Bem se esforçam os nossos autarcas em denegrir quem denuncia as suas patifarias mas continuamos no mesmo rumo que desde o inicio traçámos, pondo a descoberto os sucessivos assaltos aos munícipes que estão na base do "sucesso" da gestão camarária.
Como já dissemos, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé pronunciou-se pelo regresso do tarifário da aguas e resíduos ao do ano de 2012. E não venham dizer que foi o Ministério Publico, porque foi uma decisão do Tribunal, embora ainda que não tenha transitado em julgado pela via do recurso interposto pelo bando criminoso que comete toda a sorte de crimes anti-populares.
Nada que impedisse estes assaltantes de voltarem à carga, aprovando um novo tarifário para 2018, com entrada em vigor a 1 de Janeiro.
Recordemos um pouco do historial desta bandidagem em matéria de tarifários. Depois de aprovado o tarifário de 2012, que não consta no site da Ambiolhão, chegámos ao ano de 2013, ano em que haviam eleições autárquicas, razão pela qual nesse ano não procederam a aumentos. Tal como não o fizeram em 2014, também pelas mesmas razões, porque o tarifário teria de ser aprovado antes do final do ano e poderia ter impacto nas eleições. Mas não só, porque em 2014, e já com a muleta do Eduardo Cruz, actual presidente do conselho de administração da Mercados de Olhão, havia que arranjar lugar para o cunhado do Pina e o pessoal logo iria dizer que o aumento serviria para pagar o vencimento daquele.
Em 2015 assistimos a um brutal aumento do tarifário para cobrir as quebras dos dois anos, 2013 e 2014. Daí para a frente, os tarifários têm vindo a ser aprovados de forma ilegal e por isso o Tribunal entendeu que deveriam regressar às origens. O Pina tem a mania que manda em tudo e por isso passa por cima dos procedimentos de Lei, esquecendo que existe um Código de Procedimentos precisamente para que sejam cumpridos diversos requisitos, desde logo o acesso à informação.
Percebeu o Pina que uma das formas de evitar o controlo era o de dificultar o acesso à informação e que a melhor maneira de o fazer, seria alterando os sites das empresas e até da própria câmara. Cada alteração dos sites, em principio faz desaparecer um conjunto de documentos, essenciais para uma melhor analise das situações.
E foi por isso que os sites das empresas municipais foram todos alterados, pelo que no da Ambiolhão, o tarifário mais antigo visível remonta a 2016, impedindo-nos de estabelecermos a comparação do tarifário de 2018 com o que estava em vigor em 2012, e ver-se assim qual a diferença.
As alterações do tarifário obedecem a determinadas regras e não podem ser feitas apenas porque o pequeno traquinas assim o quer. A manter-se a decisão recorrida do Tribunal Administrativo, também o aumento para 2018 cairá por terra, já que terá de ter em conta as regras que deveriam ter sido cumpridas e não o foram.
De qualquer das formas, podemos dizer que vem a caminho mais um agravamento das condições de vida pessoas, roubando-lhes cêntimo a cêntimo dos seus magros salários. E está aprovado por esta maioria absoluta.
É isso que incomoda o Poder, é saber que não nos calará. Pina vai de vitoria em vitoria para a derrota final e nós estamos cá para lhe dar o empurrão que falta.
1 comentário:
¡No pasarán!!!
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