sábado, 3 de fevereiro de 2018

RIA FORMOSA: O CRIMINOSO MINISTRO DO AMBIENTE

As demolições nas ilhas barreira da Ria Formosa voltam a estar na agenda do governo sob a batuta do criminoso ministro do ambiente, ao mesmo tempo que se verificam outros atentados ambientais na região algarvia.
O ministro do ambiente é o responsável político pelo ambiente nesta republica de bananas e deve assumir as culpas de quem sob a sua tutela os crimes praticados.
A Agência Portuguesa do Ambiente é uma instituição que está debaixo da alçada do ministro e tem, entre outras coisas, a responsabilidade de emitir as licenças de descarga das Estações de Tratamento de Aguas Residuais. Cabe-lhe por isso a responsabilidade, sempre declinada, de fiscalizar da veracidade dos resultados analíticos das descargas, que ficam nas mãos dos detentores das licenças. E isso tanto acontece com as ETAR da Ria Formosa, como com as ETAR das celuloses que têm destruído o Rio Tejo. Assim, na Ria Formosa somos brindados, todos os dias, com enormes quantidades de matéria orgânica e nutrientes como o fosforo que aceleram o crescimento de algas, como as populações ribeirinhas do Tejo, são brindadas com toneladas de cloro e matéria orgânica. O cloro é incompatível com a vida no meio aquático, matando vegetação e peixe como a matéria orgânica vai apodrecer os fundos.
E o ministro, que deve ter engolido algum osso, sussurra, engasga-se e cada vez que abre a boca diz asneira!
No passado dia 24 de Janeiro, a mando do ministro, foi informado o secretário de estado dos assuntos parlamentares de que não estava previsto nenhuma intervenção na zona de Cacela Velha. Foi o Polis que abriu uma barra, naquilo que é designado o "fundo de saco" da Ria Formosa, contrariando todos os estudos técnicos sobre o assunto.
Na comunicação do ministro. pode ler-se que aquela barra foi aberta para permitir a circulação da agua entre ela e a barra do Lacem, quando no caso da Fuzeta se dizia que não podiam haver duas barras abertas na mesma zona por concorrerem uma com a outra. Resultado, ao primeiro vendaval, as aguas começaram a galgar a nova barra de Cacela e foram espraiando tido o cordão dunar para dentro da Ria, matando toda a vida que ali existia.
Aquilo que se pedia, era tão só uma operação de dragagem para reposição do cordão dunar, que o ministro vem enjeitar sem dar qualquer razão para tal. Já percebemos o porquê. É que o cordão dunar pode vir juntar-se a margem terrestre e formar uma praia, tão apetecível para fins turísticos, e os operadores locais ficam muito satisfeitos com isso. Esquecem é que as aguas podem chegar à barreira de arenito e provocar o seu desmoronamento.
Para o ministro não tem qualquer problema ambiental a destruição do cordão dunar da península de Cacela, omitindo que é a Ria Formosa que vai encolhendo, ao sabor dos interesses turísticos.
Por outro lado, a dita APA emitiu um titulo de utilização para a instalação de um restaurante em Albufeira, em zona onde chega o mar, mal se percebendo qual o conceito de risco invocado em situações semelhantes, desde que se situem a uma distancia inferior aos cinquenta metros, como no caso das 22 casas que vão ser jogadas abaixo nos núcleos do Farol e dos Hangares.
A verdade é que com a treta dos fundamentalismos ambientalistas, de saúde ou segurança, a repressão vai aumentando sobre as populações nativas, cada vez mais empurradas para os guetos da periferia e condicionadas no seu acesso à paisagem e à natureza pela via das condições económicas.
Tudo para o turismo e nada para os nativos!
Este ministro do ambiente já devia estar a ser investigado pelas ligações estabelecidas nas empresas onde trabalhou. Afinal foi ele o mentor dos estudos do POOC de má memória.

3 comentários:

Anónimo disse...

Então e o Pina não ajuda?
Andaram a apoiar o pina a cantar e a dançar e a votar e agora o que faz ele pelas casas da Ilha que vão abaixo?
Ou podem ir todas abaixo menos a dele na ILha do Farol, e a dos amigos do regime, como a do pintor que aluga a casa dele e a que roubou ao sobrinho por uns bons milhares de € à quinzena.

Anónimo disse...

Não basta ser, tem de parecer. Um pântano é o que parece a gestão, a atitude incoerente de muitas das decisões tomadas. Um pântano fétido que levanta toda a suspeição de corrupção e tráfego de influência. Quem não deve não teme, mas que há, há.

Anónimo disse...

Ele é os capangas!!!!