domingo, 13 de maio de 2012

OLHÃO: CAPITAL DO ESTERCO

Desde o inicio da presidência de Francisco Leal que Olhão tem vindo a ganhar protagonismo no seu desenvolvimento, tal como o tem afirmado o narigudo presidente. E, se é verdade que a vizinha Faro é a Capital do Algarve, Olhão passou a ser a CAPITAL DO ESTERCO.
As imagens obtidas de um ponto, outrora procurado e anunciado como local pervilegiado  de imagens do casario típico da cidade, tornou-se agora ponto indispensável de inspiração para a nobre arte de tratar algum do lixo. Tanto a nascente como a poente da ponte na Rua 18 de Junho são visíveis a quantidade de lixo espalhado ao longo do caminho de ferro. Bem sabemos que compete à Refer a obrigação de manter limpo o local, apesar da falta de civismo de algumas pessoas, mas também que o esterco politico acoitado na Câmara Municipal de Olhão, com responsabilidades no caso quando ali colocou uns moloks, devia e podia oficiar àquela entidade um pedido de limpeza do local ou então aplicar uma coima.
Depois de tantos anos apontado como cartaz turístico, eis que a Câmara Municipal de Olhão, inovadora,  e talvez inspirada no Projecto Algarve Central tenha descoberto uma nova forma de desenvolvimento, apostando em transformar a nossa cidade na mais porca da região. Apontar o Francisquinho como responsável pelo estado caótico da cidade sabe já a ranço, porque na sua esteira se perfilam uma nova geração de políticos com particular ênfase para o Pininha, que deviam prestar mais atenção ao que por aqui se passa. E não é só aqui que são visíveis estas pequenas lixeiras, que muitas outras há, espalhadas pelo concelho.
É verdade que o negocio do lixo não passa pelas mãos dos nossos autarcas e por isso o manifesto desinteresse no assunto, ao contrario do que acontecia com os negócios do betão, que movimentava milhões e aí sim eram lestos a agir, o que não significa que recebessem algumas alcavalas por fora (então eles eram lá capazes disso?).
Olhão precisa de uma mudança, mas atenção que do outro lado da oposição a fotografia também não é a melhor. A «oposição» camarária tem funcionado como muleta do Poder local, tudo lhe permitindo a troco de favores, especialmente por parte de Alberto Almeida, o tal que construiu um prédio de quatro pisos no meio de casas térreas, que "apanhou" uns metros quadrados de terrenos do município para construir umas arrecadações sem qualquer projecto, que promoveu uma construção dispersa em terrenos agrícolas utilizando uma planta topográfica fabricada e invocando razões po(n)derosas, que meteu o filho na Câmara e este construiu uma vivenda dispersa em terrenos abrangidos pelo Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa.
Olhão precisa mesmo de mudar e é urgente que o faça, correndo de vez com esta canalha que reparte entre si os benefícios indevidos de uma administração indiciada da pratica de crimes conexos aos de corrupção, beneficiando de uma justiça podre e também ela a precisar de mudança. 
REVOLTEMOS-NOS, PORRA!

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