quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

RIA FORMOSA: TERRORISMO DE ESTADO!

https://www.facebook.com/tvi24/videos/10156386332060992/

Ao agentes da sociedade Polis, bem guardados pela Policia Marítima, atacaram ontem nos núcleos dos Hangares e do Farol, para a tomada de posse administrativa de algumas, poucas casas. Desde já devemos dizer que estiveram presentes cerca de cinco policiais para cada pessoa presente, o que diz da desproporcionalidade da acção, sendo que muitos deles vieram até do Norte do País.
No vídeo cujo link é deixado em cima, pode constatar-se a angustia de quem viveu aqueles momentos, e para quem pensa que os actuais detentores do Poder político, desengane-se que hoje temos a continuação do clima de terrorismo imposto pelo Estado, conforme o vídeo de baixo
https://www.facebook.com/tvi24/videos/10156386332060992/
Sempre nos manifestámos contra qualquer demolição e assim continuamos. Reconhecemos que o SOS Ria Formosa teve um papel importante na mobilização das pessoas, até se sentarem à mesa dos cardeais, onde se venderam e bem assim os restantes moradores.
Porque somos contra o rumo que a luta tomou, entendemos estar na altura da Associação da Ilha do Farol convocar uma Assembleia Geral onde se discuta a questão da representatividade. Enquanto não o fizer, a associação está a permitir que sejam os responsáveis pelo SOS, que já está isolado da maioria dos moradores, a servir de interlocutor junto das entidades oficiais. Esta questão é essencial para o regresso à normalidade da luta.
Devemos também esclarecer que nem o SOS nem a Associação estão em condições de aceitar qualquer proposta da administração publica, sem que antes promova uma Assembleia e oiça os seus associados. A Associação deve manifestar a defesa de todos sem excepção e não os interesses de alguns.
Aceitar a definição de risco proposto pelas autoridades é um suicídio. Antes disso deve ser definido o que vem a ser esse risco, as suas origens e a forma de o combater. As ilhas barreira são confrontadas com dois tipos de risco: o risco de galgamento oceânico provocado pela agitação marítima, portanto de fora para dentro da Ria e o risco de erosão dentro da Ria provocado pelas fortes correntes.
O primeiro combate-se com a instalação dos recifes artificiais multifuncionais, paralelos à linha de costa a uma distancia de duzentos a trezentos metros, com a função de alterar a energia das ondas, fazendo-as rebentar no plano de agua e assim provocar o crescimento da praia, em altura e largura. Sem uma tal medida, o risco mantém-se de forma permanente, sendo inútil os dinheiros gastos em intervenções pouco sérias.
Para quem conhece a história da Ria Formosa, sabe que a principal barra do sistema lagunar, era a da Armona que tinha cerca de três mil e quinhentos metros de largura, mas que na actualidade não tem mais de quinhentos, e em vias de assoreamento total. Assim, a ponta nascente da Ilha da Culatra, deveria ser dragada e repulsada a sua areia para o cordão dunar no lado da Ria. O alargamento desta barra permitia não só uma melhor hidrodinâmica, como a renovação das aguas aumentando-lhes a qualidade ecológica, e diminuiria a pressão da corrente junto dos Hangares e do Farol e claro na barra de Faro-Olhão.
Se estas medidas fossem tomadas, poderia ainda assim existir algum risco mas de pouca monta. Esta questão foi omitida e de forma muito conveniente para o Poder Político, porque o argumento do risco serve às mil maravilhas para a prática de actos de autentico terrorismo de Estado.
Quanto à situação de ilegalidade, devemos dizer que no seguimento da Lei da Agua, a Administração da Região Hidrográfica, agora integrada na APA, em 2009 elaborou os estudos para a delimitação da Linha de Preia-Mar de Aguas Vivas Equinociais, documento essencial para se proceder à delimitação do Domínio Publico Marítimo. O Poder político ignorou, também de forma muito conveniente, este documento e passados nove anos continua sem proceder à delimitação que deveria ter sido publicada em Diário da Republica até finais de 2013, Entretanto alteraram a Lei para que gente sem escrúpulos mas com muito Poder, pudesse usar e abusar do Domínio Publico Marítimo como se seu fosse.
Quantas construções ilegais e na mesma situação que as casas das ilhas barreira, mas que o Estado não tem coragem nem interesse em nadar demolir como faz com estas?
Este é um Estado terrorista e usa de actos terroristas contra simples cidadãos. Não são tão contribuintes quanto os demais? São cidadãos de terceira? Ou nem isso?
Aquilo que vêm fazendo na Ria Formosa é TERRORISMO DE ESTADO! 

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

RIA FORMOSA: MAIS UM DIA DE SOFRIMENTO E LUTA!

https://www.facebook.com/filipeboavida.cruz/videos/1791921440859416/

Está neste momento a decorrer a tomada de posse de vinte e duas casas nos núcleos dos Hangares e Farol, da Ilha da Culatra, como documenta o vídeo que podem ver através da URL e da fotografia que publicamos, ambos roubados no facebook.
Como se pode ver, são mais os policias marítimos do que as pessoas que teimosamente, e bem, resistem a mais um ataque da baixa política dos nossos governantes e de alguns autarcas cúmplices.
Como não podia deixar de ser, as mascaras vão caindo. Depois da traição de alguns ditos ilhéus que venderam os seus irmãos de causa, temos também o "herói" Camaleão Pina na sociedade Polis a dar uma mãozinha na demolição destas casas, mas defendendo de forma muito oportunista as casas dos seus familiares.
As casas da família Pina estão tão ilegais quanto as outras mal se percebendo porque vão continuar de pé enquanto assistem de bancada à demolição das dos outros e ainda batem palmas. Que haja quem me faça chegar o numero das casas da família Pina para pedir a imediata demolição das mesmas. Olho por olho, dente por dente. Não pode ficar impune o crime cometido por este canalha ao negociar estas demolições e defender publicamente a necessidade delas.
Pina, Graça e outros piratas acoitados no partido dito socialista, cometem os crimes e não são capazes de os assumir, algo que contrasta com a governação anterior. Assumiam as suas consequências. E não foi por acaso, que o cretino, nojento presidente da Câmara Municipal de Olhão, tanto insistiu na demissão do presidente da Administração da Região Hidrográfica como se ele fosse o autor de planos de ordenamento, elaborados e aprovados por governos socialistas nas costas do Povo.
TRAIDORES, NOJENTOS!

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

RIA FORMOSA E A INVASÃO DA MARINHA

Desde ontem que está encalhada um navio da marinha junto à Ilha do Farol, numa acção de intimidação dos moradores daquele núcleo que pretendam resistir à tomada de posse administrativa pela Sociedade Polis, apesar de ter dado entrada no Tribunal de mais uma providência cautelar que se pretende suspensiva.
De momento são vinte e duas as casas que estão para demolir, mas o criminoso ministro do ambiente já veio dizer que vai estar atento a novas situações de risco e como tal perspectivam-se mais demolições no futuro.
Mas a questão é a de saber quem vai estar ao lado dos moradores resistentes, amanhã, traídos e vendidos por uma organização que não tem existência legal e sem qualquer representatividade, abandonada que foi pela maioria dos seus elementos.
É certo que o partido dito socialista já nos habituou às manobras de divisão das pessoas como forma de reinar. Basta comparar esta suposta organização com a fantoche central sindical que dá pelo nome de UGT. Não têm representatividade mas servem perfeitamente o Poder político que vê nelas uma forma de legitimar as suas investidas contra as pessoas e trabalhadores. Canalhas!
Os moradores do núcleos do Farol e dos Hangares precisam de apoios, da presença do maior numero de pessoas para assistirem e ajudarem no processo de resistência. São poucos mas lutadores, não se vendendo ao Poder político, seja por um recibo ao final do mês ou por qualquer outra forma de pagamento.
Á presença da Marinha, uma força de Defesa que devia estar a fazer o seu trabalho de vigilância da costa em lugar de estar a substituir uma força de segurança como a Policia Marítima, faz lembrar os tempos em que forças militares afectas ao COPCON se substituíam às forças de segurança.
Não estamos em guerra e essa é a vocação da Marinha, não é andar a intimidar pessoas indefesas, desarmadas.
RESISTIR E LUTAR!
FORÇA, MUITA FORÇA E CORAGEM!

RIA FORMOSA: O CIRCO DA CANALHICE!

Na semana que findou, foi agendado um debate no parlamento nacional pelo qual se pretendia travar o processo de demolições, programado para o próximo dia 27. Debate esse que inexplicavelmente foi antecipado para evitar que os moradores das ilhas não comparecessem, e que por isso nos merece alguns comentários.
Desde logo porque cada vez mais, a Assembleia da Republica se assemelha a um enorme circo, daqueles em que os animais não podem participar, tais as piruetas e cambalhotas que os artistas circenses, sem coluna dorsal, dão a todo o momento. E com eles, alguns cúmplices que devem ser denunciados.
Tanto quanto conseguimos apurar, em anterior deslocação a Lisboa numa camioneta, a da frente, seguiam os representantes do SOS Ria Formosa e noutra os da Associação do Farol. Um dos representantes do SOS levou toda a viagem ao telefone, coincidência! Quando chegados a Lisboa, a policia, que os esperava, fez parar por dois minutos a camioneta da frente e a de trás, ficou mesmo para trás. Quanto à distribuição das pessoas pelas galerias do Circo, era ver como tratavam os "bons" e os "maus", melhor dizendo, os traidores e os lutadores.
Desta vez, nem isso foi preciso, porque não houve debate algum, resumindo-se a uma simples votação, presenciada apenas por dois moradores das ilhas.
Pelo meio, estavam organizadas duas camionetas, uma paga pela Associação e uma outra paga pela Câmara Municipal de Olhão, mas ambas foram desmobilizadas porque o debate fora antecipado. É por demais óbvio que o Pina sabia que a votação iria ser antecipada, mas não querendo perder a face, depressa disponibilizou a camioneta que não viriam a utilizar. Claro que para isso o Pina avisou atempadamente o traste do Luís Graça e este o seu grupo parlamentar e até o próprio ministro. Tudo preparado, combinado para que não houvesse presenças nas galerias, e os moradores não vissem a cara dos palhaços no Grande Circo!
Não basta a canalhice política em jeito de plano de ordenamento como, os moradores, também têm que estar sujeitos à canalhice dos traidores e seus aliados no partido dito socialista.
Quem assistiu à Assembleia Municipal de Faro ou à entrevista do canalha Graça no jantar dos Cavalheiros da Tábua Quadrada, certamente se apercebeu do que se estava preparando.
Não devemos deixar de ter uma palavra sobre a actuação da Mesa da Assembleia de Republica ao antecipar de um dia para o outro um debate como este, quando é certo que tal nunca aconteceu antes. Tudo combinado.
CANALHAS!

domingo, 25 de fevereiro de 2018

RIA FORMOSA POLUIDA!

A destruição da Ria Formosa através da poluição já dura há demasiado tempo apesar do nível de exigência e das medidas protecionistas que entretanto foram introduzidas.
Após a criação do Parque Natural da Ria Formosa e do seu Regulamento seria suposto que os danos ambientais se fossem reduzindo ou eliminados mas o que acontece é precisamente o inverso. As chamadas protecionistas apenas serviram para proibir ou diminuir actividades tradicionais, mas quanto às questões ambientais estão como aquela marca de automóvel que veio para ficar.
O vídeo de que fornecemos o link, https://arquivos.rtp.pt/conteudos/ria-formosa-poluida/#sthash.NnRH7c1c.dpbs, remonta ao ano de 1992, refletindo a situação. à época, de Faro, embora se pudesse falara de toda a Ria.
Naquele ano, seria publicada legislação, dando cumprimento a directivas comunitárias, sobre os parâmetros a que deviam obedecer as descargas de aguas residuais urbanas, domesticas e industriais. Depois disso foram criadas as chamadas ETAR, que não passam de pontos de concentração de esgotos e autenticas fabricas de produção de contaminantes que poluem e matam a Ria Formosa.
Como se pode ver, já naquela altura, a zona de Faro estava parcialmente eutrofizada, situação agravada com a entrada em funcionamento das ETAR de Faro Nascente e Faro Noroeste, que já foi renovada, mais as escorrências superficiais dos campos de golfe na zona da Quinta do Lago.
Enquanto em Faro reclamavam das descargas da Fabrica da Alfarroba, em Olhão era, e é, a Câmara Municipal de Olhão a despejar todos os dias esgotos sem qualquer tratamento, que para alem dos contaminantes ainda vão carregados de substancias solidas.
Tudo isto numa altura em que se diz pretender acabar com os plásticos de caixas, persianas e outros, mas omitindo que os pensos, fraldas ou até mesmo os sacos das ostras também o contêm.
Por imperativo da Lei da Agua, era suposto que não houvessem mais esgotos directos no final de 2015, mas já se passaram três anos daquela data e não se vê nenhuma alteração, continuando a Câmara de Olhão a poluir a olhos vistos, contando com a cumplicidade da direcção do Parque Natural da Ria Formosa, da Agência Portuguesa do Ambiente, da Policia Marítima.
Tal como no passado, prossegue a política de desmantelamento de todas as actividades tradicionais e seculares da Ria Formosa, levando ao cansaço dos produtores que veem os seus rendimentos cada vez mais reduzidos.
Vejam o vídeo, clicando no link e reflitam! 

sábado, 24 de fevereiro de 2018

ALGARVE: POLITICOS SEM ÉTICA E SEM VERGONHA!

Depois de anos a formatar a consciência das pessoas no sentido de estas aceitarem com toda a naturalidade as patifarias do Poder político, não espanta que os políticos não tenham o mínimo sentido de ética e de vergonha. 
No caso, temos Luís Gomes, ex-presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, que por ter atingido o limite de mandatos passou o testemunho à sua vice, mas manteve na integra as influências necessárias para continuar a ganhar dinheiro à conta da autarquia. Saiu nos finais de Outubro e eis que em 22-01-2018 já se preparava para sacar onze mil euros, acrescidos de IVA.
Não sabemos se este tipo de contratação não estará ferido de alguma ilegalidade, ainda que seja através de uma agência de artistas, mas no mínimo que se exigia, era de que os políticos após o abandono do exercício dos cargos, respeitassem um período de nojo, não estabelecendo quaisquer tipos de contratos com a entidade até ao momento gerida por eles.
Obviamente que aos politiqueiros da nossa praça, não interessa o período de nojo, porque nojo metem eles e as suas políticas anti-populares.
Poderão alguns dos nossos leitores acharem estranho que nos pronunciemos por uma situação que decorreu em Vila Real de Santo António, mas este cavalheiro tem fortes ligações com a autarquia de Olhão.
Desde logo com a contratação de uma arquitecta que passados poucos meses após ter renovado o contrato, se transferiu de armas e bagagens para o Município de Olhão, mas que antes apreciou cerca de setenta processos de obras enviados pela Câmara de Olhão para a Sociedade de Gestão Urbana de Vila Real, tendo tempo ainda para se pronunciar sobre o Plano de Pormenor de Olhão Noroeste, sendo que neste caso precisava ter três anos de experiência e não os tinha.
Embora tivesse desaparecido do Portal Base do Governo, este presidente recebeu também cerca de vinte e cinco mil euros, acrescidos de IVA, pela participação no espectaculo das comemorações do Dia de Olhão.
Mais recentemente foi contratado pelo Município de Olhão a titulo de consultadoria!
Parecendo uma questão menor, a verdade é que esta história dos titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos utilizarem os conhecimentos e influências adquiridos no exercício dos cargos após a sua saída lhes permite ganhar mais dinheiro do que o próprio exercício do cargo, ou seja mais vale ser ex do que ser titular, e ainda pior quando não lhes é exigido um período de nojo. Isto não é mais do que uma mera utilização oportunista da nossa classe política que deve ser combatida, pela teia de promiscuidade e compadrios que o Poder político tece.
Isto é a chamada ÉTICA política?

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

OLHÃO: NA POCILGA DA CÂMARA!

Pelo risco e respeito que os pescadores nos merecem quando se fazem ao mar, na procura e incerteza de conseguir o seu sustento, entendemos por bem que a noticia de ontem se sobrepusesse à que tínhamos anunciado. Mas que fiquem todos cientes de que nas condições actuais a barra da Fuzeta é um autentico cemitério e o governo, em lugar de estabelecer como prioritário, uma intervenção naquela barra, mantém como prioridade absoluta as demolições nas ilhas barreira.
Mas indo ao assunto que nos trás hoje, digamos que se algum dos nossos leitores se lembrar de coçar o cu depois de cagar, e cheirar os dedos verificará que o cheiro a merda é igual em todos, apenas sendo diferente cada um deles. Vem isto a propósito das contratações da Câmara Municipal de Olhão, que fedem e de que maneira, apenas mudando os beneficiários contratados.
Antes da contratação do engenheiro que divulgámos anteontem, foi contratado um outro, mais propriamente em Julho de 2016, recebendo 12.000 euros por seis meses de trabalho.
Atentem no objecto do contrato, em tudo semelhante ao do anterior engenheiro, ou seja não será apenas de cheiro, é mesmo merda!
Parece que o homem não dava conta do recado e daí o "reforço".
Mas chegado ao termo do contrato, o nosso engenheiro foi brindado com mais um contrato, desta vez por um ano e no valor de dezoito mil euros, conforme imagem que se segue
Esta historia da redução de consumos dá uma trabalheira e peras e leva o seu tempo. Assim, depois de seis meses, depois de mais um ano, já acompanhado por outro a receber o triplo, o trabalho não fica concluído, sendo necessário um novo contrato.

E mais dezoito mil que vão à vida, quando se sabe que a Câmara propõe à Assembleia Municipal que a autorize a contrair mais um empréstimo. Haja dinheiro para gastar que os otários que ainda acreditam nesta canalha não se apercebe que só é possível manter esta situação através do aumento de taxas e impostos em alta e quanto isso contribui para o empobrecimento das famílias.
Porque o objecto dos contratos visa a redução do consumo energético e aumento da eficiência, perguntamos porque não encomendar um estudo à Universidade do Algarve, o que seria uma maneira de financiar o ensino superior publico?
Para quê tanta chulagem a viver à custa do erário publico?
Mas não se preocupem porque na pocilga da Câmara tresanda mesmo a merda!
Batam palmas à excelência de gestão de quem vos rouba tão descaradamente!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

FUZETA: NAUFRAGIO NA BARRA

Ontem de manhã, um pescador num bote, ao tentar entrar na barra da Fuzeta naufragou, tendo sido de imediato ajudado por outros pescadores que aguardavam para entrar na barra, pelo que não há vitimas a lamentar, para alem do enorme susto.
A situação da barra da Fuzeta já aqui foi denunciada por diversas vezes e continuaremos a fazê-lo sempre que surja uma oportunidade, como infelizmente aconteceu agora.
Em Março de 2010, fruta da conjugação do preia-mar de marés vivas equinociais com vendaval, não só foi destruído todo o edificado existente naquela parte da Ilha da Armona, como foi aberta uma nova barra. Barra essa que, segundo o então técnico da Administração da Região Hidrográfica do Algarve, Sebastião Braz Teixeira, caso o mar não a abrisse que o deveria ser feito por dragagens.
Mexeram-se então os poderes locais que exerceram pressões diversas e acabaram por decidir deslocalizar a barra, como se tratasse de um qualquer jogo. E na verdade tratava-se de um jogo mas de interesses, já que tinham sido autorizadas construções em Domínio Publico Marítimo, em zonas ameaçadas pela subida das marés e que desaconselhavam a edificabilidade.
Desde logo, os pescadores da Fuzeta se pronunciaram contra a deslocalização da barra porque já se sabia que a tendência migratória das barras naturais se faz no sentido poente-nascente e que quando chegado o ponto limite volta ao seu ponto inicial.
Prevaleceram os interesses turístico-imobiliários!
Por outro lado, os portos e barras, no passado estavam sob jurisdição da Junta Autónoma dos Portos do Sotavento do Algarve (JAPSA), passando depois para o Instituto Portuário Marítimo até chegar à Docapesca, entidade que detém a jurisdição da barra.
Aliás, a jurisdição da Docapesca vai alem dos portos e das barras, abrangendo também as frentes ribeirinhas a elas adjacentes. Nos últimos anos temos assistido às autarquias a quererem tomar conta da gestão das zonas ribeirinhas para o que têm vindo a celebrar os respectivos contratos de gestão pelos quais se obrigam, ou deviam, a ceder contrapartidas à entidade com jurisdição, a Docapesca.
No passado, a JAPSA  tinha uma draga e batelões que lhe permitiam manter nas melhores condições de navegabilidade barras e canais no Sotavento algarvio, mal se percebendo porque a Docapesca não dispõe dos mesmos meios.
Alegar faltas de recursos financeiros quando se tem a jurisdição de um enorme património, permitindo que as autarquias fiquem com os resultados da sua gestão e não os apliquem naquilo que é necessário, é seguir uma política criminosa.
No caso da Fuzeta, a Docapesca, para não fechar portas, entregou a gestão do Serviço de Lotas e Vendagem à Associação de Pescadores, uma forma de lavar as mãos da responsabilidade da primeira venda do pescado mas também do problema da barra, que continua a ser seu.
José Apolinário, actual secretário de estado das pescas e ex-presidente da Docapesca, como bandido político que é, sabe do que se passa naquela barra, mas fingiu e continua a fingir que de nada sabe, e se algum dia alguém perder a vida naquela barra, a ele deve ser apontado o dedo pela criminosa morte que possa ocorrer.
Aos pescadores da Fuzeta cabe a árdua tarefa  de se organizarem e lutarem contra um governo de criminosos.
LUTEM, PORQUE SEM LUTA NÃO HÁ VITORIA!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

OLHÃO: MAS QUE RICAS CONSULTORIAS!

Depois de tomarmos conhecimento das ultimas contratações de serviços de consultoria para o grupo Câmara Municipal de Olhão, eis que somos brindados com mais algumas e isto em vésperas de uma Assembleia Municipal onde o cretino presidente vai pedir autorização para contrair um novo empréstimo.
Em abono da verdade, não se trata propriamente de nova mas na continuação da política de compra de votos à custa do erário publico que permitiram alcançar uma maioria absoluta.

As imagens acima reproduzem extracto do contrato celebrado a 12 de Janeiro de 2017, há uma ano atrás, no montante de 54.000 euros acrescidos de IVA e com a duração, suposta, até final do ano de 2018. Mas a trabalheira foi tanta que passado um ano esgotou-se a verba. Pergunta-se porque não foi aberto concurso para admissão de um engenheiro, inscrito na Ordem dos Engenheiros porque já vimos que a autarquia não trata de saber as habilitações dos seus funcionários, como a do engenheiro que está constituído arguido por supostos actos de corrupção.
54.000 euros é muita fruta para se gastar num ano apenas e ninguém sabe dizer que raio de trabalho fez o dito engenheiro para receber aquele dinheiro, já que a fazer fé no objecto do contrato não se vislumbra tamanha necessidade ou urgência. Mas o Pina é que sabe e foi para isso que votaram nele.
Amigo do amigo, e porque já se esgotara a verba, foi necessário promover um novo contrato como se pode ver na imagem a seguir, desta vez com uma duração mais curta, porque o trabalho está quase esgotado, tal a trabalheira que deu. É que o sucesso dá uma trabalheira danada!
Mais 18.000 euros, que o mesmo engenheiro tem a carteira vazia, mas pelo mesmo caminho, é capaz de gastar a verba em 4 meses.
A contratação em regime de prestação de serviços, é uma forma de apresentar a redução dos mapas de pessoal e escolher a dedo e pela confiança pessoal, do cartão partidário, substituindo-se às regras de admissão de pessoal.
A grande questão é a de saber se este tipo de pessoal faz ou não falta em regime de permanência, e pelos vistos, não, mas isso é assunto que fica para amanhã.
A verdade é que os papalvos vão pagando a feira de vaidades e de oportunidades para amigos e possíveis clientelas partidárias, através de aumentos de taxas e impostos municipais, mas que ainda persistem em bater palmas a estes cambalachos. De cêntimo em cêntimo, vão-nos roubando cada vez mais, até à exaustão.
Amanhã há mais!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

OLHÃO: CÂMARA VAI CONTINUAR A POLUIR A RIA FORMOSA!

O jornal Correio da Manhã, traz uma noticia sobre a ampliação da rede de esgotos, como se pode ler em http://www.cmjornal.pt/portugal/cidades/detalhe/rede-de-esgotos-chega-a-mais-3500-habitantes, e que nos merece alguns comentários.
A cobertura integral da rede de esgotos em todo o concelho é um acto meritório mas não podemos deixar de lembrar que durante a campanha eleitoral autárquica e quando questionado por um popular sobre a falta dos esgotos junto ao Caminho das Areias, o nosso estimado presidente disse-lhe que deveria antes mudar de casa, vindo agora reconhecer que aquele tinha toda a razão.
Ainda assim temos muitas duvidas sobre aonde  se quer chegar com esta obra, não vá dar-se o caso de ela estar a servir de capa para resolver o problema dos esgotos de alguma urbanização, aliviando os encargos do promotor. Mas a seu tempo tudo se saberá! Não venha com a conversa do concurso publico que todos nós já percebemos como se fazem esses concursos.
Curiosamente e por falarmos em esgotos e fossas, o Pina prometeu acabar com as fossas da Ilha da Armona, substituindo-as pela rede de esgotos, condição essencial para a renovação da concessão mas até à data nada fez, a não ser anunciar um valor que se sabia levaria a que o concurso ficasse deserto. Estará ele à espera que apresentemos alguma queixa pela falta de esgotos na Ilha? Contrariamente ao que ele zurrou, a concessão não foi ainda renovada nem o será sem resolver este problema. Para que seja renovada, é necessário a sua publicação em Diário da Republica, o que não aconteceu. Ele disse-o na sequencia da conversa que teve com o ministro em Tavira mas oficialmente não há nada!
Lamentamos é que este tratante, tenha dinheiro para toda a espécie de obras e não arranje dinheiro para eliminar os esgotos directos com que a Câmara Municipal de Olhão polui a Ria Formosa. E se estamos de acordo quanto ao crescimento da rede de esgotos, já não podemos deixar de  manifestar o nosso desagrado pelo facto de não haver uma única palavra quanto ao fim das descargas ilegais. Pode ser que tenha uma surpresa, porque não estamos parados nem desistiremos de tentar acabar com a poluição na Ria.
Cuidado que ainda podes ser apanhado, ó Pina!

domingo, 18 de fevereiro de 2018

RIA FORMOSA: DEMOLIÇÕES OU CRIME POLITICO?

A menos de uma semana da demolição de mais vinte e duas casas nas ilhas barreira e perante o ensurdecedor silencio dos envolvidos, com excepção a duas ou três pessoas, voltamos a pronunciarmos-nos sobre o assunto, porque no nosso entender, estamos perante mais um crime político que as pessoas devem combater.
Tentam os nossos governantes de todas as cores, fazer crer que se por um lado se tratam de razões ambientais, por outro trata-se da reposição da legalidade, quando qualquer das versões não passa de uma perfeita mentira e de um crime político cometido contra aqueles que têm menos recursos.
As ilhas barreira integram o Domínio Publico Marítimo e as casas foram construídas sem qualquer titulo de utilização, argumento para se falar na reposição da legalidade. Mas acontece que a faixa de cinquenta metros da margem terrestre também integra o DPM, em que mesmo que a propriedade seja privada, a construção está obrigada à prévia emissão de um titulo de utilização sem o qual a construção será ilegal, para alem da obrigatoriedade do reconhecimento da propriedade privada.
Ora o que há mais são construções ilegais que não cumprem com os requisitos de Lei, sem o reconhecimento da propriedade privada e sem qualquer titulo de utilização pelo que todas elas, pela mesma razão deveriam ser demolidas. Então porque se teima em demolir as casas nas ilhas barreira?
É óbvio que se preparam grandes projectos turístico/imobiliários para as ilhas barreira nem que para tal seja necessário declará-los como Projectos de Interesse Nacional e assim permitir a construção, sejam de casas palafiteiras ou não, a exemplo do que se passou em Troia, ou nas Cabanas de Tavira.
A legalidade defendida tem o cunho da classe dominante, dos donos disto tudo, cuja ganância ultrapassa tudo e todos, com fortes indícios de corrupção à mistura. Mas antes têm de correr com aqueles que lá estão.
As razões ambientais também já caíram por terra e não será por elas ou então não permitiram, no futuro, qualquer construção nas áreas ditas a renaturalizar, outra aldrabice.
O actual ministro do ambiente, é um autêntico artista na arte de driblar as dificuldades ambientais que ele próprio criou. Na verdade foi ele quem esteve na elaboração dos estudos prévios do POOC, o malfadado plano de ordenamento que impõe as demolições. Se tivermos em conta a participação dele na classificação do Príncipe com património da UNESCO para depois ali se construir um chamado eco-resort, facilmente se percebe o que se trama para as ilhas barreira, mas não só, para toda a Ria Formosa.
É que, se querem correr com os moradores das ilhas barreira, também querem correr com os
produtores de ameijoa, criando-lhes dificuldades atrás de dificuldades. A Agência Portuguesa do Ambiente e o Parque Natural da Ria Formosa também estão sob a alçada deste criminoso político e decidiram perseguir os produtores, como se pode ver em http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/lixo-em-viveiros-anula-licencas, mas nunca se pronunciaram contra a poluição que o próprio estado provoca. Mais impacto negativo têm a merda das ETAR do que as caixas de plástico, as persianas ou pedras com que os produtores protegem os viveiros. Porque não deixam eles de poluir?
Mas há mais, a ministra do mar também já veio anunciar a elaboração de um estudo para o plano da aquicultura, cuja autoria será da responsabilidade da DGRM e do IPMA, entidades que mais não têm feito do que branquear a poluição na Ria.
O conjunto das acções governativa visam, no fundo, reduzir a presença daqueles que trabalham na Ria para no seu lugar introduzir o elemento estranho, e tanto assim é que enquanto um pescador não pode navegar a motor num esteiro, tal é permitido às actividades marítimo/turísticas.
NÃO ÀS DEMOLIÇÕES!

sábado, 17 de fevereiro de 2018

OLHÃO: É SÓ MAIS UMA PANELA E QUE PANELA!

Para aqueles que ainda pensam que o nosso "amigo" presidente da câmara, o António Pina, está lá para resolver os problemas do concelho, desenganem-se que o que ele prepara é mais um ataque aos já pobres rendimentos do Povo de Olhão.
A avidez do Pina por dinheiro vai leva-lo a tomar todas as medidas que forem necessárias para a execução do seu projecto de poder pessoal mesmo que tal signifique o aumento desmesurado de taxas e impostos.
A teia de avençados e consultores é demasiado extensa, com custos bem elevados para uma autarquia que está nos limites de endividamento. Nada que preocupe o Pina! Já contratou mais um consultor, que qual alfaiate, já tem as medidas tiradas.
Ainda não há documentos de suporte, mas já se sabe que foi contratado o ex-presidente da câmara municipal de Vila Real de Santo António, a quem a autarquia vai pagar mais de três mil euros mensais, acrescidos de IVA, e a câmara de Olhão vai exigir mais um esforço aos olhanenses para alimentarem esta feira de vaidades.
Luís Gomes conduziu o município de Vila Real a um endividamento ainda mais elevado que o de Olhão, mas depressa encontrou uma solução, que certamente vai propor ao Pina.
Desde logo, e apesar da forte contestação das pessoas, todas as ruas de Vila Real passaram a ser de parqueamento pago. Ora o Pina já veio declarar, e foi publicado em Diário da Republica, a criação da Policia Municipal que contará inicialmente com oito efectivos e que deverá chegar aos doze. Com quase toda a certeza, não se resumirão ao parqueamento das 5 de Outubro ou da Avenida da Republica. Paga olhanense!
Luís Gomes, privatizou os serviços municipalizados de agua e resíduos, através de uma concessão por um período alargado de tempo. Apesar do tarifário da agua e resíduos obedecer a determinadas regras, em Olhão tal prática, se não houver forte oposição do Povo, os tarifários do futuro estarão sempre nos máximos possíveis.
Mas ainda assim, e de acordo com aquilo que tem sido a pratica corrente em situações semelhantes, o acordo de concessão pelo qual a autarquia recebe uns milhões de euros, com o argumento de fazer falta para as infraestruturas, obriga-se a pagar, tenha lucro ou prejuízo, a parte de leão ao concessionário. Ou seja, mesmo que a empresa tenha prejuízo, o lucro do investidor estará sempre assegurado pela autarquia, através da cobrança de taxas e impostos municipais.
Por outro lado, as perspectivas de desenvolvimento passam única e exclusivamente pelo sector turístico, onde Luís Gomes tem contactos que lhe permitem novos negócios. Não se pense que isto está a ser pensado em nome da prosperidade do Povo de Olhão, mas sim no enchimento dos bolsos de alguns.
Sendo completamente desnecessária esta consultoria porque para fazer isto não seria necessário gastar estes milhares de euros, também se pode inserir numa estratégia político/ partidária, já que Luís Gomes, bem colocado dentro do PSD, pode vir a colocar um travão às ideias oposicionistas do seu partido em Olhão.
Certo é, que no cozinhado olhanense, estamos perante mais uma panela de custos bastante elevados, prometendo voltar ao assunto logo que estejamos na posse do respectivo contrato.
Cuidem-se! Quem os avisa, bem lhes quer!

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

OLHÃO: MAS QUE GRANDES NEGOCIATAS!

Como certamente se lembrarão os nossos leitores, durante a campanha eleitoral, uma das promessas do nosso "estimado" presidente, era a construção da Variante para a qual já tinha um percurso alternativo, embora com alguns troços do projecto inicial.
Agora tudo o indica, não passou de mais uma promessa. É que uma Variante é por natureza uma via rápida e por aquilo que se prepara, será tudo menos isso, conforme demonstraremos mais à frente.
Em tempos, a Câmara Municipal de Olhão, apresentou uma candidatura a fundos comunitários, que deixou perder, para a construção de um quartel novo para os Bombeiros. A Câmara dispunha nessa altura de um terreno, seu, entre a rotunda do Restaurante "O Monte" e o acesso à Zona Industrial de Marim.
Com Pina na presidência, a Câmara acabou por comprar um outro terreno, a norte daquele acesso, onde diz ir agora instalar o tal quartel de Bombeiros.
Acontece, que ambos os terrenos estão na faixa de protecção do traçado da Variante Norte à 125, como se pode ver na imagem que se segue.
Vejamos o que diz o Plano Director Municipal a este respeito, conforme imagem que se reproduz do Diário da Republica.
É interdita a construção nas seguintes faixas e áreas de reserva, destinadas a infraestruturas projectadas e programadas
Artigo 21º, alínea c): Corredor de 400 metros para implantação da Variante da EN 125 à cidade de Olhão.
Por isso, a Câmara Municipal de Olhão, está violando o seu próprio PDM. Quem diria?
Esta situação remete-nos para uma outra, que é a de saber por quanto foi comprado aquele terreno, já que nada se podia construir? E se era para instalar serviços de interesse do município, porque não foi objecto de expropriação? Ou será que foi antes mais uma negociata para aliviar o antigo proprietário, que de outro modo veria a sua propriedade desvalorizada?
Mas também se deve colocar a questão de saber como vai ser a tal Variante? Vai ser uma Via rápida ou apenas mais uma estrada? É que como via rápida não se perceberá como vão ser as saídas e entradas tanto da Zona Industrial de Marim, como a dos Bombeiros? E se for apenas mais uma estradeca, ninguém ou muitos poucos a utilizarão!
A Variante Norte à 125 foi inviabilizada pelo facto da autarquia, no passado, ter autorizada a edificabilidade em cima do traçado e faixa de protecção, mas agora é a própria autarquia a fazê-lo.
Pelos vistos a ideia da Variante caiu mal se percebendo porque o Pina veio anunciar a sua construção futura, quando é ele quem a está a inviabilizar. Como quando a esmola é farta, o pobre desconfia, a pressa dada para a justa construção de novas instalações para os Bombeiros, faz-nos pôr em causa o que na realidade se prepara.
É que as actuais instalações dos Bombeiros se inserem numa das melhores zonas de Olhão, a Avenida Bernardino da Silva, fazendo gaveto com a Rua da Olivença, e ocupando uma área considerável, bem apetitosa para alguns patos bravos.
No fundo, parece estarmos a assistir a mais uma grande negociata, anunciada como tendo sido uma trabalheira enorme para o sucesso.
Vão enganar outros!

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

OLHÃO: A AUTARQUIA DO DITADOR!

Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão! Vem isto no seguimento de posts anteriores, em que algumas pessoas coma mais olhos que barriga não compreendem o que se está a passar na nossa cidade.
Sempre defendemos que os espaços públicos devem estar ao dispor da população. Os passeios não foram criados para esplanadas nem outras formas de ocupação, mas sim para a circulação pedonal. Isto é ponto assente, embora aquilo a que assistimos no dia a dia, é à ocupação daqueles espaços sem o mínimo de respeito pelo peão.
Não se trata de pagar ou deixar de pagar a ocupação do espaço publico, permitindo que pelo pagamento aquele espaço posa vir a ser ocupado e enxotando o peão para a via de circulação automóvel.
O Regulamento de Ocupação do Espaço Publico obriga a deixar uma faixa para circulação pedonal, que permita a passagem de peões com mobilidade reduzida, para cadeiras de rodas, carrinhos de bebe e para os peões em geral.
Se alguém não cumpriu nem fez cumprir o Regulamento existente foi precisamente o presidente da câmara e isso ficou bem patente quando foi denunciada a ocupação da rua frontal à porta do meio do Mercado do Peixe, em que as pessoas que por ali queriam aceder aos Mercados, eram forçadas a dar a volta ao quarteirão.
Não se pense que a nossa bendita câmara, e muito especialmente o seu presidente, quer regularizar a situação, mas antes usa-la para angariar mais dinheiro para as suas vaidades.
Se é certo que há passeios que nada permitem, outros há que apesar de todo o espaço disponível, ele será sempre pouco quando se trata de fazer negócio, e é em nome desse negocio que tudo tem sido permitido, apesar de estar em flagrante violação do dito Regulamento.
Mas o nosso "estimado" presidente sabedor de que qualquer atitude nesse campo lhe retiraria os apoios de que tanto carece, pensou e encontrou maneira de dar a volta, lavando as mãos como Pilatos, de atirar o ónus para cima de terceiros.
Para isso, pretende criar o corpo de policia municipal, que está em discussão publica, a partir do momento em que foi publicado no Diário da Republica de 14/0272018.
A futura Policia Municipal terá de ser auto-suficiente, arranjando as verbas necessárias ao seu funcionamento, cobrando multas e mais multas, de tal forma que muitos ainda irão ter saudades do tal policia que foi transferido para Vila Real e que era um autentico cão de caça da multa.
Painéis de publicidade, esplanadas, toldos, sombrinhas e muito mais darão o mote para multas e mais multas, onde até os "arrumadores" de carros serão, como têm sido, alvo de processos de contra-ordenação. Para aqueles que ainda têm duvidas quanto a esta matéria, consultem o site da autarquia em http://www.cm-olhao.pt/municipio/documentos/category/67-editais-avisos e verão a quantidade e a que propósito são levantados processos de contra ordenação.
E como se isso não bastasse, pensa-se em transformar as principais zonas da cidade, num enorme Big Brother, instalando câmara de vídeo - vigilância nas Avenidas 5 de Outubro, e da Republica e ainda na Rua do Comercio, aqui talvez o único local da cidade que merecesse esse tipo de vigilância, por se tratar de uma zona pedonal, pouco habitada e de muito comercio. Já quanto à 5 de Outubro, lembramos que é nela que está instalado o posto da PSP.
Mas no fundo o que está em causa, é a limitação dos direitos, liberdades e garantias consignados na Constituição da Republica Portuguesa! É o aumento da repressão, da censura a que alguns baterão palmas contra as quais um dia se vão insurgir. Que o digam os estabelecimentos da 5 de Outubro se forem obrigados a cumprir com o exorbitante tarifário de ocupação do espaço publico.
Votem no Pina, que este é o caminho certo!

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

OLHÃO: VÃO ROUBAR PARA A ESTRADA!


O Regulamento Municipal de Ocupação do Espaço Publico já tem tempo mais que suficiente para ter sido aplicado. Aliás no ultimo verão, apoiantes do Pina, e agora na administração da Mercados de Olhão, clamavam bem alto pela aplicação daquele regulamento na Avenida 5 de Outubro onde o desprezo pelos peões era mais do que evidente. Nada aconteceu!
Mas isso foi antes das eleições. e o Pina agora precisa de fazer dinheiro a todo o custo, nem que para isso tenha de ir às algibeiras mais pobres. Pode é encontrar algum bolso roto e descobrir algo mais que uns trocados.
E tanto assim e que já estão na rua os serviços de fiscalização a perseguir os mais desgraçados, a tentar uma cobrança difícil, porque não há dinheiro para tanto roubo.
As imagens de cima reportam dois estabelecimentos muito próximos, ligados á restauração, na Rua Almirante Reis, e nelas são visíveis os pequenos painéis onde afixam as ementas, de baixo custo diga-se.
Pois bem, a fiscalização não esteve de modas e no cumprimento das ordens superiores, argumentando com o tal regulamento, exige o pagamento de uma licença para manter os pequenos painéis, a troco de quarenta euros mensais. Com isto não estamos a dizer que são os fiscais quem fica com o dinheiro mas tão só que as pessoas terão de ir à Câmara requerer a licença para os utilizar.
Para alem do exagero que é pagar quarenta euros por um painel de setenta centímetros de altura e meio metro de largura, gostávamos de saber porque perseguem aqueles que menos posses têm e não perseguem os que mais podem.
A 5 de Outubro, no dizer do Pina e de toda a cambada que o apoia, é uma zona de excelência para o turismo onde as oportunidades de negocio campeiam e como tal, tendo em conta a possibilidade de crescimento, seria ali que as tarifas deviam ser mais elevadas, embora todas elas estejam exageradas.
Quando um estabelecimento de 5 de Outubro não faz dinheiro para pagar as tarifas, como poderão os outros espalhados por essa cidade fora e com mingua de clientes, pagar aquilo que a principal zona de negócios não pode, não consegue ou não quer pagar?
Porque andam os fiscais nestas zonas e não atacam onde há mais poder de compra?
A aplicação deste tarifário é só mais um dos muitos roubos praticados por políticos sedentos do sangue dos mais desfavorecidos.
Haja vergonha. Vão roubar para a estrada! 

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

OLHÃO: NOVO ASSALTO APROVADO!

Bem se esforçam os nossos autarcas em denegrir quem denuncia as suas patifarias mas continuamos no mesmo rumo que desde o inicio traçámos, pondo a descoberto os sucessivos assaltos aos munícipes que estão na base do "sucesso" da gestão camarária.
Como já dissemos, o Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé pronunciou-se pelo regresso do tarifário da aguas e resíduos ao do ano de 2012. E não venham dizer que foi o Ministério Publico, porque foi uma decisão do Tribunal, embora ainda que não tenha transitado em julgado pela via do recurso interposto pelo bando criminoso que comete toda a sorte de crimes anti-populares.
Nada que impedisse estes assaltantes de voltarem à carga, aprovando um novo tarifário para 2018, com entrada em vigor a 1 de Janeiro.
Recordemos um pouco do historial desta bandidagem em matéria de tarifários. Depois de aprovado o tarifário de 2012, que não consta no site da Ambiolhão, chegámos ao ano de 2013, ano em que haviam eleições autárquicas, razão pela qual nesse ano não procederam a aumentos. Tal como não o fizeram em 2014, também pelas mesmas razões, porque o tarifário teria de ser aprovado antes do final do ano e poderia ter impacto nas eleições. Mas não só, porque em 2014, e já com a muleta do Eduardo Cruz, actual presidente do conselho de administração da Mercados de Olhão, havia que arranjar lugar para o cunhado do Pina e o pessoal logo iria dizer que o aumento serviria para pagar o vencimento daquele.
Em 2015 assistimos a um brutal aumento do tarifário para cobrir as quebras dos dois anos, 2013 e 2014. Daí para a frente, os tarifários têm vindo a ser aprovados de forma ilegal e por isso o Tribunal entendeu que deveriam regressar às origens. O Pina tem a mania que manda em tudo e por isso passa por cima dos procedimentos de Lei, esquecendo que existe um Código de Procedimentos precisamente para que sejam cumpridos diversos requisitos, desde logo o acesso à informação.
Percebeu o Pina que uma das formas de evitar o controlo era o de dificultar o acesso à informação e que a melhor maneira de o fazer, seria alterando os sites das empresas e até da própria câmara. Cada alteração dos sites, em principio faz desaparecer um conjunto de documentos, essenciais para uma melhor analise das situações.
E foi por isso que os sites das empresas municipais foram todos alterados, pelo que no da Ambiolhão, o tarifário mais antigo visível remonta a 2016, impedindo-nos de estabelecermos a comparação do tarifário de 2018 com o que estava em vigor em 2012, e ver-se assim qual a diferença.
As alterações do tarifário obedecem a determinadas regras e não podem ser feitas apenas porque o pequeno traquinas assim o quer. A manter-se a decisão recorrida do Tribunal Administrativo, também o aumento para 2018 cairá por terra, já que terá de ter em conta as regras que deveriam ter sido cumpridas e não o foram.
De qualquer das formas, podemos dizer que vem a caminho mais um agravamento das condições de vida pessoas, roubando-lhes cêntimo a cêntimo dos seus magros salários. E está aprovado por esta maioria absoluta.
É isso que incomoda o Poder, é saber que não nos calará. Pina vai de vitoria em vitoria para a derrota final e nós estamos cá para lhe dar o empurrão que falta.

sábado, 10 de fevereiro de 2018

OLHÃO: SIMPLESMENTE PULHAS!

Ontem foi publicada com algum atraso, uma noticia atrasada e que pode ser lida em http://www.sulinformacao.pt/2018/02/tribunal-de-faro-arquiva-processo-contra-ex-presidente-da-camara-de-olhao-francisco-leal/.
A noticia não corresponde à verdade, excepto quanto ao arquivamento, porque tudo o mais é uma tentativa de denegrir quem acusa os autarcas de indícios de corrupção e não só. Mas vamos por parte e vejamos o que realmente se passou.
Em primeiro lugar, a Câmara constitui-se assistente, sendo representada por dois advogados que mais pareciam ser defensores dos arguidos do que estarem a lutar pelos interesses da autarquia que representavam, nada fazendo pela condenação dos arguidos.
A arquitecta Ditza Reis aparece no processo sem que alguém a tivesse citado, mas fruto da investigação levada a cabo pela Policia Judiciária e Ministério Publico, no que foram acompanhados por uma equipa da Direcção Geral do Território, que detectou aquilo que considerou ser lesivo do município. Não foi qualquer denuncia particular como pretende dizer o canalha em presidente da Câmara. E mesmo que assim fosse, para que fosse constituída arguida, o Ministério Publico lá teria de ter as suas razões.
Também não foram absolvidos da acusação mas antes não foram pronunciados, não por falta de provas como vêm dizendo, mas por subsistirem duvidas na aplicação do Regulamento Municipal da Urbanização e Edificação, o quer é um bocadinho diferente. Para tal, contribuíram o rol de testemunhas constituído por técnicos ligados ao arco do Poder, que abonaram a favor dos arguidos e puseram em causa da aplicabilidade daquele Regulamento.
Aquilo que o pirata em presidente da câmara, pior ainda que o traste anterior, deveria dizer é que nas partes que previamente foram arquivadas, havia matéria para entalar a arquitecta, mas porque a nossa guerra não é contra os funcionários mas sim contra aqueles que usam e abusam do Poder para fazerem aquilo que muito querem e entendem.
Porque por exemplo, no caso do hotel, tem dois pisos de cave quando no alvará de loteamento do Porto de Recreio, está previsto apenas um piso; mais, a área da cave, ainda de acordo com o Loteamento, é igual à área de implantação do prédio quando na realidade excede largamente aquela. E saiba o Pina que em qualquer momento o processo pode ser reaberto por haver novas provas.
Claro que esta noticia não é inocente, já que já se passou tanto tempo sobre a decisão do Tribunal de Instrução Criminal. Ela visa essencialmente, desviar a atenção da decisão do Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé que manda regressar o tarifário da agua ao que estava em vigor em 2012.
A manobra é simples, descredibilizar esta ultima noticia, em que a comunicação social regional, habituada a fazer fretes ao Poder político local de quem depende, nem uma palavra publicou.
Os pulhas do arco do Poder nunca deixarão de ser pulhas e vão continuar a tentar denegrir aquilo que o cidadão anónimo denuncia.
SIMPLESMENTE, PULHAS!

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

OLHÃO: CARNAVAL ENGUIÇADO!

Há muitos anos atrás, os professores do ensino primário em colaboração com os educandos dos alunos, encetaram a tarefa da celebração do carnaval por parte dos alunos. Para tal utilizavam materiais a reciclar, convertendo-os em fatos carnavalescos.
À época, as crianças conviviam com as populações residentes nas imediações das escolas, redundando num sucesso para todos, professores, educandos, alunos e populações.
Como vai sendo habito, a Câmara Municipal de Olhão, abocanha todas as iniciativas de raiz popular, passando ela a pretender organizar e colher os méritos das iniciativas de terceiros. Nenhum mal viria ao mundo por isso, mas...
A partir do momento da envolvência da autarquia no processo, deixou-se ou minimizou-se a reciclagem de trapos, roupas antigas ou plásticos como forma de arranjar fardas de baixos custos, mas não menos interessantes. e passaram a usar-se fardas compradas, com custos acrescidos para os pais dos alunos, muitos deles a atravessar dificuldades.
Se a Câmara quer de facto organizar o Carnaval Infantil de Olhão, bem podia, depois de saber quantas turmas participariam, encomendar a um fabricante ou armazenista tantos modelos de fardas quantas as turmas participantes, fazendo baixar de forma significativa os custos para os pais, por um lado querendo satisfazer os desejos dos miúdos mas por outro confrontados com as dificuldades que enfrentam no dia a dia.
Mas também devemos ter em conta, que qualquer que seja a data do carnaval, ele ocorre sempre mas sempre, no Inverno, uma época de instabilidade atmosférica, pelo que a autarquia devia ter previsto um plano alternativo para que os miúdos pudessem fruir das fardas entretanto compradas. Lembramos a este propósito que a autarquia tem o Pavilhão Municipal onde os miúdos podiam desfilar com os pais a assistir nas bancadas, isto a titulo de exemplo. E como já é do conhecimento publico, a Câmara Municipal de Olhão, num negócio muito escuro, alugou as instalações da Bela Olhão, onde também e talvez com mais condições que o próprio Pavilhão, podia abrigar as crianças da intempérie, se disso fosse caso.
Os pais gastaram o dinheiro e os filhos darão a volta à escola se o tempo permitir, regressando ao passado mas desta vez com mais custos.
Tanto conselheiro, tanto consultor, tanto avençado e ninguém é capaz de indicar ao menino presidente qual o caminho certo, porque o dele está errado!
O Carnaval dos miúdos é que ficou enguiçado com a decisão do Pina!

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

OLHÃO: CAMBADA DE LADRÕES!

Há muito que vimos denunciando as práticas irregulares e ilegais do Grupo Município de Olhão. Tomámos agora conhecimento de mais uma habilidade na arte de roubar os munícipes através da cobrança ilegal na factura da agua, saneamento e resíduos sólidos,
Apresentada uma queixa ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, por dois munícipes, o Alcino Gramacho Norte e Domingos Terramoto, por aumentos irregulares, veio aquele Tribunal decidir que os aumentos foram ilegais, devendo por isso os tarifários regressarem aos praticados no ano de 2012. Não se fala na devolução do dinheiro cobrado ilegalmente, mas o processo abre porta a isso, com a autarquia, caso se mantenha a decisão após o recurso apresentado por esta, e será muito o dinheiro cobrado assim.
Sempre dissemos e manteremos que as empresas municipais deveriam ser extintas e municipalizados todos os serviços e acabar de vez com a feira de vaidades e mordomias concedidas através delas.
Não foi com espanto que assistimos à contratação de um consultor de gestão, quando a empresa responsável está dotada de departamentos para tudo e mais alguma coisa, e no seu concelho de administração constar alguém que se gaba de ser economista, o também presidente da Câmara Municipal de Olhão. Ainda há péssimos economistas!
A verdade é que durante os anos de 2015, 2016 e 2017 roubaram da algibeira dos munícipes muito dinheiro e nem por isso fizeram as obras que as redes de agua e saneamento tanto carecem, mas gastaram-no na feira de vaidades de todos conhecida.
Se forem obrigados a devolver o dinheiro roubado aos munícipes, a empresa Ambiolhão pode entrar em colapso, com culpas para os decisores que engendraram tais aumentos à revelia da Lei. À excepção do BE, todos os restantes partidos representados nos órgãos sociais com o voto favorável ou pela abstenção, aprovaram os aumentos postos em causa. Na arte de roubar o munícipe todos estão de acordo, porque de alguma forma acabarão por beneficiar do sistema, seja arranjando tachos e panelas para amigos, camaradas e outros.
Já sabíamos que tínhamos na pessoa do presidente um Master Chefe. Já sabíamos que havia muitos especialistas em arranjar tachos. O que não sabíamos é que houvesse tantos paneleiros a arranjar estas panelas.
E agora? O Povo de Olhão vai reagir aos ditames desta corja? Ou vai amochar e permitir a continuação do roubo?
CAMBADA DE LADROAGEM!
REVOLTEM-SE, CACETE!

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

OLHÃO: ESCOLA MAL PARIDA!

A Câmara Municipal de Olhão, através dos seus principais responsáveis, presidente e vereação, já nos habituaram ao incumprimento de todas as promessas, particularmente as feitas em vésperas de actos eleitorais.
Desde há vinte anos que estão prometidas obras na Escola Básica nº 5, vulgo do Bairro Marechal Carmona e assim vai continuar por mais alguns anos, a crer na nota enviada aos encarregados de educação dos alunos daquela escola, assinada pelo vereador com o respectivo pelouro.
Cabe-nos dizer que os alunos do primeiro ciclo com idades compreendidas entre os seis e os dez anos, foram misturados com os do segundo ciclo, de idade mais avançada, e estão a receber aulas em contentores, o que nesta altura do ano não será o mais aconselhável. Um sacrifício exigido mas que deveria ser de mais curta duração, se a autarquia tivesse o mínimo de respeito pelas crianças e seus encarregados de educação.
Diz a nota que as obras deveriam ser iniciadas em Novembro de 2017,´após as eleições autárquicas, mas não o foram por exclusão de todas as empresas concorrentes. Ora a autarquia ao dar inicio ao processo, e se estivesse de boa fé, teria desde logo verificado das condições das empresas concorrentes, isto é se reuniam os requisitos necessários à participação no concurso e impedindo a sua participação no concurso. Deixar seguir para concurso sem verificar se os procedimentos eram ou não os adequados e deixar que fosse o júri a tomar a decisão de anular o processo, foi um acto premeditado que visava protelar o inicio das obras sem deixar de as apresentar como um trunfo eleitoral, ainda que adiadas até ver.
Face à anulação do primeiro concurso, outro se seguiu, já depois das eleições, mas ainda sujeito ao visto do Tribunal de Contas, ou seja mais uns meses a acrescentar aos que já se passaram. De nada serve virem dizer que ainda será este semestre, quando sabemos a morosidade dos pareceres daquele Tribunal, e que as obras nunca estarão concluídas antes do ano lectivo 2019/2020, com todos os transtornos que isso implica para os miúdos que frequentam a Paula Nogueira.
Bem de mais, sabiam os eleitos locais que assim seria mas enganaram, mentiram descaradamente aos encarregados de educação anunciando que seria uma medida passageira.
Insistem os nossos autarcas, para justificar tamanho atraso, o valor da obra sem apresentar o projecto e que nos daria uma visão mais correcta. É que dois milhões de euros em construção, é muito dinheiro, que dava para construir um edifício com uma área superior bem às instalações da Conforama. Ou também aqui haverá gato? Falta saber quem foi a empresa ganhadora e as suas ligações aos nossos autarcas.
Queremos ainda lembrar que foi com este tipo de intrujices que o falso partido socialista e particularmente António Pina ganharam as eleições com os resultados de todos conhecidos. Promessas e mais promessas, sempre adiadas.
Que tal esta paixão pela Educação?


terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

OLHÃO: EMPRESA MUNICIPAL ESCURA!

Que o grupo empresarial Câmara Municipal de Olhão é um sorvedouro de dinheiros para distribuir pelos acólitos do nosso estimado Pina, já sabíamos, mas deviam ter muito mais cuidado na forma como o fazem porque há coisas cujo descaramento é de tal ordem que qualquer pessoa de bom senso duvida das boas intenções de quem gere os destinos do município.
Na imagem acima, reproduz-se parcialmente a celebração de um contrato de aquisição de serviços de consultoria de gestão para a Ambiolhão, mal se percebendo o que se pretende com isto e muito menos se encontra uma justificação adequada a não ser o "pagamento" do apoio político concedido à candidatura do Pina.
Nesta casa é tudo à grande e à francesa, como se costuma dizer. Depois da contratação do cunhado para director financeiro, eis agora mais um dos capangas do Pina a obter um contrato pelo qual vai receber, em média mensal 2950.00 euros acrescidos de IVA. E viva o rico!
Não pondo em causa os méritos profissionais do contratante, engenheiro de construção civil, mal se percebe que lhe seja proposto um contrato na área de gestão para o qual deveria ser contratado um profissional da área da economia, com a cadeira de gestão. Mas mesmo assim já era questionável a necessidade de tal contratação.
O contratado foi deputado municipal e porta-voz pelo partido no poder autárquico, tendo cessado funções no final do mandato anterior. E como já nos vamos habituando neste País, mais vale ser ex político do que exercer funções. Basta olhar para a lista de ex políticos instalados nos melhores lugares de topo de empresas publicas ou privadas, tal o nível de promiscuidade existente entre os políticos e as actividades económicas.
Qualquer pessoa que tenha acompanhado as peripécias das ultimas eleições autárquicas, perceberá o que está por detrás desta contratação e a forma como foi possível ao Pina obter a confortável maioria absoluta, que lhe dá o poder de proceder a estas jogatanas.
Lamentável é o facto de ser o cidadão anónimo a ter de suportar os custos destas negras ambiguidades, com a factura da agua não parar de aumentar, para alimentar as vaidades presidenciais e os bolsos de alguns mais chegados.
Tenham vergonha!

domingo, 4 de fevereiro de 2018

RIA FORMOSA: QUE PLENÁRIO, QUE FORMAS DE LUTA?

Ontem de manhã, realizou-se mais uma assembleia das associações de moradores dos núcleos dos Hangares e do Farol, estando em discussão a tomada de posse de 22 casas naqueles núcleos.
Pouco ou nada transpirou daquela reunião, a não ser o lançamento de uma campanha de fundos para promover mais uma providência cautelar, que até poderá ser colectiva, já que os fundamentos são idênticos.
A nós, que corremos por fora, já que não temos interesses materiais nas ilhas, e por isso termos uma visão diferente, sempre nos pronunciámos contra as demolições e continuaremos a fazê-lo, embora tenhamos as nossas divergências quanto à atitude dos envolvidos.
O Domínio Publico Marítimo (DPM) abrange as praias e como estamos perante ilhas, algumas pessoas entenderam erradamente que não era DPM. O conceito de praia, é a acumulação de sedimentos não consolidados. Sendo assim, parece não restar duvidas quanto ao facto de estarmos perante uma ocupação do DPM.
As áreas do DPM podem ser ocupadas perante a emissão de um titulo de utilização, que é o que falta aos moradores das ilhas, sendo essa a questão principal. Com a emissão do titulo de utilização, os moradores ficavam obrigados ao pagamento das respectivas taxas, o que ninguém reclama.
Porque no meio disto há uma serie de pessoas que alegam que alguns moradores alugam as suas casas e não pagam impostos sobre esses rendimentos, devemos dizer que isso é um problema fiscal e que compete à fiscalização tributária, não tendo qualquer interferência coma legalidade da ocupação do DPM.
Na pagina 4996 do Diário da Republica que aprova o Plano Regional de Ordenamento do Algarve de 2007, pode ver-se que aquele Plano manda proceder à cartografia do DPM; em 2009, e com a assinatura de Sebastião Braz Teixeira, a Administração da Região Hidrográfica do Algarve, foram elaborados os estudos para a Delimitação da Linha de Preia Mar de Aguas Vivas Equinociais, a partir da qual se contariam os 50 metros da margem, fixando a faixa do DPM. Por alguma razão, a cartografia que deveria ter sido publicada até final do ano de 2013, nunca conheceu a luz do dia.
Também já se percebeu que as demolições nas ilhas barreira, não cumprem objectivos ambientais, embora seja essa a justificação dada, mas antes, permitir a libertação das melhores áreas para fins turísticos. E essa é a razão, porque se faz um POOC, sem audição publica, de viva voz, das populações interessadas.
É pois da conjugação de um Plano de Ordenamento feito nas costas das pessoas, e na ausência de um titulo de utilização, que são determinadas estas demolições. Mas acontece que toda a costa algarvia, está enxameada de construções em DPM, a maioria das quais não tem qualquer titulo de utilização, e algumas em violação dos Planos de Ordenamento, estando por isso nas mesmas condições das ilhas barreira. Então porque não demolir também essas?
Porque essas construções foram autorizadas indevidamente pelas autarquias, obedecendo à pressão turística/imobiliária, onde são utilizados milhões para a sua construção mas também para obter um licenciamento indevido, nem que seja debaixo de um Projecto de Interesse Nacional, um eufemismo para passar por cima de toda a legislação.
É a política, com ou sem corrupção, a todos os níveis da administração publica a funcionar, tratando o cidadão de forma diversa consoante a sua condição financeira.
No meio disto, houve uma pessoa que se destacou, apanhando banhos de multidão, não para salvar a sua casinha, mas em defesa do camaleão contra o inimigo Passos Coelho. Pessoa essa que prometia invadir Lisboa em defesa das casas.
Chegados ao governo Costa, a pessoa calou-se e empurra agora os moradores para a Assembleia Municipal de Faro, contrariando o posicionamento até à tomada de posse do actual governo.
Porque se trata de separar o trigo do joio, está na altura dos moradores das ilhas se manifestarem junto à Câmara ;Municipal de Olhão e saber qual a posição do seu presidente quanto às demolições; está também na altura de confrontar outro charlatão, um tal Luís Graça e saber o que pensa sobre este assunto. Desmascarar estes intrujas da política é essencial para dar inicio a uma nova abordagem do tema. Como chegarão à conversa contra as demais entidades envolvidas, se nas suas costas, o presidente da câmara e o deputedo Luís Graça mexerem os cordelinhos em sentido contrario?
ACORDEM! 

sábado, 3 de fevereiro de 2018

RIA FORMOSA: O CRIMINOSO MINISTRO DO AMBIENTE

As demolições nas ilhas barreira da Ria Formosa voltam a estar na agenda do governo sob a batuta do criminoso ministro do ambiente, ao mesmo tempo que se verificam outros atentados ambientais na região algarvia.
O ministro do ambiente é o responsável político pelo ambiente nesta republica de bananas e deve assumir as culpas de quem sob a sua tutela os crimes praticados.
A Agência Portuguesa do Ambiente é uma instituição que está debaixo da alçada do ministro e tem, entre outras coisas, a responsabilidade de emitir as licenças de descarga das Estações de Tratamento de Aguas Residuais. Cabe-lhe por isso a responsabilidade, sempre declinada, de fiscalizar da veracidade dos resultados analíticos das descargas, que ficam nas mãos dos detentores das licenças. E isso tanto acontece com as ETAR da Ria Formosa, como com as ETAR das celuloses que têm destruído o Rio Tejo. Assim, na Ria Formosa somos brindados, todos os dias, com enormes quantidades de matéria orgânica e nutrientes como o fosforo que aceleram o crescimento de algas, como as populações ribeirinhas do Tejo, são brindadas com toneladas de cloro e matéria orgânica. O cloro é incompatível com a vida no meio aquático, matando vegetação e peixe como a matéria orgânica vai apodrecer os fundos.
E o ministro, que deve ter engolido algum osso, sussurra, engasga-se e cada vez que abre a boca diz asneira!
No passado dia 24 de Janeiro, a mando do ministro, foi informado o secretário de estado dos assuntos parlamentares de que não estava previsto nenhuma intervenção na zona de Cacela Velha. Foi o Polis que abriu uma barra, naquilo que é designado o "fundo de saco" da Ria Formosa, contrariando todos os estudos técnicos sobre o assunto.
Na comunicação do ministro. pode ler-se que aquela barra foi aberta para permitir a circulação da agua entre ela e a barra do Lacem, quando no caso da Fuzeta se dizia que não podiam haver duas barras abertas na mesma zona por concorrerem uma com a outra. Resultado, ao primeiro vendaval, as aguas começaram a galgar a nova barra de Cacela e foram espraiando tido o cordão dunar para dentro da Ria, matando toda a vida que ali existia.
Aquilo que se pedia, era tão só uma operação de dragagem para reposição do cordão dunar, que o ministro vem enjeitar sem dar qualquer razão para tal. Já percebemos o porquê. É que o cordão dunar pode vir juntar-se a margem terrestre e formar uma praia, tão apetecível para fins turísticos, e os operadores locais ficam muito satisfeitos com isso. Esquecem é que as aguas podem chegar à barreira de arenito e provocar o seu desmoronamento.
Para o ministro não tem qualquer problema ambiental a destruição do cordão dunar da península de Cacela, omitindo que é a Ria Formosa que vai encolhendo, ao sabor dos interesses turísticos.
Por outro lado, a dita APA emitiu um titulo de utilização para a instalação de um restaurante em Albufeira, em zona onde chega o mar, mal se percebendo qual o conceito de risco invocado em situações semelhantes, desde que se situem a uma distancia inferior aos cinquenta metros, como no caso das 22 casas que vão ser jogadas abaixo nos núcleos do Farol e dos Hangares.
A verdade é que com a treta dos fundamentalismos ambientalistas, de saúde ou segurança, a repressão vai aumentando sobre as populações nativas, cada vez mais empurradas para os guetos da periferia e condicionadas no seu acesso à paisagem e à natureza pela via das condições económicas.
Tudo para o turismo e nada para os nativos!
Este ministro do ambiente já devia estar a ser investigado pelas ligações estabelecidas nas empresas onde trabalhou. Afinal foi ele o mentor dos estudos do POOC de má memória.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

OLHÃO: O CORTE DE AGUA

A Ambiolhão, EM mandou para a comunicação social regional, e bem, uma nota a anunciar mais um corte de agua, desta vez desde as nove da noite do dia 1 até às oito horas da manhã do dia 2, para proceder a uma intervenção de extrema complexidade, dizem.
Já aqui nos pronunciámos e vamos continuar quanto ao estado calamitoso das redes de agua e saneamento que todo o mundo vê menos os lideres da autarquia.
As redes têm na sua maioria, mais de cinquenta anos, e para alem de estarem envelhecidas não acompanharam o crescimento e como tal das necessidades da cidade. É raro o dia em que não se registam roturas ou esgotos entupidos, fruto da péssima gestão que tem sido praticada ao longo dos anos.
A Rua Almirante Reis é uma das vitimas do mau estado da rede de esgotos, que se agudizou com a ligação a ela, de alguns troços da rede de aguas pluviais, aumentando o volume de efluentes.
Sem falar no Bairro da Cavalinha, a zona compreendida entre a ex. Nacional 125 e a baixa de Olhão por um lado e entre a Rua 18 de Junho com a Almirante Reis, é o pão nosso de cada dia, assistir ao desventrar do alcatrão para remendar as condutas de agua, que não aguentam a pressão.
A intervenção programada não vai resolver este problema, mas apenas o das condutas do depósito de agua no Bairro 8 de Outubro. E aqui cabe-nos chamar a atenção para o facto que em meados do ano passado denunciámos daquele depósito apresentar sinais de degradação acentuada estando a verter agua, tal como se mostra na imagem acima.
O depósito de agua tem setenta anos e necessita de uma intervenção interior séria. A infiltração de agua vai oxidando o ferro que aumenta de volume e faz estalar o cintado de betão. Se não acudirem ao depósito, qualquer dia vamos ter um problema muito grave de abastecimento de agua e não será apenas por uma noite.
Visitando o local constatámos que o verdete regressou, sintoma de que continua no mesmo embora ainda não seja tão evidente como na altura em que obtivemos a imagem. Intervenção nenhuma porque o que fizeram foi uma operação de cosmética e apenas porque estávamos em vésperas de um acto eleitoral.
O mesmo se passa com a generalidade das infraestruturas de agua e saneamento, tudo obsoleto e a necessitar de renovação, renovação que não tem de ser feita num ano nem num mandato, mas que tem de ser faseada e calendarizada para que daqui a uns anos toda a cidade esteja servida de infraestruturas condignas de uma cidade em franco desenvolvimento. Não basta tapar as rugas das infraestruturas, é preciso uma operação plástica muito mais profunda, capaz de as regenerar.
E já agora que estamos com a colher na sopa, o tipo de desenvolvimento implementado ao longo dos anos, tem tido consequências graves que as pessoas não detectaram. Ao levar, e muito bem, a agua aos sítios mais recônditos do concelho, a autarquia deveria ter procedido de igual forma, levando o saneamento e isto porque as pessoas desses sítios ao ficarem servidas da agua, deixaram de utilizar os poços ou furos para o seu consumo mas passaram a utiliza-los como fossas, ligando-lhes os esgotos domésticos e com isso contaminando as aguas. 
Olhão precisa de colocar as infraestruturas como prioridade se é que quer chegar ao pelotão da frente do desenvolvimento na região algarvia. Continuar na mesma é cada vez afastarmos-nos mais dos que vão à frente.