as casas da gente protegida pelo regime, construidas na década de 30 e 40, mas aos pescadores recusaram sempre qualquer legalidade - toleraram.
Quarenta anos depois de Portugal recuperar a dignidade com um regime democrático, como aceitar a expulsão da família piscatória no activo/reforma, com argumentos que são clandestinos, estão ilegais, têm qualquer outra casa em Portugal, estão em perigo?
Em termos de comparação, como aceitar tamanha injustiça????
Mais uma vez, agora mais evidente,argumentos que refletem a prepotência gratuita, cínica e hipócrita de gente que tem o poder político;
Ditadura salazarista/esta democracia: quase tudo a mesma matéria fecal, em muitos casos com cheiro mais agressivo- só mudaram os vermes;
Até prova em contrário,falta cumprir um Portugal mais justo e melhor para todos.