OLHÃO: CONCURSO DA AMBIOLHÃO NA PJ

Como se pode ver na imagem, eis o recibo da denuncia apresentada na Policia Judiciaria sobre eventuais ilícitos criminais praticados no concurso para administrador financeiro da Ambiolhão.

A razão desta e de muitas outras denuncias junto das autoridades competentes tem a ver com o impacto que a opacidade das decisões dos titulares de cargos políticos, da qual em regra os beneficiados é a teia de amizades, de familiares, de camaradas de partido e de grupos de interesses, mas cujo pagador final é sempre o contribuinte, neste caso o munícipe.

Com as ultimas eleições autárquicas, o Povo de Olhão, acreditou numa hipotética mudança na gestão camarária, na transparencia dos actos, mas passados escassos meses verificamos que o compadrio, a prepotência e o abuso do poder continuam e em força no nosso concelho. Não sendo um caso virgem a nível nacional, porque parece que todo o edifício do estado está mais putrefacto que a trampa que sai dos esgotos mal tratados, mas porque estamos na nossa terra e temos conhecimento dos factos locais, fazemos questão de tentar que o cidadão livre passe a denunciar as falcatruas do poder, onde socialistas e social democratas comem da mesma gamela.

O lugar de director financeiro da Ambiolhão implica um custo anual de cerca de cinquenta mil euros, numa empresa em que só a engenharia contabilistica "permite" cumprir com os critérios exigíveis para não ser extinta.

E é de tal forma, que alertado o júri deste concurso, para a situação de rotura "disfarçada" mas susceptível de no próximo ano ser decidida a extinção da empresa, depressa um dos seus membros, contrario à municipalização dos serviços, disse que os documentos não eram os reais.

As contas da nossa Roubiolhão eram, se é que ainda não foram aprovados, até ao final de Março e vamos aguardar pela sua publicação para pedir a extinção da empresa, dando origem ao segundo capitulo desta novela olhanense.

O presidente da Câmara Municipal de Olhão o entendimento que tem destas questões é de que se trata de moinhos de vento, confiante de que a impunidade judicial mais uma vez vai funcionar e portanto pode continuar a decidir contra a Lei, mas estaremos cá para lhe dar luta por todos os meios ao nosso alcance.

Deixem de enganar o Povo de Olhão.

REVOLTEM-SE, PORRA!