Há uns meses atrás, os autarcas de Olhão ameaçavam impedir a circulação de pesados na Estrada Nacional 125, caso não avançasse a construção da Variante Norte à 125. E agora que vão fazer?
O traçado da Variante estava definido na Planta do Plano Director Municipal e o regulamento daquele plano apontava uma faixa de 400 metros como non edificandi, o que não impediu que fossem autorizadas algumas construções.
Aliás, e tal como se pode ver no despacho de arquivamento proferido pelo Ministério Publico, quatro dessas construções "aparentam" violar o Plano Director Municipal, mas porque ficavam sujeitas a acções de expropriação, dá-se como não havendo intenção de beneficiar alguém.
Em relação a esta matéria, que ainda está sob a alçada de um processo administrativo, temos a dizer que os terrenos assim edificados estavam sujeitos a parcelamento que não se sabe, um dia se saberá, como foi feito se é que foi feito, e com autorização de quem.
Já o dissemos muitas vezes e continuaremos a bater nesta tecla quantas forem necessárias, que os antigos proprietarios nada conseguiam fazer, vendo-se obrigados a desfazer-se do seu património por valores irrisórios, para que terceiros, com conhecimentos na autarquia, enriquecessem de forma ilícita e rápida.
Também constatamos que a justiça tem dois pesos e duas medidas, porque o Ministério Publico ao ser confrontado com diversas construções em violação dos planos de gestão territorial, não pode excluir a intenção dos benefícios decorrentes de uma tal autorização dada a automática valorização dos solos, o que se traduz de imediato num beneficio.
Para se apurar mais e melhor, seria necessário saber quem foram os gabinetes de arquitectura que assinaram os termos de responsabilidade e as suas ligações ao departamento de urbanismo da Câmara Municipal de Olhão.
Também neste caso, houve situações dos técnicos camarários a pronunciarem-se de forma desfavorável, mal se percebendo como é que a justiça esteve bem no processo Macário Correia e depois está tão mal aqui. Dois pesos e duas medidas de uma justiça à portuguesa.
O traçado da Variante desde muito cedo que ficou enguiçado, com a Câmara Municipal de Olhão a autorizar construções onde não devia nem podia, mas porque tinha a plena consciência de que a Variante não era para levar a serio, apesar da falta que fazia e faz.
Como resultado dos embroglios arranjados, o traçado da Variante foi submetido a processo de Avaliação de Impacto Ambiental que culminou com a DECISÃO DESFAVORÁVEL, datada de 8 de Agosto de 2013, como se vê na imagem de baixo, mas que os nossos ex e actuais autarcas sempre esconderam do Povo de Olhão porque estávamos em vésperas de um acto eleitoral.
Sabe-se agora que não há Variante e o mentiroso presidente está calado como uma múmia, quando a cidade fica a perder, com o transito caótico na Avenida D. João VI.
REVOLTEM-SE, PORRA!
2 comentários:
Enganaram as pessoas abotaram-se com envelopes diziam que iam bloquear as estradas.
mentira atrás de mentiras para tantos crimes cometidos em cima do traçado original da Variante em Olhão
O culpado desta situação é só uma pessoa, o antigo Presidente que só fez asneiras, promessas nunca compridas, que deixou esta pobre Terra cheia de dívidas e agora pirou-se( corrido) para longe? será que não haverá uma justiça, que castigue esta gentalha pelos actos cometidos durante 20 anos, será que esses atentados ficarão impunes,quando existem tantas provas pelos actos cometidos?
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