segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

RIA FORMOSA E A INVASÃO DA MARINHA

Desde ontem que está encalhada um navio da marinha junto à Ilha do Farol, numa acção de intimidação dos moradores daquele núcleo que pretendam resistir à tomada de posse administrativa pela Sociedade Polis, apesar de ter dado entrada no Tribunal de mais uma providência cautelar que se pretende suspensiva.
De momento são vinte e duas as casas que estão para demolir, mas o criminoso ministro do ambiente já veio dizer que vai estar atento a novas situações de risco e como tal perspectivam-se mais demolições no futuro.
Mas a questão é a de saber quem vai estar ao lado dos moradores resistentes, amanhã, traídos e vendidos por uma organização que não tem existência legal e sem qualquer representatividade, abandonada que foi pela maioria dos seus elementos.
É certo que o partido dito socialista já nos habituou às manobras de divisão das pessoas como forma de reinar. Basta comparar esta suposta organização com a fantoche central sindical que dá pelo nome de UGT. Não têm representatividade mas servem perfeitamente o Poder político que vê nelas uma forma de legitimar as suas investidas contra as pessoas e trabalhadores. Canalhas!
Os moradores do núcleos do Farol e dos Hangares precisam de apoios, da presença do maior numero de pessoas para assistirem e ajudarem no processo de resistência. São poucos mas lutadores, não se vendendo ao Poder político, seja por um recibo ao final do mês ou por qualquer outra forma de pagamento.
Á presença da Marinha, uma força de Defesa que devia estar a fazer o seu trabalho de vigilância da costa em lugar de estar a substituir uma força de segurança como a Policia Marítima, faz lembrar os tempos em que forças militares afectas ao COPCON se substituíam às forças de segurança.
Não estamos em guerra e essa é a vocação da Marinha, não é andar a intimidar pessoas indefesas, desarmadas.
RESISTIR E LUTAR!
FORÇA, MUITA FORÇA E CORAGEM!

2 comentários:

Anónimo disse...

Porque anda muito calado o grupinho que vendeu a alma de algumas pessoas ao "diabo". Remorsos ou simplesmente escondidos atrás do "entulho".

Anónimo disse...

Coincidências, meras coincidências no Portugal democrático.