http://www.aguasdoalgarve.pt/noticia.php?id=410
Recebido mais um despacho de arquivamento, desta feita pelo Ministério Publico de Loulé, que merece os seguintes comentários:
1- Seruca Emídio e Valente Graça, presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Loulé, mentiram ao Procurador-adjunto junto do Tribunal de Loulé, cientes que a impunidade dos titulares de cargos políticos se instalou neste País ou Republica de Bananas.
Mentiram quando dizem que o custo da agua para a Câmara Municipal de Loulé é muitas vezes superior ao custo do consumidor final, os munícipes.
No link debaixo poderão aceder ao Relatório e Contas da Águas do Algarve e ali verificar o preço da agua cobrado ao município, desde que insiram no motor de pesquisa do site Relatório e Contas.
No link de cima poderão constatar o Tarifário da Agua praticado em Loulé, e publicado em Diário da Republica.
Da analise de ambos podemos ver a mentira destes dois canalhas apostados no assalto às carteiras dos louletanos por um lado, mas também que os dinheiros recebidos foram utilizados para fins diferentes daquele a que se destinavam. Todos os anos, as autarquias elaboram os seus orçamentos onde são inscritas verbas em receitas e despesas das diversas rubricas, de entre as quais a AGUA. Ora, se os munícipes pagaram a continha da agua era suposto que a autarquia também a pagasse à Águas do Algarve, o que não aconteceu. Sendo assim, parece estar-se perante um caso de desvio de execução orçamental, que previa receitas e despesas, mas de que resultou na pratica apenas a receita e o dinheiro que deveria estar afecto à despesa foi aplicado noutras rubricas.
Pergunta-se para que servem afinal os orçamentos, se não são para ser cumpridos?
2- O Ministério Publico nem sequer se dignou ouvir o denunciante, optando pura e simplesmente por valorizar os depoimentos da canalha. É certo que para a instituição Ministério Publico, os órgãos do Estado são pessoas de bem. Mas as pessoas que compõem aqueles órgãos, está mais que provado, são uma cambada de cambalacheiros, pelo que o Ministério Publico, até acautelando os interesses do Estado que não dos seus agentes deveria investigar a fundo todos os indícios de eventuais crimes praticados pelos titulares de cargos políticos, os tais que afundaram o País e o Povo com desculpas como as destes dois mentirosos.
Porque razão o Ministério Publico não requereu o Relatório e Contas da Águas do Algarve e as Tabelas de tarifários? Será que o Ministério Publico teve medo de encontrar algo de errado que pudesse levar à destituição da canalha? Como pode o Mistério Publico aceitar a mentira fácil destes aldrabões?
3- O Ministério Publico é uma instituição hierarquizada, com obediência dos procuradores aos de grau superior e o dever de respeitar as orientações da hierarquia. Isto é, se a hierarquia determinar que não devem chatear os titulares de cargos políticos, os procuradores distribuídos pelo País fora, não chateiam a escumalha que rebentou com o País.
E é assim que há processos pendentes contra a Câmara Municipal de Olhão desde 2008, o que equivale a dizer que estão à espera da prescrição dos crimes. E depois queixam-se da falta de meios, quando são os cidadãos a denunciar os crimes dos políticos!
É certo que a legislação foi feita pelos políticos, para se protegerem dos próprios crimes. Tem um cunho de classe, a mesma classe parasitaria que tem enriquecido à custa do Povo. Até quando? Parece que isto não vai com palavras, nem queixas.
LOULÉ E OLHÃO, OS MESMO FILMES!
REVOLTEM-SE, PORRA.
2 comentários:
Salvaguardando com todo o respeito os sérios e honestos, será coerente considerar qualquer orgão, entidade..."pessoa de bem" quando dominado por uma quadrilha de bandidos?
Se fosse só este o mentiroso... Há muitos mais no Algarve, pagos com o nosso dinheiro para ocuparem os lugares que ocupam nos nossos municípios.
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