domingo, 27 de maio de 2012

OLHÃO: CÂMARA ESBANJADORA

A menos de uma semana das eleições para a concelhia de Olhão do partido que tem gerido o destinos do município depois do 25 de Abril, importa ver como se comportam estes caciques em tempos de crise e se merecem ou não o voto dos seus camaradas ou se estes optam por uma mudança que se exige de há muito pelas piores razões: indícios da pratica de crimes conexos aos de corrupção, violações sistemáticas do ordenamento, violações do Código da Contratação Publica, degradação e violação de legislação ambiental, entre outros.
A Câmara Municipal de Olhão, nesta fase critica que a sociedade portuguesa me geral e de Olhão em particular, continua a esbanjar, a delapidar os escassos recursos financeiros do município, com gastos que vão muito para alem da razoabilidade, da eficácia e da satisfação das necessidades da população olhanense.
Como se pode ver em http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/ajustedirecto/search.aspx a Fesnima EM não tem qualquer actividade digna de relevo desde 10 de Agosto de 2011, o que não a impede de ter um administrador remunerado com o salário de vereador quando podia e devia ser dirigida por administrador delegado, um vereador, porque para chulice basta um. Dois são demais.
A Mercados de Olhão, EM apenas apresenta dois ajustes directos como se pode ver em http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/ajustedirecto/search.aspx, o primeiro dos quais de 27/01/2009 no valor de 24.800 euros relativo à elaboração dos projectos de arquitectura e especialidades, quando este tipo de projectos é feito precedendo uma construção. O que terá corrido mal para só nesta altura fazerem aqueles projectos ou há marosca por traz disso? Já o contrato seguinte datado de 3/10/201 e no valor de 126.761.60 euros, destinava-se à reparação dos telhados e algerozes dos mercados. Posteriormente e já este ano a CMO estabeleceu um protocolo com a Mercados de Olhão no valor de 200.000 euros que se supõe ter sido para pagar a divida anterior, verba que aparece também integrada no Programa REGENERA. Falta ainda as "chaminés" que puseram nos telhados, mas que ninguém sabe quanto custaram mas que todo a gente do mercado do peixe sabe não resultar, tendo que voltar ao sistema de rega. A Mercados de Olhão todos os anos tem apresentado défices corrigidos por subsídios da Câmara mas continua com um administrador remunerado como se vereador fosse, quando podia e devia ser dirigida por um administrador delegado, um vereador. Para chulo, chego eu.
A Ambiolhão, a tal empresa que todos os meses nos assalta na conta da agua e metem nos quadros os funcionários que querem e entendem sem qualquer concurso para trabalhar noutros locais, também apresenta ajustes muito interessantes com se pode ver em http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/ajustedirecto/search.aspx. No mesmo dia, 15/11/2011, celebra dois contratos, um no valor de 75.000 euros para manutenção e reparação da grua, nova, que veio instalada na viatura nova, objecto do outro contrato no valor de 144.411.53 euros. Ainda a grua não tinha começado a funcionar e já estava prevista a sua avaria. Isto é que é prevenir. Esta foi a tal empresa que contratou um director financeiro com o salário de vereador.
Porque o presidente é burro tem que estar bem assessorado por oito funcionários como se pode ver em http://www.cm-olhao.pt/NR/rdonlyres/053D811B-1312-4108-BF3C-C9B728DF2241/0/2012_Mapa_de_Pessoal_CMO.pdf, alguns dos quais passam o tempo no café e o otario a pagar, fora aqueles que fazendo parte de outros quadros executam o mesmo papel. Os eleitos locais estão lá para a tomada de decisões politicas e nenhum destes vampiros dos olhanenses cumpre essa função, fazendo apenas parte do aparelho da propaganda, da contra-informação. Se estes calhaus políticos cumprissem o seu papel de servir o Povo e não o de se servirem, não precisavam destes staffs que consomem os parcos recursos da autarquia, para alem do que é gasto em festas, festinhas e festarolas.
Olhão precisa de mudança, não apenas de figurantes mas de politicas, que as que têm sido seguidas estão a pedir a revolta do Povo.
REVOLTEM-SE, PORRA!

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