quarta-feira, 30 de maio de 2012

OLHÃO: DESORDEM FINANCEIRA NA CM OLHÃO

Clicando em cima dos links que seguem, poderão os nossos leitores aceder à Consolidadação de Contas da Câmara Municipal de Olhão relativas aos anos de 2010 e 2011:
Da comparação das contas, ressalta desde logo o aumento do Passivo em cerca de sete milhões, uma vez que em 2010 se situava nos 62.873.217.72 e em 31/12/2011 já se situava em 69.653.914.95, enquanto os Fundos Proprios baixavam de 89.926.365.87 para os 81.004.11.51, isto é menos 8.922.204.36,             ,apesar dos famigerados PECs e das medidas de contenção orçamental, ao qual a Câmara Municipal de Olhão fez vista grossa, gastando os parcos recursos financeiros em festas, festinhas, festarolas e outras acções que mais não passam de propaganda, sem quaisquer resultados práticos, a não ser o de iludir a população. É assim que com papas e bolos se enganam os parolos!
Umas das rubricas que tem chamado a atenção até pelo impacto que tem para as receitas da autarquia e para a carteira dos munícipes, assaltados todos os dias, são as contas relativas à facturação da agua, saneamento básico e resíduos sólidos. Assim, em 2010, a Câmara Municipal apresentava de facturação de agua 3.125.895.52 e de saneamento e resíduos a.1.565.480.16. Em 2011, os números para as mesmas rubricas mostram significativas alterações. Assim a facturação da agua desceu para 1.939.067.61 e do saneamento subiu para 2.994.602.53, ou seja enquanto a agua descia cerca de 40% o saneamento subia quase 100%.  A comparação dos numeros indicia batota nas contas em primeiro lugar porque os municipes foram seriamente penalizados e mesmo que baixasse o consumo, a diferença de preço (quase o dobro) dava e sobrava para cobrir a quebra de consumo; em segundo porque as taxas de saneamento são inferiores às da agua pelo que as receitas teriam de ser aproximadas, não tendo cabimento uma diferença de um milhão de euros. ONDE FOI PARAR O NOSSO DINHEIRO, SEUS GATUNOS?
Por alguma razão a Ambiolhão não publica o seu Relatório e Contas, para sabermos o que pagou, de nada lhe valendo jogar o lixo para debaixo do tapete, já que está para breve a publicação das contas da Aguas do Algarve, e aí saberemos a evolução da divida do município nesta matéria, pois é do interesse de todos saber como esta corja gastou e gasta o nosso dinheiro.
O bando criminoso politico que gere os destinos da administração central, regional e local há trinta e tal anos não promove o desenvolvimento económico, o desenvolvimento social nem preserva o ambiente, muito pelo contrario. Olhão sempre viveu associado aos produtos do mar, directa e indirectamente, sector que ao longo dos anos se degradou por completo com o encerramento de fabricas, o abate da frota de pesca, a desvalorização do pescado promovida pelos agentes económicos e com a cumplicidade dos governos e da autarquia, esta a maior poluidora do concelho. 
A única resposta por parte desta cambada, são os apoios sociais, cada vez mais necessários, brincando à caridade e utilizando as instituições que controlam politicamente, como se isso promovesse a criação de trabalho e riqueza, ou resolvesse os problemas das pessoas. Na realidade o que este bando de ignorantes, qual grupo mafioso, o que está promovendo a pretexto da crise, é a escravatura dos trabalhadores, não lhes assegurando o direito ao trabalho (só para camaradas ou companheiros), reduzindo-lhes a protecção na doença, desemprego e velhice, incutindo a cultura do medo como forma de silenciar o Povo e a contestação social.
Perante o desenrolar dos acontecimentos, o agravar da ditadura do capital sobre o trabalho, o empobrecimento do Povo e a sua escravização, a única saída é uma Revolta Popular. O caminho da luta é árduo mas também aquele que pode devolver ao Povo a soberania, que lhe pertence e foi roubada.
REVOLTEMOS-NOS, PORRA!


terça-feira, 29 de maio de 2012

OLHÃO: A PROPAGANDA DO REGIME





Com inicio ontem, a Semana da Criança e do Ambiente insere-se em mais uma acção de propaganda do regime instalado na Câmara Municipal de Olhão. Ainda que não estejamos contra este tipo de eventos, no actual contexto de profunda crise económica e principalmente social no País mas também no concelho, obviamente que não podiamos deixar de manifestar o nosso desagrado pela forma como o lixo politico que dirige a autarquia esbanja os parcos recursos financeiros de que dispõe em eventos de propaganda que não de suprir as necessidades básicas da população. É bom não esquecer que a canalha aumentou de forma significativa a factura da agua, saneamento básico e resíduos sólidos e o IMI,num momento em que a população olhanense atravessa graves dificuldades.
Mas voltando à questão do ambiente, a hipocrisia desta cambada a sofrer de diarreia mental colectiva, chega ao ponto de promover uma Semana do Ambiente quando é ela a principal poluidora, com ETAR obsoletas e que não cumprem a sua função, com esgotos directos sem qualquer tratamento e em pleno espaço onde se desenrola a dita "Semana" a Câmara Municipal de Olhão resolve mostrar os seus verdadeiros dotes e vocação ambientalista descarregando os efluentes das improvisadas casas de banho numa caixa de águas pluviais, quando a escassos três metros tem uma colector de esgotos tal como as imagens documentam.
Que o vereador do ambiente, Carlos Martins, assim proceda não é de estranhar pois já em relação à lixeira da Armona também dizia que as baterias, frigoríficos e ares condicionados não constituíam poluição para a Ria Formosa. Também não é de estranhar que o responsável pela educação tente ensinar as crianças a poluir, uma vez que a autarquia não tem feito outra coisa. No conjunto, os responsáveis autárquicos são tão parolos que até encomendaram a presença de um autocarro da Algar, a tal empresa que se esquece de recolher os resíduos destinados à reciclagem e que levam os respectivos contentores junto aos mercados estarem sempre cheios, com lixo espalhado à sua volta. Esta autarquia é um espanto em matéria ambiental.
Só não assumem que quando levantaram os canos na Avenida Bernardino da Silva, trocaram em muitos casos os colectores de esgotos pelos das águas pluviais, ligando esgotos domésticos a uns e outros, e agora não têm como resolver o problema, condenando a Ria Formosa a eterna poluição.
ARRE QUE SÃO BURROS!

domingo, 27 de maio de 2012

OLHÃO: CÂMARA ESBANJADORA

A menos de uma semana das eleições para a concelhia de Olhão do partido que tem gerido o destinos do município depois do 25 de Abril, importa ver como se comportam estes caciques em tempos de crise e se merecem ou não o voto dos seus camaradas ou se estes optam por uma mudança que se exige de há muito pelas piores razões: indícios da pratica de crimes conexos aos de corrupção, violações sistemáticas do ordenamento, violações do Código da Contratação Publica, degradação e violação de legislação ambiental, entre outros.
A Câmara Municipal de Olhão, nesta fase critica que a sociedade portuguesa me geral e de Olhão em particular, continua a esbanjar, a delapidar os escassos recursos financeiros do município, com gastos que vão muito para alem da razoabilidade, da eficácia e da satisfação das necessidades da população olhanense.
Como se pode ver em http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/ajustedirecto/search.aspx a Fesnima EM não tem qualquer actividade digna de relevo desde 10 de Agosto de 2011, o que não a impede de ter um administrador remunerado com o salário de vereador quando podia e devia ser dirigida por administrador delegado, um vereador, porque para chulice basta um. Dois são demais.
A Mercados de Olhão, EM apenas apresenta dois ajustes directos como se pode ver em http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/ajustedirecto/search.aspx, o primeiro dos quais de 27/01/2009 no valor de 24.800 euros relativo à elaboração dos projectos de arquitectura e especialidades, quando este tipo de projectos é feito precedendo uma construção. O que terá corrido mal para só nesta altura fazerem aqueles projectos ou há marosca por traz disso? Já o contrato seguinte datado de 3/10/201 e no valor de 126.761.60 euros, destinava-se à reparação dos telhados e algerozes dos mercados. Posteriormente e já este ano a CMO estabeleceu um protocolo com a Mercados de Olhão no valor de 200.000 euros que se supõe ter sido para pagar a divida anterior, verba que aparece também integrada no Programa REGENERA. Falta ainda as "chaminés" que puseram nos telhados, mas que ninguém sabe quanto custaram mas que todo a gente do mercado do peixe sabe não resultar, tendo que voltar ao sistema de rega. A Mercados de Olhão todos os anos tem apresentado défices corrigidos por subsídios da Câmara mas continua com um administrador remunerado como se vereador fosse, quando podia e devia ser dirigida por um administrador delegado, um vereador. Para chulo, chego eu.
A Ambiolhão, a tal empresa que todos os meses nos assalta na conta da agua e metem nos quadros os funcionários que querem e entendem sem qualquer concurso para trabalhar noutros locais, também apresenta ajustes muito interessantes com se pode ver em http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/ajustedirecto/search.aspx. No mesmo dia, 15/11/2011, celebra dois contratos, um no valor de 75.000 euros para manutenção e reparação da grua, nova, que veio instalada na viatura nova, objecto do outro contrato no valor de 144.411.53 euros. Ainda a grua não tinha começado a funcionar e já estava prevista a sua avaria. Isto é que é prevenir. Esta foi a tal empresa que contratou um director financeiro com o salário de vereador.
Porque o presidente é burro tem que estar bem assessorado por oito funcionários como se pode ver em http://www.cm-olhao.pt/NR/rdonlyres/053D811B-1312-4108-BF3C-C9B728DF2241/0/2012_Mapa_de_Pessoal_CMO.pdf, alguns dos quais passam o tempo no café e o otario a pagar, fora aqueles que fazendo parte de outros quadros executam o mesmo papel. Os eleitos locais estão lá para a tomada de decisões politicas e nenhum destes vampiros dos olhanenses cumpre essa função, fazendo apenas parte do aparelho da propaganda, da contra-informação. Se estes calhaus políticos cumprissem o seu papel de servir o Povo e não o de se servirem, não precisavam destes staffs que consomem os parcos recursos da autarquia, para alem do que é gasto em festas, festinhas e festarolas.
Olhão precisa de mudança, não apenas de figurantes mas de politicas, que as que têm sido seguidas estão a pedir a revolta do Povo.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 26 de maio de 2012

ALGARVE DIRIGIDO POR CANALHAS

O Correio da Manhã de ontem dava à estampa a noticia que pode ser lida clicando em cima do link http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/queixa-crime-denuncia-negocio-de-ex-deputado.
Por mais ingénuo que David Santos queira fazer crer que é, a verdade é que se trata de mais um canalha asqueroso que julga que a impunidade dos responsáveis políticos dá direito a tudo.
Enquanto responsável maior pela Fagar violou o Código dos Contratos Públicos na compra de contadores; praticou o desvio de execução orçamental, não pagando a conta da agua à Águas do Algarve apesar de a ter cobrado aos munícipes farenses.
Vice-presidente da distrital do PSD Algarve, é ele na realidade quem manda, anulando o poder do próprio presidente, sem força para se opor, percebendo-se claramente porque não foi assegurada a continuidade da deputada Antonieta Guerreiro na bancada do PSD. É que aquela deputada, nos últimos dias no parlamento foi encarregada da elaboração de um Relatório sobre a suspensão do POOC, do Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa e da extinção do Polis Ria Formosa, relatório esse que não satisfazia a pretensão deste canalha.
Nos Termos de Referencia do Plano de Pormenor da Praia de Faro elaborado pelo malfadado Polis é proposta a alteração da delimitação nascente do Domínio Publico Marítimo, em zona que para o POOC era de renaturalização e portanto para demolir, com vista à legalização de catorze casas que pertencem precisamente a David Santos e família, Horácio Cavaco ex-presidente da Câmara Municipal de Loulé, João Pestana ex Farense SAD, Algar Tours e uns tantos mais.
Facilmente se compreenderá as razões que levaram outro pirata, também feito ingénuo, Macário Correia, a não querer ser ouvido em sede de Comissão Parlamentar de Ambiente e Ordenamento, tal como havia sido solicitado pela deputada Antonieta Guerreiro. É o que dá o clientelismo politico.
A escumalha politica que tomou conta do País e agem como se coutada sua fosse, explorando até à ultima  o sangue e suor de quem trabalha ou quer trabalhar, reprimindo  os fracos, roubando-lhes direitos, usando e abusando do poder em proveito próprio ou da rede amigalhaços, neste caso "companheiros". Só a escumalha politica tem direitos enquanto para o Povo sobram os deveres. Assim como assim, um sistema alicerçado no principio de que o capital não tem Pátria, ficam os trabalhadores condenados a pagar a factura destes chulos do erário publico.
O momento já não é de indignação mas sim de revolta e cabe ao Povo organizar-se para dar luta sem tréguas a esta canalha.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

OLHÃO! FARO! PS E PSD, QUE MERDA DE DEMOCRACIA?

Este fim de semana vai haver eleições para a concelhia de Faro do PSD. A importância destas eleições para a concelhia do PSD reveste-se de extrema importância para os boy's que aspiram a um lugar numa qualquer cadeira autárquica. Se o P"S" em Olhão debate-se com sérios problemas de de mocracia interna, a mesma questão se põe ao PSD de Faro. Em Olhão, os "socialistas" no Poder ameaçam, intimidam, provocam os militantes da lista opositora. É o estrebuchar de quem se arrisca uma qualquer cadeira. No caso do PSD de Faro, se não é a intimidação, a ameaça, é outro "esquema" também usado pelos "socialistas" no Poder em Olhão: compra de votos a troco do pagamento de quotas, isto é, membros de uma lista, pagam as quotas de militantes há muito afastados das lides partidárias para que votem "neles". Esta é uma prática corrente e não será só em Olhão e em Faro.
Estranha forma de democracia que rege estes partidos. Não é em torno de um projecto, de um programa que são discutidas as eleições internas. O que está em causa é a luta pelo Poder masmostra quão baixa é a luta pelo Poder. Estes dois partidos governam 99% das autarquias deste País. Estes dois partidos com a muleta do CDS tem (des)governado, a nível central, o País desde 1976, sendo eles os principais responsáveis oela situação a que se chegou.
Em Olhão, a questão da água e as contas da AmbiOlhão irão continuar a estar na ordem do dia. Em Faro, os parquímetros irão deixar marcas nas eleições do próximo ano. Uns e outros, P"S" e PSD são os coveiros das populações locais, são os coveiros do País.
Os cidadãos devem pensar seriamente que a compra de votos não tem nada a ver com os interesses das populações mas sim com interesses pessoais e mesquinhos e a questão que se põe é de se saber se vão continuar a apostar na mesma súcia de aldabrões que nos tem governado...

quinta-feira, 24 de maio de 2012

OLHÃO: AS DUVIDOSAS CONTAS DA CM OLHÃO

Às voltas com as contas da Cãmara Municipal de Olhão, nomeadamente em materia de agua e relativas ao ano de 2010, fui deparar com uma enorme trapalhada que os politicos da trampa que ocupam o trono deviam explicar ao Zé Pagode como chegaram a este ponto.
Na pagina 2 do Fluxo de caixa, conforme http://www.cm-olhao.pt/NR/rdonlyres/9F3388FD-E661-46F1-9546-7D67BBDD141B/0/Fluxos_Caixa_2010.pdf pode ver-se que a Câmara Municipal de Olhão recebeu cerca de quatro milhões e cem mil euros, mais tostão menos tostão.
O Relatorio de Gestão conforme http://www.cm-olhao.pt/NR/rdonlyres/D7992466-5964-471E-9533-52DDFD38F536/0/RelatorioGestao_2010.pdf a paginas 9 confirma os cerca de quatro milhões e cem mil euros, que representam só cerca de 25% das receitas proprias correntes da autarquia como se conclui dos numeros apresentados na pagina 8, enquanto do lado da despesa corrente a aquisição de bens e serviços, sem agua, representa 25%. Note-se bem, sem agua mas com combustiveis, energia, trabalhos especializados e eventos desportivos e culturais para dinamização do concelho.
Em Demonstração dos Resultados conforme http://www.cm-olhao.pt/NR/rdonlyres/470B4C11-58A4-476C-B2E5-634E1FFF4AF5/0/Demonstracao_resultados_2010.pdf verificamos que afinal não são os mais de quatro milhões, mas sim cerca de três milhões e cem mil euros  como proveitos. Afinal no que ficamos, a agua gerou ou não proveitos de quatro milhões? Onde pára o cerca de um milhão de diferença?
Em Consolidação das Contas conforme http://www.cm-olhao.pt/NR/rdonlyres/765CCCB8-0D69-4284-8E4A-95847927B435/0/2010_Consolidacao_Contas.pdf a paginas 9 pode verificar-se que a agua apenas "rendeu" os tais três milhões e cem mil euros, com a curiosidade do Revisor Oficial de Contas apontar que em 24 itens não existir informação.
O que está em causa com esta apresentação de contas é que a Câmara Municipal de Olhão, com os trapalhões que lá estãp e perante o clima de impunidade dos titulares de cargos politicos, é o Desvio de Execução Orçamental o que poderia determinar a perda de mandato se a porca da Justiça funcionasse.
Os Orçamentos, e neste quadro não sei para que servem, têm nas diversas ribricas dotações para receitas e despesas e é suposto que nele estivessem previstas as receitas e despesas (pagamentos) da agua, que como já se viu não foi paga embora tenha sido cobrada.
Por outro lado, a subtileza destes autarcas de trampa, em provocar o endividamento da autarquia sem dar cavaco à Assembleia Municipal. Na pratica o que esta cambada fez, foi utilizar um credito de fornecedor que não tinha intenção de pagar mas que lhe permitia financiar-se sem se submeter ao controlo do orgão de fiscalização, aspecto que não pode nem deve ser descurado, visto que na Reforma Administrativa, as Câmara passam a ser monopartidarias e a Assembleia Municipal o seu fiscal, mas que perante habilidades destas nada pode.
A falta de transparencia na gestão da autarquia é mais que muita. ONDE FOI PARA O DINHEIRO DA AGUA PAGA PELOS MUNICIPES'?
Perante um cenario destes a população olhanense deve revoltar-se e correr com esta cambada que nos assaltam todos os dias.
REVOLTEM-SE, PORRA!

domingo, 20 de maio de 2012

ATERRO NA RIA FORMOSA

As zonas humidas da Ria Formosa de há muito que são palco de toda a especie de atentados, crimes ambientais, como aterros e poluição, sejam eles cometidos por entidades publicas ou privadas, estas ultimas com o fechar de olhos daquelas quando se trate de interesses que ultrapassam a nossa compreensão. Os residuos ou lamas como lhe queiram chamar, têm de ser encaminhados para destino certo onde possam ser tratados, admitindo-se porem que como no caso em pareço possam servir para reforço dos taludes das salinas, o que não acontece. Trata-se pura e simplesmente de um aterro, numa zona frequentada por aves migratorias e que integra a Reserva Ecologica e a Rede Natura 2000, ali mesmo junto ao complexo turistico-imobiliario do interesse do presidente da autarquia e do Grupo Bernardino Gomes. Tambem é certo e sabido que a falida sociedade Polis Natural da Ria Formosa, que de bom para as populações da Ria nada trouxe de novo, tinha conjuntamente com a Câmara Municipal de Olhão um projecto para a "Requalificação" da zona, acabando com as instalações da Horta da Câmara, para ali fazer uma operação de maquilhagem ao serviço do empreendimento, embora acessivel à população de Olhão, corrida da zona para dois quilometros de distancia. Não foi por acaso que a Câmara Municipal de Olhão promoveu um aterro na zona, logo denunciado nesta pagina, e que levou o Somos Olhão a apresentar uma queixa na CCDR que determinou um conjunto de acções correctivas mas parcialmente incumpridas como é costume nesta autarquia. Este aterro, a ser executado tal como se prova pelas imagens, feito a partir da salina, é uma forma de levar a cabo aquilo que Francisco Leal e o seu vereador do ambiente Carlos Martins tentaram mas não conseguiram. Obviamente que terá de ser apresentada mais uma queixa na CCDR. Mas, pergunta-se, onde páram os vigilantes da Natureza, que não vêem aqui como não viram há semanas na Praia dos Cavacos? Devemos lembrar que nesta Ria dita Formosa foram feitos aterros em plena zona humida, do Dominio Publico Maritimo, para instalar um poluente campo de golfe. Grão a grão enche a galinha o papo, costuma dizer o Povo; aqui, na Ria Formosa, de aterro em aterro, vão destruindo as zonas humidas, conquistando espaço ao mar, sem ter em conta o prejuizo que provocam para a biodiversidade. Se Francisco Leal recebeu ou comprou a preços simbolicos, lotes de terreno na Quinta da Marinha ou apartamentos na Parque Expo, não sei, mas que faz o jogo dos patrões do Grupo Bernardino Gomes faz e de que maneira! Afinal de contas o aterro desta zona serve perfeitamente os interesses daquele Grupo. Fartos de tantos indicios de crimes conexos aos de corrupção, os olhanenses e a natureza agradecem que ponham termo à actividade criminosa da classe politica que tão mal tem tratado o nosso concelho. REVOLTEM-SE, PORRA!

sábado, 19 de maio de 2012

ALGARVE: SERUCA EMIDIO, MENTIROSO

http://www.cm-loule.pt/upload_files/client_id_1/website_id_1/files/Ambiente/agua/regulamento_municipal_tarifario_agua_2010.pdf
http://www.aguasdoalgarve.pt/noticia.php?id=410
Recebido mais um despacho de arquivamento, desta feita pelo Ministério Publico de Loulé, que merece os seguintes comentários:
1- Seruca Emídio e Valente Graça, presidente e vice-presidente da Câmara Municipal de Loulé, mentiram ao Procurador-adjunto junto do Tribunal de Loulé, cientes que a impunidade dos titulares de cargos políticos se instalou neste País ou Republica de Bananas.
Mentiram quando dizem que o custo da agua para a Câmara Municipal de Loulé é muitas vezes superior ao custo do consumidor final, os munícipes.
No link debaixo poderão aceder ao Relatório e Contas da Águas do Algarve e ali verificar o preço da agua cobrado ao município, desde que insiram no motor de pesquisa do site Relatório e Contas.
No link de cima poderão constatar o Tarifário da Agua praticado em Loulé, e publicado em Diário da Republica.
Da analise de ambos podemos ver a mentira destes dois canalhas apostados no assalto às carteiras dos louletanos por um lado, mas também que os dinheiros recebidos foram utilizados para fins diferentes daquele a que se destinavam. Todos os anos, as autarquias elaboram os seus orçamentos onde são inscritas verbas em receitas e despesas das diversas rubricas, de entre as quais a AGUA. Ora, se os munícipes pagaram a continha da agua era suposto que a autarquia também a pagasse à Águas do Algarve, o que não aconteceu. Sendo assim, parece estar-se perante um caso de desvio de execução orçamental, que previa receitas e despesas, mas de que resultou na pratica apenas a receita e o dinheiro que deveria estar afecto à despesa foi aplicado noutras rubricas. 
Pergunta-se para que servem afinal os orçamentos, se não são para ser cumpridos?
2- O Ministério Publico nem sequer se dignou ouvir o denunciante, optando pura e simplesmente por valorizar os depoimentos da canalha. É certo que para a instituição Ministério Publico, os órgãos do Estado são pessoas de bem. Mas as pessoas que compõem aqueles órgãos, está mais que provado, são uma cambada de cambalacheiros, pelo que o Ministério Publico, até acautelando os interesses do Estado que não dos seus agentes deveria investigar a fundo todos os indícios de eventuais crimes praticados pelos titulares de cargos políticos, os tais que afundaram o País e o Povo com desculpas como as destes dois mentirosos.
Porque razão o Ministério Publico não requereu o Relatório e Contas da Águas do Algarve e as Tabelas de tarifários? Será que o Ministério Publico teve medo de encontrar algo de errado que pudesse levar à destituição da canalha? Como pode o Mistério Publico aceitar a mentira fácil destes aldrabões?
3- O Ministério Publico é uma instituição hierarquizada, com obediência dos procuradores aos de grau superior e o dever de respeitar as orientações da hierarquia. Isto é, se a hierarquia determinar que não devem chatear os titulares de cargos políticos, os procuradores distribuídos pelo País fora, não chateiam a escumalha que rebentou com o País.
E é assim que há processos pendentes contra a Câmara Municipal de Olhão desde 2008, o que equivale a dizer que estão à espera da prescrição dos crimes. E depois queixam-se da falta de meios, quando são os cidadãos a denunciar os crimes dos políticos!
É certo que a legislação foi feita pelos políticos, para se protegerem dos próprios crimes. Tem um cunho de classe, a mesma classe parasitaria que tem enriquecido à custa do Povo. Até quando? Parece que isto não vai com palavras, nem queixas.
LOULÉ E OLHÃO, OS MESMO FILMES!
REVOLTEM-SE, PORRA.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

OLHÃO: CÂMARA POLUI RIA FORMOSA

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A Câmara Municipal de Olhão apostou na liquidação da Ria Formosa, poluindo-a de todas as maneiras. Depois das ETAR assassinas, eis que os esgotos do Estádio Municipal e das Piscinas, também elas municipais, desaguam para uma linha de agua e posteriormente na Ria.
No primeiro vídeo, na linha de agua que passa junto ao Macdonalds e ao longo do passadiço é visível a agua que vem do estádio. Agora, durante a época estival, com o calor a apertar e pelo aspecto da agua é de prever uma praga de mosquitos.
No segundo vídeo ainda que de forma pouco perceptível devido à má qualidade das imagens, vê-se o tudo de drenagem das piscinas a despejar para a ribeira. Ora, a agua das piscinas é tratada com produtos químicos e deveria ser tratada para não poluir a Ria Formosa.
Convém dizer que as águas da Ria Formosa estão classificadas como balneares, piscicolas e conquicolas pelo que todas as descargas têm que obedecer a parâmetros de qualidade compatíveis com o meio receptor, o que não é o caso.
Bem se pode chamar as entidades com responsabilidades em matéria de fiscalização como a Brigada do Ambiente da GNR, o Sepna, que nunca tem disponibilidade quando se trata de uma entidade publica a poluir; os vigilantes do Parque Natural da Ria Formosa não têm instruções para actuar quando se trata da administração publica a poluir; a CCDR, responsável pelo ambiente diz não ter meios para actuar; a extinta ARH de Valentina Calixto nunca mostrou interesse na abordagem deste assunto, talvez porque a empresa do marido também prestava serviços de limpeza das ribeiras. A quem nos queixarmos, então, se até a porca da Justiça não funciona?
No inicio do século, o IPIMAR estimava que a Ria Formosa produzisse 7.000 toneladas de ameijoa por ano que a dez euros o quilo, representariam 70.000.000 de euros de mais valias locais, isto é, dinheiro que ficava integralmente na terra, algo que nenhum outro sector de actividade económica do concelho é capaz de produzir. Os produtores de ameijoas, já sujeitos a esquemas mafiosos na comercialização do seu marisco, ainda têm que levar com a poluição da Ria Formosa, promovida essencialmente pelas entidades publicas criminosas, que cobram a bom cobrar pelo tratamento de águas residuais que não fazem.
Os produtores de ameijoa têm de mostrar toda a sua indignação e revolta pelos crimes ambientais que põem em causa o ecossistema que é a Ria Formosa, destruindo a sua fauna e flora.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

FARO "EMPRESTA" A OLHÃO

As eleições autarquicas já mexem, começando a sua primeira fase, no caso do PS, pelas eleições das concelhias, orgão que se encarregará de elaborar a lista de candidatos ao veredicto popular, pelo que assume particular importancia o modo como meia duzia de eleitores influenciará a governação local.
Partimos do principio que os programas, manifestos, compromissos ou promessas eleitorais devem funcionar como contratos eleitorais que em caso de incumprimento deveriam automaticamente implicar a destituição dos actores, sob pena de continuarmos a votar num conjunto de aldrabões, como tem sido pratica corrente desde o 25 de Abril e com as consequências à vista: fome e miséria para o Povo, sinais de riqueza e corrupção para os titulares de cargos politicos.
Em 2009, o PS Algarve apresentava o "seu compromisso" visivel em http://www.psalgarve.org/compromissoPS.php?id=6, e comparando-o com a pratica da gestão socialista de Olhão, verificamos que toda esta cambada de imbecis politicos devia ter sido demitida desde o inicio do mandato, uma vez que não cumprem minimamente com o dito "compromisso". Que são aldrabões, mentirosos já nós sabíamos, mas falta fazer chegar a mensagem à grande maioria da população.
Porque está à rasca, não com alguma diarreia intestinal mas mental, Antonio Pina, presidente da concelhia socialista olhanense, gizou um plano com o qual pretende garantir a sua reeleição, não se coibindo de todos os malabarismos para conseguir os objectivos. Vai daí pedir "emprestados" cerca de duzentos militantes socialistas farenses, transferidos temporariamente para Olhão, com residencias pouco habituais com agregados  a chegar às dezenas de pessoas. Exemplo disso, é a transferência da família do assessor de imagem de seu Pina de cerca vinte pessoas. É o vale tudo!
Antonio Pina ou Pininha tem na pessoa de Moreno um adversário à altura do repto eleitoral. E se é verdade que Moreno não está comprometido com os cambalachos da Câmara Municipal de Olhão, também é verdade que lhe falta a matreirice politica para estes golpes baixos e sujos do seu adversário que tem no patriarca o mentor da estratégia.
Não nos cabendo apoiar qualquer das candidaturas constatamos que a um lado (Moreno) assiste o beneficio da duvida enquanto ao outro (Pininha) temos a certeza da continuidade dos cambalachos e da pratica de crimes conexos aos de corrupção.
Olhão precisa de uma mudança e tudo indica que vamos ter mesmo uma mudança. Pena é que do lado do PSD não aproveitem a onda para também fazerem a sua se querem de facto alguma vez chegar ao Poder Local.

terça-feira, 15 de maio de 2012

OLHÃO: AS MENTIRAS DA CMO

Quando em 2006 a Câmara Municipal de Olhão prometeu a construção de um canil/gatil que se pretendia servisse de modelo para o todo nacional, não estava à espera que seis anos depois se levantasse tanta polémica em torno de cães e gatos.
Adquirido o terreno, previa-se uma área coberta de 1350 metros quadrados que estaria pronto o mais tardar em inicio de 2007, mais uma aldrabice inventada pela Câmara onde pontificavam e pontificam ainda Francisco Leal e António Pina.
Naquela altura, o vereador de serviço afirmava que a eutanásia já não funcionava, omitindo que funcionava o assassinato a tiro como mais tarde se veio a verificar.
Seis anos depois, quase tudo continua na mesma, sem gatil ou canil mas com muito pernil à mistura, havendo pessoas que ainda não perceberam que o seu gesto altruísta de dedicação à causa dos animais, leva a que a Câmara se sirva delas, como se funcionários seus fossem, sem remuneração, utilizando-as para campanhas que mais não passam de eleitoralismo barato e balofo.
Tudo o que anteriormente se afirma pode ser visto e revisto no link a seguir: http://blogdosbichos.blogs.sapo.pt/369816.html.
Francisco Leal é uma figura do passado, senil e em vias de passar a pasta até por não se poder recandidatar e por isso não valer a pena bater mais no homem. Para o futuro perfila-se uma nova geração de boys com António Pina à cabeça, comprometido com o passado recente, vereador à data das promessas incumpridas, que com um sorriso malandro, de velhaco, pretende enganar os incautos que de boa fé acreditam que com ele possa haver alguma mudança. Desenganem-se!
A situação financeira da Câmara não permite investimentos essenciais quanto mais estes, que passaram e passam ao lado dos autarcas, prolongando a mentira em mais uma das suas manobras, particularmente num momento em que se discute a sucessão na presidência da concelhia socialista, que irá definir quem será o futuro cabeça de lista para a Câmara.
Aldrabão, mentiroso compulsivo, António Pina aparece em tudo quanto possa juntar pessoas como o fez no sábado passado, em que telefonaram aos excursionistas residentes (sempre os mesmos) da Junta de Freguesia, chantageando-os com o argumento que quem vai às excursões tem também de lhes dar o apoio nestas reuniões e tal como fazem com os utentes das organizações de solidariedade social que controlam politicamente.
Está na hora da mudança e a população de Olhão deve mostrar toda a sua indignação pela forma como pensam, decidem e agem o bando de criminosos «democraticamente» eleitos na Câmara Municipal de Olhão.
REVOLTEM-SE, PORRA!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

OLHÃO: VIVA O DESPESISMO

A imagem acima reporta a nova porta da Junta de Freguesia que custou apenas 4.000 euros, o que em tempos de crise é inaceitável. A administração publica ao longo dos tempos encarregou-se de mostrar o que é o exercício de um Poder virado para a satisfação interna que não para os contribuintes, todos os dias assaltados por aumentos de impostos, taxas, coimas e execuções fiscais.
A nova porta, automática, implica desde logo o aumento da factura energética, pois obriga ao recurso dos ares condicionados. Enquanto a generalidade dos trabalhadores, principalmente os agrícolas, sujeitos a temperaturas medias muito superiores ás do interior destes edifícios, eis que a administração entende entrar numa onda despesista para satisfação pessoal.
Num momento em que se discute a Reforma Administrativa, da qual discordamos, e que põe em causa o futuro da Junta de Freguesia de Olhão, recomendaria o bom senso que fossem efectuados investimentos despropositados.
E se é verdade que a Junta oferece um conjunto de serviços do agrado da população, também não é menos verdade que também eles podem ser prestados pela Câmara, como os serviços de enfermagem. É bom não esquecer que já existe um serviço de enfermagem de apoio domiciliario. Seja pela Câmara ou pela Junta também é verdade que assistimos ao aproveitamento politico/partidário de quem exerce o Poder, na medida em que se for um contestario poderá nunca ser atendido, pratica mais acentuada na Câmara do que na Junta.
Assim no passado fim de semana foi possível ver a forma como foram arregimentadas as pessoas para uma discussão sobre a possível extinção da Junta de Freguesia de Olhão. A situação é de molde a proporcionar ou acentuar diferenças entre as populações das diferentes freguesias. Olhão tem, face às novas definições, duas freguesias urbanas, a de Olhão e a de Fuzeta. Porque a Reforma administrativa prevê reduzir a 50% as freguesias urbanas, uma das duas terá de desaparecer, porque na perspectiva do (des)governo hoje há melhores acessibilidades e  mais meios de comunicação.
A questão desta Reforma Administrativa, cuja desculpa é a crise, passaria pela redução significativa dos custos da administração, sendo que tal como está prevista, essa redução não terá expressão, pelo que não se justifica, tanto mais que a relação de proximidade das populações é mais acentuada nas Juntas do que com as Câmaras.
Então, porquê esta Reforma? Se formos a analisar bem o que se pretende com câmaras mono-partidárias com a fiscalização por parte da Assembleia Municipal e sabedores de que tendencialmente quem vota num determinado partido para a Câmara fá-lo também no mesmo para a Assembleia, por não existir a tal relação de proximidade. O que está de facto em causa é fomentar a bipolarização partidária, retirando aos pequenos partidos a pouca representatividade que ainda detêm e resumindo aos partidos de alternância no Poder, os mesmo que levaram o País à falência, a eleição dos seus membros, dividindo por dois o que era para ser dividido por todos.
Compreende-se pois o frenesim socialista em torno da Junta de Freguesia, até porque  o que lhe dá a maioria na Assembleia Municipal, são precisamente os presidentes de junta. E vai daí, toca a gastar o dinheirinho de todos nós em obras mais uma vez de fachada para satisfação pessoal, que não da população.
REVOLTEMOS-NOS, PORRA!

domingo, 13 de maio de 2012

OLHÃO: CAPITAL DO ESTERCO

Desde o inicio da presidência de Francisco Leal que Olhão tem vindo a ganhar protagonismo no seu desenvolvimento, tal como o tem afirmado o narigudo presidente. E, se é verdade que a vizinha Faro é a Capital do Algarve, Olhão passou a ser a CAPITAL DO ESTERCO.
As imagens obtidas de um ponto, outrora procurado e anunciado como local pervilegiado  de imagens do casario típico da cidade, tornou-se agora ponto indispensável de inspiração para a nobre arte de tratar algum do lixo. Tanto a nascente como a poente da ponte na Rua 18 de Junho são visíveis a quantidade de lixo espalhado ao longo do caminho de ferro. Bem sabemos que compete à Refer a obrigação de manter limpo o local, apesar da falta de civismo de algumas pessoas, mas também que o esterco politico acoitado na Câmara Municipal de Olhão, com responsabilidades no caso quando ali colocou uns moloks, devia e podia oficiar àquela entidade um pedido de limpeza do local ou então aplicar uma coima.
Depois de tantos anos apontado como cartaz turístico, eis que a Câmara Municipal de Olhão, inovadora,  e talvez inspirada no Projecto Algarve Central tenha descoberto uma nova forma de desenvolvimento, apostando em transformar a nossa cidade na mais porca da região. Apontar o Francisquinho como responsável pelo estado caótico da cidade sabe já a ranço, porque na sua esteira se perfilam uma nova geração de políticos com particular ênfase para o Pininha, que deviam prestar mais atenção ao que por aqui se passa. E não é só aqui que são visíveis estas pequenas lixeiras, que muitas outras há, espalhadas pelo concelho.
É verdade que o negocio do lixo não passa pelas mãos dos nossos autarcas e por isso o manifesto desinteresse no assunto, ao contrario do que acontecia com os negócios do betão, que movimentava milhões e aí sim eram lestos a agir, o que não significa que recebessem algumas alcavalas por fora (então eles eram lá capazes disso?).
Olhão precisa de uma mudança, mas atenção que do outro lado da oposição a fotografia também não é a melhor. A «oposição» camarária tem funcionado como muleta do Poder local, tudo lhe permitindo a troco de favores, especialmente por parte de Alberto Almeida, o tal que construiu um prédio de quatro pisos no meio de casas térreas, que "apanhou" uns metros quadrados de terrenos do município para construir umas arrecadações sem qualquer projecto, que promoveu uma construção dispersa em terrenos agrícolas utilizando uma planta topográfica fabricada e invocando razões po(n)derosas, que meteu o filho na Câmara e este construiu uma vivenda dispersa em terrenos abrangidos pelo Plano de Ordenamento do Parque Natural da Ria Formosa.
Olhão precisa mesmo de mudar e é urgente que o faça, correndo de vez com esta canalha que reparte entre si os benefícios indevidos de uma administração indiciada da pratica de crimes conexos aos de corrupção, beneficiando de uma justiça podre e também ela a precisar de mudança. 
REVOLTEMOS-NOS, PORRA!

sábado, 12 de maio de 2012

OLHÃO: ESTÃO MEXENDO NO MEU BOLSO

Andando à volta das contas da Câmara Municipal de Olhão, apercebi-me de mais uma invenção dos bandidos que estão na politica para se promoverem sem ter em conta as reais necessidades das populações com projectos megalómanos, sem outros resultados práticos que não sejam gastar o dinheiro pago pelos munícipes, como seja o Projecto Algarve Central, uma coisa que a grande maioria da população desconhece nem convém que conheça.
Na verdade e consultando o Portal Base do governo onde obrigatoriamente têm de ser publicados todos os ajustes directos superiores a cinco mil euros, constatei os ajustes directos constantes dos links a seguir:
Depois do vice-presidente da Câmara Muncipal de Olhão vir a terreiro defender o baixo custo dos espectáculos do Auditório Municipal, de tal forma que as receitas de bilheteira quase asseguravam o pagamento, somos confrontados com verbas que desmentem o desastrado candidato a sucessor na presidência.
Feitas as contas, nos três espectáculos estão envolvidos 149.459.00 euros que repartidos pelos cinco municípios que compõem o «Projecto» dá 30.000.00 euros a cada um sendo que o auditório mesmo com a lotação esgotada e cobrando cinco euros por bilhete precisaria de quinze espectáculos para cobrir os custos dos contratos, sem falarmos nos custos com o pessoal, camaradas pois claro, ou energéticos.
E como se isso não bastasse, tocou à Câmara Municipal de Olhão entrar com 23.597.00 euros para a aquisição do software para implementação do Serviço Online-Projecto Algarve Central, quando aquele valor também deveria ser repartido pelas entidades que compõem o projecto.
Afinal que 'projecto» é este Algarve Central? Ei-lo aqui: http://algarve-central.algarvedigital.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=4&Itemid=14.Está-se mesmo a ver que este «projecto» não passa afinal de um sorvedor de dinheiros públicos para os autarcas do Grande Centrão e os camaradas de ocasião se divertirem à conta do otario munícipe que em regra não tem acesso aos espectáculos por já estar programada a venda de bilhetes a quem muito bem quer e entendem, discriminando tudo que não seja próximo, isto é . do circulo deles.
Enquanto o Povo passa fome, aperta o cinto, pagando dividas que os partidos desta cambada gastou, gasta e gastará se não forem travados, vão os bandidos dando musica como se isso resolvesse os problemas das populações. É mesmo caso para dizer que com papas e bolos se enganam os tolos.
Está na hora das pessoas mostrarem a sua indignação e revolta pela forma como são tratados os dinheiros públicos em tempos de fome e miséria para o Povo.
REVOLTEM-SE, PORRA!

sexta-feira, 11 de maio de 2012

HOSPITAL DE FARO ÀS MOSCAS?

Segundo noticia o Região Sul online em http://www.diarionline.pt/noticia.php?refnoticia=127337 os corredores do Hospital de Faro estão vazios, o que foi apresentado pelo presidente do Conselho de Administração como uma grande vitoria.
O bandido de serviço, acenando ao pessoal docente e de enfermagem com prestimosos serviços prestados, esqueceu-se de dizer porque razão estavam antes os corredores cheios de macas e agora não, o que nos merece o seguinte comentário:
1- Os utentes do Hospital de Faro simulavam doenças, porque, cambada de malandros, não queriam era trabalhar e os idosos eram abandonados pelos familiares.
2- O pessoal medico e paramédico, como bons malandros, faziam render o «peixe» para ganhar uma horitas extraordinarias e obrigar a administração a admitir mais pessoal e fazerem o menos possível, parindo do principio que o melhor serviço é aquele que fica por fazer.
Este jagunço contratado pelo governo do Pedrinho já havia mostrado a sua sanha contra o Serviço Nacional de Saúde nos tempos em que foi bastonário da respectiva (des)Ordem que há muito devia ser extinta, mas isso é outro assunto. O crápula sempre defendeu a sua classe e os seus interesses de classe pervilegiada acima dos utentes, a essência so SNS. O SNS tem de estar ao serviço das populações que não dos interesses de grupos de interesses, como os dos médicos, da industria farmaceutica ou dos laboratórios dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica ou das seguradoras. Basta olhar aqui para a vizinha Espanha para se ver a diferença nos sistemas.
Contrariamente àquilo que os liquidatarios deste País defendem, a componente social do estado, nomeadamente os hospitais, têm todas as condições para se manter ou não fosse a carga fiscal o pesadelo que todos conhecemos. Não temos é culpa de ser governados por uma cambada de corruptos, ladrões, aldrabões, trapalhões e outros que mais.
Sobre a promiscuidade dos médicos que trabalham no serviço publico e cumulativamente no privado, nada diz.  Quando um utente que tem um segura de saúde, é reencaminhado para um hospital publico para ser operado ou tratado por especialistas, onerando o SNS, nada diz. Quando um utente do SNS é reencaminhado para uma clínica privada e acaba por ser operado pelo mesmo medico que o assistiu nas urgências do hospital nada diz. E se o SNS agora está tão aliviado como se compreende que continuem a haver listas de espera e a mandar doentes para hospitais a 300 ou 600 quilómetros de distancia para serem tratados? É caso para dizer que esta azemola, quanto mais fala menos diz.
Quanto aos médicos e paramédicos que alinham no esquema deste ditadorzinho devem lembrar-se que um hospital só faz sentido se tiver doentes, caso contrario o melhor é mesmo fechar portas, mandando-os para o desemprego.
O que este pilante pretende é que o SNS acabe de vez para que floresçam muitas e muitas clínicas privadas onde os seus  rendimentos e dos seus comparsas possam ser muito maiores com muito menos trabalho, porque os pobres não vão ter acesso e os trabalhadores que já não ganham para pagar a agua ainda menos vão ter para pagar seguros de saúde.
O SNS tem de ser defendido a todo o custo e por isso as pessoas devem mostrar toda a sua indignação e revolta contra todos os Pedros sejam coelhos ou nunes.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

OLHÃO: NOVO CASANOVA?

Desde há muito que nos habituámos aos flirts entre eleitos e funcionários das autarquias, particularmente em Olhão. Não se podendo confundir o todo com a parte, a verdade é que de vez em quando são postas a circular novidades neste campo. Ora acontece que estes flirts não surgem por acaso e podendo constituir aquilo que se designa por assedio sexual.
Nada temos a ver com a vida privada de quem quer que seja mas o caso muda de figura quando de um lado estão eleitos, executivos, que usam do seu poder para se insinuarem junto dos funcionários procurando obter «favores» quem sabe se com a promessa de alguma promoção. E não seria assim tão descabido uma vez que,  em tempos chegou-nos uma denuncia que publicamos e não foi desmentida de um fiscal protegido que se meteu naquilo que designavam por sanitários das mulheres e contra a vontade delas. Também não vamos dizer que foi por isso, que o presidente em exercício avocou a si a classificação de uma funcionaria a quem deu a nota excelente, o que lhe valeu uma subida meteórica na carreira. E agora ele ou outro autarca qualquer,que nos meta na Policia Judiciaria, outra vez!
No presente caso, o autarca terá sido apanhado por um marido menos tolerante para com as suas investidas amorosas junto da companheira e ameaçou dar-lhe uma coça das boas para alem de o denunciar publicamente  pelo assedio que fazia.
A imagem que estes autarcas dão da autarquia é bastante ruim e já há quem diga que aquilo parece um sitio de conquista de acompanhantes inatacaveis, insuspeitas, protegidas pelo Poder autárquico. Perdoem-nos as funcionarias, a grande maioria, mas já está na altura de denunciarem toda a espécie de insinuações, pressões ou outras formas de coacção de que são vitimas por parte destes cavalheiros que usam e abusam do Poder.
Talvez seja por andarem tão ocupados com os affaires amorosos que a cidade está no estado em que está, abandonada, sem perspectivas, porca, esburacada, valendo-se de um auditório despesista para tentar mostrar a grandiosidade da acção de autarcas, sem perfil para a politica, mas com tendências a novos CASANOVA.
Os eleitores de Olhão, os funcionários da Câmara Municipal e toda a população em geral e os verdadeiros socialistas em particular, devem  repudiar os actos destes malandrecos de trazer por casa, correndo com eles de todos os cargos que ocupam.
REVOLTEM-SE, PORRA!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

OLHÃO: FABRICAS DE SAL E POLUIÇÃO

As pessoas não se apercebem do que está por traz da industria do sal e as suas consequencias. O sal é tirado das salinas mas depois é tratado nas fabricas para limpeza, a chamada higienização, que deixa resíduos. Os resíduos vulgarmente conhecidos por lamas têm de ser tratados, não havendo no nosso País quem o faça com custos a que os industriais procuram fugir.
Há fabricas que jogam pura e simplesmente esses resíduos no sistema de esgotos e outras que os misturam com outras lamas para serem aterrados. No primeiro caso, a elevada percentagem de cloretos impede a despistagem da Carência Química de Oxigénio nas águas residuais urbanas que são despejadas na Ria Formosa; no segundo o sitio onde forem depositados aqueles resíduos pode provocar a salinização dos lençóis freáticos para alem de impedir, durante anos, a sobrevivencia de qualquer vegetação, tornando os solos estéreis.
Percebemos as razões dos industriais, que a darem o tratamento adequado teriam de pagar 0,10 euros por quilo de resíduos, valor acima do próprio sal só suportável por se tratar de uma pequena percentagem do sal higienizado. Em matéria de ambiente, particularmente a industria encara-a como um custo desvalorizando o impacto negativo e os custos que no futuro as suas asneiras vão implicar.
No entanto, aquando do licenciamento, todos são informados das suas obrigações, mal se compreendendo porque não existe uma fiscalização efectiva aos resíduos e do seu encaminhamento para destino adequado. As autoridades ambientais omitem, fingem não saber ou ignoram pura e simplesmente os crimes ambientais resultantes de praticas proibidas, com consequencias para a Ria Formosa.
Negligenciar o ambiente é contrario ao desenvolvimento sustentável porque se é verdade que permite a criação de mais valor e emprego também o é quando põe em causa o futuro e o equilibrio natural da Ria Formosa, degradando-a ainda mais do que já está.
O ICNB, a extinta ARH, a CCDR e a Câmara Municipal de Olhão, com responsabilidades no licenciamento, no ambiente e no domínio publico hídrico, sabem da situação e têm muitas responsabilidades nos crimes cometidos contra a Ria Formosa. Nalgumas destas entidades houve mudanças de cadeiras mas a mosca varegenta continua.
A população de Olhão deve e tem de combater os crimes cometidos contra aquela que é o suporte, o sustento de milhares de pessoas, a Ria Formosa.
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 8 de maio de 2012

ALGARVE: DENUNCIAR ACORDO DE PESCAS

O Diário Online fez a noticia que damos a conhecer no link http://www.diarionline.pt/noticia.php?refnoticia=127263 e que nos merece o seguinte comentário:

1- Um acordo de pescas transfronteiriço que dá a uma das partes uma vantagem de 100 embarcações é sempre um mau acordo, agravado pela capacidade que essa parte evidencia. Na verdade trocar 33 licenças de pesca por 133, é no mínimo absurdo, quando de um lado, o espanhol, estão barcos de arrasto e outras artes das mais predadoras e do outro, o português o que se utiliza são artes de pesca artesanal, mais selectivas e ainda assim restringidas a zonas de pesca sem qualquer interesse.
2- A ausência de um politica de pesca sustentável é o que está no cerne da questão. É que do lado português, a mingua de ganhos, leva a que os armadores e pescadores sejam capazes de defender uma troca que hipoteca o presente e o futuro da pesca. A ideia errada dos defensores de uma tal solução só é possível porque as instituições, publicas, como o IPIMAR, a Direcção Gera das Pescas, o ICNRB e a própria Direcção Geral do Ambiente, não são capazes de irem para o terreno e explicar a pescadores e armadores do logro em que estão a cair.
3- A captura intensiva e de juvenis é contraria às boas praticas para pescarias sustentáveis, porque , se   por um lado a  intensificação das capturas leva à redução dos stocks e pode mesmo conduzir à exaustão de recursos naturais, a captura dos juvenis, vai impedir que no futuro possam capturar espécies adultas. Na pesca, como em tudo que diga respeito á exploração de recursos naturais, é preciso ter em conta o equilíbrio entre o bom estado dos stocks e a necessidade de resultados económicos dos operadores como forma de garantir o trabalho no futuro.
4- A cedência a grupos de pressão ou de interesses não pode pôr em causa o interesse nacional e o futuro das novas gerações, pese embora as dificuldades que o sector da pesca vem atravessando. Impõe-se por isso e de imediato um politica de defeso, mais prolongado que o habitual, por forma a que os pescadores não tenham a necessidade de demandar outros mares e que assegurem um futuro mais risonho.
Alguns políticos, têm vindo a terreiro com propostas de restrições e ou repressivas para os pescadores e alimentando a ideia de que não há condições para se fazer um defeso, esquecendo que a empregabilidade no sector hoteleiro é no essencial sazonal, durando cerca de seis meses e com a segurança social a pagar o subsidio social de desemprego. Se há dinheiro para uns, como explicar que não haja para outros? É a pesca o parente pobre da economia? Não pagam impostos como os demais?
5- Os sucessivos governos têm praticado uma politica de vende pátrias, de submissão aos poderosos interesses pesqueiros da vizinha Espanha, pondo em causa o futuro da nossa pesca pela delapidação dos recursos naturais a favor daqueles.
Os barcos espanhóis rapinam tudo, porque do outro lado da fronteira, tudo o que é proibido vender em Portugal, lá é permitido, sendo exemplo esclarecedor a situação da marmota, sem tamanho, vendida como verdinho.
Contra isto, os pescadores portugueses têm de erradicar algumas ideias erradas e combater a politica do Poder impondo o defeso e o Código de Boas Praticas para Pescarias Sustentáveis da FAO.
REVOLTEM-SE, PORRA!

domingo, 6 de maio de 2012

AS RELAÇÕES COM A TROIKA...

As eleições na Grécia mostraram que o Povo grego, democraticamente, mostrou que não quer as medidas da troika. A democracia sempre foi apregoada pelos políticos no Poder mas sempre mostraram um total desrespeito pelos Povos. A União Europeia também nunca mostrou respeito pelas decisões dos Povos. No primeiro referndo na Irlanda, os governantes forçaram a realização de um segundo. Quando os resuktados não lhes convém, tomam essa opção. Agora qual será a posição da troika? Enveredar pela ditadura como forma de obrigar os gregos a cumprirem com as imposições e assim salvarem os bancos alemães e franceses? Ou vai aceitar democraticamente os resultados das eleições e mudar de rumo?
Na França ganhou um socialista, mas será isso mesmo que o Povo francês quis transmitir ou foi uma forma de dizer à Snrª Merkl que não querem a austeridade pela austeridade? Todos os analistas  políticos convergem num ponto: os partidos no Poder são fortemente penalizados.  Estamos de acordo. São penalizados porque todas as medidas, sejam de direita ou de "esquerda" são corklntra os Povos. Os governantes, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Parlamento Europeu não estão preocupados com as pessoas. Todos apostaram no betão e no alcatrão, todos se endividaram, todos criaram condições para os grandes bancos terem lucros fáceis e as empresas dos regimes enrtiquecerem. Agora tem o reverso da medalha.
Passos Coelho, como moço de recados da da nazi Merkl tem-se esforçado por cumprir à risca as ordens de Berlim. Assinou um Tratado sem consultar o Povo português. Tem o Povo português a obrigação de cumprir com esse tratado? Não! Nas previsões do próprio governo o investimento em Portugal vai diminuir nos próximos dois anos. Sendo assim, como vai haver crescimento? Como vai diminuir o desemprego? Cavaco Silva bem se esforça a apelar a consensos, bem tenta passar uma mensagem que não tem correspondência com a realidade. Todos nós sabemos que quando chega a época alta na hotelaria a taxa de desemprego baixa ligeiramente e volta a aumentar em Setembro/Outubro.
Caso a Grécia se torne ingovernável que perspectivas se colocam a Portugal? Os "mercados" vão cair em "cima" de nós, da Espanha e da Itália e formando uma "bola de neve" que não se sabe onde e como acabará. A França não tem uma "saúde" económica como tem feito crer. A Bélgica vai pelo mesmo caminho, bastando apenas a Espanha e a Itália "caírem" para toda a Europa "cair".
O que nos espera são convulsões sociais muito graves ou então ditaduras ferozes. Não tenhamos ilusões. Ou varremos estes governantes (os actuais e os ex) e criamos condições novas para o exercício da democracia ou "eles" põem-nos a mordaça pela força das armas...

CMO - COMO É?

A câmara de Olhão nunca foi exemplo de coisas claras, de transparência. Este presidente e os vereadores que o tem acompanhado ao longo dos anos sempre se comportaram como caciques, gozando de impunidade que a "jsutiça" lhes vai conferindo. Por outro lado, a oposição pouco ou nada faz para alterar a situação. Para o próximo ano estão previstas eleições e é tempo dos partidos darem uma resposta às populações.
A câmara de Olhão, em 31 de Dezembro de 2011, tinha como dívida de curto prazo a módica quantia de 14.146.727 euros. Dividas de médio/longo prazo "só" 20.228.400 euros. Entre as duas perfaz um total de 34.375.127 euros. Como um mal nunca vem só, a empresa municipal AmbiOlhão tem, também, só 8.905.355 euros de dívida às Águas do Algarve e 1.670.496 euros à Algar, ou seja a AmbiOlhão devia qualquer coisa como 10.575.851 euros.
A esperteza saloia do presidente em exercício mais a cambada de seguidores utilizaram o estratagema da criação da AmbiOlhão para diminuir a real dívida da câmra que deveria ser de 44.950.978 euros.
Como é que a câmara chegou a este estado? Para onde foi o "pilim"? Dos vereadores que andavam com "carros de mula" e passarm a passear-se em carros da gama média/alta, às comezainas à conta dos otários, festas e festarolas, "fardamentos" e outas coisas mais que nós não sabemos levaram a câmra à situação de falência técnica.
Com as receitas a cairem mas não abdicando das suas mordomias, os vereadores e seus acessores mais os gestores municipais fizeram aprovar o aumento da água e preparam-se para novos aumentos.
Mas, que dizem os partidos da oposição?
No quadro abaixo pode ver-se que a situação das câmaras algarvias não é nada saudável. As câmaras de Alcoutim, S. Brás de Alportel, Aljezur, Castro Marim e Monchique são as que menos devem. Aquelas que devem mais que a câmara de Olhão são câmaras que tem fontes de receita bem maiores que Olhão. Daquelas que devem menos, algumas tem mais fontes de receita que a câmara de Olhão.
É curioso notar que a AmbiOlhão é detentora de mais de um terço dos monstantes de dívida às Águas do Algarve e à Algar ultrapassa os 50% de dívida de todos os municípios.
Como é que este Paìs pode caminhar? Como é que nós nos podemos ver livre da troika? Assim, nunca mais! Note-se que as câmaras do Algarve são PSD e P"S", como tem sido também essa a alternância no Poder central. São, principalmente, estes dois partidos os principais responsáveis pela degradação a que o País chegou. Uns encobrem-se aos outros. Nenhum exige auditorias independentes, nenhum exige a responsabilidade criminal. Todos exigem apenas a responsabilização política. A câmara de Olhão e o País estão podres!
Chega de retórica política! Basta! Não nos aldrabem mais!
Saíamos à rua e coloquemos "ordem" na casa!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

OLHÃO, REFERENDAR O QUÊ?

Na Assembleia Municipal da passada segunda feira, foi aprovada a realização de um referendo para evitar a extinção de algumas Juntas de Ferguesia. Proposta do BE, e bem, a que anuíram o P"C"P e o P"S". O PSD absteve-se. Este executvo camarário sempre se portou como qualquer executivo fascista, não premeando a discussão pública e muito menos a cidadania. Qual o interesse da governação "socialista" na câmara em aceitar o referendo?
As câmaras municipais estão obrigadas a extinguir algumas empresas municipais, alguns cargos dirigentes  e ao despedimento de pessoal. P"S" e PSD tem cerca de 99% das autarquias deste País. Tem os seus interesses próprios e tem nas autarquias uma forma de satisfação clientelar. Perante o cenário da redução daspossibilidades de satisfazerem as suas clientelas, os dois maiores partidos, principais responsáveis pela degradação a que o País chegou, vêem-se, agora, confrontados com a distribuição de lugares mais reduzida.
No próximo ano haverá eleições autárquicas, e há que ir pensando como "caçar" votos numa situação em que as "promessas" de emprego ou mesmo a sua concretização ficam bastante condicionadas. Vai daí, REFERENDO.
O referendo agora aprovado é só uma forma de desviar as atenções do principal. O mesmo não põe em causa a Reforma Administrativa. Trata-se de uma questão local e procura movimentar as populações das diferentes freguesias a decidirem por algo que para estaspopulações é secundário. Nas questões que mexem directamente com os bolsos desses mesmos munícipes o executivo autárquico nunca teve a ombridade de falar em referendo.
Os referendos não interessam aos grandes partidos. Não lhes interessa que as populações manifestem as suas opiniões. Hoje é o PSD que está no Poder, ontem foi o P"S" e amanhã, provavelmente, voltará a ser o P"S", infelizmente. A alternância entre estes dois partidos fazcom que nem um, nem o outro, tenham interesse que os portugueses se manifestem. Sempre fizeram orelhas moucas ao sentir dos portugueses. Não era agora que iriam deixar que os portugueses pusessem em causa a sua forma de actuar.
P"S", PSD e CDS assinaram o "Memorando de Entendimento". PSD e CDS assinaram o novo Tratado. O P"S" ainda gaguejou mas aceitou. Os portugueses foram ouvidos, foram chamados a pronunciarem-se sobre estas coisas? NÃO!!!
Os portugueses tem o direito a serem ouvidos. Não podemos permitir que aqueles que atiraram o País para esta situação, continuem a enxovalhar-nos. Eles delapidaram o País. Eles avançaram com projectos megalómanos para enriquecerem os amigos e a banca sem nunca nos ouvirem, sem nunca nos questionarem se estávamos dispostos  a pagar essas facturas. Querem agora o quê? Que lutemos pelos tachos que vão ter que cortar?
Referendo? Sim, mas se for uma prática normal, se o exercício da cidadania puder ser exercido pelos munícipes. Só para defender tachos? NÃO!
Vamos referendar o quê?

quinta-feira, 3 de maio de 2012

TAVIRA DÁ DE BANDEJA RIQUEZA COLECTIVA

Se clicarem no link a seguir, poderão ver como se destroi a riqueza colectiva nacional em beneficio de alguns, poucos http://maps.google.com/maps?q=Cabanas+de+Tavira,+Tavira,+Portugal&hl=pt-PT&ll=37.13242,-7.606015&spn=0.007151,0.013797&sll=37.0625,-95.677068&sspn=29.163842,56.513672&oq=cabanas+de+&t=h&hnear=Cabanas+de+Tavira,+Tavira,+Faro,+Portugal&z=16.

Na imagem pode ver-se que a zona húmida chega mesmo à estrada que a separa das construções, levadas a cabo nos tempos da presidência de Macário Correia, presidente do Comité das Regiões para o Ambiente da Comissão Europeia e ex-secretario de estado do ambiente.
Tal como dizíamos no post de ontem, as margens de mar de águas flutuáveis e navegáveis com uma largura de cinquenta metros contados a partir do preia-mar de águas equinociais, são em regra do Domínio Publico Marítimo, admitindo-se que alguns terrenos possam ser de propriedade privada que terá de ser reconhecida por decisão judicial, mas que ainda assim necessitam de um titulo de utilização para se poder construir.
Estas faixas de terreno, até por se situarem situadas em zonas ameaçadas pelas cheias deveriam constituir servidão administrativa, mas que por obra e graça do espírito santo e do POOC, foram consideradas espaços urbanos estruturantes, que ainda assim estão obrigados a cumprir as regras do DPM.
É por demais evidente que os poderosos interesses turístico-imobiliários tiveram o seu dedo e os seus serviçais políticos que se encarregam de dar a volta ao texto. O ICNB entidade que devia zelar pelas zonas húmidas por estarem em Reserva Ecológica e ao abrigo de convenções internacionais como a de RAMSAR, é o primeiro a dar o golpe, pondo-se a jeito para a traficância de solos. Foi o ICNB o autor deste POOC e a ele cabem-lhe muitas responsabilidades nesta matéria, por não acautelar o bom estado ecológico da Ria Formosa, permitindo a construção em áreas protegidas.
O litoral algarvio está a ser vendido a retalho para servir interesses que em nada dizem às Convenções Internacionais para a Protecção da Costa, nomeadamente a Europeia, que recomenda que o crescimento urbano se faça em forma de cunha por forma a retirar a pressão que se exerce sobre aqueles espaços e a manter a paisagem natural, também ela protegida, mas que pelos visto se destina a meia dúzia de abastados e poderosos.
Que fazer? Silenciar ou tentar levar toda esta cambada à justiça, ainda que saibamos que ela não funciona ou quando o faz, fá-lo de forma a absolver esta canalha?
Os partidos, por principio, não têm vocação para levar à justiça, os prevaricadores, preferindo situar-se apenas na discussão politica, esquecendo que entretanto o País é retalhado e alvo das piores pilhagens. Cabe à cidadania a difícil tarefa de denunciar junto do Ministério Publico os atropelos aos planos de ordenamento para alem da denuncia publica que deve ser bastante agressiva.
Ninguém de bem senso acredita que os envolvidos neste tipo de operações o façam gratuitamente ou que no mínimo tentem favorecer terceiros, o que constitui crime. Não se pode falar em corrupção sem se ter a certeza, a prova, de que fulano A; B ou C tenha recebido, a forma como recebeu e o despacho que deu origem ao recebimento do pagamento do favor.
Vamos levar esta gentinha à justiça ou vamos cruzar os braços?
REVOLTEM-SE, PORRA!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O 1º DE MAIO E O "PINGO DOCE"

O "Pingo Doce" entendeu, o ano passado, que deveria abrir portas no 1º de Maio. Ainda estávamos na era de Sócrates. Este ano voltou à carga e trouxe consigo mais cadeias de distribuição. Não foi só "Pingo Doce". Foi o "Continente", foi a "Pão de Açúcar" e o "Intermarché". Estas cadeias de distribuição representam milhares e milhares de trabalhadores a quem foi negado o direito de "gozarem" o Dia Mundial do Trabalhador, tal como acontecia antes do 25 de Abril de 1974. As pessoas, o Povo, deve compreender que quando nós aceitamos que esses direitos sejam sonegados aos trabalhadores, estamos a abrir a porta para que no amanhã nos retirem a todos nós também.
É vulgar dizer-se que "com o mal dos outros, posso eu bem". O pior é que ao pensarmos assim, ao olharmos só para o nosso umbigo, ao quebrarmos a solidariedade que deve existir entre todos os trabalhadores, estamos simultaneamente a enfraquecer as nossas próprias forças. No amanhã, aqueles que agora não sentiram a solidariedade poderão pensar que também não estão obrigados a essa mesma solidariedade em acções futuras.
O "Pingo Doce" foi mais longe. Numa grande acção de marketing, com descontos muito grandes para os depauperados bolsos dos consumidores, mexeu com os sentimentos mais baixos das pessoas e foi o que se viu. Agressões, insultos, intervenção da polícia para conter os ímpetos de quem queria consumir a preços mais baixos. As pessoas devem aproveitar as oportunidades quando aparecem mas também devem pensar o que está por trás dessas mesmas oportunidades. A manobra do "Pingo Doce" visou unicamente levar as pessoas a aceitarem como sendo positivo trabalhar-se no 1º de Maio. O que todos nós devemos questionar é porque é que o "Pingo Doce" não procede a operações iguais noutras datas, datad que não sejam relevantes para quem trabalha? Duma assentada o "Pingo Doce" levou milhares de portugueses a aceitarem a situação e ao mesmo tempo espezinhava os seus trabalhadores. Este tipo de comportamento deve merecer a mais viva repulsa por parte de todos aqueles que não foram lá e mesmo por parte daqueles que lá foram.
A taxa de desemprego, segundo o Eurostat, já se situa nos 15,3% e ontem, 1º de Maio, o lacaio da neo-nazi Merkl, anunciou aos portugueses que devemos estar preparados para mais desemprego. A competitividade, para esta cambada de proxenetas que nos tem governado, assenta numa coisa que é o custo do trabalho mais baixo. Somos o 4º país da zona euro que o valor médio do trabalho mais baixo, ou seja, o custo do trabalho na zona euro já nos conduziu a uma situação de pobreza em relação aos outros estados membros mas mesmo assim não somos competitivos, dizem eles. Bem, só se o valor do trabalho baixar aos níveis dos países asiáticos. Mas mesmo assim não seremos competitivos, Será preciso aumentar as cargas horárias equiparando-as também aos desses países. Não é com a redução dos custos do trabalho que resolvemos os problemas do crescimento económico e do desemprego. Se os trabalhadores não tiverem dinheiro para consumir são amis as empresas que irão fechar, são mais trabalhadores que ficarão desempregados. A Espanha e a Grécia são bem o exemplo disso.
Quando temos um reformado que recebe 167.000 euros mensais de reforma o que estamos a ver é que um único individuo recebe tanto de pensão como 340 trabalhadores que estão no activo e a quem ainda pretendem dar-lhe cortes e mais cortes. Essa mesma pensão de reforma é correspondente a mais de 5.000 pensões mínimas. Em consciência qual é o trabalhador que pode aceitar isto?
O 1º de Maio é um dia de luta, é um dia para que os trabalhadores manifestarem a sua indignação, para mostrarem a sua discordância às medidas que são adoptadas, para se mobilizarem e acima de tudo para se mobilizarem para combates muito duros se quisermos sobreviver, porque a realidade é que só com palavras não vamos a lado algum...

ALGARVE VENDIDO A RETALHO EM SALDOS

No passado sábado dando uma volta a Albufeira, e por me terem chamado a atenção, deparei com uma edificações e construções, no cima da arriba do lado poente da saída da marina.
As construções encontram-se nas margens de mar de águas flutuáveis e navegáveis, a menos de cinquenta metros da linha do maior preia-mar de águas equinociais e como tal, em Domínio Publico Marítimo. É bom não esquecer que não basta invocar a propriedade, necessitando também desencadear a respectiva acção judicial, que com base na apresentação dos documentos reconhecerá ou não os direitos de propriedade privada, que mesmo assim precisa de ter um titulo de utilização emitido pela entidade com jurisdição na zona.
Os terrenos do Domínio Publico Marítimo são inalienáveis e impenhoraveis e só uma desafectação a favor de uma entidade publica, permitirá a sua posterior alienação, a qual deveria obedecer à venda por hasta publica, publicitada e anunciada nos órgãos de comunicação social da região e não só.
Assim, as autoridades nacionais, sejam elas de nível central, regional ou local, utilizam o expediente, como forma de vender a retalho e a preços de saldo o património do Estado, de todos nós, aos amigalhaços, corregelionarios políticos ou a poderosos grupos de interesses, não acautelando os interesses do Estado e do Povo.
Desidério Silva, presidente da Câmara Municipal de Albufeira, tem cometido toda a espécie de atropelos ao ambiente, suspendendo ou alterando o PDM por forma a permitir a construção em terrenos até aí classificados como zonas protegidas sejam elas agrícolas, ecológicas ou DPM. Não é de agora que dizemos que as restrições ao uso e transformação dos solos servem apenas para a traficância de influencias ou politicas, sendo que aos anteriores proprietarios nada era permitido construir e depois aparecem estes artistas, que por vias disso compram os solos ao desbarato, constroem o querem e entendem. 
Não bastava o trafico de solos senão ainda criarem uma figura, a dos «resorts». que não passa de uma forma de transformar em urbanizáveis, terrenos que até aí não podiam ser impermeabilizados. Os «resorts» são conjuntos de imóveis, de segunda habitação, dotados de um conjunto de serviços que lhes permite ter uma «utilidade» turística, expediente que face ao regime de excepção de construções para o Turismo, lhes permite a  alteração ao uso e transformação dos solos.
Desidério Silva é mais um daqueles que tem servido poderosos interesses ocultos como os do BPN.
Até quando é que o Povo vai permitir que esta cambada continue a maltratar, a desbaratar a riqueza nacional?
Está na hora das pessoas mostrarem toda a sua indignação e revolta pelo caminho que esta corja traçou para o País.
REVOLTEM-SE, PORRA!

terça-feira, 1 de maio de 2012

COM O 1º DE MAIO, PELA REVOLTA POPULAR

Comemora-se hoje o dia Mundial do Trabalhador, um dia de luta, um dia para mostrar a indignação e a revolta perante aqueles que nos governam. Os portugueses há 38 anos que não tinham tantos motivos para se sentirem indignados e revoltados como hoje. Os direitos conseguidos através de duras lutas (as greves saem caras aos bolsos de quem as faz) tem sido retirados, encontrando-noshoje ao nível de 24 de Abril de 1974 ou ainda pior.
Estes governantes deviam ser julgados por assassinato, em nome daqueles que por falta de assistência, médica e ou medicamentosa, morrem precocemente. Este 1º de Maio deve ser contra a privatização da saúde, contra uma saúde para ricos e outra para pobres, pela igualdade de tratamento.
Estes governantes deviam ser julgados e condenados po cortarem o acesso à educação dos mais desfavorecidos. A cada dia que passa vai aumentando o caudal daqueles que por dificuldades dos pais se vêem impedidos de prosseguirem os estudos. Com a aposta deste governo na privatização da educação, as escolas tenderão a dificultar cada vez mais a vida dos estudantes, dos professores e do restante pessoal. Este 1º de Maio deve ser contra a privatização da educação (quem quer privado, que pague), contra uma educação para ricos e outra para pobres, com igualdade de oportunidades para todos, independentemente do extracto social a que pertençam.
Estes governantes deviam ser julgados e condenados juntamente com as máfias instaladas na "justiça", com aqueles grandes escritórios de advogados a quem são pedidos "principescos" pareceres para depois elaborarem "principescos" contratos, deixando a porta aberta aos "amigos" para se escaparem. Foi e é assim nas parcerias público-privadas, foi e é assim na adjudicação das grandes obras e na própria "feitoria" da legislação mostrando que temos um parlamentarismo demasiado pobre que tem que se socorrer desses mesmos escritórios de advogados para enganarem o Povo.
O BPN está aí para durar. Cavaco Silva, presidente da república das bananas, sente-se caluniado por aquilo que o DN vai dizendo. São calúnias, são...A cada dia que passa, as pessoas vão tomando consciência do POLVO que nos tem governado. Factos são factos e o que é facto é que Oliveira e Costa, Dias Loureiro, Duarte Lima, Arlindo de Carvalho, tudo gente bem conhecida do "nosso" presidente tem um passado recente muito mais obscuro que qualquer cidadão que por dificuldades provocadas criadas pela "crise" não consegue regularizar a sua situação com o fisco. Madoff, em seis meses estava julgado e condenado. Com um perdão de 25% sobre o crédito na 1ª habitação (até um montante de 25.000 euros) e só para quem possuísse uma única habitação, o buraco do BPN dava para desenrascar 240.000 famílias, não perdendo, estas, as suas casas, continuando a pagar, movendo na mesma a construção civil, embora que em outros moldes. Nós temos que pagar aquele e outros buracos provocados por estes políticos sem escrúpulos e não temos quaisquer contra-partidas a não ser pagar ainda mais.
Estes governantes deviam ser julgados e condenados pela destruição da Segurança Social. A pretensão primeira é a da privatização para entregá-la aos grandes grupos financeiros, através da banca ou seguradoras. Nós que contribuímos durante toda a vida, que entregámos o nosso dinheiro ao Estado, para que quando chegássemos à velhice pudéssemos gozar a terceira idade sem pavor, somos condenados a morrer à fome, na miséria, sem dinheiro para cuidarmos da nossa saúde quando mais precisamos dela.
No 25 de Abril passado a Assembleia Nacional esteve reunida. Lá estava a União Nacional (PSD, PS e CDS) e a "ala liberal" (P"C"P e BE). Todos fazendo a apologia das liberdades, dos benefícios adquiridos ao longo dos anos. Cavaco Silva até conseguiu elogiar a "obra" de Sócrates. Nada mais asqueroso, nada mais repugnante que aquela cerimónia. Tudo cheirava a bafiento salazarismo. Hoje, os portugueses estão a ficar pior que a 24 de Abril de 1974, sem perspectivas de futuro para si e para as gerações vindouras.
Lutar é o que nos resta. Revolta popular é a iniciativa que o Povo deve tomar contra a falta de cidadania, contra políticos com odor putrefacto...