quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

OLHÃO: CÂMARA CONTRA POVO

António Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão segue as pisadas do seu antecessor, o ditador fascista Francisco Leal, imitando-o em tudo, até na prepotência do uso do Poder contra o Povo.
No Orçamento chumbado no passado dia 30 em Assembleia Municipal estava inscrita uma verba de 9.000.000 de euros relativa a alienação de património. Metade dessa verba poderá ser real, mas...
Na verdade, e tal como havíamos denunciado em 2009, altura em que Francisco Leal se preparava para alienar o loteamento da Câmara junto ao posto da Policia e recusando-se a celebrar as escrituras com os adquirentes das fracções que recorreram aos serviços de advogados para o obrigar a cumprir com os contratos-promessa, a Câmara tem estado em negociações para alienar aquele loteamento por 4,5 milhões.
António Pina tem mantido este negocio no segredo dos deuses porque sabe que contará com a oposição dos condóminos e não só. É que, se agora servia para dilatar as receitas previstas no Orçamento, mais tarde invocava a necessidade de um empréstimo para proceder ao realojamento das famílias que ali residem. Ou seja, as receitas agora arrecadadas eram para gastar a alimentar as vaidades camarárias e mais tarde continuava a politica de endividamento da autarquia.
Feitas as contas, o realojamento das famílias custaria no seu total, tanto quanto recebia a Câmara Municipal, num negocio senão ruinoso pelo menos muito pouco transparente e ao serviço de grandes interesses.
Entretanto quem sofreria com isso eram as famílias, que seriam realojadas na periferia e desinseridas do seu quotidiano, em mais um gueto tão ao gosto da nossa Câmara, reduzindo ainda mais o núcleo de olhanenses residentes na zona poente de Olhão, confinados depois às Barrequinhas Sul.
Mais, com tanto terreno disponível na zona, porque carga de agua é que a Câmara aposta na venda daquele loteamento, senão com o objectivo único de correr com os últimos resquícios da população olhanense?
Quando António Pina aposta na intervenção do Polis na zona poente de Olhão, ele não está a prestar um serviço à população de Olhão mas sim a interesses privados que indirectamente tomaram o Poder. Embora a extremidade poente de Olhão precise de uma intervenção, a primeira tem de partir da Câmara transferindo os serviços que ainda estão na sua "horta" para local mais condizente.
Resumidamente, a Câmara Municipal planeia um negocio no qual não obtém qualquer vantagem, pelo contrario; aumenta o endividamento da autarquia; manda as famílias para um gueto a construir; desertifica a zona poente na época baixa.
Os moradores do loteamento dos Saltitões saberão dar a resposta a António Pina!
REVOLTEM-SE, PORRA!

1 comentário:

Anónimo disse...

Entao quer dizer que o presidente quer mandar a baixo aquelas casas ao lado do hotel?
Hummm tenho ca pra mim que deve de ser ou algum negocio daqueles amigos dele que iam fazer um bar lá em frente ao hotel e que secalhar vão mas é fazer ao lado do hotel,digo eu,nao sei.
Ate porque nao sei como ta esse negocio que também ninguém sabe muito bem como foi feito,pois segundo ouvi dizer foi feito por um concurso que so quem ganhou é que sabia que havia...bruxo ;) assim na havia mais quem concorresse e so ganhavam eles...deve ser pa fazerem uma tasca,pois como andam sempre juntos nos comes e bebes,devem tar a ver como para abrirem uma também.
Ca pá gente é que ninguém deixa fazer nada,nunca ha autorizações,faltem sempre papeis e ha sempre alguem que ja tinha se chegado a frente primeiro pa ficar com as coisas.
So que ver o que vão fazer com os viveres,se na resolvem o problema da limpeza eu depois logo vou ver como ficam os deles se fiquem bem e os nossos nao deixam apanhar as amejoas e as ostras,vames todes apanhar dos dele e vender ou vames pa porta da camara pedir de comer e chamamos as televisões pa verem o que eles fazem com o nosso trabalho e o nosso ganha pao.