quarta-feira, 23 de setembro de 2015

ALGARVE: VÊM AÍ AS ELEIÇÕES. EM QUEM VOTAR?

No próximo dia 4 de Outubro vai ter efeito mais um acto eleitoral, este de extrema importância e determinante para as condições de vida de todo o Povo português, pelo que não podemos ficar indiferentes.
O Olhão Livre não concorre às eleições mas nem por isso deixa de nelas participar, já que um dos seus autores é o 2º na lista do PCTP/MRPP.
Ao longo dos anos, o Olhão Livre e os seus autores sempre pugnaram pela defesa do Povo contra o sistema instalado, feito de compadrio, corrupção e servindo interesses, combatendo a poluição com que afectam parte significativa do Povo do Algarve, ao lado dos moradores da ilhas barreira ou dos bairros sociais, em resumo em defesa dos mais fracos e desprotegidos da sociedade. Ao tomarmos parte nas eleições, temos atrás de nós, um historial de permanente luta contra os poderes instituídos, garantia de que a eleição de um representante do PCTP/MRPP é levar a voz dos mais fracos ao centro da corrupção, a Assembleia da Republica.
A candidatura do PCTP/MRPP tem como primeiro objectivo, tirar do sufoco económico em que a generalidade da população vive, apresentando um conjunto de soluções que permitam ao País e ao Povo um desenvolvimento mais consentâneo com a realidade dos nossos recursos.
Assim, e como é do conhecimento geral, foi a mando da UE que os governos traidores, aceitaram receber os fundos comunitários para o abate da frota de pesca em lugar de os utilizarem na sua modernização, o mesmo se tendo passado com a agricultura, distribuindo dinheiro para arrancar árvores e deixar de produzir, o que conduziu ao abandono da terra, e na industria criaram as condições para a deslocalização das fabricas para país com mão de obra mais barata. Não foi por acaso que a UE nos deu  dinheiro, mas pelo facto de ao fazê-lo e com as decisões tomadas, protegeu as economias de países como a França, no caso da agricultura, da Espanha no caso das pescas e dos Países do Norte da Europa com a industria.
No entanto, os decisores políticos europeus e nacionais (PS, PSD e CDS), sabiam que ao deixarmos de produzir, ficávamos obrigados a importar os bens que até aí produzíamos, fazendo crescer os saldos negativos da balança de pagamentos, situação só possível de manter com recurso ao endividamento. Obviamente, que passámos a contrair divida junto da banca (mercados) que esfregou as mãos de contente com os brutais lucros que a divida publica lhes proporcionava. Era, então, vê-los a anunciar as centenas de milhões que ganhavam. Porque o dinheiro não chegava e a ganancia era muita, também eles se endividaram excessivamente na mira de comprar cada vez mais divida publica, com retorno garantido.
Com o memorando da troika, assinado por PS; PSD e CDS, a divida da banca foi transformada em divida publica e assim passaram a assaltar o Povo nos seus rendimentos, cortando em toda a componente social, como na educação, saúde, protecção social e até na habitação.
As máfias politicas nacional e comunitária, sabiam também que ao abandonarmos a produção, perderíamos os postos de trabalho e com eles os rendimentos.
Para inverter esta situação, precisamos urgentemente de retomar a produção, o que vai contra os interesses comunitários, pelo que pouco mais nos resta do que a Saída da UE, se quisermos recuperar os postos de trabalho.
Mas também precisamos Sair do Euro, por se tratar de uma moeda demasiado forte para uma economia depauperada como a nossa, criando um Novo Escudo, com a mesma paridade do euro. O novo escudo, se por um lado nos permite recuperar a soberania e com ela proceder a desvalorização para tornar a nossa economia mais competitiva. Enquanto estivermos no euro, jamais teremos o poder de ajustar a moeda ás necessidades da nossa economia. É verdade que nem tudo seriam rosas e enfrentaríamos dificuldades nos primeiros três, quatro anos, mas rapidamente começávamos a crescer.
Repare-se que ao emitir moeda com o mesmo valor do euro, todos bens nacionais se manteriam inalteráveis, tendo apenas impacto nas importações, tornando-as mais caras, mas até isso jogaria a favor da nossa produção.
E porque a divida publica contem muita ilegalidade, ilegitimidade e susceptível de ser considerada odiosa, porque não foi o Povo que a contraiu nem dela beneficiou, deve ser feita uma auditoria à divida e repudiar o seu pagamento. 
NÃO AO EURO! PELO NOVO ESCUDO!
NÃO À UE!
PELO NÃO PAGAMENTO DA DIVIDA!
VOTA PCTP/MRPP!

3 comentários:

Anónimo disse...

Por acaso quem escreveu este artigo está bom da cabeça ou bebeu demais!!!!!!isto É o que vocês acham que era o ideal para os portugueses. Francamente, eu estou desiludido!!!!!!!!

Anónimo disse...

Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP, e Heloísa Apolónia, deputada d’Os Verdes, vão participar em ações de campanha da CDU
Às 18:00, em Olhão, decorre uma arruada também na baixa da cidade e está previsto contacto com as populações da Ria Formosa.

A agenda termina à noite, num grande comício às 21:30 horas, no Teatro das Figuras, em Faro, onde Paulo Sá, Heloísa Apolónia e Jerónimo de Sousa usarão da palavra.

Anónimo disse...

Entre outras matérias lembro-me o que Marcelo Caetano, tempos antes de falecer, previu para Portugal:"Em poucas décadas estaremos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade de outras nações, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional...Resta o Sol, o Turismo e o servilismo de bandeja, a pobreza crónica e a emigração em massa. Veremos alçados ao Poder analfabetos, meninos mimados, escroques de toda a espécie que conhecemos de longa data. A maioria não serviria para criado de quarto e chegam a presidentes de câmara, deputados, administradores, ministros e até presidentes da república"
REGRESSO AO PASSADO NUNCA MAIS! NUM "SISTEMA MAFIOSO" VOTO EM QUEM??????????????