As eleições na Grécia mostraram que o Povo grego, democraticamente, mostrou que não quer as medidas da troika. A democracia sempre foi apregoada pelos políticos no Poder mas sempre mostraram um total desrespeito pelos Povos. A União Europeia também nunca mostrou respeito pelas decisões dos Povos. No primeiro referndo na Irlanda, os governantes forçaram a realização de um segundo. Quando os resuktados não lhes convém, tomam essa opção. Agora qual será a posição da troika? Enveredar pela ditadura como forma de obrigar os gregos a cumprirem com as imposições e assim salvarem os bancos alemães e franceses? Ou vai aceitar democraticamente os resultados das eleições e mudar de rumo?
Na França ganhou um socialista, mas será isso mesmo que o Povo francês quis transmitir ou foi uma forma de dizer à Snrª Merkl que não querem a austeridade pela austeridade? Todos os analistas políticos convergem num ponto: os partidos no Poder são fortemente penalizados. Estamos de acordo. São penalizados porque todas as medidas, sejam de direita ou de "esquerda" são corklntra os Povos. Os governantes, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Parlamento Europeu não estão preocupados com as pessoas. Todos apostaram no betão e no alcatrão, todos se endividaram, todos criaram condições para os grandes bancos terem lucros fáceis e as empresas dos regimes enrtiquecerem. Agora tem o reverso da medalha.
Passos Coelho, como moço de recados da da nazi Merkl tem-se esforçado por cumprir à risca as ordens de Berlim. Assinou um Tratado sem consultar o Povo português. Tem o Povo português a obrigação de cumprir com esse tratado? Não! Nas previsões do próprio governo o investimento em Portugal vai diminuir nos próximos dois anos. Sendo assim, como vai haver crescimento? Como vai diminuir o desemprego? Cavaco Silva bem se esforça a apelar a consensos, bem tenta passar uma mensagem que não tem correspondência com a realidade. Todos nós sabemos que quando chega a época alta na hotelaria a taxa de desemprego baixa ligeiramente e volta a aumentar em Setembro/Outubro.
Caso a Grécia se torne ingovernável que perspectivas se colocam a Portugal? Os "mercados" vão cair em "cima" de nós, da Espanha e da Itália e formando uma "bola de neve" que não se sabe onde e como acabará. A França não tem uma "saúde" económica como tem feito crer. A Bélgica vai pelo mesmo caminho, bastando apenas a Espanha e a Itália "caírem" para toda a Europa "cair".
O que nos espera são convulsões sociais muito graves ou então ditaduras ferozes. Não tenhamos ilusões. Ou varremos estes governantes (os actuais e os ex) e criamos condições novas para o exercício da democracia ou "eles" põem-nos a mordaça pela força das armas...
4 comentários:
Análise muito lúcida. Tem autor?
Abraço
João Martins
blogue macloulé
Parque urbano de olhao
http://www.acbpaisagem.com/projectos/planeamento/parque-urbano-da-cidade-de-olhao
"Portanto, não os temais, porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se"
Mateus 10:26
Relações com a TROIKA??
Em caso de dúvida mostrar a esses senhores que é um erro,um enorme erro, confundir o povo português com muitos dos refinados pulhas que o têm governado.
Demonstrar a esses senhores que o povo português quando liderado por gente séria e competente já demonstrou ser igual e, quantas vezes, ultrapassar os melhores.
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